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Secretaria desenvolve programa e pesquisas sobre raiva, além de ter laboratório de análise sobre a doença

A Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul tem diversas ações e programas de combate ao vírus, através do Programa de Controle da Raiva Herbívora, orientação de pesquisas sobre o assunto e análise de amostras feitas por laboratório especializado.

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Foto: Fernando Dias/Seapi

O dia 28 de setembro foi escolhido para lembrar a raiva, uma doença que afeta os mamíferos, incluindo os humanos. O Dia Mundial de Luta contra a Raiva foi instituído pela Aliança Global para o Controle da Raiva, uma entidade não governamental que busca esclarecer sobre a doença e as formas de combate. A raiva é uma zoonose fatal, que não tem tratamento, mas pode ser prevenida com a vacinação.

A Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul tem diversas ações e programas de combate ao vírus, através do Programa de Controle da Raiva Herbívora, orientação de pesquisas sobre o assunto e análise de amostras feitas por laboratório especializado.

No Brasil, o controle da raiva começou a ser implantado na década de 50, mas só foi regulamentado em 1966 quando o Ministério da Agricultura (Mapa) criou o Plano de Combate à Raiva dos Herbívoros. No Rio Grande do Sul, as primeiras iniciativas mais organizadas datam do início da década de 1960.

O Programa de Controle da Raiva Herbívora é desenvolvido pela Secretaria da Agricultura e conta com uma equipe especializada formada por veterinários, técnicos agropecuários e um biólogo. Neste ano de 2023, já foram registrados, até a última semana de setembro, 66 focos de raiva herbívora em 28 municípios.

“A nossa equipe já percorreu 128 municípios neste trabalho preventivo e de combate ao morcego hematófago, só neste ano”, destaca Wilson Hoffmeister, coordenador do Programa. 498 refúgios de morcegos hematófagos já foram vistoriados, dos 3 mil registrados no Rio Grande do Sul, e os focos principais se encontram na região da Fronteira Oeste, na divisa dos municípios de São Francisco de Assis, na região de Redentora e Campo Novo, na Região Metropolitana e na Fronteira Sul, em Candiota e Hulha Negra. Em 2022, foram 109 focos em 37 municípios.

“A tendência para este ano é de uma diminuição dos casos, a atividade viral está diminuindo”, constata Wilson. Mas as chuvas previstas para esta primavera preocupam o coordenador do Programa. “Todo excesso climático, seja calor ou frio, excesso ou falta de chuva, pode causar estresse nas colônias e os morcegos que têm o vírus mas não desenvolveram a doença, podem vir a fazê-lo em função destas ocorrências”, afirma ele.
A detecção da doença é de notificação obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial e as análises são feitas pelo Laboratório de Raiva da Seapi.

O Laboratório

O Laboratório de Raiva do Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor(CEPVDF), em Eldorado do Sul, tem desempenhado um papel fundamental na realização do diagnóstico da raiva animal desde a sua fundação, há 75 anos, oferecendo esse serviço de forma gratuita. São realizadas em torno de 1300 amostras anuais, a maioria delas em bovinos e morcegos. Aproximadamente 40% das amostras de bovinos apresentam resultados positivos para raiva, enquanto apenas 3% das amostras de morcegos são positivas. Além do diagnóstico, o laboratório também realiza a identificação de morcegos encaminhados para análise, em colaboração com a Secretaria da Agricultura e a Secretaria da Saúde.

O diagnóstico da raiva é realizado por meio da análise do encéfalo de animais suspeitos de estarem infectados. “Este laboratório desempenha um papel vital em todo o estado do Rio Grande do Sul, atendendo a uma ampla variedade de amostras provenientes de animais de produção, animais de companhia e animais silvestres, como bovinos, equinos, suínos, caprinos, ovinos, cães, gatos, morcegos, saguis, gambás, bugios e outros”, destaca Vilar

Ricardo Gewehr, diretor adjunto do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), da Seapi.
Ao longo dos anos, o Laboratório de Raiva vem constantemente atualizando e modernizando suas técnicas de diagnóstico. Inicialmente, fazia uso da coloração de Sellers e, posteriormente, implementou a técnica de Imunofluorescência Direta, que é utilizada até hoje. Além disso, introduziu a prova biológica de inoculação em camundongos como uma abordagem complementar. Recentemente, o laboratório está em processo de validação da substituição da prova biológica pela prova molecular de RT-PCR. A RT-PCR é uma prova específica e rápida e tem também como vantagem a redução do uso de animais.

“Considerando a gravidade da raiva, uma doença que é fatal e que não pode ser erradicada, a capacidade de realizar diagnósticos rápidos e precisos é essencial para o controle efetivo da doença”, destaca Vilar.

