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Paraná prevê 23,3 milhões de toneladas na safra de verão 2019/2020

Volume representa aumento de 18% na comparação com a safra anterior

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O Paraná deve produzir 23,3 milhões de toneladas de grãos na safra de verão 2019/2020, segundo a estimativa divulgada na sexta-feira (23) pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. O volume representa um aumento de 18% na comparação com a safra anterior e explica-se principalmente pela recuperação das produtividades da soja, feijão e milho.

Há expectativa de manutenção da área total, em torno de 5,9 milhões de hectares, com um pequeno aumento de área da soja em 30 mil hectares, opção considerada mais segura para os produtores, e consequente redução nas demais culturas, como o feijão e o milho.

O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, destaca a recuperação da produtividade. “Se o clima for favorável, e com o nível de preços atuais, o Paraná poderá superar 40 milhões de toneladas com a inclusão de safras de outono e inverno. A lamentar, apenas, a nova redução do cultivo de milho na primavera, o que é ruim para o modelo agrícola, mas embute uma racionalidade econômica dos agricultores a curto prazo”, diz.

Soja

A soja é responsável por 91% da área e 82% da produção total de grãos de verão. Dos 6 milhões de hectares previstos para a primeira safra, 5,5 milhões são da soja.

Nesta primeira safra 19/20, a expectativa é de manutenção na área plantada e de aumento na produção, projetada em torno de 19,8 milhões de toneladas.

O aumento de 22% na produção é devido a recuperação da produtividade, pois a área agricultável do Estado está bem definida. No ano passado, principalmente a partir do mês de outubro, a seca afetou significativamente a produção de soja no Paraná, que teve quebra de 17%, o que corresponde a 3 milhões de toneladas.

Preço menor

A saca de 60 kg da soja é comercializada em torno de R$ 71, preço 9% menor do que no ano passado. “Mesmo com preço menor, o produtor permanece na cultura pela liquidez do produto, que é considerado mais seguro, diferente do feijão e do milho. Além disso, há a possibilidade de exportar a soja, caso ela não seja consumida no mercado interno”, explica o economista do Deral Marcelo Garrido.

Segundo ele, a alta do dólar beneficia os produtores na venda do produto, apesar de ser prejudicial para a compra de insumos. A longa guerra comercial entre China e Estados Unidos, que transferiu a demanda da China para a América do Sul, é vantajosa para o produtor brasileiro.

Com os problemas climáticos, os EUA registraram redução na produção neste ano, o que também aumentou a demanda do Brasil. O plantio de soja no Paraná está liberado a partir de 11 de setembro e estende-se até 31 de dezembro.

Milho verão 2019/20

Inicialmente, a estimativa de área para a safra de verão 2019/20 é de 336 mil hectares, 6% menor do que na safra 18/19, com perda próxima a 20 mil hectares. “Num cenário ideal, o volume de produção deve ser semelhante à safra anterior, em torno de 3,1 milhões de toneladas”, diz o analista do Deral Edmar Gervásio.

Segunda safra 2018/19

Com relação à segunda safra 2018/19, algumas regiões apresentaram redução na produtividade das lavouras, principalmente devido à seca e as geadas no Paraná em julho e agosto. “O trigo foi atingido pelas geadas especialmente no Oeste e Sudoeste”, explica o chefe do Deral, Salatiel Turra.

Milho

Com mais de 90% da área colhida, a safra 18/19 está praticamente encerrada. A produção é de 13,4 milhões de toneladas, com produtividade recorde, acima de 6 mil quilos por hectare. A saca de 60 kg é comercializada por R$27.

“O valor é um pouco menor do que o da safra passada. Porém, considerando que temos uma superssafra de milho, ainda assim o preço é considerado saudável para o produtor”, diz Gervásio.

Trigo

O reajuste de área na safra 18/19 foi relativamente pequeno, mas o potencial de produção inicial registrou um leve aumento, já comprometido pelos fatores climáticos. “Um deles foi a geada de julho, mês em que tivemos as últimas chuvas significativas no Estado. Isso prejudicou boa parte da produção do Oeste.

Em agosto, outra geada impactou novamente a safra, com prejuízos localizados principalmente no Sudoeste e Centro”, explica o engenheiro agrônomo Carlos Hugo Winckler Godinho.

A falta de chuvas indica perdas no Estado como um todo. O início da colheita do trigo nesta semana, que está em 1%, mostrou produtividade mais baixa nas lavouras, principalmente no Norte.

