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Show de Michel Teló encerrou a programação do cinquentenário da Lar

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Mais de 2.500 pessoas participaram em Medianeira da inauguração do novo Centro Administrativo da Cooperativa Agroindustrial Lar, na noite de quarta-feira (19), ponto culminante das festividades alusivas ao 50º aniversário da empresa. O governador Beto Richa participou da solenidade e elogiou a importância da cooperativa para o desenvolvimento da região. Ainda como parte da programação alusiva, o cantor Michel Teló fez um show no centro da cidade, na noite de ontem (20), com acesso gratuito.  
“Temos a responsabilidade de melhorar a renda dos nossos cooperados e melhor remunerar nossos colaboradores. A Lar possui visão social e está comprometida com a região que está instalada. Chegamos em 2014 sendo a terceira maior cooperativa do Paraná”, afirmou o diretor-presidente, Irineo da Costa Rodrigues em seu pronunciamento durante a inauguração. O governador, por sua vez, disse que “o Paraná deve muito ao sistema cooperativista pelos bons resultados que apresenta anualmente”. Segundo ele, o setor cooperativista é fundamental para o bom desempenho da economia do Paraná, que cresceu 5% em 2013, mais do que o dobro dos 2,3% do PIB brasileiro. “O setor movimentou R$ 46 bilhões, o que representa 56% do PIB agropecuário do Paraná. São 983 mil cooperados, 72 mil funcionários e mais de R$ 1,2 bilhão de impostos recolhidos”, disse Beto Richa. 
O novo centro administrativo tem seis andares e sete mil metros quadrados de área construída e está localizado às margens da BR  
A Lar
A Agroindustrial Lar foi fundada em 19 de março de 1964 por 55 agricultores, em um processo que determinou a criação do município de Missal. Atualmente, está presente nos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, além do Paraguai, através da comercialização e armazenagem de cereais, beneficiamento de sementes, venda de insumos agropecuários, abate de aves, produção de pintainhos, fecularia, industrialização de carnes, fábrica de ração, esmagamento de soja e suinocultura. 
Durante a programação festiva de quarta-feira, Rodrigues 
lembrou que a Lar tem dez indústrias próprias e compartilha de outras cinco com cooperativas da região, mantendo negócios com mais de 50 países. Disse também que o governo do Paraná sempre foi parceiro, oferecendo crédito e investindo nos municípios. “Sentimos o empenho de apoiar o cooperativismo estadual”, registrou.
 
Prestígio
Falando em nome dos funcionários, o gerente Jair Meyer destacou o contínuo processo de qualificação profissional nas diversas unidades e setores. O presidente do sistema Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, também presente à programação destacou que o BRDE tem sido fundamental para que as cooperativas construam novas unidades e agreguem valor aos produtos.
O pioneiro e ex-presidente Ignácio Aloysio Donnel citou aspectos históricos que envolvem a cooperativa e a região. O prefeito de Medianeira, Ricardo Endrigo, por sua vez agradeceu ao governador pela atenção dispensada à região Oeste. “Este é um governo muito próximo dos prefeitos, que atende todos os municípios, independente de partido”, afirmou. 
Para o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, “qualquer historiador que vier a escrever sobre o Oeste do Paraná terá que dedicar muitas páginas à Cooperativa Lar, que comanda este processo de transformação regional”. Os deputados federais Dilceu Sperafico (PP) e Osmar Serráglio (PMDB) e o secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, além de prefeitos, agricultores cooperados e funcionários da Lar também estiveram presentes à solenidade.

Fonte: O Presente Rural com Assessoria

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Mercado brasileiro de carnes vegetais ultrapassa marca de R$ 1 bilhão

Já o mercado de leites vegetais apresentou um crescimento de 9,5%, com vendas totalizando R$ 673 milhões.

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Foto: Lucas Scherer

Em 2023, o consumo de substitutos vegetais de carnes e frutos do mar atingiu novos patamares no Brasil, com as vendas no varejo alcançando R$ 1,1 bilhão, um aumento de 38% em relação ao ano anterior, segundo relatório anual da Euromonitor.

