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Copasul anuncia faturamento recorde de R$ 5,89 bilhões em 2023

Números apresentados na 46ª Assembleia Geral Ordinária representam crescimento de 34,5% em relação a 2022. Evento também foi marcado pela eleição e posse das chapas dos Conselhos de Administração e Fiscal.

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Fotos: Divulgação/Copasul

A Cooperativa Agrícola Sul-mato-grossense (Copasul) anunciou em sua 46ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) um faturamento recorde de R$ 5,89 bilhões, referente ao exercício de 2023. O evento ocorreu na última terça-feira (26), em Naviraí (MS), reunindo um público de 225 convidados no Espaço M&H Eventos. A receita compreende o resultado consolidado da Copasul e representa um aumento de 34,5% sobre 2022. Além disso, a cooperativa também anunciou as sobras do exercício, que somaram R$ 129,98 milhões.

A ordem do dia da assembleia foi composta por nove itens, entre eles a prestação de contas do Exercício 2023, que foi aprovada pela plenária. “Apesar de a gente estar vivendo um momento de commodities com preços menores e uma safra reduzida, a cooperativa mostrou que no ano de 2023 conseguiu se superar e tem números que realmente nos orgulham. A Copasul deu um passo muito grande e a gente tem certeza que ela está no caminho certo”, enalteceu o presidente do Conselho de Administração, Gervasio Kamitani.

A cooperativa também apresentou os principais investimentos realizados em 2023, com foco na ampliação da capacidade de recebimento e armazenagem de grãos, onde foram aplicados cerca de R$ 400 milhões, o maior volume da história da cooperativa neste setor.

Kamitani destacou a eficiência da cooperativa em atender a necessidade do cooperado. “Os nossos associados sentiram essa diminuição de fila e o aumento da capacidade de descarga, fazendo com que a cooperativa conseguisse mostrar o quanto ela é ágil quando o produtor também apresenta crescimento muito rápido”, completou.

Dentre os investimentos, destaque para a inauguração da Unidade de Recebimento de Grãos em Angélica, com capacidade para 450.000 sacas, e o início das obras da Unidade de Recebimento de Grãos Serra de Maracaju, com capacidade para 900.000 sacas e previsão de inauguração em 2025. Simultaneamente, foram feitas ampliações das unidades Aeroporto, Takehara, Deodápolis, Itaquiraí, Amandina, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia e Maracaju. Em suma, contando com a inauguração da Unidade Serra de Maracaju, a capacidade de armazenagem da cooperativa vai aumentar em 47%, saltando para mais de 15 milhões de sacas, e aumento da capacidade de descarga de 65 para 125 caminhões por hora. “A cooperativa trabalhou para desenvolver uma estrutura para receber da melhor forma possível a produção dos seus cooperados. Também inauguramos a usina solar em Batayporã, um trabalho para melhorar a eficiência energética das unidades, e uma mudança do sistema ERP, um grande marco na tecnologia da informação da cooperativa”, completou o presidente executivo da Copasul, Adroaldo Taguti.

Taguti mostrou a previsão orçamentária para 2024, aprovada pela assembleia, e na sequência apresentou os investimentos para este ano, cujo foco é a Unidade de Processamento de Soja. No projeto, serão aplicados R$ 1 bilhão, financiados junto ao BNDES. A previsão é que a indústria seja inaugurada em março de 2026.

Presidente do Conselho de Administração, Gervasio Kamitani: “Apesar de a gente estar vivendo um momento de commodities com preços menores e uma safra reduzida, a cooperativa mostrou que no ano de 2023 conseguiu se superar e tem números que realmente nos orgulham”

A novidade é a construção de uma unidade do Laboratório de Análise de Solos Copasul-IBRA, em Naviraí, que vai agilizar a tomada de decisão dos cooperados. “Na região de Mato Grosso do Sul, nós vamos ser o laboratório franqueado pelo Ibra para fazer as análises de solo dos nossos cooperados. É um laboratório que vai nascer com uma tecnologia de ponta, equipamentos automatizados. Todo o know-how do Ibra vai ser repassado para a Copasul através de treinamento e estruturação dos equipamentos. Assim, a gente espera, com essa parceria, ter uma boa qualidade nas análises e ter também rapidez para que o cooperado, através dessa velocidade da entrega das análises, possa tomar as decisões de compra de fertilizantes”, acrescentou o executivo.

Distribuição das sobras

A plenária deliberou também sobre a destinação das sobras do exercício, que totalizaram R$ 129,98 milhões. O Conselho de Administração apresentou a proposta, que também foi aprovada, com os valores disponíveis aos cooperados sendo integralizados junto à sua Cota Capital conforme suas operações junto à Copasul, em relação ao volume de grãos e mandioca comercializados e aquisição de defensivos, fertilizantes e sementes. Segundo o estatuto da cooperativa, o capital social é devolvido aos cooperados e PJs na data de aniversário e conforme o tempo de associação. “É muito interessante, é uma ideia muito boa e também incentiva outros cooperados e os filhos dos cooperados a olharem com bons olhos essa forma e dar seguimento ao trabalho de sucessão, olhando lá na frente. […] É como se fosse uma poupança para gente também, quase que uma aposentadoria”, comparou o cooperado Claudinei Antigo.

