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Brasil pode certificar a origem dos produtos agropecuários e agregar valor para as cadeias produtivas

Andav assinou acordo de cooperação com o estado de Tocantins, durante a realização do Congresso Andav 2023, que trouxe informações sobre inclusão, diversidade e tecnologia.

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Fórum Green Deal: As Implicações do Pacto Verde Europeu ao Brasil foi realizado durante Congresso Andav 2023 - Foto: FD Fotografia

O Brasil terá que se adaptar às imposições da Lei de Antidesmatamento, no âmbito do Green Deal Europeu, que entrou em vigor no final de junho. Mas, o país tem a oportunidade de transformar esse desafio em geração de valor para as sete cadeias produtivas que são o escopo dessa lei – soja, café, cacau, madeira, óleo de palma, borracha e carne bovina/couro. “Podemos realizar a certificação da origem desses produtos e torna-los grife de produção sustentável em todo o mundo”, destacou Samanta Pineda, advogada especialista em Direito Socioambiental, durante o Fórum Green Deal: As Implicações do Pacto Verde Europeu ao Brasil, realizado no Congresso Andav 2023, em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). O evento é uma realização da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), organizado pela Zest Eventos.

Sueme Mori, diretora de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), ponderou que infelizmente, não nos posicionamos em tempo para influenciar essa legislação. O setor está preocupado, mesmo assim, do ponto de vista comercial, as nossas empresas cumprirão as determinações da lei.

Para Mori, essa legislação pode ser utilizada para antecipar argumentações com outros parceiros comerciais que estão planejando implementar políticas relacionadas às cadeias de suprimentos livres de desmatamento. “Os Estados Unidos trouxeram um estudo, que traz ponderações pragmáticas dos impactos para os americanos e para o governo com a aprovação desse tipo de lei. Enquanto a China já iniciou uma discussão sobre esse assunto”.

Nesse sentido, Pineda ressaltou a importância de dados oficiais sobre desmatamento e práticas ambientais. “O Cadastro Ambiental Rural (CAR) fez a diferença, ao comprovar que 66% da vegetação nativa brasileira está preservada e, desse total, 20% está dentro das propriedades rurais”, exemplificou. “Com isso, conseguimos participar da formatação desse tipo de legislação”.

Moderado por Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Abag, o Fórum contou com a participação de Ingo Plöger, vice-presidente da ABAG, que recordou a história do Green Deal e avaliou que a legislação é adequada ao clima temperado, mas não considera a realidade do clima tropical. Exemplo dessa divergência está no uso de defensivos agrícolas, uma vez que na Europa há uma safra, enquanto no Brasil é possível ter até três safras. “Nossa aplicação por hectare é muito maior. Se o denominador fosse o total de área produzida, seríamos campeões no manejo”, detalha Plöger.

Ele ponderou que a legislação europeia pode encarecer os produtos vendidos naquele continente, e que o consumidor europeu vai questionar a diferenciação de preço no bloco em relação a outros países. Sobre a assinatura do acordo entre Mercosul e União Europeia (EU), Plöger mencionou que a UE não atingirá suas metas climáticas, por isso precisará abrir seus mercados nos segmentos energético e alimentar. “Os países ou blocos que já tiverem acordos comerciais terão preferência”, enfatizou.

Andav assina acordo de cooperação com Tocantins

O presidente executivo da Andav, Paulo Tiburcio, e o vice-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec), Lenito Abreu, assinaram nesta quarta-feira (09/08) acordo de cooperação para troca de conhecimentos que garantam boas práticas agrícolas. A parceria, que inclui um plano anual de ações, é renovada a cada cinco anos, e deve estender melhorias a todo o segmento no estado.

Sistema de crédito vê confiabilidade no mercado de distribuidores 

Os distribuidores de produtos agropecuários já contam com ferramentas financeiras e de crédito para suas necessidades e são vistos de maneira diferenciada pelos bancos e pelo mercado de capitais. O assessor especial do Mapa, José Ângelo Mazzilo, atribui esse cenário à própria posição conquistada pelo setor como atividade rentável, com riscos mitigáveis, com escala e com perspectivas favoráveis. E apontou, durante o Congresso Andav 2023, a Cédula do Produto Rural (CPR) como principal opção, e cita alternativas como LCA, CDCA e CRA.

Moacir Teixeira, sócio executivo da Ecoagro, contou que o segredo é respeitar as características do cliente conhecendo as rotinas da produção. Matheus Licarião, chefe de Renda Fixa do Santander, disse que o banco vem registrando crescimento de 30% ao ano em operações dedicadas ao agro.

