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Fórum da Carne Bovina na Expodireto Cotrijal aborda segurança alimentar e crédito de carbono

Palestrantes do evento inédito na feira e promovido pelo Desenvolve Pecuária e Cotrijal destacaram a importância da agropecuária brasileira no contexto global.

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Com o tema “Visão contemporânea da pecuária de corte a partir de movimentos estratégicos da cadeia de produção”, o evento integrou a programação da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS)

O 1º Fórum da Carne Bovina realizado durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), ocorreu na terça-feira (07), no Auditório da Produção Animal. Com o tema “Visão contemporânea da pecuária de corte a partir de movimentos estratégicos da cadeia de produção”, o evento promovido em parceria pelo Instituto Desenvolve Pecuária e a Cotrijal, teve como palestrantes o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o ex-secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Domingos Velho Lopes, e do Guilherme Ferraudo, gerente de projetos especiais da MyCarbon.

O presidente do Desenvolve Pecuária, Luis Felipe Barros, abriu o evento afirmando que é preciso levar a pecuária ao protagonismo e nada melhor do que iniciar o ano em um evento como a Expodireto Cotrijal. Pediu uma salva de palmas ao presidente da Cotrijal, Nei Mânica, pela oportunidade e agradeceu à toda equipe da cooperativa. Barros ainda fez uma referência aos palestrantes enaltecendo as suas presenças. Ele finalizou enfatizando que é necessário falar de pecuária. “O mundo precisa de carne”, destacou.

Ex-ministro Roberto Rodrigues: “Para atender a demanda global por alimentos o Brasil tem que aumentar a sua produção em 40% e para isso tem que resolver questões estratégicas como logística e infraestrutura, tecnologia, sustentabilidade, entre outros fatores” – Fotos: Nestor Tipa Júnior

Primeiro palestrante a falar, o ex-ministro Roberto Rodrigues abordou a questão da geopolítica e o que pode acontecer no Brasil e no mundo. Disse que irá retornar a bipolaridade global com dois grandes grupos, de um lado países ocidentais fortes mas sem lideranças e do outro a China com liderança. De acordo com Rodrigues, hoje o Brasil está no meio deste mundo complexo, mas trata-se da maior oportunidade histórica que está sendo colocada no “colo do país”.

Rodrigues colocou que os grandes problemas mundiais atualmente são a segurança alimentar, a questão energética e as mudanças climáticas. Afirmou que nesse contexto, o Brasil tem um papel muito importante para se tornar o centro mundial da solução para a segurança alimentar. “Recente estudo da OCDE e FAO mostra que em 10 anos a oferta mundial de alimentos precisa crescer 20%. Para ajudar nesse percentual o Brasil tem que aumentar a sua produção em 40% e para isso tem que resolver questões estratégicas como logística e infraestrutura, tecnologia, sustentabilidade, entre outros fatores”, pontuou.

Na sequência, foi a vez do ex-secretário Domingos Velho Lopes fazer a sua palestra e começou dizendo que o setor produtivo do Rio Grande do Sul trabalha com a verdade. “Somos sustentáveis, diversificados, produtivos e respeitadores da lei”, salientou. Ele abordou os desafios e alternativas da produção pecuária sustentável no estado, dizendo que a atividade é muito interligada com o momento mundial que está sendo vivido. “O Rio Grande do Sul é o maior e melhor exemplo de agricultura, pecuária e silvicultura sustentável e diversificada do mundo”, destacou.

Ex-secretário Domingos Velho Lopes: “É preciso prestar atenção na informação de que quatro em cada cinco seres humanos viverão em países importadores líquidos de alimentos até 2030, e hoje o Brasil é o maior exportador líquido de alimentos do mundo”

Segundo Lopes, o Rio Grande do Sul está acima dos 44% de energia limpa produzida, além do hidrogênio verde que já está sendo planejado e que vai revolucionar o estado porque vai pegar base limpa e levar para a indústria, comércio e atividade agrícola.