Conselho de administração

No evento também foi enaltecida a dedicação e os serviços prestados pelos membros do Conselho de Administração 2021/2024, composto por Gervasio Kamitani (presidente), Nelson Antonini (vice-presidente), Aguinaldo Miguel de Souza Junior, Alexander Lira, Edson Yukishigue Shingu, Garon Alves de Paula Rubim, Gerard Knibbe, Jair Alves de Araújo, Sebastiaan Simon Petrus Spekken. “A Copasul sempre deu para nós um apoio muito forte, principalmente no quesito armazenagem de grãos. Então, ao longo dessa trajetória, após eu ter entrado dentro do Conselho, tudo foi um aprendizado. Eu saio bastante orgulhoso em ver o crescimento da cooperativa”, destacou Alexander Lira.

Conselho de Administração da Copasul para gestão 2024/2027 foi eleito durante a AGO

Ao falar sobre sua dedicação ao conselho da Copasul, Lira recordou da convivência com Sakae Kamitani, fundador nº 1 da cooperativa, e seu planejamento para o futuro. “Para quem caminhou com Sakae, eu fico muito feliz. É muito importante lembrar dele, porque a gente aprendeu muito com ele. […] Então, a gente vem dentro da estratégia e tudo aquilo que Sakae planejou continua muito importante, a gente vê que está se consolidando”, evidenciou.

Após as homenagens, foi apresentada a chapa para o Conselho de Administração 2024/2027, composto por Gervasio Kamitani, Nelson Antonini, Aguinaldo Miguel de Souza Junior, Everaldo Jorge dos Reis, Garon Alves de Paula Rubim, Julio Junitiro Suekane, Luciano Pompílio Brescansin, Rosenilton Pereira de Assis e Sebastiaan Simon Petrus Spekken, sendo aprovada pela assembleia. “Nós tivemos uma participação muito grande dos cooperados hoje. Eu acho que cada vez mais o cooperado está querendo discutir os assuntos da Copasul e aprovar o que a cooperativa tem de bom para nos mostrar. […] 2024 vai ser um ano desafiador. Nós temos a construção da Unidade de Processamento de Soja para iniciar. E também temos esses problemas de safra com os desafios climáticos em um cenário de preços de commodities baixos. Trabalho nós vamos ter e o desafio vai ser enorme para este novo conselho. A Copasul cresceu muito nesses últimos dez anos e nós estamos aqui para somar, trabalhar junto com a diretoria executiva e trazer as melhores oportunidades para o cooperado”, sustentou Everaldo Reis.

Conselho fiscal

Conselho Fiscal eleito para gestão 2024/2025

Os membros do Conselho Fiscal 2023/2024, composto por Anna Maura Schulz Alonso Flores, Darlan Colli, Edno Nascimbeni, Mateus Aparecido Guiotti Franciscato, José Carlos Marchetti e Ricardo Michel Antonini, também foram homenageados pelo empenho em acompanhar as contas da cooperativa ao longo do último ano.

A chapa para a formação do Conselho Fiscal 2024/2025 foi apresentada em seguida, composta por José Carlos Marchetti, Ricardo Michel Antonini, Antônio José Meireles Flores (Tuca), Claudinei Antigo, Roberto Yuiti Kaneko e Sérgio Luiz Guiotti Franciscato. “Eu tive o privilégio de estar no Conselho neste início de 2024, quando a gente acompanhou toda a estratégia da cooperativa em busca pelo crédito para a nossa sonhada Unidade de Processamento de Soja. […] Eu aprendi muita coisa com a cooperativa. Com certeza, eu aprendi mais do que doei por estar ali em meio a pessoas que estão empenhadas no crescimento de todos os cooperados, pensando em todos os cooperados”, declarou a cooperada Anna Maura Flores.

União para decidir, cooperação para prosperar

Os cooperados participaram da votação de cada item da 46ª Assembleia Geral Ordinária por meio de keypads, aparelhos similares a uma calculadora que enviam as escolhas de cada participante para um computador central. O sistema substitui, por exemplo, o ato de levantar cartões de cores distintas para aprovar, reprovar ou abster-se da pauta. “Eu acredito que a Copasul está dando um exemplo de transparência em possibilitar um ambiente de bastante independência para o cooperado expressar seu sentimento em relação à gestão da cooperativa. A Assembleia foi um sucesso. Mas 2024 está aí com bastante desafio e nós temos que ter garra e demonstrar uma união muito forte para conseguirmos vencer todas as dificuldades pelas quais estamos passando”, concluiu Taguti. “Dois mil e vinte e quatro é um ano desafiador, mas eu tenho certeza que a Copasul, nesses momentos difíceis, encontra soluções e maneiras de se superar. E em 2025, com certeza, a gente vai estar olhando para trás e falando ‘olha, nós somos feras, nós somos realmente batalhadores e conquistamos o que nós almejamos”, completou Gervasio Kamitani.

Fonte: Assessoria Copasul

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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