Para o CEO da Agromatic, Laerte Alves Júnior, o ingresso no mercado de capitais é resultado da melhoria da governança, o que abre novas portas do crédito. E David Télio, diretor de novas Estruturas Financeiras da TerraMagna, avaliou que o distribuidor pode alargar o olhar e o conhecimento sobre as formas de financiamento, qualificando seus ativos.

Cinturão Tropical será a base para segurança alimentar

A agricultura brasileira cresce baseada em ciência e é assim que o Brasil está cumprindo sua missão de alimentar o Planeta. Em sua apresentação sobre Tecnologia e Inovação na Distribuição de Insumos em prol da produção sustentável, no Congresso Andav 2023, a assessora da presidência da Embrapa, Sibelle de Andrade Silva, falou da lacuna de conectividade vivida pelo Brasil.

O recente estudo da FAO mostra que quanto maior o acesso à tecnologia maior é a aproximação entre áreas urbanas e rurais, repercutindo na eficiência da distribuição de insumos.  Para a Embrapa, o desafio para o combate à fome à insegurança alimentar está no Cinturão Tropical, no centro-oeste brasileiro, que responde com maior produtividade em menor área de plantio.

Inclusão e Diversidade

A programação encerrou em altíssimo nível, com uma conversa de suma importância sobre diversidade, respeito e inclusão. Catharina Pires, diretora de assuntos corporativos LATAM da Nutrien, e Priscila Favaretto, gerente de desenvolvimento da Adagro, entrevistaram Guilherme Bara, sócio-consultor da MAC Consultoria em Diversidade, que comentou que a diversidade e a inclusão estão sempre juntas, porém tem significados diferentes.

A diversidade é expressada em números, enquanto a inclusão é a qualidade das relações e dos acessos. “A presença e o convívio com as pessoas que aceleram o processo e o aprendizado para a inclusão”. Tratou ainda da diferença entre valorizar e respeitar, sendo o primeiro ligado à intenção, enquanto o segundo conceito é relacionado à obrigação. Sobre pessoas com deficiência, informou que é preciso ter uma abordagem pragmática do tema, com foco na solução. “Pergunte para a pessoa com deficiência, que ela vai te dar a solução”.

Priscila Favaretto, gerente de Desenvolvimento da Adagro, abordou sobre a inclusão das mulheres no agro e ponderou sobre o ambiente de complementaridade, no qual as pessoas se unem para somar esforços. “A diversidade agrega valor ao negócio e traz lucratividade”, pontuou.

Lançamento do Guia do Produtor Rural: Em dia com a legislação socioambiental

Durante a Plenária do Congresso Andav 2023, a Nutrien, em parceria com a Andav, Produzindo Certo e a Serasa Experian, lançou o Guia do Produtor Rural: Em dia com a legislação socioambiental. “O Brasil tem uma das legislações ambientais e sociais mais avançadas do mundo. Com o intuito de levar conhecimento para toda a cadeia, publicamos essa cartilha socioambiental para o produtor rural. No material estão as principais dificuldades em relação à legislação socioambiental e trabalhista, redigidas em uma linguagem acessível, para que os produtores possam superar esses desafios e seguir o caminho da conformidade socioambiental. Vamos avançar sem deixar ninguém para trás”, disse Catharina Pires, diretora de Assuntos Corporativos Laram da Nutrien.

A Plenária do Congresso Andav 2023 conta com cerca de quinze eventos de conteúdo, entre painéis, palestras, fórum e talk show, que contarão com a participação de mais de 40 especialistas dos setores do agro, economia, finanças, direito, agronomia, pesquisa, marketing e comunicação, entre autoridades governamentais, CEOs, proprietários e diretores de empresas, presidentes e representantes de entidades setoriais, professores e doutores da academia, economistas, advogados, jornalistas e produtores rurais.

O Congresso Andav 2023 é o principal ponto de encontro do mercado de Distribuição de Insumos Agropecuários no Brasil. A edição deste ano reunindo mais de 160 marcas nacionais e internacionais, e deve receber mais de 10 mil profissionais do setor, que estão conhecendo novos produtos e serviços, que contribuirão para ampliar o fortalecimento e sustentabilidade das empresas da Distribuição de Insumos Agropecuários, que são responsáveis por levar ao campo produtos, boas práticas, tecnologias e inovação.

