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Ingredientes naturais e perspectivas do mercado em debate no Seminário Internacional de Industrialização da Carne

Evento iniciou na quinta-feira (14), durante a programação da Mercoagro 2023.

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Foto: MB Comunicação

Realizado desde a primeira edição da Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne (Mercoagro), o Seminário Internacional de Industrialização da Carne acontece nesta quinta e sexta-feira (14 e 15) e trouxe como primeiros debates ingredientes naturais na produção de proteínas e perspectivas do mercado da indústria da carne. O mais importante evento da programação científica da Mercoagro acontece das 9h às 12h30, no Salão Nobre da Unochapecó. O evento é uma ação conjunta entre a Mercoagro, o UniSENAI Campus Chapecó e o Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Alimentos e Bebidas.

Se pronunciaram na solenidade de abertura o vice-presidente regional oeste da FIESC, Waldemar Schmitz, o presidente da ACIC, Lenoir Broch, o gestor da Mercoagro, Nadir José Cervelin, a diretora do UniSENAI Campus Chapecó, Josiane Betat, e o gerente de Serviços Tecnológicos do Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas, Alceri Antonio Schlotefeldt.

O primeiro palestrante, diretor de Desenvolvimento de Negócios para México e América Central da Kalsec, Hector Reséndiz, explanou sobre o tema “Agregando valor aos seus produtos com ingredientes naturais”. Ele enfatizou a importância dos valores dos consumidores, das empresas e dos ingredientes utilizados para atender as expectativas do mercado, mantendo a qualidade dos produtos e a sustentabilidade dos negócios.

Entre os valores dos consumidores, citou a busca por sabores simples ou específicos, pela nutrição, sustentabilidade dos produtos e experiências. “Existem muitas inovações, mas algumas vezes basta apenas ouvir as pessoas e dar para elas o que querem”, frisou Reséndiz. Salientou que muitas vezes a inovação pode ser feita com sabores simples, com a utilização de ingredientes como tomate, orégano, cebola e alho.

Por outro lado, é preciso pensar em sabores mais complexos e específicos para determinadas regiões, como a utilização de temperos chineses, japoneses e mexicanos. O palestrante também abordou sobre valores das indústrias produtoras de alimentos, como a necessidade de reduzir custos mantendo ou melhorando a qualidade dos produtos, simplificar o processo produtivo, inovar e ter uma boa comunicação com o mercado. “O cliente final está preocupado com a qualidade da proteína que consome. As pessoas têm informações na internet e avaliam o valor nutritivo, a qualidade e buscam também por outros tipos de proteínas, como as vegetais”, avaliou Reséndiz.

Há décadas são feitas pesquisas para criar padrões, novos ingredientes e temperos e diferentes colorações para os produtos cárneos. Uma tendência é o uso de ingredientes naturais nessas aplicações, como alguns tipos de chás, pimentas, tomates, cebola e alho, assim como a realização de combinações desses produtos. “Tudo depende do que o cliente busca, se quer algo mais natural, um sabor específico, um produto sustentável e conciliar isso com os valores da empresa”, expôs o palestrante. Reséndiz concluiu enfatizando a importância da experiência. “Não é apenas uma questão de sabor, de cor, de aparência. É toda a experiência que o produto proporciona ao consumidor”.

Perspectivas do futuro

A consultora técnica em carnes da Duas Rodas, Ana Cristina Oliveira, abordou o tema “Perspectivas do futuro de mercado na indústria cárnea”. Ela falou sobre a tendência do mercado de carnes, a projeção de crescimento para o futuro com olhar de tendência do consumidor, o crescimento do mercado de carnes e o aumento da população mundial. Também abordou sobre o mercado de plant-based e de carne cultivada.

Ana enfatizou as necessidades dos consumidores. “Temos um consumidor mutável. Ele não é mais estático, está sempre inovando e mudando”, salientou. Sobre o futuro das proteínas cárneas, frisou que vão coexistir proteínas animais, alternativas à base de plantas e carne cultivada. “O mercado de carne cultivada e plant-based será de soma e não de competição”. Além disso, continuarão os debates sobre bem-estar humano e animal e sobre a preparação da cadeia de abastecimento sustentável. “Analisar a perspectiva de mercado é importante para antecipar demandas, identificar oportunidades, reduzir riscos, manter-se competitivo e adaptar-se às mudanças”, sublinhou.

A população global terá um total de 8,55 bilhões de pessoas em 2030, 9,7 bilhões em 2050 e 10,4 bilhões em 2100. A produção de proteínas continuará crescendo, o que é fundamental com o aumento populacional. Nesse sentido, Ana expôs que haverá incremento da produção de alimentos enlatados/temperatura ambiente, seguido pelos congelados e resfriados. “Além disso, há um índice preocupante de subnutrição no mundo. Não é tarefa fácil resolver, mas precisa de um movimento de políticas públicas para os alimentos chegarem às regiões menos favorecidas”, avaliou.

A palestrante enfatizou que o que impulsiona o mercado de carnes é o aumento da população mundial e o desenvolvimento contínuo de tecnologias. A visão para o futuro aborda quatro aspectos: saudabilidade – com o consumidor atento à saúde e em busca de teor proteico e fibras; sustentabilidade – que engloba consumo consciente com menos desperdícios; proteínas alternativas, a base de plantas e carne cultivada; e o crescimento anual da produção. “Vamos atender a todos, veganos, vegetarianos e flexetarianos. É um futuro onde coexistem proteínas de carnes, vegetais e de carne cultivada. É um grupo de teor proteico que vai trazer alimentação”, concluiu.

 

Fonte: Assessoria Mercoagro

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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