Lembrou que houve um crescimento extraordinário do PIB brasileiro do Agronegócio nos últimos 10 anos, na média de 4,54%. “Este número significa estratégia, capacidade de trabalho, tecnologia e clima”, salientou, colocando que no Estado gaúcho 40% do PIB  é proveniente do agronegócio, com aproximadamente R$ 577 bilhões. “Temos 35 cadeias produtivas e em 2021 exportamos para 209 países com segurança alimentar”, enfatizou.

Conforme Lopes, os desafios no Estado gaúcho são aumentar a produção de alimentos com ciência e tecnologia e, principalmente, melhorar a segurança alimentar sem afetar as questões dos recursos naturais. Também falou sobre a oportunidade histórica que o Brasil tem para ajudar a solucionar a fome no mundo. “É preciso prestar atenção na informação de que quatro em cada cinco seres humanos viverão em países importadores líquidos de alimentos até 2030, e hoje o Brasil é o maior exportador líquido de alimentos do mundo, com 169 milhões de toneladas”, informou.

Outra questão abordada pelo ex-secretário se referiu aos créditos de carbono. Disse que é uma realidade que está sendo muito bem trabalhada, mas que será um ganho marginal. “O mais importante é continuarmos sendo eficientes nas nossas atividades produtivas dentro da porteira e, se for  possível, ter um incremento de renda com o carbono que irá justificar as cadeias sustentáveis e diversificadas que já temos”, concluiu.

Gerente de Projetos Especiais da MyCarbon, Guilherme Ferraudo: “O Estado gaúcho tem uma grande capacidade de gerar carbono de qualidade para vender aos países que precisam comprar”

Para finalizar o Fórum da Carne Bovina, o gerente de Projetos Especiais da MyCarbon, Guilherme Ferraudo, apresentou um gráfico mostrando a concentração de carbono no planeta e a influência do homem neste ciclo e as consequências para o aquecimento global.

Ferraudo falou sobre a distinção entre o mercado regulado e o voluntário. “O regulado é onde existem leis e hoje a grande referência é o mercado europeu que passou de 100 euros a tonelada de crédito de carbono. O mercado voluntário é quando as empresas aderem espontaneamente e hoje já são mais de 4,5 mil”, explicou.

O mercado de crédito de carbono global hoje, em 2023, é de US$ 900 bilhões e em dois anos deve chegar em US$ 1 trilhão, informou Ferraudo, salientando que a América Latina detém 25% de potencial para o sequestro de carbono. “O Estado gaúcho tem uma grande capacidade de gerar carbono de qualidade para vender aos países que precisam comprar”, informou, colocando que com o Selo de Carbono Neutro, setores como carne e soja, entre outros, vão agregar valor à produção.

Fonte: Assessoria Instituto Desenvolve Pecuária

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Moagem de trigo cresce 2% em 2023, indica Abitrigo

Levantamento anual da entidade aponta produção de mais de 12,8 milhões toneladas de farinha para destinos como panificação e indústria de massas.

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Foto: Divulgação/Abitrigo

A compilação de dados referentes à moagem de trigo no Brasil realizada pela Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) concluiu que, em 2023, o País apresentou um crescimento de 2% em relação ao volume de trigo moído no ano anterior.

Presidente-executivo da Abitrigo, Rubens Barbosa: “O volume total de moagem de todos os moinhos, tanto associados quanto não associados à Abitrigo e os estimados, apresentou um aumento de 250.888 toneladas” – Foto: Julio Bittencourt

Foram processadas, ao todo, 12,81 milhões de toneladas do cereal em 147 plantas industriais. “Esta edição da pesquisa contou com um alto grau de adesão por parte dos moinhos brasileiros, que contribuíram com 90,5% dos valores apurados. O volume total de moagem de todos os moinhos, tanto associados quanto não associados à Abitrigo e os estimados, apresentou um aumento de 250.888 toneladas”, explica o presidente-executivo da Abitrigo, Rubens Barbosa.

Segundo o levantamento, três novas plantas entraram em funcionamento em 2023, contabilizando um número maior de moinhos ativos no Brasil, quando comparado ao ano passado.