Fonte: Assessoria Andav

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Brasil avança na regulamentação do mercado de carbono: entenda o impacto e as oportunidades

Mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas.

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Foto: Gisele Rosso

O Brasil está cada vez mais próximo de regulamentar o mercado de carbono, uma medida que promete revolucionar o cenário socioeconômico e ambiental do país. Com a discussão do Projeto de Lei n.º 2.148/2015 no Senado Federal, a atenção se volta para as implicações e oportunidades que essa regulamentação trará.

O PL estabelece o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), que funcionará com base no sistema internacionalmente conhecido cap-and-trade, onde se impõe um limite máximo de emissões e é possível comercializar direitos de emissão, internacionalmente conhecidos como allowances e definidos como Cotas Brasileiras de Emissões (CBE) no projeto de lei.

O mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas. Funciona como um sistema de compra e venda de créditos de carbono, incentivando a adoção de práticas sustentáveis pelas empresas e promovendo a transição para uma economia de baixo carbono.

Segundo a advogada Nailia Aguado Ribeiro Franco, existem dois tipos de mercados de carbono: voluntário e regulamentado. No mercado voluntário, as partes podem cooperar de forma voluntária para implementar suas contribuições determinadas nacionalmente, conforme estabelecido no Acordo de Paris.

O Brasil, ao ratificar o Acordo em 2016, comprometeu-se a reduzir emissões até 2025 e atualizou sua meta na COP 26 para uma redução de 50% das emissões de GEE até 2030. “Este mercado é amplo e permite a participação de empresas, pessoas físicas e jurídicas, ONGs, governos e outras instituições na compensação de suas emissões adquirindo créditos de carbono de projetos que reduzem efetivamente as emissões ou capturam carbono”, diz a advogada

Ela explica ainda que a regulamentação do mercado de carbono traz uma série de oportunidades para a economia brasileira. “Setores como o agronegócio, empresas e startups poderão se beneficiar com incentivos para adotar práticas sustentáveis e investir em projetos de mitigação das emissões de carbono”, afima

De acordo com a advogada, o mercado de carbono pode impulsionar a inovação e a competitividade das empresas brasileiras, fortalecendo a posição do país como um líder global em soluções climáticas. “Diante desse cenário, é fundamental que o Brasil avance na regulamentação do mercado de carbono, garantindo uma transição justa e sustentável para todos os setores da sociedade. O futuro do país e do planeta depende das ações que tomarmos hoje para enfrentar os desafios das mudanças climáticas”, finaliza

Fonte: Assessoria Andersen Ballão Advocacia
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Santa Catarina alcança em abril o melhor desempenho do ano na exportação de carnes

Estado alcançou os melhores resultados do ano na exportação de frangos e suínos.

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Foto: Cláudio Neves

Em abril, Santa Catarina alcançou os melhores resultados do ano na exportação de frangos e suínos. No total, o estado exportou 173,2 mil toneladas de carnes de frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras, com altas de 11,7% em relação aos embarques do mês anterior e de 14,5% na comparação com os do mesmo mês de 2023.

Em receitas, o estado exportou US$ 358,3 milhões, crescimento de 15,5% em relação às de março e de 6,0% na comparação com os valores de abril de 2023.

Foto: Divulgação/SAR

No acumulado do 1º quadrimestre, foram exportadas 631,7 mil toneladas de carnes, alta de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Suínos

Santa Catarina foi responsável por 57,6% da quantidade e 59,7% das receitas das exportações brasileiras de carne suína dos quatro primeiros meses deste ano. O estado exportou 60,5 mil toneladas de carne suína in natura, industrializada e miúdos em abril, alta de 14% em relação aos embarques do mês anterior e de 7,1% na comparação com os de abril de 2023. As receitas de abril foram de US$ 138,7 milhões, alta de 18,1% na comparação com as do mês anterior.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária Valdir Colatto, avalia que esses são resultados do comprometimento de toda cadeia produtiva com a qualidade dos produtos catarinenses, “nosso estado dá exemplo e está sempre vigilante para garantir a sanidade e segurança alimentar, ampliando assim as relações comerciais externas”, afirma Colatto.

Foto: Ari Dias

A maioria dos principais destinos ampliaram suas aquisições em relação ao 1º. quadrimestre de 2023, com destaque para Filipinas (altas de 89,7% em quantidade e de 78,8% em receitas), Japão (101,8% e 94,0%) e Coreia do Sul (190,2% e 257,0%). Por outro lado, a China registrou queda de 40,1% em quantidade e 51,9% em receitas na comparação entre o 1º quadrimestre deste ano e o mesmo período de 2023. Com isso, a China perdeu a liderança do ranking das exportações catarinenses de carne suína, posição que ocupava desde 2018. O principal destino, atualmente, são as Filipinas (22,7% das exportações do estado).

