Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Empresas do setor de energia anunciam quase R$ 40 bilhões de investimentos em biocombustíveis e novas plantas de fertilizantes

Investimentos partiram de cinco grandes grupos empresariais e estão prontos para serem implementados.

Publicado em

em

Presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, e o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional , Waldez Góes, também assinaram um protocolo de intenções, com foco no compromisso de reposicionar o Brasil na agenda da democracia - Foto: Divulgação/ApexBrasil

Empresas do setor de energia anunciaram quase R$ 40 bilhões de investimentos durante a 6ª edição do Brasil Investment Forum. O BIF é o maior evento de atração de investimentos estrangeiros da América Latina, que ocorreu entre os dias 07 e 08 de novembro na capital federal. Entre as empresas que anunciaram investimentos, estiveram presentes a Raízen, a Prumo Logística, a Acelen e a Atlas Agro. Os aportes anunciados foram, respectivamente, de R$ 20 bilhões em etanol de segunda geração; R$ 750 milhões em energia limpa; R$ 12 bilhões em novas plantas de biocombustíveis e R$ 4,5 bilhões para a descarbonização da indústria de fertilizantes.

Ainda foi assinado um Memorando de Entendimentos (MoU) entre ApexBrasil e o Sindicato Nacional das Indústrias de Matérias-Primas para Fertilizantes (Sinprifert). O protocolo é a colaboração entre as partes para concretizar as metas do Plano Nacional de Fertilizantes, que, até 2050, visa reduzir a dependência de fertilizantes estrangeiros pela metade. Bernardo Silva, diretor-executivo do Sindicato, afirma que, embora os fertilizantes sejam os produtos que mais contribuem para a produtividade agrícola brasileira, o Brasil importa hoje cerca de 90% dos fertilizantes utilizados no país, e que o novo protocolo vai ajudar a reverter este cenário. “Isso significa mais de R$ 120 bilhões em investimentos na cadeia produtiva, apenas, sem contar todos os investimentos em infraestrutura, ferrovias, rodovias, gasodutos, portos, que visam a sustentar essa cadeia tão importante para o Brasil”, declarou Bernardo.

Energia renovável

Na sequência, foi a vez de a Raízen, empresa integrada de energia, anunciar R$ 20 bilhões em etanol de segunda geração até 2030 – um combustível obtido por meio da fermentação controlada e da destilação de resíduos vegetais. “A Raízen é referência global em bioenergia e o desenvolvimento de produtos e bioprodutos a partir da cana de açúcar é uma ambição que a gente tem buscado nos últimos anos. O desenvolvimento da tecnologia do etanol de segunda geração, o E2G, tem uma pegada de carbono 30% menor que o etanol de primeira geração e é um combustível renovável, limpo, sustentável e que atende a demanda global crescente por energia de fonte de baixo carbono. Para nós, é um orgulho estar à frente dessa empreitada”, aponta Juliana Rodrigues, gerente de relações institucionais e governamentais da empresa, frisando: “Apostamos no E2G como a solução para atender às mais complexas demandas da sociedade, para ampliar e democratizar as alternativas de descarbonização da economia global e que podem levar o Brasil a ser protagonista da transição energética”.

Em seguida, R$ 750 milhões foram anunciados pela empresa Prumo Logística, controladora do Açu, um porto localizado no Norte do Rio de Janeiro focado em crescimento sustentável. O aporte vem de uma parceria com a empresa chinesa Mingyang Smart Energy, firmada graças a um evento organizado pela ApexBrasil, onde as duas empresas tiveram o primeiro contato. “Hoje nós temos o prazer de anunciar no BIF esse novo Memorando de Entendimentos com a Mingyang, uma das maiores empresas de energia renovada do mundo. Juntos, iremos desenvolver uma planta solar fotovoltaica na retroárea do Porto. Essa nova usina estará conectada ao Sistema Interligado Nacional e também poderá atender a um hub de hidrogênio e derivados de baixo carbono do Porto do Açu, que já está em processo de licenciamento ambiental e irá produzir amônia verde, hidrogênio verde, SAF e metanol, e que contará com o investimento de 8 bilhões de dólares” informou a gerente de relações institucionais e governamentais da Prumo Logística, Bárbara Bortolin.

