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Chuvas no Rio Grande do Sul prejudicam lavouras e dificultam logística

Estado já contabiliza perdas na produção agrícola e pecuária, de pontes, estradas e rodovias, e de danos em fazendas inteiras, envolvendo maquinários, estruturas e implementos agrícolas.

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Foto: Divulgação

A fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a última terça-feira (30) deixou um rastro de destruição e prejuízos por onde passou. O estado já contabiliza perdas na produção agrícola e pecuária, de pontes, estradas e rodovias, e de danos em fazendas inteiras, envolvendo maquinários, estruturas e implementos agrícolas.

O Rio Grande do Sul é segundo maior estado produtor de soja no Brasil. Por isso, as intensas chuvas têm deixado agricultores em alerta. Além de retardar as atividades de campo, as precipitações em excesso vêm gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras. O excesso de umidade tente a elevar a acidez do óleo de soja, o que pode reduzir a oferta de boa qualidade deste subproduto, especialmente para a indústria alimentícia.

De acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Brasil colheu, até agora, 90,5% da área de soja da safra 2023/24. O Sul é a região com as atividades de campo mais atrasadas – no Rio Grande do Sul, somam 60%, contra 70% no mesmo período de 2023, conforme aponta a Conab. A Emater/RS, por sua vez, indica que 76% da área sul-rio-grandense havia sido colhida até o dia 2 de maio, inferior aos 83% na média dos últimos cinco anos. Em Santa Catarina, a colheita alcançou 57,6% da área, abaixo dos 82,8% há um ano (Conab).

Para o milho, a colheita da safra verão está praticamente paralisada no Rio Grande do Sul.  Segundo a Emater/RS, os trabalhos atingiram 83% da área sul-rio-grandense até o dia 2 de maio, avanço semanal de apenas 1 p.p.. No Paraná, foram colhidos 98% da área total até essa segunda-feira, leve aumento de 1 p.p. em relação ao dado divulgado no dia 29 pela Seab/Deral. Em Santa Catarina, a colheita chegou a 93% no dia 28, segundo a Conab.

Frango, suínos e ovos

De acordo com colaboradores do Rio Grande do Sul consultados pelo Cepea, as fortes chuvas dos últimos dias têm prejudicado as negociações envolvendo frango, suínos e ovos. Com rodovias e pontes interditadas, o transporte do produto para atender à demanda em parte das regiões sul-rio-grandenses e também de fora do estado vem sendo comprometido.

Além disso, produtores relatam dificuldade em adquirir insumos, como rações e também embalagens e caixas, no caso de ovos. Agentes consultados pelo Cepea também indicam que algumas propriedades de produção suinícola e avícola foram danificadas; eles estão à espera de que a situação seja controlada para que os prejuízos sejam calculados.

Pecuária de corte

Agentes consultados pelo Cepea no Rio Grande do Sul indicam que, como as chuvas destruíram pontes e danificaram trechos de estradas, muitos lotes de animais para abate não conseguem ser transportados aos frigoríficos. Com isso, muitos compradores e vendedores estão fora do mercado nestes últimos dias, à espera de que a situação seja controlada.

Arroz

O Rio Grande do Sul é o principal estado produtor de arroz do Brasil, e as intensas chuvas desta semana deixaram orizicultores em alerta. Segundo pesquisadores do Cepea, a colheita, que já estava bastante atrasada em relação a anos anteriores, pode ser ainda mais prejudicada.

Colaboradores consultados pelo Cepea relatam que as recentes tempestades deixaram as lavouras debaixo d’água, inviabilizando as atividades.

Além disso, algumas estradas estão interditadas, o que também dificulta o carregamento do cereal. Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24, ainda conforme apontam pesquisadores do Cepea.

Dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgados no dia 22 de abril indicavam que, até aquele momento, a média era de 8.612 quilos por hectare no estado.

Cenoura

Dentre os produtos hortifrutícolas acompanhados pelo Cepea no Sul, o mais prejudicado foi a cenoura. O Cepea ainda não conseguiu levantar a extensão das perdas na praça produtora de Caxias do Sul (RS), mas o cenário é crítico.

Em Vacaria (RS), localizada em uma altitude mais elevada, os impactos do temporal foram menos severos. Pesquisadores do Cepea ressaltam que, diante da situação delicada, a amostragem de preços de cenoura desta semana foi significativamente menor.

Estima-se que as inundações resultem em uma janela de oferta e, em muitos casos, dificultem, inclusive, a retomada das áreas afetadas.