O volume de produtos vendidos (toneladas) também cresceu substancialmente, com um aumento de 22%. Já o mercado de leites vegetais apresentou um crescimento de 9,5%, com vendas totalizando R$ 673 milhões.

Em 2022, os substitutos vegetais para carne e frutos do mar já haviam demonstrado um crescimento significativo de 42%, alcançando R$ 821 milhões em vendas. Os leites vegetais também cresceram 15%, atingindo R$ 612 milhões.

Voltando a 2021, o crescimento foi igualmente promissor, com um aumento de 30% nas vendas desses substitutos comparados a 2020. Nessa época, a Euromonitor já previa que o setor poderia ultrapassar os US$ 425,3 milhões em vendas até 2026 (aproximadamente R$ 2,2 bilhões na cotação atual) – e os dados mais recentes indicam que estamos no caminho certo para superar essas expectativas.

Recentemente, o The Good Food Institute (GFI) produziu uma série de relatórios – Relatórios sobre o estado da indústria de 2023 – sobre os cenários dos mercados globais de carne cultivada, de alimentos vegetais análogos e obtidos por fermentação.

Atenção global

Proteínas alternativas estão ganhando atenção global – e consenso – como uma solução para os desafios climáticos e de segurança alimentar: o financiamento público global anunciado para proteínas alternativas em 2023 esteve no mesmo patamar dos recordes de 2022 e a COP 28 reconheceu, pela primeira vez, o setor de alimentos como foco estratégico das ações de mitigação e adaptação climática.

A ciência está progredindo com constância em direção à transformação da produção de proteínas: os avanços incluíram a redução das emissões dos processos de fermentação, usos inovadores de subprodutos agrícolas em carnes vegetais e reduções no custo dos meios de cultura celular para carne cultivada.

Instalações estão criando empregos de verdade: novas instalações de proteínas alternativas, reformadas, adaptadas e ampliadas, aumentaram os volumes de produtos, criaram empregos e agregaram valor às comunidades – apesar de ainda existirem desafios técnicos.

O crescimento das proteínas alternativas se deve, em parte, a novas alianças, parcerias e colaborações: associações industriais e parcerias público-privadas estão em ascensão, impulsionando todo o ecossistema.

O levantamento aponta que os consumidores querem proteínas vegetais deliciosas que não sejam caras, e as grandes empresas estão entendendo a mensagem: o interesse global crescente por alimentos mais sustentáveis, especialmente entre o mercado emergente da Geração Z, está impactando a forma como as empresas e varejistas de alimentos enxergam o futuro

Fonte: Assessoria The Good Food Institute
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Cooperativas catarinenses reúnem 4,2 milhões de cooperados e movimentam R$ 85,9 bilhões por ano

O ramo agropecuário continua sendo o mais expressivo, economicamente, respondendo por 64% do movimento de todo o sistema cooperativista catarinense. Balanço do setor foi apresentado pela Ocesc, que também fez projeções para 2024.

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O cooperativismo surgiu em Santa Catarina há mais de 130 anos e se transformou em um modelo de negócio que envolve mais de 4,2 milhões de catarinenses e movimenta R$ 85,9 bilhões por ano, tornando-se uma extraordinária força social que impulsiona o desenvolvimento em todos os setores da economia.

Balanço do setor foi apresentado pelo superintendente da Ocesc Neivo Luiz Panho e pelo presidente Luiz Vicente Suzin – Fotos: Divulgação/MB Comunicação Empresarial/Organizacional

O balanço do setor foi levantado pela Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) junto às suas 249 associadas e anunciado na última segunda-feira (29), em Florianópolis (SC) pelo presidente Luiz Vicente Suzin e pelo superintendente Neivo Luiz Panho.

O crescimento das receitas, em 2023, foi de 3,7%, acima, portanto da expansão do PIB (produto interno bruto) brasileiro no período (2,9%).