Biocombustível

A empresa de energia Acelen anunciou que cerca de R$ 12 bilhões serão investidos em plantas de biocombustíveis na Bahia e em Minas Gerais. “A Acelen vai fazer uma planta para produzir o querosene sustentável de aviação e o diesel verde para 20 mil barris por dia, o que dá um bilhão de litros por ano de combustível”, explicou o vice-presidente da empresa, Marcelo Cordaro.

Segundo ele, a companhia pretende investir em uma cultura de alta energia, baseada numa árvore nativa brasileira chamada Macaúba. “Macaúba é uma prima da Palma, que tem vantagens adicionais. É uma planta de cerrado que demanda bem menos água. É um projeto sustentável em todas as suas dimensões”, explicou Cordaro.

De acordo com ele, o projeto implantado na parte agrícola e industrial vai permitir a geração de cerca de 90 mil empregos diretos e indiretos e trazer para a economia cerca de R$ 85 bilhões de impacto econômico em 10 anos.

Descarbonização da indústria de fertilizantes

E ainda foram anunciados R$ 4,3 bilhões pela empresa Atlas Agro, com objetivo de descarbonizar a da indústria de fertilizantes. O investimento financiará um projeto inédito que marca o início do processo da substituição dos fertilizantes estrangeiros, com significativa pegada de carbono, por uma produção nacional, a partir de manufatura limpa e sustentável, como explica o diretor da empresa, Rodrigo Santana: “Apesar do incontestável benefício do aumento do uso dos fertilizantes na utilização na agricultura, a indústria de fertilizantes nitrogenados é uma das principais emissoras de gás de efeito estufa em todo o mundo, sendo responsável por cerca de 2% das emissões globais. E são exatamente esses problemas que a Atlas Agro tem o propósito de solucionar. Produzir fertilizantes nitrogenados renováveis, 100% verde, a partir de tecnologias de geração de energia limpa, garantindo a segurança alimentar e reduzindo a dependência das importações desses insumos críticos para a nossa agricultura. Essa nova planta utilizará uma matriz 100% limpa a partir de fontes renováveis, tais como solar e ou eólica, para a produção de hidrogênio verde, amônia verde e, por fim, os fertilizantes nitrogenados com zero carbono”, ressaltou.

Protocolo de intenções entre ApexBrasil e MIDR

A ApexBrasil e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) também assinaram um protocolo de intenções. O ministro da pasta, Waldez Góes, disse que esse trabalho conjunto contempla todo um portfólio de iniciativas e projetos, com foco no compromisso de reposicionar o Brasil na agenda da democracia, reforçando a posição do país quanto às mudanças climáticas e no combate às desigualdades.

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, por sua vez, destacou os programas da Agência que visam desenvolver o potencial produtivo das regiões brasileiras, em especial do Norte e do Nordeste.  “Nós criamos um programa chamado Exporta Mais Amazônia, e o Exporta Mais Nordeste. Isso porque o Norte e o Nordeste exportam pouco comparado com outras regiões e a Constituição estabelece que o Brasil tem que trabalhar e enfrentar desigualdades regionais. Com base nisso, nós criamos esses programas e estamos trazendo compradores do mundo inteiro, fazendo um encontro deles os produtores e suas histórias. Isso é uma coisa fantástica, porque imediatamente vira negócio”, ressaltou.

Ele destaca que o programa está sendo um sucesso extraordinário, e que vai mexer no fluxo de comércio do nosso país, dando oportunidades para que as empresas passem a exportar.