Com as condições climáticas não favoráveis, a estimativa inicial de produção reduziu em 20% e pode ser ainda menor do que as 2,7 milhões de toneladas previstas. No entanto, os preços não foram impactados, já que os valores no mercado externo estão relativamente baixos, com safras em boas condições.

Cevada

Foi encerrado o plantio da safra 2018/19 de cevada. A área plantada é de 58,1 mil hectares enquanto a produção esperada é de 257,2 mil toneladas. Se confirmada, a produção será 17% maior do que a safra anterior.

Cerca de 80% da produção do Estado está concentrada nos núcleos de Guarapuava e Ponta Grossa. A estiagem e a geada afetaram o desenvolvimento das plantas, mas com as chuvas da última semana, as lavouras tendem a melhorar, ficando 80% em condições boas e 20% em condições médias.

“No mesmo período do ano passado, as plantas estavam 85% em boas condições e o desenvolvimento estava mais adiantado”, explica o analista Rogério Nogueira. Com o atraso, a colheita da cevada está prevista para iniciar em novembro, encerrando no começo de dezembro.

Fonte: AEN/Pr

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Governo federal reforça compromisso na busca de mais investimentos para a Embrapa

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados.

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Com foco na revolução para o futuro do agro brasileiro, na quinta-feira (25), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) celebrou seus 51 anos de criação. Na ocasião, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçaram o compromisso em trazer mais investimentos para alavancar o crescimento da empresa.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, pontuou que há 14 anos um presidente da República não ia à empresa. “A Embrapa é a empresa de maior respeitabilidade do Brasil e cabe a nós, do governo, dar a ela o tamanho que ela merece”, ponderou o presidente Lula. “Não é bondade do governo federal. É o reconhecimento da importância da Embrapa no desenvolvimento agrícola do nosso país. Cada dinheiro investido na Embrapa, retornam milhões de reais para o Brasil”, completou.

Fotos: Divulgação/Mapa

O ministro Fávaro ressaltou o importante papel da Embrapa no avanço da vocação brasileira para a produção de alimentos. Desde a criação da empresa, o Brasil passou de importador para um dos principais exportadores do mundo. “Sob a gestão do presidente Lula, saímos da 13ª, somos a 9ª e vamos, rapidamente, ser a 8ª economia do mundo, descobrimos há 50 anos a nossa verdadeira vocação, que é produzir alimentos de qualidade”, destacou o ministro.

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados. “Fortalecer e trazer a empresa de volta ao PAC, buscar com que a Embrapa se prepare para os próximos 50 anos é um legado que o presidente Lula está deixando a partir de agora”, completou Fávaro. Para isso, o presidente convocou, durante a cerimônia, os ministros Fávaro e Paulo Texeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) para uma reunião com foco nas demandas da Embrapa para os próximos 50 anos.

A presidente Silvia Massruhá destacou o impacto do trabalho realizado pela Embrapa. “Derrotar a fome, garantir a segurança alimentar no nosso país e no mundo, o acesso a alimentos saudáveis e de qualidade para todos os cidadãos, a promoção da melhoria do bem-estar e de qualidade de vida, o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento dos efeitos da mudança do clima, a redução das desigualdades no campo, fazendo com que o conhecimento e a inovação tecnológica produzidos alcancem o pequeno, o médio, o grande produtor rural, dos menos até os mais tecnificados. É para isso que a Embrapa trabalha”.

Terceirização

Ao enfatizar que o reconhecido trabalho de pesquisa e desenvolvimento realizado pela Embrapa é feito, sobretudo, por pessoas, Fávaro lembrou as palavras da presidente ao destacar que a ciência não é feita apenas com investimentos. “Por isso, deixamos aqui a garantia de que não haverá a terceirização da carreira de auxiliar de pesquisa”, disse o ministro em atenção a um dos pleitos dos servidores da Embrapa. A empresa conta com 7,7 mil trabalhadores atuando em 43 unidades em todo o país.

Acordos de cooperação

Durante o evento, foram celebrados dois acordos de cooperação técnica de abrangência internacional com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e a Corporação Financeira Internacional (IFC) – que juntos formam o Grupo Banco Mundial (GBM) – foi firmado o Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de projetos para um setor agroalimentar mais verde, resiliente e inclusivo, apoiado em modelos de empreendedorismo rural e intercâmbio científico para países em desenvolvimento com duração de cinco anos.