Frango

O estado foi responsável por 24,3% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango nos quatro primeiros meses deste ano. Em abril, Santa Catarina exportou 104 mil toneladas de carne de frango com alta de 10% em relação aos embarques do mês anterior e de 19,7% na comparação com os de abril de 2023. As receitas foram de US$ 200,7 milhões, crescimento de 11,9% em relação às do mês anterior e de 9,2% na comparação com as de abril de 2023.

Segundo explica o analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Alexandre Luís Giehl, o aumento no volume exportado, deve-se ao crescimento nas quantidades embarcadas para os principais destinos ao longo dos quatro primeiros meses do ano, com destaque para Japão (+11,2% em relação ao 1º quadrimestre de 2023), Países Baixos (20,3%) e Emirados Árabes Unidos (30,1%). A China, por sua vez, que foi o principal destino do frango catarinense no ano passado, registrou queda expressiva nas aquisições do produto neste ano: -31,9% em quantidade e -44,1% em receitas.

Fonte: Assessoria SAR
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Aprovação na CCJ garante mais segurança ao seguro rural

Mudanças no PL 4720/16 favorecem melhor gestão dos recursos e evitam contingenciamentos.

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Foto: Roberto Dziura Jr

Com 34 votos a favor, foi aprovada, nesta quarta-feira (15), na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, a relatoria do deputado Sérgio Souza (MDB-PR) ao Projeto de Lei 4.720/16, que aprimora a gestão dos recursos destinados ao seguro rural. A proposta visa garantir mais segurança e previsibilidade para os produtores rurais, especialmente os pequenos e médios, que são os mais impactados por eventos climáticos adversos.

Deputado Sérgio Souza (MDB-PR): “O Seguro Rural garante a continuidade da produção agropecuária e a segurança alimentar, responsabilidade que o Brasil tem com o planeta” – Fotos: Divulgação/FPA

O Seguro Rural é essencial para proteger a produção agropecuária contra riscos climáticos, como secas, geadas e inundações, que podem provocar perdas significativas. Nas últimas safras, o Brasil enfrentou os efeitos dos fenômenos La Niña e El Niño, causando prejuízos consideráveis aos agricultores. “O Seguro Rural garante a continuidade da produção agropecuária e a segurança alimentar, responsabilidade que o Brasil tem com o planeta”, enfatiza Souza.

Menos burocracia, mais previsibilidade

O PL 4720/16 propõe transferir as responsabilidades financeiras do Seguro Rural do Ministério da Agricultura para as Operações Oficiais de Crédito, vinculadas à Secretaria do Tesouro Nacional. Essa alteração assegura que os recursos para o seguro não sejam contingenciados, como ocorreu nos últimos anos.

“Esta mudança trará mais previsibilidade aos produtores rurais, permitindo que contem com o Seguro Rural de maneira mais eficaz”, explica Sérgio Souza. “Além disso, reduzirá o custo do seguro, aumentando a transparência e a segurança jurídica na aplicação dos recursos.”

Presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR): “No Rio Grande do Sul, se os produtores tivessem garantia mínima de seguro rural pelo governo brasileiro, o impacto no orçamento federal para auxiliar na reestruturação das dívidas seria substancialmente menor”

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), ressaltou a importância do PL 4720/16 para o desenvolvimento do agronegócio no Brasil. “Este é um tema crucial. Recentemente, foi debatido na Comissão de Agricultura outro projeto similar, tratando da legislação sobre o Seguro Rural”, destacou Lupion. “A demanda por seguro foi muito alta este ano; precisamos endereçar essa questão urgentemente.”

Após a aprovação na CCJ, o deputado Sérgio Souza agradeceu aos colegas que apoiaram a medida e destacou que a proposta proporcionará segurança ao produtor rural, especialmente aos mais afetados por intempéries, como os do Rio Grande do Sul nesse momento. “No Rio Grande do Sul, se os produtores tivessem garantia mínima de seguro rural pelo governo brasileiro, o impacto no orçamento federal para auxiliar na reestruturação das dívidas seria substancialmente menor”, frisou o parlamentar.

 

 

Fonte: Assessoria FPA
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