Viana reconheceu o esforço da Agência em promover mais um Brasil Investment Forum. “Foi muita ousadia nossa trazer para o evento para dentro do Itamaraty e, ontem, poder contar com o presidente Lula e com o governo inteiro aqui, nesse momento especial que o Brasil está vivendo. Um momento em que há uma parceria pública e privada real acontecendo. O governo definindo políticas públicas, cuidando daquilo que cabe ao governo, da economia, das pessoas, do social, dando sinais concretos de responsabilidade fiscal, apresentando números na economia que animam qualquer cidadão do mundo e faz o mundo inteiro de alguma maneira invejar o momento que o Brasil está vivendo”, destacou.

Fonte: Assessoria ApexBrasil

Notícias

Vanir Zanatta assume presidência da Ocesc

Publicado em

em

Internacionalizar o setor e ampliar sua representação política e institucional são algumas das metas de Vanir Zanatta, novo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), eleito nesta semana, em Florianópolis (SC), durante Assembleia Geral que reuniu cerca de duas centenas de dirigentes. O novo presidente sucede Luiz Vicente Suzin, que encerrou seu segundo mandato à frente da instituição.

Fotos: Divulgação/MB Comunicação

Em discurso de posse, Zanatta antecipou as metas de sua gestão, entre elas, o aumento do protagonismo das cooperativas dos ramos de crédito, agropecuário e saúde, entre outros. “Até quando vamos crescer somente dentro do Brasil?”, indagou, apontando que “o mercado internacional é amplo e precisa ser trabalhado pelas cooperativas”.

O dirigente quer mostrar a força e a importância do cooperativismo no sistema econômico e social catarinense. Iniciará um planejamento estratégico para a Organização e valorizará os vice-presidentes “como legítimos representantes dos ramos do cooperativismo, tomando decisões estratégicas sempre em conjunto”.

O novo presidente da Ocesc lembrou que “somos diferentes, não somos uma sociedade de capital, mas de pessoas. Temos que entender que para fazer o social precisamos ter o econômico sadio.”

Outras metas anunciadas são reavaliar o regimento interno, criar conselhos consultivos por ramo, implementar o Conselho de Ética, ativar o Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop) e dinamizar a representação sindical.

Zanatta prestigiará encontros de jovens e mulheres cooperativistas e o Fórum de Dirigentes Cooperativistas e estimulará a sucessão nas propriedades rurais e nas cooperativas. Também pretende fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo de Santa Catarina (Frencoop) – que atua na Assembleia Legislativa – e eleger maior número de representantes do sistema, sem manifestar preferências partidárias ou ideológicas.

Durante o evento Vanir Zanatta realizou uma homenagem para Luiz Vicente Suzin

O presidente que deixou o cargo Luiz Suzin disse que, em seus oito anos de gestão, enfrentou obstáculos diversos, “alguns sem precedentes, com a pandemia que testou nossa resiliência como nunca. No entanto, a nossa capacidade de adaptação foi mais forte e obtivemos crescimento em vários aspectos”. Suzin foi homenageado com uma placa entregue pelo seu sucessor.

A última assembleia presidida por Luiz Vicente Suzin – assessorado pelo  superintendente Neivo Luiz Panho – tratou também de assuntos administrativos, como relatório de atividades, prestação de contas, aprovação de orçamento, etc.

Dirigentes

O Conselho de Administração da OCESC eleito para o quadriênio 2024/2028 está assim constituído: presidente: Vanir Zanatta, do ramo agro; vice-presidentes do ramo agro: Romeu Bet de Chapecó e Vanduir Martini de Concórdia; vice-presidentes do ramo crédito: Rui Schneider da Silva, do sistema Sicoob, e Uwe Stortz, do sistema Ailos; vice-presidente do ramo infraestrutura: Patrique Alencar Homem, da Fecoerusc; vice do ramo consumo: Hercílio Schmitt, da Cooper de Blumenau; e vice do ramo saúde: Luiz Antônio Deczka, da Unimed Federação.