A pesquisa ainda mostrou que, em 2023, a extração de farinhas foi de 76% e, desse montante, a maioria das farinhas (36,1%) foi destinada para “Panificação e pré-misturas”, seguido de “Indústria de massas” (13,2%), “Embalagens de 1kg” (12,7%) e “Indústria de biscoitos” (10,1%). Além disso, o levantamento também constatou que São Paulo é o estado que mais destina sua produção para o próprio estado. Já o Paraná é a região que mais destina sua produção para outras unidades da federação.

De forma geral, as empresas destinam em média 88% de suas moagens à venda de produtos ao mercado e apenas 12% à integração de massas e biscoitos.

Moagem pelo Brasil

O levantamento promovido pela Abitrigo também trouxe um panorama da moagem nos estados e regiões do Brasil. A amostra do total compreende 112 empresas, as quais juntas respondem por 147 plantas moageiras e ilustra a distribuição regional dos moinhos e suas respectivas moagens, expressas em toneladas e percentuais em relação ao total.

O Paraná segue como estado com maior número de plantas moageiras – 44 no total – e também como o estado com o maior percentual de moagem do Brasil, totalizando 30% do volume nacional, o que representa aproximadamente 3.828.185 toneladas.

Em seguida está o Rio Grande do Sul, com 38 plantas e moagem de 2.170.986 toneladas, representando 17% da moagem nacional. São Paulo é o terceiro estado em plantas moageiras, com 15 instaladas e um volume de 1.596.973 toneladas, o que representa 12% do total. Santa Catarina vem atrás, com 13 plantas e um volume estimado de 606.320 toneladas, representando 5% do trigo moído no País.

A região Centro-Oeste e os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais possuem juntos 17 plantas moageiras e representam 11% da moagem nacional, com 1.372.398 toneladas. Já as regiões Norte e Nordeste, juntas, contam com 20 plantas moageiras e representam 25% do trigo moído no Brasil, com 3.241.946 toneladas. “A Pesquisa de Moagem da Abitrigo é um importante referencial para a produção de farinha de trigo no País. A partir dela, podemos trabalhar junto aos nossos associados na tomada de decisões relevantes a esse elo da cadeia do trigo, garantindo resultados mais assertivos para a indústria moageira e a segurança alimentar da população brasileira”, expõe Barbosa.

Fonte: Assessoria Abitrigo
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Copacol Agro gera troca de conhecimento e acesso a novas tecnologias

Com ferramentas avançadas em avicultura, suinocultura, bovinocultura de leite e piscicultura e grandes referências do mundo agro, o evento é um verdadeiro MBA para os cooperados – uma pós-graduação a céu aberto.

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Para garantir conhecimento avançado na agricultura e diversificações, oferecer melhores oportunidades de negócios e elevar o potencial produtivo das propriedades, o Copacol Agro transformou, nesta semana, o Centro de Pesquisa Agrícola (CPA) em uma vitrine tecnológica.

Com ferramentas avançadas em avicultura, suinocultura, bovinocultura de leite e piscicultura e grandes referências do mundo agro, o evento é um verdadeiro MBA para os cooperados – uma pós-graduação a céu aberto. “É muito bom participar, aprender sobre coisas novas e poder levar tudo até a propriedade. Todos os anos participamos. Nossa família atua com Avicultura e sempre tem novidades que fazem a diferença na propriedade”, diz Camila Cadamuro, filha de cooperados de Formosa do Oeste, que visitou a feira com o irmão Maurício e o filho Pedro.

O sol intenso predominou nos três dias da feira realizada em Cafelândia atraindo milhares de produtores rurais do Oeste e do Sudoeste do Estado, que participaram de palestras com convidados especiais: José Roberto Ricken, presidente da Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná); Norberto Ortigara, secretário de Agricultura; Gustavo Loyola, economista, diretor-presidente da Tendências Consultoria, ex-presidente do Banco Central; e o engenheiro agrônomo e professor, Marcos Jank, que na quinta-feira (09), encerramento do Copacol Agro, apresentou os desafios e as oportunidades no setor. “Temos fatores que nos privilegiam, como recursos naturais, tecnologia – duas safras no ano, plantio direto, integração lavoura-pecuária. Além disso, a demanda por proteína é muito grande. A China é a grande consumidora, no entanto, temos um potencial grande no Sudeste Asiático e no Oriente Médio”, ressalta o convidado especial do evento, que também lembrou dos valores recordes praticados em milho e soja entre 2022 e 2023. “São patamares que sofreram outras influências e agora voltamos a normalidade. Por isso, é importante que o produtor possa analisar e equilibrar os custos de produção com o preço praticado no mercado: tem que ficar atento e aproveitar os bons momentos”, afirma o professor.

