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“Precisamos de soluções concretas para uma redução de 43% nas emissões até 2030”, ressalta presidente da COP28

Discurso de Sultan Al Jaber foi feito durante a Pré-COP28, que está sendo realizada em Abu Dhabi. Evento regista uma participação recorde, com 70 ministros e mais de 100 delegações reunidos na capital dos Emirados Árabes Unidos, mais do que o dobro do número normal de participantes numa Pré-COP.

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Presidente da COP28, Sultan Al Jaber: "Devemos nos unir. Devemos agir. E devemos entregar resultados em Dubai" - Foto: Divulgação

O presidente da COP28 e enviado especial dos Emirados Árabes Unidos para mudanças climáticas e ministro da Indústria e Tecnologia Avançada, Sultan Al Jaber, dirigiu-se a um número recorde de ministros e delegações de todo o mundo na sessão de abertura da Pré-COP, declarando que a comunidade internacional precisa se unir na ação climática. “Temos que avançar. Devemos nos unir. Devemos agir. E devemos entregar resultados em Dubai”, salienta.

A Pré-COP28, que está sendo realizada em Abu Dhabi, é uma reunião preparatória de ministros e negociadores antes da COP28. O evento deste ano registou uma participação recorde, com 70 ministros e mais de 100 delegações reunidos na capital dos Emirados Árabes Unidos, mais do que o dobro do número normal de participantes numa Pré-COP.

Reconhecendo que há demasiadas coisas por aí que dividem o nosso mundo neste momento, o presidente da COP28 declarou que agora, mais do que nunca, precisamos  nos unir em relação ao clima e transmitir uma mensagem clara de esperança, solidariedade, estabilidade e prosperidade. “Precisamos  mostrar que a comunidade internacional pode entregar e enviar um sinal claro para  manter 1,5 ao nosso alcance”, exaltou.

Al Jaber destacou que antes do Acordo de Paris, o mundo caminhava para mais de quatro graus de aquecimento, mas agora está a caminho de um aquecimento de dois a três graus, de acordo com os últimos relatórios: “Estamos caminhando na direção certa, mas nem de longe  rápido o suficiente”, alertou.

As partes devem dar o melhor na formulação de acordos  do que fizeram em conferências anteriores, afirmou Al Jaber. “Não temos tempo a perder com a desunião”, reforçou, salientando: “Devemos olhar além do pensamento de curto prazo, devemos acabar com as desculpas e os atrasos e redefinir o nosso interesse próprio como interesse comum. Deixemos que este processo prove que o multilateralismo ainda funciona. Acredito que podemos cumprir a nossa responsabilidade. Eu sei que podemos”.

O presidente da COP28 reiterou a necessidade de dar uma resposta robusta ao Balanço Global e colocar o mundo novamente no caminho certo para cumprir os objetivos do Acordo Climático de Paris. Ele destacou as principais áreas de foco, incluindo um forte resultado de mitigação, um acordo de adaptação abrangente e soluções inovadoras em finanças. “Isso inclui a entrega do fundo e acordos de financiamento para perdas e danos. O que foi prometido em Sharm el Sheikh deve ser entregue em Dubai. Deixemos que este processo prove que o multilateralismo ainda funciona. Acredito que podemos cumprir a nossa responsabilidade. Eu sei que devemos”, evidenciou, ampliando: “Precisamos de soluções concretas para uma redução de 43% nas emissões até 2030, porque é exatamente isso que a ciência nos diz”, ressalta.

Combustíveis fósseis e finanças

Sobre a questão dos combustíveis fósseis, Al Jaber afirmou que existem opiniões fortes sobre a ideia de incluir linguagem para se referir aos combustíveis fósseis e energias renováveis no texto negociado. “Preciso que vocês trabalhem juntos para apresentar soluções que possam alcançar alinhamento, pontos em comum e consenso entre todas as partes. Devemos ser responsáveis. Devemos ser pragmáticos. E não devemos deixar ninguém para trás”, disse, enfático.

E continuou: “Mais de 20 empresas de petróleo e gás responderam ao apelo da COP28 para acabar com as emissões de metano até 2030. E vejo um impulso positivo, à medida que mais se juntam. E estamos colaborando com todos os setores que apresentam  emissões elevadas, como o transporte pesado, o alumínio, o aço e o cimento, para definir planos de descarbonização críveis”, frisou.

