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No período de um ano, Fazenda Poço do Canário eleva a taxa de prenhez em 35%

Retorno sobre o investimento ocorreu 7 meses após a adoção do sistema de monitoramento SenseHub Dairy, da MSD Saúde Animal

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Fotos : Assessoria

Há 1 ano, a Fazenda Poço do Canário, em Caetanópolis (MG) adotou a tecnologia de monitoramento SenseHub Dairy, da MSD Saúde Animal, que utiliza colares para monitoramento do rebanho. E o resultado superou as expectativas: o Retorno Sobre o Investimento (ROI) ocorreu após 7 meses. Em um ano, a taxa de prenhez saiu de17,8% para 23,20% e a taxa de serviço saiu de 52,10% para 54,20%, de acordo com mensuração realizada pelo veterinário Sérgio de Pinho Melo Matos e pela nutricionista Aline Soares do Espírito Santo, que integram a equipe da fazenda.

Daniel Dias Ribeiro é o representante da terceira geração da família a comandar a Fazenda Canário do Poço, está à frente dos negócios desde 2011. A propriedade foi adquirida em 1989 por seu pai, José Euclides Ribeiro mas antes, o avô de Daniel já criava gado e sempre estimulou os filhos a investir nos estudos, uma vez que ele próprio era médico. Assim, Daniel e seu pai são formados em medicina e seu tio, Antonio Augusto, é engenheiro agrônomo, responsável pelo setor de agricultura da fazenda.

Dos primórdios, quando tinham 30 vacas, para o plantel atual de 500 cabeças de girolandos, houve um grande esforço para modernizar as atividades, instensificado com a entrada de Daniel.

O gestor da Fazenda Poço do Canário conta que, após morar por um período na Holanda, para fazer doutorado na área médica, teve contato muito próximo com as fazendas de pecuária intensiva e voltou inspirado a implantar mudanças nos negócios e garantir alta produtividade.

Hoje, eles produzem aproximadamente 5.500 litros dia com 170 vacas e fornecem para  grandes empresas lácteas,  porém a meta é ganhar escala. “Nos próximos 10 anos, vamos dobrar a produção de leite, utilizando o máximo de automação possível. Mas antes precisamos aumentar de forma significativa a produção de milho, grão e silagem”, comenta Daniel. O foco é elevarr a produção de comida para escalar a produção de leite, uma vez que o principal custo da fazenda é com concentrado e volumoso.

Para dar conta do desafio, é preciso lançar mão de tecnologia e contar com o apoio de parceiros no suporte técnico e de gestão. Nesse contexto, entra o relacionamento com a MSD Saúde Animal. “ A ideia era ter uma assistência para conseguirmos fazer a diferença e utilizarmos o conhecimento para agregarmos valor na fazenda. Isso fez com que a parceria durasse”, conta o produtor.

Foi em 2010 que a médica-veterinária Patrícia Salles, consultora em Pecuária da MSD Saúde Animal, passou a visitar a Fazenda  Poço do Canário e, a partir de 2022, as visitas se intensificaram.

“Nosso trabalho é muito mais que vender produtos, trabalhamos para entender as dores dos fazendeiros e oferecer conhecimento que se converta em resultados. Dessa forma, estabelecemos uma relação de confiança com nossos clientes, como parceiros estratégicos”, comenta a médica-veterinária. Os serviços agregados são essenciais na jornada da MSD Saúde Animal com seus clientes.

O proprietário da fazenda relata: “A aquisição do colar ampliou o número de informação sobre saúde animal e reduziu o custo com a reprodução porque conseguimos identificar com mais segurança o cio e a suspeita de aborto,  e assim tivemos melhora na eficiência reprodutiva” .

O colar indica quando o animal está em cio e o melhor momento para inseminar. Como consequência, na Fazenda  Poço do Canário houve uma diminuição de quase 50% nos hormônios no uso de protocolos, de acordo com os dados coletados e processados pelos técnicos da propriedade. No que tange à sanidade, com o monitoramento, os diagnósticos são precoces, logo, as doenças são abordadas com antecipação, garantindo o conforto animal e a melhora da eficiência reprodutiva.

Na propriedade dos Ribeiro, 100% do gado adulto é fruto de transferência de embrião, desde 2017, o que não é o padrão das fazendas de leite brasileiras. “Hoje não consigo me ver trabalhando sem os colares. Continuo olhando o cio, mas tenho tranquilidade de que eu não vou deixar escapar nenhum ciclo”, reforça o médico. Outro aspecto relevante, ocorrido após um ano, foi a redução em dias em aberto, sendo hoje 15 dias. “Foi um ganho de duas semanas”, destaca Patrícia.

