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VOZ DO COOP

Notícias Safra 20/21

Colheita da soja atinge 98% na região Norte do Rio Grande do Sul

Região cultivou aproximadamente 418 mil hectares do grão e obteve uma produtividade média de 3.646 kg

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Com praticamente toda a área de soja colhida, aproximadamente 98%, a região Norte do Estado, que abrange os 42 municípios que compreendem a região administrativa da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, se encaminha para o fim da safra da soja 2020/21. A região cultivou aproximadamente 418 mil hectares do grão e obteve uma produtividade média de 3.646 kg, o que representa 60,8 sacos por hectare.

De acordo com uma análise de dados realizada pela gerência regional da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, a produtividade obtida foi superior à média estadual (9%) e, em relação à expectativa inicial na época da semeadura, atingiu 5% a mais de resultado. O RS cultiva cerca de seis milhões de hectares de soja. A participação da região Norte nesse cenário é de 7% da área total.

Pensando na qualificação do processo de cultivo, intensificando o trabalho de orientação da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), as equipes dos 42 municípios realizaram nesta safra o monitoramento das perdas na colheita, acompanhando os produtores e aferindo a capacidade do maquinário utilizado no processo. O monitoramento das perdas na colheita indicou, por meio de uma média ponderada, que considerou os hectares das áreas que estavam sendo colhidos, a estimativa de 51,58 kg de perda de soja por hectare. Um volume de perda de 21,5 kg acima do padrão estabelecido pela Embrapa, que é de 30 kg.

Nessa condição, esse volume representa uma perda, em valores, de R$ 57,50 por hectare. Um montante que ultrapassa R$ 24 milhões de reais, considerando toda a região. “Para esses cálculos, estamos considerando apenas as perdas que estão acima do padrão estabelecido pela Embrapa, que é de 30 quilos. Ou seja, o montante de perdas na operação de colheita é muito maior, especialmente nessa safra, em que os preços praticados são os maiores da história”, observou o gerente regional da Emater/RS-Ascar, Luciano Schwerz.

O levantamento de dados realizado na região, que considerou um total de amostras de 154 propriedades, apontou outras informações que são importantes para explicar os resultados obtidos. As máquinas colheitadeiras utilizadas na região, por exemplo, apresentam um tempo médio de uso de 17,8 anos. Apenas 40% do maquinário tem menos de dez anos de uso. A idade média dos operadores é de 40 anos. 82% das colheitadeiras avaliadas são próprias e as demais terceirizadas. 74% dos entrevistados nunca realizaram capacitação em regulagem de colheitadeira e 87% nunca realizaram a quantificação, aferição das perdas, seguindo uma metodologia específica, como é o caso da Embrapa, que considera o índice de perdas de 30 quilos por hectare.

“Com a análise desses dados, observamos que apenas 19% das operações de colheita estavam com padrão de perda dentro das condições estabelecidas pela Embrapa. Ou seja, 81% das colheitadeiras apresentaram condições acima desse padrão, por isso precisam ser reguladas”, completou Schwerz.

Segundo o gerente da Emater/RS-Ascar, o processo de regulagem das máquinas foi iniciado. “Considerando os resultados obtidos nessa safra, nossa intenção é dar continuidade a esse tema, realizando cursos de capacitação e atualização em regulagem e manutenção de máquinas e equipamentos, na tentativa de reduzir os resultados de perda das próximas safras na região”, afirmou.

A Emater/RS-Ascar realiza o trabalho de orientação e acompanhamento dos produtores rurais durante toda o período de cultivo da soja. Nesse sentido, outro projeto desenvolvido em todo o Estado, voltado para a cultura da soja, foi o trabalho de monitoramento dos esporos da ferrugem asiática. Na região Norte, dois coletores foram instalados para monitorar a doença, nos municípios de Seberi e Sarandi. Semanalmente, as amostras eram coletadas e encaminhadas para análise no laboratório de fitopatologia da Universidade de Passo Fundo (UPF). Os dados emitidos e avaliados eram encaminhados à Seapdr, que desenvolveu modelos e mapas para a averiguação das ocorrências em nível de Estado.