A sétima edição do Copacol Agro contou com o prestígio do governador em exercício, Darci Piana, que está afrente do Estado enquanto Ratinho Júnior articula uma missão internacional em busca de investimentos da iniciativa privada. Ele visitou a feira na terça-feira. Além das 95 empresas expositoras que realizaram negócios durante o evento, palestras simultâneas ocorreram em diferentes estandes, voltadas ao aprimoramento dos manejos nas atividades mantidas pela Cooperativa. “Nossos cooperados aguardam o ano todo por esse momento: eles deixam a propriedade para obter maior conhecimento e assim alcançar índices produtivos de excelência. Queremos agradecer as famílias cooperadas que mais uma vez estiveram presentes e levam daqui o melhor para que juntos possamos aproveitar as oportunidades. Esperamos todos novamente em 2025, com nossa oitava edição, com novidades para todos”, afirma Valter Pitol, diretor-presidente da Copacol.

Solidariedade
As vítimas da trágica enchente registrada no Rio Grande do Sul foram lembradas pelo diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol, que enalteceu o espírito solidário do cooperativismo neste momento de grande dificuldade no estado gaúcho. Além da corrente realizada em diferentes frentes, a Copacol é parceira da Ocepar e da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) no fornecimento de suprimentos à população.

Alimentos Copacol são transportados para atender os irmãos gaúchos, além de outras ações simultâneas que têm total apoio de cooperados e colaboradores. “O Rio Grande do Sul passa por um momento muito difícil. Somente com a união vamos superar essa tragédia que tirou vidas e deixou milhares de desabrigados. Estamos juntos em ações que poderão amenizar esse momento e prestaremos todo o apoio necessário, com apoio da OCB e da Ocepar”, afirma Pitol.

Fonte: Assessoria Copacol
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Ministro da Agricultura apresenta propostas de cooperação a embaixadores da Liga Árabe

Representantes de 16 países discutiram parcerias agrícolas com o Brasil

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com embaixadores da Liga dos Estados Árabes para tratar de propostas de cooperação técnica e agrícola entre os países. O encontro foi realizado na Embaixada da Palestina, em Brasília, na quarta-feira (08) e contou com representantes de 16 países do grupo (Arábia Saudita, Argélia, Egito, Iraque, Mauritânia, Tunísia, Líbia, Sudão, Jordânia, Kuwait, Qatar, Bahrein, Omã, Síria e Palestina).

Durante a reunião, o ministro destacou a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no estreitamento das relações diplomáticas com os países árabes e a aproximação, cada vez maior, do Brasil com o Sul Global tendo sempre como foco principal o combate à fome a segurança alimentar. Neste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já realizou missões oficiais em três países da Liga Árabe: Emirados Árabes Unidos, Omã e Marrocos.

Fotos: Divulgação/Mapa

Anfitrião do evento, o embaixador da Palestina no Brasil, ponderou que este primeiro encontro é de suma importância para os países presentes. “Sob o comando do presidente Lula, sentimos que Brasil e os países árabes trabalham como uma família unida e essa reunião é um indício de que esse trabalho de estreitamento está sendo feito”, destacou o embaixador da Jordânia, Maen Moh’d Sodii Salem Masadeh.

Fundada em 1945 com o objetivo de fomentar as relações culturais, econômicas, sociais e políticas entre seus membros, a Liga Árabe é uma organização internacional que reúne 22 estados-membro e, atualmente, representa uma importante parceira para o Brasil em termos diplomáticos e econômicos. Em 2023, os países integrantes do grupo importaram cerca de U$ 13,5 bilhões em produtos da agropecuária brasileira. “O Brasil é maior produtor e exportador de proteína halal do mundo. Temos muito orgulho desse título e queremos fortalecer ainda mais esta relação pois o Brasil tem um grande potencial de ampliar sua produção de forma sustentável”, destacou Fávaro.