Foi eleito também o Conselho de Administração da Ocesc para o quadriênio 2024/2028

Líder

O presidente recém-eleito Vanir Zanatta tem 59 anos de idade. É natural de Jacinto Machado (SC). Graduou-se em Ciências Contábeis pela Univille, de Joinville (SC). Em 2006 cursou Gestão de Cooperativas pela Unisul. Pós-graduou-se em Administração pela Unesc. Há 34 anos é presidente da Cooperativa Agroindustrial Cooperja, de Jacinto Machado. É sócio-fundador da Credija (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Litorânea), a qual presidiu por 14 anos. Também foi fundador e presidente da Acijam (Associação Empresarial de Jacinto Machado).

É presidente da Brazilrice (Cooperativa Central Brasileira de Arroz). Ocupa a vice-presidência da Fecoagro (Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina), é representante do ramo agropecuário das cooperativas catarinenses junto a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e membro na Câmara Setorial do Arroz Nacional pela Brazilrice.

Zanatta também presidirá o Conselho de Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (SESCOOP/SC).

Ocesc

A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) reúne 249 associadas dos ramos agropecuário, crédito, infraestrutura, transporte, saúde, consumo, trabalho, produção de bens e serviços. No conjunto, essas cooperativas mantêm 4,2 milhões de catarinenses associados (cooperados) e faturam R$ 85,9 bilhões/ano.

Fonte: Assessoria Ocesc
Continue Lendo

Notícias Pioneirismo

Ministério da Agricultura e Pecuária comemora sete anos do programa de integridade

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores. 

Publicado em

em

Conjunto de princípios, normas, procedimentos e mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e fraude e de outros desvios de conduta que impactem a confiança, a credibilidade e a reputação institucional, o programa de integridade do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi implantado há sete anos. 

Por ter participado de projeto-piloto das ações de integridade no âmbito do Programa de Fomento à Integridade da Controladoria-Geral da União (CGU), o Mapa foi pioneiro na instituição do Programa de Integridade, criado em abril de 2017. Em 2019, o programa teve o nome alterado para Mapa Íntegro. 

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores – o público interno. 

O Ministério ainda avançou na identificação dos riscos para a integridade pública, mapeando possíveis eventos de conflito de interesses, nepotismo, desvios de conduta, desvios éticos, fraude e corrupção. Dessa maneira, é possível mitigar essas ocorrências, protegendo a integridade e imagem do Ministério.  “O programa de integridade está em constante aperfeiçoamento e adequação às mudanças. O objetivo é fortalecer os instrumentos de integridade –ferramentas, normas e instâncias -, saindo de casos reativos para a construção de uma cultura de integridade, baseada em gestão de riscos e prevenção”, explicou a assessora Especial de Controle Interno do Mapa, Carolina Carballido. 

Reconhecimento nacional de integridade

A compreensão do Ministério da Agricultura em tornar a pauta, cada vez mais, uma responsabilidade compartilhada, originou a criação, em 2018, do Selo Mais Integridade. A medida visa incentivar empresas e as cooperativas do agronegócio a adotarem medidas anticorrupção, responsabilidade social e sustentabilidade ambiental.

Extensão do Mapa Íntegro, o Selo Mais Integridade é uma ferramenta para que o fomento à integridade vá além do órgão e alcance as partes relacionadas. Desde a sua criação, 118 selos já foram entregues a empresas e cooperativas do agro.

Ele garante a essas instituições a marca de reconhecimento de possíveis parceiros internacionais; melhor classificação de risco em operações de crédito junto às instituições financeiras oficiais; e maior engajamento com outras corporações nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática de ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança, em português).

Já o Cadastro AgroÍntegro é mais uma inciativa para promover a cultura da integridade no campo, destinada a reconhecer ações iniciais efetivas das organizações agropecuárias que demonstrem a implementação de práticas de integridade, ética e transparência, ainda que em estágio inicial.