A fazenda se preocupa tbm com bem-estar (BEA) animal e a tecnologia da MSD Saúde Animal mostra se os animais estão sendo bem tratados. Daniel acrescenta que o SenseHub é como se fosse uma auditoria para BEA. “Mais cedo ou mais tarde, vamos agregar essa sustentabilidade no preço”, planeja.

O investimento em monitoramento do rebanho ajuda a assegurar as conquitas da Fazenda Poço do Canário. “Vamos fazer outro galpão para escalar o negócio. Precisamos produzir comida. Quanto mais eu tenho segurança de que o cotidiano da fazenda gira, mais consigo investir no negócio e ter mais retorno financeiro”, conclui Daniel.

Fonte: Assessoria
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Impulsa Comunicação conquista oito prêmios e consolida sua expertise em agronegócio

Agência recebeu cinco troféus durante Mostra de Comunicação do Agro da ABMRA e três no Mídia Festival da APP

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Bruna Leonessa, atendimento e gestora de contas da Impulsa - Foto e texto: Assessoria

Com expertise de mais de 15 anos atendendo clientes do setor dos agronegócios, a Impulsa Comunicação caminha para fechar o ano de 2023 como uma das agências mais vencedoras em premiações publicitárias, oferecidas pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA) e pela Associação dos Profissionais de Propaganda de Campinas (APP). Ao todo, foram oito prêmios recebidos nesta semana, por campanhas desenvolvidas para a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, e Cobb, multinacional de genética avícola, durante a 21ª Mostra de Comunicação do Agro e 33º Mídia Festival.

“Ficamos muito felizes com esta nova safra de prêmios. Completamos 15 anos neste ano, muitos deles dedicados ao agro. Conquistar esses oito prêmios em 2023 e tantos outros ao longo desta trajetória nos enche de orgulho. Comunicar para o mercado agro é sempre muito desafiador, mas temos um time empenhado, criativo, colaborativo e dedicado para encarar esses desafios em fazer as melhores campanhas. Estamos atentos às tendências e novidades do setor e da publicidade. Inovar, pensar em estratégias únicas e levar projetos diferenciados para os nossos clientes é uma missão diária para nós”, afirma Bruna Leonessa, atendimento e gestora de contas da Impulsa.

Em 2023, a Impulsa Comunicação conquistou cinco novos clientes do setor dos agronegócios. Atualmente, a agência atende grandes marcas do Brasil e do exterior nos principais segmentos do agro, como pesquisa e desenvolvimento, melhoramento genético, defensivos agrícolas, nutrição, fertilizantes e saúde animal.

“O agronegócio é o principal setor da economia brasileira e ao longo de toda a nossa história atendemos clientes importantes deste segmento, nos tornando especialistas em agro. Nosso grande foco é desenvolver campanhas criativas, assertivas e que dialoguem com os produtores rurais de forma inovadora, sem perder de vista o viés técnico, tão importante para nosso público. Este é nosso grande prêmio”, afirma Leonessa.

Além do time focado em comunicação, a Impulsa conta com a engenheira agrônoma Euriann Yamamoto na área de redação técnica, produção de conteúdo criativa, planejamento e escrita. Euriann é formada em agronomia pela Universidade do Estado do Mato Grosso e possui mestrado e doutorado na área.

 

Parceria de longo prazo

Dos oito prêmios recebidos pela Impulsa na Mostra de Comunicação e no Mídia Festival, sete foram por campanhas desenvolvidas para a IHARA, gigante nacional da área de defensivos agrícolas. A empresa é cliente da agência há sete anos e ao longo desse período mais de 20 prêmios foram conquistados. A IHARA também foi premiada pela ABMRA na categoria especial “anunciante do ano”.

 

Sobre a Impulsa

A Impulsa Comunicação é uma agência 360º (ou full service), ou seja, atua com profissionais das mais diversas áreas de comunicação para oferecer todas as estratégias necessárias para o cliente em um único lugar. A agência atende clientes em todo o Brasil e também no exterior, atuando em todas as frentes da comunicação nos mercados do agronegócio, varejo, serviços, educação e indústria. Atualmente, atende clientes como Avery Dennison, Caterpillar, Cobb, IHARA, Trouw Nutrition, Eurochem, Biocamp, Agristar, Nuseed, Uniggel Sementes, ICC Brazil, SanVET, Universidade São Francisco e Schaeffler.