No que diz respeito às finanças, Al Jaber enfatizou a importância de garantir fluxos de capital para onde são mais necessários, especificamente o Sul Global, e de reconstruir a confiança nas nações em desenvolvimento.

Promessas feitas

Falando sobre as promessas feitas, destacou que antigas promessas devem ser cumpridas, como o compromisso de 100 bilhões de dólares. “Estou grato pelo trabalho da Alemanha e do Canadá nesta temática e pelas garantias de que as coisas estão agora no caminho certo. Mas, no momento em que estou aqui, ainda não posso dizer com certeza que isso foi realizado”, mencionou.

Ele também destacou a importância da adaptação, apelando ao cumprimento do Objetivo Global, e afirmou que devemos acabar com a desflorestação e preservar os sumidouros naturais de carbono. “É o momento de todas as nações incorporarem investimentos positivos para a natureza nas estratégias climáticas nacionais”, exaltou.

O presidente da COP28 lembrou aos participantes que o mundo está sendo observando. “As nossas nações, as nossas comunidades, as nossas famílias, os nossos filhos, todos estão observando. Então, vamos nos unir. Temos o poder, devemos aceitar a responsabilidade”, encerrou.

COP28 Emirados Árabes Unidos

A COP28 Emirados Árabes Unidos vai acontecer na Expo City Dubai de 30 de novembro a 12 de dezembro. A Conferência deverá reunir mais de 70 mil participantes, incluindo chefes de estado, funcionários do governo, líderes da indústria internacional, representantes do setor privado, acadêmicos, especialistas, jovens e atores não estatais.

Conforme exigido pelo Acordo Climático de Paris, a COP28 dos Emirados Árabes Unidos apresentará o primeiro Balanço Global – uma avaliação abrangente do progresso em relação aos objetivos climáticos.

Os Emirados Árabes Unidos liderarão um processo para que todas as partes cheguem a um acordo sobre um roteiro claro para acelerar o progresso por meio de uma transição energética global pragmática e de uma abordagem de não deixar ninguém para trás” para promover uma ação climática inclusiva.

Os quatro pilares da Agenda de Ação da Presidência da COP28 são: acelerar a transição energética, fixar o financiamento climático, concentrar-se nas pessoas, nas vidas e nos meios de subsistência e apoiar tudo com total inclusão.

Fonte: Assessoria COP28

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Frísia envia 33 toneladas de alimentos e mais de 3,3 mil litros de leite ao Rio Grande do Sul 

Logística de entrega está sendo auxiliada pela Ocergs e visa atender a população gaúcha atingida pelas chuvas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Cooperativa Frísia está doando para a população do Rio Grande do Sul atingida pelas fortes chuvas 18 toneladas de feijão, 15 toneladas de farinha de trigo e mais de 3,3 mil litros de leite. As doações serão enviadas a partir deste sábado (11) por caminhões. Os alimentos são produzidos por cooperados na região dos Campos Gerais (PR).

Ao todo, são 300 sacas de feijão, de 60 quilos cada, que partirão amanhã, seguidos de 3.315 caixas de leite que irão sair do Paraná a partir de segunda-feira (13). Ainda serão enviados, até segunda-feira, um caminhão misto, com cargas de farinha de trigo e leite. A farinha será paletizada em embalagens de 1 kg cada.

O Sistema Ocergs, entidade que reúne as cooperativas gaúchas, está auxiliando na entrega das doações, já que as cooperativas locais são pontos de distribuição dos alimentos.

As últimas informações apontam para mais de 400 mil pessoas desalojadas e desabrigadas. São 437 municípios do estado, dos 497, afetados pelas chuvas, atingindo 1,9 milhão de pessoas.

Fonte: Assessoria Frísia
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Governo Federal debate medidas para fortalecer vigilância contra PSC

Dezesseis estados brasileiros são classificados como Zona Livre de Peste Suína Clássica, enquanto outros 11 ainda são Zona não Livre da doença. Ministério da Agricultura prevê o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Dando continuidade as ações do mês da Saúde Animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou na última quinta-feira (09) o evento Avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC), com o objetivo de debater medidas para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

Promovido pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), a iniciativa foi realizada em conjunto com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e a Secretaria de Estado da Agricultura do estado de Alagoas (Seagri-AL).