Um dos dados mais relevantes do levantamento é a expansão do número de associados (cooperados) que cresceu 9,6% no ano passado com o ingresso de mais de 370 mil pessoas. No conjunto, as cooperativas reúnem, agora, 4,2 milhões de catarinenses, o que representa mais da metade da população barriga-verde vinculada ao sistema cooperativista.

As que mais atraíram associados foram as cooperativas de crédito que têm atualmente 3,3 milhões de cooperados, as de infraestrutura que atuam em distribuição de energia elétrica (449.147 pessoas), as de consumo (382.728) e as agropecuárias (83.850). As cooperativas de saúde têm 14.172 associados e, as de transporte, 5.500 cooperados.

As cooperativas do agronegócio foram, novamente, as mais expressivas na geração de empregos diretos e de receita operacional bruta, respondendo por 64% dos postos de trabalho e também por 64% das receitas globais do universo cooperativista.

As cooperativas de crédito consolidaram duas conquistas: o maior crescimento em receitas totais – 23,5% para R$ 19,1 bilhões – e o maior número de associados, com 3,3 milhões de catarinenses cooperados. Isso significa que 78% dos cooperados em Santa Catarina fazem parte das cooperativas financeiras.

A carga tributária não poupou as cooperativas. Em 2023 elas recolheram R$ 3,4 bilhões aos cofres públicos em impostos sobre a receita bruta, um crescimento de 5% em relação ao exercício anterior.

O patrimônio líquido, no conjunto das cooperativas, cresceu 12,3% e atingiu R$ 31,6 bilhões.

Presidente da Ocesc, Luiz Vicente Suzin, realçou que um dos dados mais relevantes é a expansão do número de associados que cresceu 9,6% em 2023

Para atender seus associados com ações e serviços de qualidade, as cooperativas mantêm quadros funcionais qualificados. Em 2023 contrataram 8% mais e criaram 7 mil  novos postos de trabalho. Juntas, elas agora mantêm 95.400 empregados diretos.

As exportações das cooperativas catarinenses atingiram R$ 9,9 bilhões no ano passado com aumento de 2% e foram suportadas, basicamente, pelo agronegócio. As vendas externas de proteína animal responderam por 75% dos negócios no mercado internacional, seguindo-se cereais in natura, cereais processados, frutas e derivados, fertilizantes, sementes e leite e derivados. As projeções para 2024 indicam um aumento de 5% nas vendas das cooperativas catarinenses ao mercado mundial, o que significam R$ 10,4 bilhões em divisas.

O presidente da Ocesc prevê que continuará expressiva a participação das cooperativas nas exportações do agronegócio, que respondem por cerca de 30% do PIB catarinense e por 70% das vendas catarinenses no exterior, decorrente da imensa presença das cooperativas nas cadeias produtivas de grãos, leite, suínos e  aves.

Desempenho setorial

O ramo agropecuário continua sendo o mais expressivo, economicamente, respondendo por 64% do movimento de todo o sistema cooperativista catarinense.

As 49 cooperativas agropecuárias fecharam o ano com 83.850 cooperados, aumento de 2,7% no quadro social que foi encorpado com mais 2.221 associados. O setor também foi o que mais criou vagas – gerou 4.771 novos empregos – e, agora, as  cooperativas sustentam 60.827 postos de trabalho, o que representa um aumento de 8,5%.

A receita operacional total dessas cooperativas recuou 3% e totalizou R$ 54,7 bilhões. Queda de preço no mercado mundial e baixo desempenho no mercado interno explicam essa queda nas receitas. A recuperação ocorrerá em 2024: a previsão da Ocesc é de um crescimento de 15% para R$ 62,9 bilhões.

O ramo crédito ganhou uma cooperativa a mais em 2023: agora são 66 cooperativas financeiras que, no conjunto, reúnem o maior número de associados do sistema cooperativista catarinense: são 3,3 milhões de catarinenses. O quadro associativo desse ramo aumentou 10%, com o ingresso de 309.575 novos cooperados. O quadro funcional também cresceu 8%, com a contratação de 1.311 empregados e totaliza, agora, 17.845 trabalhadores nas agências e unidades administrativas.

