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Especialista fará palestra sobre controle do capim pé-de-galinha no 19º Simpósio da Soja Copasul

“Problema é muito sério e está em expansão”, alertou o palestrante Leandro Paiola Albrecht, que está escalado para o 19º Simpósio da Soja, que a Copasul realizará em Naviraí no dia 06/09.

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Foto: Divulgação

O circuito dos grandes eventos da Copasul da safra 2023/24 começará pelo Simpósio da Soja, que será realizado no dia 06/09 em Naviraí. De modo geral, as palestras que fazem parte da programação vão antecipar alguns dos principais desafios esperados para o próximo ciclo do plantio da oleaginosa. Entre eles está a previsão de El Niño, que aumenta a suscetibilidade a certas doenças e ao acamamento, devido ao excesso de chuvas, além de falar sobre o controle de uma planta daninha cuja disseminação pelas lavouras está se agravando: o capim pé-de-galinha.

“O problema é muito sério e está em expansão, como um “câncer em metástase”!”, comparou o doutor em agronomia e professor da Universidade Federal do Paraná Leandro Paiola Albrecht, que será o palestrante responsável pela abordagem do tema no simpósio. “O impacto já é grande em estados como MT e BA, e vem se tornando significativo em MS”, completou.
Segundo Paiola, a infestação da planta daninha nas lavouras se agrava conforme aumenta a resistência aos principais herbicidas, levando à perda do ponto de controle em pós-emergência e a falta de uso de pré-emergentes. “Temos que pensar mais no todo do sistema produtivo”, sustentou.

Conforme registrou o especialista em entrevista à Copasul, a planta daninha resiste não somente aos princípios ativos mais comuns, mas também à “lógica de manejo” que os produtores adotam atualmente como estratégia. “E ao fato de ser um inimigo novo, que precisa ser melhor compreendido no sistema produtivo e região de atuação da Copasul”, acrescentou.

Em seguida, o doutor em agronomia falou sobre a lógica de manejo mais adequada para lidar com a infestação da planta daninha. “As soluções estarão colocadas sempre em um entendimento de sistema, cobrindo não só a cultura da soja, mas milho e entressafra. No entanto, o foco estará no controle químico, valorizando “frentes de ataque”, no posicionamento de herbicidas em pré e pós-emergência. Entendendo que todas as ferramentas e estratégias devem ser bem manejadas! É o ‘fazer a coisa certa, do jeito certo e na hora certa’!”, simplificou.
Paiola adiantou que sua palestra no Simpósio da Soja 2023 terá um breve panorama do problema de infestação com capim pé-de-galinha para que o público possa conhecer o “inimigo”, e depois então partir para as soluções, que são o foco da apresentação.

“Somado a problemática do pé-de-galinha, não podemos esquecer que o capim amargoso e a buva ainda “reinam” em muitos locais. E não podemos muito menos esquecer o risco que o caruru (Amaranthus palmeri) representa para o MS, já que foi, infelizmente, identificado”, advertiu o pesquisador.

Mais do que a expectativa pela sua palestra deste ano, Paiola quer reencontrar um público que o surpreendeu no ano anterior, quando palestrou no 18º Simpósio da Soja em 2022. “O evento foi excelente e esse ano promete muito! Ano passado me surpreendeu muito positivamente a organização e impacto do evento, ao qual parabenizo muito a Copasul. E aproveito a oportunidade para agradecer o convite e repassar o convite a todos para o evento deste ano. Não deixem de participar desse grande momento! Deus abençoe nossa lavoura!”, concluiu Paiola.

Principais desafios para a safra 2023/24

Em linhas gerais, o 19º Simpósio da Soja vai antecipar os principais desafios que já estão se desenhando para a safra 2023/24. Por conta da previsão de ocorrência do fenômeno meteorológico El Niño, o que significa probabilidade de excesso de chuvas, é possível que as lavouras enfrentem problemas com doenças, matocompetição e acamamento. As palestras agendadas para o evento começam com uma apresentação de resultados do trabalho dos consultores João Dantas e Henry Sako junto aos cooperados da Copasul, em um esforço coletivo para viabilizar a estabilidade produtiva das lavouras do sul de MS. Depois, o consultor Luís Carregal fará sua palestra sobre manejo sanitário, em especial com o tema “Atualidades sobre o manejo de doenças na soja”.

O simpósio terá ainda a participação do doutor em engenharia agronômica André Reis, professor de fisiologia vegetal da Unesp, dando dicas sobre como evitar problemas de estresse da planta. A programação técnica será concluída com o doutor em agronomia Leandro Paiola, professor da UFPR, oferecendo alternativas para o controle de plantas daninhas, principalmente pé-de-galinha.

Por fim, o “Capitão Nascimento da vida real”, Rodrigo Pimentel, autor dos livros Tropa de Elite I e II, que inspiraram os filmes homônimos, trará uma injeção de ânimo para que os cooperados coloquem em prática o conhecimento adquirido.

Inscrições

Em 2023, o Simpósio da Soja segue para a sua 19ª edição. O evento marcado para 06 de setembro, é organizado pela Copasul – Cooperativa Agrícola Sul-mato-grossense – e começará às 7h, com o credenciamento dos participantes no espaço Arena Coliseu, localizado na Rua Kobe, nº 67, no centro de Naviraí. No ano passado, o evento teve um público recorde de 1.000 pessoas, consolidando sua posição como o principal evento da cultura da soja na região sul de MS.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no local ou ainda antecipadamente pelo site da Copasul. Acesse o formulário diretamente clicando neste link.

Fonte: Assessoria

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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