De acordo com a prefeitura de Caxias do Sul, a barragem São Miguel está em estado de alerta. Sinal de evacuação já foi emitido, e, em caso de ruptura, tanto a área urbana quanto a rural correm risco de alagamento.

Tomate e batata

As safras de batata em Bom Jesus e de tomate em Caxias do Sul estão próximas do final, mas os danos neste encerramento de safra devem ser grandes, devido aos volumes e à duração das chuvas.

Fonte: Com assessoria Cepea

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Projeto Produtor Latino-americano gera oportunidades de negócios e conhecimento para países da região

Ação apoia visitas de produtores da região em busca de novas tecnologias, bem como vai estruturar uma programação integralmente gratuita especialmente selecionada para produtores e técnicos de nações da região – contando com tradução simultânea em inglês e espanhol.

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Presidente da ABPA, Ricardo Santin: "O Siavs é uma oportunidade completa para quem produz e busca se aprofundar tecnicamente e investir na própria produtividade" - Foto: Divulgação

Produtores da avicultura, da suinocultura e da bovinocultura da América Latina contarão com uma programação especial em meio ao Salão Internacional de Proteína Animal (Siavs), um dos principais eventos da cadeia de proteína animal da América Latina, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, em São Paulo (SP).

Batizado como Projeto Produtor Latino-americano, a iniciativa vai estruturar uma programação integralmente gratuita especialmente selecionada para produtores e técnicos de nações da região – contando com tradução simultânea em inglês e espanhol.

São seminários e palestras especiais que tratarão de temas atuais, como enfrentamento e estratégias sobre Influenza aviária e Peste Suína Africana, Boas práticas sobre Antimicrobianos, bem-estar animal, nutrição, qualidade de água, tecnologias e inovação, entre outros pontos.

Ao mesmo tempo, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – a maior feira das cadeias produtivas no Brasil apresentará aos visitantes internacionais novas tecnologias voltadas para a produção de aves, suínos, ovos e bovinos, incluindo novidades em equipamentos, nutrição, saúde animal, genética, estruturas para granjas, energia e outros pontos. “O Siavs é uma oportunidade completa para quem produz e busca se aprofundar tecnicamente e investir na própria produtividade. São centenas de expositores apresentando o que há de mais moderno e o melhor custo benefício para quem quer se aprimorar”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais informações sobre o projeto clicando aqui.

Sobre o Siavs

O Siavs 2024 é a maior feira das cadeias produtivas de proteína animal, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto deste ano no novíssimo Distrito Anhembi – o mais novo e moderno espaço de exposições de São Paulo (SP).

Reunindo centenas de empresas no pavilhão localizado ao lado da Marginal Tietê, o Siavs será o palco de diversos lançamentos de novas tecnologias para a cadeia produtiva ao longo de seus três dias de exposições.

Mais de 200 empresas já confirmaram participação nos mais de 25 mil metros quadrados de área de exposição do evento.

Além disso, uma ampla programação de palestras deverá ser divulgada nos próximos dias, reunindo especialistas das cadeias de proteína animal do Brasil e de diversos países.

Fonte: Assessoria Siavs
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Notícias Em Florianópolis

7º Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa ocorre em 27 de maio

Evento comemora 17 anos do estado livre de febre aftosa sem vacinação e conta com o apoio do Icasa, Sindicarne e Acav.

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Evento terá participação presencial da Defesa Civil e transmissãoon-line - Foto: Everton Queiroz

Neste mês de maio Santa Catarina está completando 17 anos de reconhecimento internacional de estado como “Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação”. Em comemoração à data, a Secretaria de Estado da Agricultura e a Companhia Integrada de Santa Catarina (Cidasc) promovem o 7º Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa, na próxima segunda-feira (27), às 09 horas, em Florianópolis (SC). O evento terá participação presencial da Defesa Civil, transmissão on-line e conta com o apoio do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne) e da Associação Catarinense de Avicultura (Acav).

O Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa é uma das ações do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), realizado anualmente para apresentar o tema à sociedade e às entidades representativas do setor produtivo catarinense. Visando aprimorar as parcerias público-privadas e fortalecer as medidas de prevenção da febre aftosa, bem como amplificar o marco diferencial da agropecuária de Santa Catarina no mercado mundial, o PNEFA, instituído pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), visa manter o status do país livre de febre aftosa e ampliar as zonas livres sem vacinação nos estados do Brasil.