As cooperativas de crédito contabilizaram receitas totais de R$ 19,1 bilhões, incremento de 23,5% em relação ao ano anterior. O crescimento, em 2024, deve situar-se em torno de 25%.

Evento oportunizou destacar que no conjunto as cooperativas reúnem, agora, 4,2 milhões de catarinenses

O ramo saúde cresceu 11% no ano passado em receitas totais, atingindo R$ 6,6 bilhões no exercício de 2023. Criou, no período, 1.061 vagas de empregos. As 30 cooperativas de saúde em operação no território catarinense mantêm 10.781 empregados e reúnem 14.172 associados (quadro associativo aumentou 3,4%). Em 2024, o ramo saúde tem expectativa de uma expansão de 10%.

O ramo de infraestrutura dedica-se, fundamentalmente, ao fornecimento de energia elétrica para extensas regiões do território barriga-verde. São 39 cooperativas que atendem 449.147 associados – número que evoluiu 5,6% no último ano. A receita operacional bruta aumentou 9% e fechou o ano em R$ 1,8 bilhão. É o segundo ramo em número de associados.

O ramo de consumo, dedicado a manutenção de supermercados entre outras atividades, é representado por 15 cooperativas que, em 2023, obtiveram receitas totais de R$ 1,6 bilhão – faturamento 9,6% superior ao ano anterior. O número de associados cresceu 11% e agora são 382.728 cooperados. O número de empregados manteve-se em 3.238. Em 2024, o crescimento projetado é da casa de 10%.

O número de cooperativas catarinenses do ramo de transporte baixou de 41 para 39, em 2023. Em consequência, o número de cooperados encolheu de 6.617 para 5.500. O desempenho econômico, entretanto, foi positivo e as cooperativas tiveram receitas no valor de R$ 1,9 bilhão, resultado 11,5% acima do ano anterior.

As 11 cooperativas do ramo de trabalho, produção de bens e serviços registraram discreta variação em seus índices de desempenho e encerraram o exercício com 1.377 cooperados e R$ 28,5 milhões em receitas

Fonte: Assessoria Ocesc
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Notícias Fechamento do ano

Sindirações atinge produção de 82,9 milhões de toneladas em 2023

Produção brasileira de rações e suplementos minerais encerrou o último ano com crescimento de 1%.

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A produção brasileira de rações e suplementos minerais encerrou 2023 com crescimento de 1% e produção total de 82,9 milhões de toneladas de rações – 1,2% acima da quantidade de 2022, apesar do recuo apurado no segmento de sal mineral que somou 3,4 milhões de toneladas, totalizando 3,7% abaixo do montante de 2022.

Em 2023, a produção de rações para suínos (20,8 milhões de toneladas) e para frangos de corte (36,5 milhões de toneladas), resultou, respectivamente, no avanço de 1,2% e 2,1%, enquanto para poedeiras (6,9 milhões de toneladas) manteve-se estável. Para 2024, a previsão é de incremento da ordem de 1%, 3,5% e 1%.

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

A suinocultura deve alcançar recorde de exportações (5,7% acima do apurado em 2023, segundo perspectiva da Associação Brasileira de Proteína Animal/ABPA) e hipoteticamente, até ultrapassar o Canadá no ranking global de fornecedores, muito embora a China (principal cliente) venha gradualmente diminuindo as importações de carne suína.

A avicultura de corte, por sua vez, vai garantir suprimento doméstico suficiente e manter promissor desempenho no atendimento à demanda externa (3% superior àquela alcançada no ano passado, conforme previsão da ABPA), garantindo, mais uma vez, a liderança no pódio internacional, enquanto a oferta de ovos, ao longo de 2024, pode incrementar mais 6%, sobretudo, por causa daquele consumidor atento à alternativa proteica que melhor se ajusta ao seu orçamento financeiro.