A pesquisa

O Programa de Pós-graduação em Saúde Animal do CEPVDF também realiza pesquisas nesta área. O trabalho de mestrado de Roberta Tavares da Costa, “Diagnóstico da raiva em morcegos e risco de transmissão no RS”, analisa os registros de raiva entre os anos de 2021 e 2023. A orientadora da pesquisa, a médica veterinária Carla Rosane Rodenbusch, conta que estão sendo analisadas quais as espécies que mais são diagnosticadas com raiva, quais as que estão relacionadas com contato ou agressão com humanos e animais de companhia e quais as cidades ou regiões do estado com mais casos de raiva em morcegos. “O que nos motivou a fazer esse trabalho foi o fato de que com a ausência da raiva urbana, os morcegos passaram a ser um dos principais transmissores da raiva para humanos”, destaca Carla. Os municípios que mais encaminham morcegos para diagnóstico de raiva, identificados pela pesquisa, foram Porto Alegre, Caxias do Sul e Pelotas.

Além deste, já foram realizados outros trabalhos de orientação dentro do programa de pós-graduação em saúde animal, como a identificação de doenças que são diferenciais de raiva em bovinos, como as doenças virais febre catarral maligna e herpesvirose e a babesiose, provocada pelo protozoário Babesia.

Fonte: Assessoria Seapi

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Projeto Produtor Latino-americano gera oportunidades de negócios e conhecimento para países da região

Ação apoia visitas de produtores da região em busca de novas tecnologias, bem como vai estruturar uma programação integralmente gratuita especialmente selecionada para produtores e técnicos de nações da região – contando com tradução simultânea em inglês e espanhol.

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Presidente da ABPA, Ricardo Santin: "O Siavs é uma oportunidade completa para quem produz e busca se aprofundar tecnicamente e investir na própria produtividade" - Foto: Divulgação

Produtores da avicultura, da suinocultura e da bovinocultura da América Latina contarão com uma programação especial em meio ao Salão Internacional de Proteína Animal (Siavs), um dos principais eventos da cadeia de proteína animal da América Latina, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, em São Paulo (SP).

Batizado como Projeto Produtor Latino-americano, a iniciativa vai estruturar uma programação integralmente gratuita especialmente selecionada para produtores e técnicos de nações da região – contando com tradução simultânea em inglês e espanhol.

São seminários e palestras especiais que tratarão de temas atuais, como enfrentamento e estratégias sobre Influenza aviária e Peste Suína Africana, Boas práticas sobre Antimicrobianos, bem-estar animal, nutrição, qualidade de água, tecnologias e inovação, entre outros pontos.

Ao mesmo tempo, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – a maior feira das cadeias produtivas no Brasil apresentará aos visitantes internacionais novas tecnologias voltadas para a produção de aves, suínos, ovos e bovinos, incluindo novidades em equipamentos, nutrição, saúde animal, genética, estruturas para granjas, energia e outros pontos. “O Siavs é uma oportunidade completa para quem produz e busca se aprofundar tecnicamente e investir na própria produtividade. São centenas de expositores apresentando o que há de mais moderno e o melhor custo benefício para quem quer se aprimorar”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais informações sobre o projeto clicando aqui.

Sobre o Siavs

O Siavs 2024 é a maior feira das cadeias produtivas de proteína animal, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto deste ano no novíssimo Distrito Anhembi – o mais novo e moderno espaço de exposições de São Paulo (SP).

Reunindo centenas de empresas no pavilhão localizado ao lado da Marginal Tietê, o Siavs será o palco de diversos lançamentos de novas tecnologias para a cadeia produtiva ao longo de seus três dias de exposições.

Mais de 200 empresas já confirmaram participação nos mais de 25 mil metros quadrados de área de exposição do evento.

Além disso, uma ampla programação de palestras deverá ser divulgada nos próximos dias, reunindo especialistas das cadeias de proteína animal do Brasil e de diversos países.

Fonte: Assessoria Siavs
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Notícias Em Florianópolis

7º Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa ocorre em 27 de maio

Evento comemora 17 anos do estado livre de febre aftosa sem vacinação e conta com o apoio do Icasa, Sindicarne e Acav.

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Evento terá participação presencial da Defesa Civil e transmissãoon-line - Foto: Everton Queiroz

Neste mês de maio Santa Catarina está completando 17 anos de reconhecimento internacional de estado como “Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação”. Em comemoração à data, a Secretaria de Estado da Agricultura e a Companhia Integrada de Santa Catarina (Cidasc) promovem o 7º Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa, na próxima segunda-feira (27), às 09 horas, em Florianópolis (SC). O evento terá participação presencial da Defesa Civil, transmissão on-line e conta com o apoio do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne) e da Associação Catarinense de Avicultura (Acav).

O Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa é uma das ações do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), realizado anualmente para apresentar o tema à sociedade e às entidades representativas do setor produtivo catarinense. Visando aprimorar as parcerias público-privadas e fortalecer as medidas de prevenção da febre aftosa, bem como amplificar o marco diferencial da agropecuária de Santa Catarina no mercado mundial, o PNEFA, instituído pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), visa manter o status do país livre de febre aftosa e ampliar as zonas livres sem vacinação nos estados do Brasil.

Nesta edição, a temática está direcionada aos avanços do Brasil para o reconhecimento internacional de área livre de Febre Aftosa sem vacinação, bem como para o novo modelo de vigilância ativa e gestão de risco para a doença, implementado no Estado de Santa Catarina.

A médica-veterinária e conselheira técnica do Icasa, Luciane Surdi, ressalta a importância em manter as medidas sanitárias. “Santa Catarina como estado livre de febre aftosa sem vacinação, busca fortalecer o sistema de vigilância em saúde animal. O Fórum Estadual de Febre aftosa mantém a interação com produtores, profissionais da área, empresas e a comunidade com o objetivo de fortalecimento das ações de prevenção da febre aftosa”, destaca.

O coordenador estadual de Vigilância para Febre Aftosa e Síndromes Vesiculares Ody Hess Gonçalves, destaca a temática. “Devido a importância que a manutenção da condição sanitária de área livre de febre aftosa sem vacinação representa para toda a sociedade catarinense é importante que todas as ‘partes interessadas’ relacionadas à Febre Aftosa, assim como o público geral, tenham conhecimento do Fórum e que sejam estimulados a assistir e participar”, explicou.

A transmissão ao vivo ocorre pelo YouTube da Cidasc.

Fonte: Assessoria
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Inscrições abertas ao 16º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura

Primeiro lote de inscrições segue até o dia 27 de junho. SBSS será realizado no período de 13 a 15 de agosto no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC).

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Foto: Divulgação/Nucleovet

O Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) abriu as inscrições para o 16º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), que ocorrerá nos dias 13, 14 e 15 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). Concomitantemente acontecerá a 15ª Brasil Sul Pig Fair.

O investimento para o primeiro lote, até o dia 27 de junho, é de R$ 550,00 para profissionais e R$ 350,00 para estudantes. A partir do dia 28 de junho inicia a venda do segundo lote com reajuste no valor das inscrições, sendo de R$ 680,00 (profissionais) e R$ 420,00 (estudantes), até 25 de julho. Após essa data e durante o evento o investimento será de R$ 850,00 para profissionais e R$ 480,00 para estudantes.

Para os congressistas que se inscreverem no Simpósio, o acesso à Pig Fair é gratuito. O valor para participar somente da 15ª Brasil Sul Pig Fair é de R$ 100,00 até o dia 25 de julho. A partir dessa data e durante o evento o investimento passa a ser de R$ 200,00.

Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSS serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas. As inscrições podem ser realizadas no site: www.nucleovet.com.br.

Sobre o evento

Em sua 16ª edição, o SBSS é considerado um dos principais fóruns de discussão do setor na América Latina. Reúne especialistas brasileiros e internacionais e contribui para o aprimoramento de médicos veterinários, zootecnistas, consultores, pesquisadores, profissionais da agroindústria, produtores rurais e demais profissionais envolvidos com a ampla e multifacetada cadeia da suinocultura.

“O Brasil ocupa a quarta posição mundial em produção e exportação de carne suína. Nos últimos anos, tivemos aumento considerável no consumo interno e também abrimos mercados externos significativos para o setor. Cabe ao Nucleovet, promover a difusão de novas tecnologias e conhecimentos para que possamos produzir suínos com eficiência, sustentabilidade e, talvez o mais importante, com lucratividade. O Simpósio Brasil Sul se destaca como um evento de natureza científica, com grande capacidade para indicar tendências e atualizar os profissionais latino-americanos envolvidos na cadeia produtiva”, ressalta o presidente do Nucleovet, Tiago José Mores.

O presidente da Comissão Científica do SBSS, Paulo Bennemann, frisa que os temas das palestras estão sendo elaborados e discutidos pela comissão científica de acordo com as necessidades do mercado. “Um dos grandes diferenciais do evento é a abordagem científica voltada também para a aplicabilidade prática. Nesse sentido, a programação incluirá debates como sanidade, imunidade e microbiota, nutrição, manejo e gestão de produção, biosseguridade e pessoas”.

Pig Fair

A 15ª Brasil Sul Pig Fair reunirá empresas de tecnologia, sanidade, nutrição, genética, aditivos, equipamentos para suinocultura, entre outros setores. Os expositores apresentarão suas novidades e seus produtos, permitindo a construção de networking e o aprimoramento técnico dos congressistas.

Fonte: Assessoria Nucleovet
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CBNA – Cong. Tec.

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