Diretrizes estratégicas

Com intuito de auxiliar o entendimento sobre como fazer, de fato, integridade na governança, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) elaborou uma estratégia dividida em três grandes grupos: Sistema, Cultura e Prestação de Contas. 

Em primeiro lugar, um sistema de integridade coerente e abrangente, com compromisso, responsabilidade, estratégia e padrões. Logo depois, uma cultura de integridade pública com toda sociedade, liderança, baseada em mérito, capacitação e abertura de diálogo. E, por último, uma real prestação de contas, com gestão de riscos, cumprimento, fiscalização e participação social. 

Conforme a OCDE, a integridade pública se refere ao alinhamento consistente e à adesão de valores, princípios e normas éticas comuns para sustentar e priorizar o interesse público sobre os interesses privados no setor público.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

GT de Agricultura do G20 faz primeira reunião presencial e avança em acordos entre os países

Encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais.

Publicado em

em

O Grupo de Trabalho (GT) de Agricultura do G20, composto pelas 19 maiores economias mundiais e dois blocos regionais, realizou sua primeira reunião presencial sob a presidência brasileira nos dias 29 e 30, nas dependências do Serpro, em Brasília.

Desta vez, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais, visando buscar soluções para um futuro sustentável e próspero para a agricultura e sistemas alimentares.

Fotos: Albino de Oliveira/MDA

Durante o primeiro dia, foram abordados temas como o papel da agricultura familiar no combate à fome e à pobreza, a mecanização sustentável dessa agricultura para elevar a produção de alimentos e a transformação dos sistemas alimentares, além da coordenação de iniciativas internacionais de apoio aos agricultores. No segundo dia, o grupo focou apresentação de comentários sobre a minuta da declaração ministerial que será assinada na última reunião do GT de Agricultura, em setembro.

A agenda também incluiu visitas aos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), bem como a estabelecimentos de agricultores familiares e uma cooperativa de laticínios, onde os participantes puderam observar diretamente os efeitos das políticas públicas brasileiras para o setor agrícola.

O GT de Agricultura inclui representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), MDA, Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O grupo, coordenado por Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, e copresidido por Fernanda Machiaveli, secretária Executiva do MDA, foca em temas como segurança alimentar, agricultura sustentável, inovação tecnológica, adaptação às mudanças climáticas e ações contra a fome e a pobreza.

De acordo com o secretário Roberto Perosa, o Ministério da Agricultura tem trabalhado para fomentar oportunidades e buscar novos mercados para os produtos dos pequenos, médios e grandes produtores brasileiros em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). “Estamos visitando diversos países na intenção de possibilitar a abertura de novos mercados tanto para as commodities quanto para os produtos dos pequenos proprietários rurais. A gente quer que os produtos cheguem aos mais diferentes locais e com isso promover um comércio justo. Além de dar oportunidade aos pequenos produtores de ter acesso ao mercado remuneratório internacional”, destacou.

O encontro presencial do GT serviu de preparação para a Reunião Ministerial que ocorrerá em setembro, no Mato Grosso, liderada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e para a Cúpula de Líderes que acontecerá no Rio de Janeiro em novembro. A próxima reunião do GT está agendada para junho em Brasília, precedida por um encontro de cientistas organizado pela Embrapa em maio.

G20

O Brasil, que assumiu a Presidência temporária do G20 em 1º de dezembro, planeja mais de 100 reuniões de grupos de trabalho e cerca de 20 reuniões ministeriais durante seu mandato, que se encerra em 30 de novembro de 2024. Essas atividades culminarão com a Cúpula de Chefes de Governo e Estado em novembro de 2024, no Rio de Janeiro, marcando a primeira vez que o Brasil ocupa tal posição no formato atual do grupo.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo
IMEVE BOVINOS EXCLUSIVO

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.