Pecuária leiteira e de corte

A pecuária leiteira em 2023 teve redução de 2%, resultado da perda de 67% na margem bruta e do preço do leite pago ao produtor, que recuou 14% em relação ao exercício anterior, prejudicado principalmente pelo recorde das importações de litros equivalentes – 68,8% maior que as entradas apuradas em 2022, ao contrário do volume exportado de lácteos que recuou 40% (de acordo com estimativas disponibilizadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/Cepea USP).

Para 2024, a produção aponta para estabilidade (conforme prevê a Confederação Nacional da Agricultura/CNA). Uma projeção positiva dependerá da melhora no preço do leite e do sucesso nas iniciativas de amenização das importações dos lácteos dos vizinhos do Mercosul.

Em relação à pecuária de corte, a arroba do boi valia R$ 300,00 em fevereiro de 2023, e apenas R$ 200,00 em agosto. No final do ano, fechou em R$ 250,00. O caso atípico de “vaca louca” suspendeu expedições para a China (importou metade dos embarques) e comprometeu exportações até meados de junho.

Além disso, mais de 40% de fêmeas foram para abate em 2023 (de acordo com resultados da Pesquisa de Abates do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/IBGE), os preços da reposição/bezerros desvalorizaram mais que a arroba do terminado e os preços da carne bovina recuaram mundo afora.

Para 2024, espera-se o início da virada no ciclo pecuário e a menor oferta de bezerros deve favorecer a retomada da recuperação no preço dessa reposição, estimular a retenção de fêmeas e passar a incrementar o preço do terminado.

Enquanto em 2023 a produção estimada da alimentação industrializada para bovinos de corte confinados/semiconfinados (5,86 milhões toneladas) e para vacas leiteiras (6 milhões de toneladas) recuou 1,6% e 2%, a perspectiva para 2024 é um incremento de 1,5% e estabilidade ou avanço (ainda que sensível) de pouco mais de 1%, respectivamente.

Piscicultura

Durante 2023, a produção estimada de rações para a piscicultura (1,43 milhão de toneladas) e a carcinicultura (190 mil toneladas) avançou 2,8% e 6,1%, respectivamente. Para 2024, o panorama aponta para crescimento de 4,6% na demanda de rações para aquicultura em geral.

A produção de tilápias em tanques rede foi bastante prejudicada em 2023, e causada pela alta mortalidade nas fases de produção de alevinos e juvenis causada pelo Vírus da Necrose Infecciosa Esplênica e Renal. A escassez provocou abate de peixes com menor peso que consumiram menos ração que tradicionalmente.

No caso dos camarões, a baixa margem de remuneração obrigou os produtores a diminuírem a densidade e o peso de despesca, além de aumentar a área de produção que pode disponibilizar mais alimentos produzidos naturalmente nos viveiros e, assim, diminuir o custo com a ração.

Pet food

Já o segmento de pet food (indústria e varejo) pode ter faturado em 2023, cerca de R$ 36,8 bilhões, ou seja, 78% de todo montante apurado pelos negócios voltados aos animais de estimação (conforme previsão da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação/Abinpet).

Segundo o Sindirações, a produção de alimentos para animais de companhia avançou 4,3% e alcançou 3,9 milhões de toneladas em 2023 e a perspectiva é superar a marca de 4 milhões de toneladas em 2024.

Desemprego x inflação

O progresso resultante da diminuição do desemprego e da inflação, contudo, pode pode ser anulado pelo afrouxamento da meta fiscal e a interrupção do ritmo de redução da taxa de juros nos Estados Unidos e mesmo no Brasil. O acirramento do conflito no Oriente Médio e seu potencial efeito negativo nas transações externas e a desvalorização da moeda local podem comprometer o consumo de proteína animal que modula o desempenho da indústria de alimentação animal.

Por enquanto, o setor espera incremento de 2,4%, algo em torno de 85 milhões de toneladas -, caso a cadeia produtiva de aves e suínos responda positivamente, principalmente pelas remessas externas, afora o impulso resultante do fenômeno da humanização dos pets – adicionados aos 3,5 milhões de toneladas de suplementos minerais – e ultrapassar 88 milhões de toneladas em 2024.

Fonte: Assessoria Sindirações
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