Nesta edição, a temática está direcionada aos avanços do Brasil para o reconhecimento internacional de área livre de Febre Aftosa sem vacinação, bem como para o novo modelo de vigilância ativa e gestão de risco para a doença, implementado no Estado de Santa Catarina.

A médica-veterinária e conselheira técnica do Icasa, Luciane Surdi, ressalta a importância em manter as medidas sanitárias. “Santa Catarina como estado livre de febre aftosa sem vacinação, busca fortalecer o sistema de vigilância em saúde animal. O Fórum Estadual de Febre aftosa mantém a interação com produtores, profissionais da área, empresas e a comunidade com o objetivo de fortalecimento das ações de prevenção da febre aftosa”, destaca.

O coordenador estadual de Vigilância para Febre Aftosa e Síndromes Vesiculares Ody Hess Gonçalves, destaca a temática. “Devido a importância que a manutenção da condição sanitária de área livre de febre aftosa sem vacinação representa para toda a sociedade catarinense é importante que todas as ‘partes interessadas’ relacionadas à Febre Aftosa, assim como o público geral, tenham conhecimento do Fórum e que sejam estimulados a assistir e participar”, explicou.

A transmissão ao vivo ocorre pelo YouTube da Cidasc.

Fonte: Assessoria
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Inscrições abertas ao 16º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura

Primeiro lote de inscrições segue até o dia 27 de junho. SBSS será realizado no período de 13 a 15 de agosto no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC).

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Foto: Divulgação/Nucleovet

O Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) abriu as inscrições para o 16º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), que ocorrerá nos dias 13, 14 e 15 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). Concomitantemente acontecerá a 15ª Brasil Sul Pig Fair.

O investimento para o primeiro lote, até o dia 27 de junho, é de R$ 550,00 para profissionais e R$ 350,00 para estudantes. A partir do dia 28 de junho inicia a venda do segundo lote com reajuste no valor das inscrições, sendo de R$ 680,00 (profissionais) e R$ 420,00 (estudantes), até 25 de julho. Após essa data e durante o evento o investimento será de R$ 850,00 para profissionais e R$ 480,00 para estudantes.

Para os congressistas que se inscreverem no Simpósio, o acesso à Pig Fair é gratuito. O valor para participar somente da 15ª Brasil Sul Pig Fair é de R$ 100,00 até o dia 25 de julho. A partir dessa data e durante o evento o investimento passa a ser de R$ 200,00.

Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSS serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas. As inscrições podem ser realizadas no site: www.nucleovet.com.br.

Sobre o evento

Em sua 16ª edição, o SBSS é considerado um dos principais fóruns de discussão do setor na América Latina. Reúne especialistas brasileiros e internacionais e contribui para o aprimoramento de médicos veterinários, zootecnistas, consultores, pesquisadores, profissionais da agroindústria, produtores rurais e demais profissionais envolvidos com a ampla e multifacetada cadeia da suinocultura.

“O Brasil ocupa a quarta posição mundial em produção e exportação de carne suína. Nos últimos anos, tivemos aumento considerável no consumo interno e também abrimos mercados externos significativos para o setor. Cabe ao Nucleovet, promover a difusão de novas tecnologias e conhecimentos para que possamos produzir suínos com eficiência, sustentabilidade e, talvez o mais importante, com lucratividade. O Simpósio Brasil Sul se destaca como um evento de natureza científica, com grande capacidade para indicar tendências e atualizar os profissionais latino-americanos envolvidos na cadeia produtiva”, ressalta o presidente do Nucleovet, Tiago José Mores.

O presidente da Comissão Científica do SBSS, Paulo Bennemann, frisa que os temas das palestras estão sendo elaborados e discutidos pela comissão científica de acordo com as necessidades do mercado. “Um dos grandes diferenciais do evento é a abordagem científica voltada também para a aplicabilidade prática. Nesse sentido, a programação incluirá debates como sanidade, imunidade e microbiota, nutrição, manejo e gestão de produção, biosseguridade e pessoas”.

Pig Fair

A 15ª Brasil Sul Pig Fair reunirá empresas de tecnologia, sanidade, nutrição, genética, aditivos, equipamentos para suinocultura, entre outros setores. Os expositores apresentarão suas novidades e seus produtos, permitindo a construção de networking e o aprimoramento técnico dos congressistas.

Fonte: Assessoria Nucleovet
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CBNA – Cong. Tec.

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