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Pesquisadores da Agricultura publicam versão traduzida de livro sobre aquaponia
Com tradução técnica autorizada oficialmente pela FAO, o livro apresenta o conhecimento atual em aquaponia, com foco em pequena escala de produção.
Pesquisadores do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi) do Rio Grande do Sul, traduziram um livro sobre aquaponia, publicado originalmente em inglês pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). “Produção de alimentos em aquaponia de pequena escala: cultivo integrado de peixes e plantas” está disponível para download gratuito.
A aquaponia é um sistema integrado de produção de alimentos que associa a criação de organismos aquáticos, geralmente peixes, com a produção de vegetais, como hortaliças, recirculando a água e os nutrientes em um sistema fechado, reduzindo resíduos.
“A nutrição das plantas se dá pelos resíduos da produção da aquicultura, ao mesmo tempo em que os vegetais ‘filtram’ a água para os peixes. É uma alternativa de produção para locais com pouco espaço e pouca água, em áreas rurais ou urbanas”, explica a pesquisadora Andréa Ferretto da Rocha, uma das tradutoras da publicação, junto com os pesquisadores Rodrigo Favreto e Lissandra Souto Cavalli.
Com tradução técnica autorizada oficialmente pela FAO, o livro apresenta o conhecimento atual em aquaponia, com foco em pequena escala de produção. Está dividido em nove capítulos, cada um dedicado a uma faceta específica de um sistema aquapônico. “O livro traduzido poderá beneficiar diretamente produtores, estudantes, e demais interessados no assunto em diversos países de língua portuguesa”, finaliza Andréa.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.