“O que chamou a atenção na nossa região, durante todo o ciclo da soja, foi a baixa quantidade de esporos detectados, demonstrando uma condição de manejo mais tranquila para a ferrugem asiática. Porém, as condições climáticas favoreceram, ao longo da safra, duas outras doenças que comprometem a produtividade da cultura. No mês de novembro e dezembro, observamos a crescente presença de oídio nas lavouras e no mês de janeiro, com a retomada das chuvas, o ataque do mofo branco nas áreas semeadas mais tardias foi mais intenso”, destacou Luciano.

Quanto às pragas, a dificuldade na região foi o controle da tripes, uma praga que se aloja na parte inferior da folha da soja, de difícil controle e promove danos à planta, comprometendo parte da produção. Nessa safra, outra preocupação foi quanto à distribuição de chuvas para o estabelecimento das lavouras, especialmente nos meses de outubro e novembro.

“Tivemos um bom estande das áreas implantadas, o que demonstrou boa qualidade na operação da semeadura e também o uso de sementes de boa qualidade. O que conseguimos observar nos padrões tecnológicos é que, cada vez mais, os agricultores investem em tecnologia voltada para à produção, utilizando sementes de qualidade e tratadas, manejando para garantir boa fertilidade do solo e realizando o manejo e monitoramento das lavouras. Nessa safra, a prática do monitoramento foi extremamente importante e nos permitiu avaliar o que afetou as lavouras, tanto em relação a pragas e doenças, quanto relacionado a outros manejos necessários para garantir melhores resultados na safra da soja”, finalizou o gerente da Emater/RS-Ascar.

Fonte: Emater/RS-Ascar

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Interdição de abatedouro na Zona Oeste do Rio de Janeiro reforça necessidade de educação sanitária da população

No local, mais de cinco toneladas de alimentos considerados impróprios para o consumo foram descartados.

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Fotos: Divulgação/CRMV-RJ

Um criadouro e abatedouro de porcos localizado no bairro de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi interditado neste mês por médicos-veterinários, auditores fiscais sanitários do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e Inspeção Agropecuária (Ivisa-Rio). No local, mais de cinco toneladas de alimentos considerados impróprios para o consumo foram descartados. O responsável pelo local foi preso em flagrante.

O caso reforça a necessidade do consumo de produtos de origem animal (POAs) que contenham o carimbo/selo de inspeção sanitária, que garantem que o alimento foi inspecionado por fiscais agropecuários. Essa identificação pode ter diferentes formatos e tamanhos, dependendo da esfera do Serviço de Inspeção, SIM (municipal), SIE (estadual) ou SIF (federal).

Os médicos-veterinários que atuam como fiscais agropecuários em Instituições Públicas de âmbito Federal, Estadual ou Municipal são responsáveis pela fiscalização e inspeção de Produtos de Origem Animal (POA) quanto ao cumprimento das normas sanitárias assim como pelo controle do trânsito dos animais e seus produtos. “Existem duas etapas essenciais no controle oficial de produtos de origem animal”, explica o médico-veterinário e conselheiro efetivo do CRMV-RJ, Carlos Alberto Magioli, que é auditor fiscal federal agropecuário aposentado.

“No processamento de abate dos animais destinados a produção de carnes para consumo humano através dos serviços de inspeção ligados ao Ministério ou as secretarias estaduais e municipais de agricultura, constituida pela inspeção ‘ante mortem’, na qual o médico-veterinário observa o animal antes do abate para garantir que não apresenta doenças que possam comprometer a saúde do consumidor final, sendo importante destacar que algumas doenças só podem ser detectadas no animal vivo, não apresentando alterações na carcaça após o abate; e pela inspeção ‘pós mortem’, realizada após o abate, envolve análises e exames minuciosos nas carcaças, órgãos e visceras para assegurar a qualidade do produto final destinado ao consumidor”, disse.

Ele ainda explicou que nas salas de matança, são estabelecidos pontos específicos chamados de linhas de inspeção, onde ocorrem os procedimentos de inspeção ‘pós mortem’ realizados por agentes de inspeção sanitária, sob a supervisão de fiscais agropecuários (veterinários). Estes profissionais são responsáveis por garantir que os produtos examinados recebam o destino adequado, seja para consumo humano ou descarte seguro. “A segunda (etapa) é no consumo, através dos serviços de vigilância sanitária ligados as secretarias de saúde dos estados e dos municípios  que avaliam a qualidade e as condições adequadas dos produtos nos estabelecimentos varejistas e atacadistas”, emendou.