Para isso, uma das maiores ações que o Mapa vem desenvolvendo é o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que visa aumentar a área de produção de alimentos no país sem avançar sobre áreas preservadas e com a recuperação dos solos, contribuindo para a segurança alimentar e climática do planeta. “Em momento de mudanças climáticas evidentes, que o mundo pensa de forma sustentável, o Brasil tem obrigação de manter políticas públicas de preservação da Amazônia”, ressaltou o ministro. “A Amazônia é um grande patrimônio brasileiro, mas também mundial com relação ao sequestro de carbono. Mas a preservação da Amazônia não significa que o Brasil ainda não pode expandir sua produção de alimentos”, completou.

Isso porque a expertise do país, especialmente após a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), faz com que o Brasil seja a principal potência para fornecimento de suprimento alimentar com preços acessíveis e estabilidade.

Além do anfitrião, o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, participaram da reunião os embaixadores da Arábia Saudita, Faisal Ghulam; do Bahrein, Bader Abbas Hasan Salem Al Zarim Alhelaibi; do Qatar, Ahmad Mohammed Al-Shebanin; do Egito, Mai Taha Khalil; da Jordânia, Maen Moh’d Sodii Salem Masadeh; do Kuwait, Talal Al Mansour; do Líbano, Carla Jazzar; da Líbia, Osama Ibrahim Ayad Sawan; da Mauritânia, Abdoulaye Idrissa Wagne; do Omã, Talal Sulaiman Alrahbi; da Síria, Rania Alhaj Ali e da Tunísia, Nabil Lakhal, e os encarregados de negócios do Iraque, Dr. Firas Hasan Hashim Al-Hamadany; da ⁠Argélia, Emira Assia Dali; do Sudão, Ahmed Etigani Mohamed Swar. Integraram a delegação do Mapa, o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart; o secretário-executivo adjunto, Cleber Soares; o secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Júlio Ramos, o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin e o diretor de Promoção e Comercial e Investimentos, Marcel Moreira.

Transferência tecnológica 
Diante da experiência exitosa do Brasil na produção de alimentos, especialmente na fruticultura em clima árido, o ministro colocou à disposição dos países da Liga Árabe a possibilidade de acordos de transferência tecnológica por meio da Embrapa.

Parcerias entre a empresa pública e a Organização Educacional, Cultural e Científica da Liga Árabe (Alecso) e instalação de centros de pesquisa da Embrapa nos países foram um dos principais temas debatidos durante o encontro.

O encarregado de negócios do Iraque, Firas Al-Hamadany, informou que seu país já trabalha numa proposta de acordo na transferência tecnológica do setor agrícola e ampliação das relações comerciais.

Já o embaixador do Qatar, Ahmad Al-Shebanin, informou que uma delegação da Hassan Food, braço de investimento agrícola e de alimentos da Autoridade de Investimentos do Qatar (QIA), visitará o Brasil ainda nesta semana com objetivo de cooperar e investir no país.

Uma parceria entre Sudão, Arábia Saudita e Brasil para a produção de alimentos e cooperações no setor de biocombustíveis também foram destacadas pelo encarregado de negócios do Sudão, Ahmed Swar.

Um dos principais fornecedores de fertilizantes para o Brasil, o Omã também terá uma delegação de investidores prospectando investimentos no país na próxima semana e, segundo o embaixador do Omã, Talal Alrahbi, está em estudo a possibilidade de realização de um projeto conjunto nessa área.

Solidariedade
No encontro, os embaixadores fizeram questão de manifestar, em nome de seus países, solidariedade às famílias do Rio Grande do Sul que estão sofrendo com os efeitos das chuvas excessivas no estado, inclusive, oferecendo apoio e parcerias para mitigar os impactos.

Fonte: Assessoria Mapa
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