O secretário da SDA, Carlos Goulart, destacou em seu discurso as ações que estão ocorrendo neste mês e o anúncio feito pelo ministro Carlos Fávaro, na última semana, sobre o Brasil estar livre de febre aftosa. “Será um grande avanço para a produção de suínos no Brasil e para o mercado externo”, pontuou.

Ainda, afirmou que o Mapa está empenhado no trabalho de identificação da doença, a fim de não ter qualquer comprometimento na capacidade produtiva dos suínos.

Foram apresentados no evento assuntos sobre a geração de emprego na suinocultura em 2023, resultados da campanha de vacinação contra a PSC em Alagoas, os avanços do Plano Estratégico e debates sobre temas pertinentes ao assunto. No ano passado, foram movimentados cerca de R$ 371,6 milhões na cadeia.

O evento contou com a participação do diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota; o conselheiro presidente da ABCS, Marcelo Lopes; o representante do IICA no Brasil, Christian Fischer; o diretor administrativo e financeiro da ABPA, José Perboyre; o presidente da Adeal, Marco Albuquerque; entre outros.

Peste Suína Clássica

É uma doença de alto impacto econômico, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, sem tratamento e cura. Nos últimos seis anos, houve a confirmação de 87 focos foram confirmados, em que a maioria desses focos ocorreu nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, mas foram resolvidos devido a atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Atualmente, o Brasil está dividido em Zona Livre (ZL) de PSC, abrangendo 16 estados e a Zona não Livre (ZnL) de PSC, abrangendo 11 estados.

Em resposta aos focos da doença, o Mapa, em parceria com associações privadas estruturou o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, que inclui ações para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na ZnL, com o objetivo de erradicação, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

O estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do plano piloto da campanha de vacinação, devido ao apoio dos parceiros locais, à sua extensão geográfica e ao rebanho de suínos. As 5 etapas da campanha de vacinação promoveram a mobilização de equipes de vacinação nos 112 municípios alagoanos, atingindo altas coberturas vacinais nas várias etapas. Ao total, alcançou mais de 640 mil imunizações contra a PSC (2021 a 2023), levando a vacinação de forma gratuita a mais de 5.500 propriedades rurais, vacinando em média 130 mil suínos por etapa da campanha de vacinação.

As etapas da campanha de vacinação, contaram com um investimento próximo a R$ 7 milhões, e essa ação é um resultado de uma importante parceria público privada que envolve diversas instituições que representam o setor suinícola, os quais uniram esforços junto ao Governo de Alagoas na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura brasileira.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Seguro rural

Ministério da Agricultura elabora proposta para atender produtores gaúchos

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas, Mapa trabalha em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Mapa

Para apresentar medidas céleres e efetivas para socorrer a agropecuária do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mantem um canal de diálogo constante com representantes do setor no estado.

Na última quinta-feira (09), voltou a se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e representantes de 122 sindicatos rurais dos municípios gaúchos e também do Ministério da Fazenda parar avaliar o impacto das ações já apresentadas e debater novas medidas.

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas que já estão sendo elaborados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está trabalhando em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR) que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul. “Há três anos, a safra do Rio Grande do Sul vem sofrendo com estiagens e chuvas intensas. É fundamental que tenhamos um amplo programa de Seguro Rural porque o seguro vai significar garantia de renda”, explicou o ministro.

Outra proposta que está sendo estruturada é a de um Fundo Garantidor de Operação de Crédito Rural, para que os produtores continuem tendo acesso às linhas de crédito para a reconstrução e retomada de suas atividades agrícolas. Também está sendo tratada, junto ao Ministério da Fazenda, a possibilidade da operacionalização de linhas de créditos por parte das cooperativas financeiras.

Visando dar mais agilidade ao processo de reconstrução, a equipe técnica de 15 engenheiros do Mapa foi disponibilizada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) para atuar na avaliação dos projetos.

Fonte: Assessoria Mapa
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CBNA – Cong. Tec.

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