Com essas duas etapas, a inspeção dos POAs garante que o consumidor terá em sua mesa produtos seguros para o consumo, sem risco de ocasionar enfermidades transmitidas por alimentos. Além disso, a inspeção e fiscalização dos produtos evita fraudes em alimentos e garante o cumprimento dos regulamentos técnicos de identidade e qualidade dos produtos elaborados pelas indústrias alimentícias, garantindo, assim, um produto de qualidade para a população.

Divisão dos serviços de inspeção

Os serviços de inspeção de POA no Brasil são de responsabilidade do Mapa e das Secretarias de Agricultura, sendo que esses serviços se dividem da seguinte forma:

1 – Serviço de Inspeção Municipal (SIM) – realizado pelas Secretarias Municipais de Agricultura.

2 – Serviço de Inspeção Estadual (SIE) – realizado pelas Secretarias Estaduais da Agricultura. Por exemplo, Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio de Janeiro (Seappa); Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Secretaria do Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Rio Grande do Sul (Seapa), entre outros.

3 – Serviço de Inspeção Federal (SIF) – realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O caso

No abatedouro clandestino localizado no bairro de Bangu, os agentes constataram condições insalubres durante todo o processo de criação, abate e conservação da carne suína. Os porcos eram criados expostos a esgoto a céu aberto, lixo e carcaças de outros animais mortos. Além disso, os animais eram alimentados exclusivamente com comida estragada, e muitos se mostravam enfraquecidos e doentes.

O ambiente onde os animais eram abatidos era desasseado, tomado por larvas de mosca. Não havia câmara frigorífica no local e a carne suína era estocada em um quarto úmido, sem refrigeração e exposta contaminação.

Por não possuir licença sanitária para funcionamento, o abatedouro foi interditado pela Vigilância Sanitária. Já o responsável pelo local foi conduzido à delegacia e autuado em flagrante pela prática de crime contra as relações de consumo. Mais de cinco toneladas de carne de porco e miúdos foram descartados.

Fonte: Assessoria CRMV-RJ
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Animais que participarão dos julgamentos da 89ª ExpoZebu passam por pesagem

Divididos por raça, mais de dois mil animais serão pesados. Os julgamentos da feira iniciam no domingo (28).

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Foto: Divulgação/ABCZ

Iniciou na quinta-feira (25) a pesagem dos animais que vão participar dos julgamentos da 89ª ExpoZebu. Divididos por raça, mais de dois mil animais serão pesados. O processo começa com as fêmeas, posteriormente, os machos, cumprindo a ordem de idade por categoria, conforme o regulamento.

Segundo o Superintendente Técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Antonio Josahkian, o peso é um indicador importante na avaliação dos jurados. “Existem pesos mínimos requeridos de acordo com o sexo e a idade do animal. E, para as raças Nelore, Nelore Pelagens e Nelore Mocho, existem restrições de peso máximo para cada sexo e categoria de idade”, expõe.

Os julgamentos da feira iniciam no domingo (28). A 89ª ExpoZebu – Genética além das fronteiras é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR Empreendimentos e Caixa, além de  ter apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e da Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano retorna ao Rio Grande do Sul em 2025

Evento será realizado no mês de abril e pré-inscrições já podem ser feitas. O Paraná já sediou duas edições do evento, em 2018 e em 2023, na cidade de Foz do Iguaçu.

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Foto: Divulgação/UQ Eventos

O Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano retornará ao Rio Grande do Sul, estado de sua origem, em abril do próximo ano. A programação da sexta edição do evento foi finalizada na semana passada, dia 18 de abril, com visitas técnicas em plantas de biogás e biometano nas regiões do Oeste e do Meio-Oeste de Santa Catarina.

O 6º Fórum foi realizado de 16 a 18 de abril. Nos dois primeiros dias, a programação ocorreu no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC), e incluiu palestras e debates, apresentações de cases, Espaço de Negócios, premiação aos Melhores do Biogás Brasil, Momento Startups de Biogás, além de eventos paralelos.

Visita técnica durante o 6º Fórum, em laboratório de biogás da Embrapa Suínos e Aves, em Concórdia (SC) – Foto: Divulgação/FSBBB

A abertura do Fórum teve palestra da diretora-executiva da Associação Mundial de Biogás (WBA), Charlotte Morton OBE. Em sua fala, ela destacou a necessidade de se acelerar a produção de biogás no Planeta, ajudando na redução da emissão de gases de efeito estufa e salientou as oportunidades ao setor do biogás do Brasil.