Já a cooperação técnica com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) tem como objetivo o Desenvolvimento colaborativo da agricultura de precisão e digital para o fortalecimento dos ecossistemas de inovação e a sustentabilidade do agro brasileiro. A proposta é aumentar a transparência, confiabilidade e eficiência do processo produtivo brasileiro com referência na expertise japonesa no domínio de ferramentas da Tecnologia da Informação e Comunicação.

Ao todo, foram sete acordos estratégicos celebrados durante o evento, incluindo parcerias com os ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de envolveram o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Em 26 de abril de 1973 foi empossada a primeira diretoria da Embrapa no Ministério da Agricultura. A celebração dos 51 anos da empresa ocorre de 25 a 27 de abril na sua sede, em Brasília (DF).

A cerimônia desta quinta-feira também contou com a presença da primeira-dama Janja, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira e do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência República, Marcio Macêdo.

Fonte: Assessoria Mapa
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PMGZ ganha evidência em evento latino-americano 

Eric Costa, técnico da ABCZ, apresentou as ferramentas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos e impactos na seleção de rebanhos bovinos.

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Foto: Divulgação/ABCZ

O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), foi destaque na programação do 24º Simpósio Latino-Americano, durante a 33ª Feira Agropecuária Internacional (Agropecruz), realizada recentemente em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico da ABCZ, Eric Costa, foi responsável pela apresentação, que abordou o impacto do programa no trabalho de seleção e melhoramento genético de rebanhos bovinos no Brasil e no exterior.

“Este é um evento muito expressivo na Bolívia que, nesta edição, teve mais de 600 participantes de diversos países. É uma grande satisfação poder divulgar o trabalho da ABCZ em um evento desta magnitude. Tivemos oportunidade de demonstrar as diversas ferramentas disponibilizadas pelo PMGZ para auxiliar os criadores no trabalho de seleção, como de acasalamento dirigido, análise de tendências genéticas, monitoramento genético, descarte e reposição de matrizes, sempre visando o diagnóstico do rebanho e as possíveis correções para melhoria de determinadas características”, ressaltou o técnico.

Renovação de convênio

Ainda durante a Agropecruz, foi renovado o convênio entre a ABCZ, Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), e a Asociación Boliviana de Criadores de Cebú (Asocebu), que oferece benefícios para criadores associados e filhos de associados do país vizinho. Estiveram presentes o diretor da Fazu, Caio Márcio Gonçalves, o vice-presidente da Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias (Fundagri) e conselheiro da ABCZ, José Olavo Borges Mendes Júnior, o coordenador do curso de Zootecnia da Fazu, Rayner Barbieri, e o membro do Conselho Deliberativo da Fundagri, José Peres de Lima Neto.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Perspectivas do cenário macroeconômico serão tratadas pelo embaixador do cooperativismo na Expofrísia

Roberto Rodrigues vai tratar sobre perspectivas do cenário macroeconômico no fim tarde desta quinta-feira (25), trazendo informações a cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode se esperar dos próximos anos.

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Roberto Rodrigues é um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas - Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A safra 2023/2024 foi desafiadora para os produtores, com queda dos preços, oscilação climática e aumento do custo de produção. Esse conjunto de fatores obrigou os produtores a trabalharem com várias frentes, muitas vezes de forma simultânea. Para auxiliar na busca por uma previsibilidade na próxima safra, a Expofrísia, traz a palestra de Roberto Rodrigues, um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas (ONU). A entrada da feira é gratuita e a inscrição pode ser feita clicando aqui.

Na tarde desta quinta-feira (25), a feira realiza a sexta edição do Fórum Comercial, para tratar dos mercados de grãos, leite e proteína animal. No evento, o público terá acesso a informações mercadológicas relevantes e atualizadas para o agricultor e o pecuarista tomarem as melhores decisões.

Em seguida, no fim da tarde, haverá a palestra principal de Roberto Rodrigues com o tema: perspectivas do cenário macroeconômico. A apresentação tratará da cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode esperar dos próximos anos.

Rodrigues é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é engenheiro agrônomo pela USP e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal (SP). Foi secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de ter sido presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Expofrísia

Pelo segundo ano consecutivo, a Expofrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí, município localizado na região dos Campos Gerais do Paraná.

Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária.

A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Fonte: Assessoria Expofrísia
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