No terceiro dia, os participantes conheceram plantas de biogás e biometano instaladas nos municípios de Chapecó, Concórdia, Videira e Treze Tílias, todos em Santa Catarina.

O Fórum é realizado pelo Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), de Foz do Iguaçu (PR), pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia (SC) e pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), de Caxias do Sul (RS). A organização é da Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuária e Agroindustrial (Sbera).

Foz do Iguaçu, no Paraná, já sediou duas edições do evento, em 2018 e em 2023. No Rio Grande do Sul, Caxias do Sul foi sede da edição Estadual do Fórum de Biogás e Biometano, em 2017, e, em 2022, recebeu o 4º Fórum Sul Brasileiro. A cidade que vai sediar o Fórum em 2025, ainda não está definida. “Nós ainda estamos vendo um local. Como o evento cresceu muito, não é qualquer espaço que conseguimos para isso”, explicou o coordenador da sexta edição, Airton Kunz, que passou a coordenação para Suelen Paesi, da UCS, anfitriã do 7º Fórum.

Números em Chapecó

Os representantes das instituições realizadoras, no encerramento das palestras e debates, destacaram os números da sexta edição, a maior de todas. O pesquisador Airton Kunz, da Embrapa Suínos e Aves (SC), lembrou que o Fórum é um evento, mas vai além, constituindo-se em um movimento da cadeia do biogás, que vem crescendo. Ele ressaltou o número de 771 pessoas inscritas, entre empreendedores, integrantes de organizações públicas e privadas, pesquisadores, técnicos e estudantes de 16 estados brasileiros e de mais 13 países. Pela primeira vez, o Fórum teve tradução simultânea, devido ao aumento da participação de estrangeiros.

A programação permitiu aos participantes compartilhar conhecimento e inovações desse ecossistema. “Uma característica desse evento é que viemos em um sentido de cooperação muito forte e de conteúdos”, disse o diretor de Desenvolvimento Tecnológico do Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), do Paraná, Felipe Marques.

A pesquisadora da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Suelen Paesi, instituição anfitriã do 7º Fórum, em 2025, enfatizou que houve muitos feedbacks positivos que serão considerados para a organização da próxima edição, e que o evento também é um espaço para debates sobre desafios do setor.

Melhores do Biogás

O público conheceu no dia 16 de abril os agraciados da terceira edição do Prêmio Melhores do Biogás Brasil. Mais de 5 mil votos foram contabilizados na escolha. A iniciativa busca distinguir o trabalho desenvolvido por pessoas e organizações que se dedicaram à cadeia do biogás ao longo de 2023 no Brasil. Conheça os vencedores da terceira edição do Melhores do Biogás Brasil em https://biogasebiometano.com.br/conheca-os-melhores-do-biogas-brasil/

Pré-inscrição para 2025

A pré-inscrição para o 7º Fórum já está disponível em Lote Zero, no site do evento.

Biogás na região Sul

O cenário atual do biogás no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, conforme o Panorama do Biogás no Sul do Brasil 2023, levantamento realizado pelo CIBiogás, registra 636 plantas de biogás cadastradas nos três estados. Os dados foram divulgados pela instituição paranaense durante o 6º Fórum, em Chapecó (SC). A versão completa do Panorama do Biogás no Brasil 2023 será lançada no dia 23 de maio.

O documento indica que o volume de produção de biogás nos três estados em 2023 é de 873 milhões de Nm³ (53% de origem na agropecuária, 30% do saneamento e 17% da indústria).

No Rio Grande do Sul estão instaladas 84 plantas, sendo 65 da agropecuária, 8 da indústria e 11 de saneamento. O estado com maior número de unidades é o Paraná, com 426 plantas, seguido por Santa Catarina, com 126.

Nas plantas cadastradas nos três estados do Sul, a energia elétrica tem o maior uso, com 54% de toda a aplicação do biogás. Biometano é o segundo maior uso, com 25%. A agropecuária e saneamento utilizam o biogás principalmente para energia elétrica e a indústria utiliza o biogás principalmente para térmica e biometano.

Os dados Panorama do Biogás no Sul do Brasil 2023 estão disponíveis aqui.

Fonte: Assessoria Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano
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