Fonte: Assessoria
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O desafio silencioso na produção animal: estresse por calor

Pesquisas mostram que frangos adultos são extremamente sensíveis a temperaturas acima de 38°C e apresentam elevada mortalidade nessas condições

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Foto e texto: Assessoria

Nas últimas semanas, o Brasil tem enfrentado um calor intenso, com elevadas temperaturas que impactam diversos setores, incluindo a avicultura. As criações de frangos estão sujeitas a sofrer fortemente com as mudanças climáticas, principalmente devido ao estresse por calor.

Pesquisas mostram que frangos adultos são extremamente sensíveis a temperaturas acima de 38°C e apresentam elevada mortalidade nessas condições. O estresse por calor é responsável por grandes perdas na performance produtiva das aves, resultando em diminuição do peso corporal e aumento da taxa de mortalidade. Adicionalmente, é importante ressaltar que as aves atingem seu máximo desenvolvimento em temperaturas médias entre 18 e 20°C, com a temperatura média da superfície da pele ao redor de 33ºC e temperatura interna de 41ºC (Tordin, 2015).

Diante desse cenário, soluções para mitigar os impactos do estresse por calor se tornam essenciais para preservar a produção avícola. Apesar de ser essencial adequações nas instalações para que os animais estejam sempre o mais próximo possível do conforto térmico, há alternativas nutricionais que podem auxiliar. Sabemos que adequações em infraestrutura nem sempre são possíveis e nem rápidas como precisamos. Além do estresse térmico, os animais passam por outros tipos de estresse como densidade, sanidade, troca de ração, etc.

Rafaela Pereira, Gerente de Serviços Técnicos para aves da Kemin explicou que uma alternativa nutricional que tem se demonstrado eficiente é o uso do cromo (Cr), um micromineral capaz de auxiliar aves sob estresse na redução do nível de corticosterona. O estresse promove o aumento da corticosterona (hormônio do estresse em aves), que tem efeito antagônico a insulina. A suplementação com Cr promove a redução do nível de corticosterona sanguíneo (Lester, 2018). Além disso, o Cr é componente do fator de tolerância a insulina (GTF), e assim, tem a capacidade de potencializar a ação da insulina nas células (Schwarz e Mertz, 1959). Portanto, o Cr está envolvido no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios e consequentemente é uma ferramenta importante para disponibilizar mais energia para produção em momentos de desafios de estresse térmico.

No momento da escolha da fonte de cromo a ser utilizada na produção, é essencial que fatores de segurança sejam levados em consideração. O Cromo pode ser encontrado na natureza em diferentes estados de oxidação. Os dois principais são os Cromo trivalente (Cr3+) e o Cromo hexavalente (Cr6+).

“O Cr3+ é a forma mais estável e segura do mineral e é um elemento essencial na dieta. Já o Cr6+ é altamente instável, afetando sistemas gastrointestinal e neurológico, provocando queimaduras na pele, além de ser reconhecidamente carcinogênico por inalação por humanos pela EPA (U.S. Environmental Protection Agency)”, explicou Gisele Neri, gerente de marketing da Kemin.

A Kemin tem em seu portfólio o KemTRACE™ Cromo, um propionato de cromo pronto para uso, seguro, de qualidade e de alta biodisponibilidade, com eficácia comprovada em diversas espécies animais em mais de uma centena de trabalhos científicos e testes a campo. “Nosso produto foi a primeira fonte de cromo aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration) nos Estados Unidos para uso em aves. É um nutriente mineral essencial que demonstrou ser eficaz na redução dos efeitos negativos de diferentes tipos de estresse em animais”, destacou Gisele.

Um estudo com frangos de corte sob estresse térmico demonstrou que a suplementação de 200 ppb de KemTRACE™ Cromo promoveu a redução de 2,24% na mortalidade total, melhoria de 3 pontos na conversão alimentar, e o aumento de 1,48%no rendimento de carcaça e 41 g a mais no peso do peito em relação ao grupo controle (Lester, 2018).

A suplementação de 200 ppb de KemTRACE™ Cr em poedeiras comerciais de 55 a 70 semanas promoveu o aumento de 4% na produção de ovos, aumento de 12% na resistência da casca, redução de 0,25 pontos na CA (kg/dz) e redução de 1% na umidade das excretas em relação ao grupo controle (Sousa et al. 2021).

“Além de utilizar as ferramentas desenvolvidas pela ciência, é fundamental que os avicultores estejam atentos às previsões climáticas e adotem medidas preventivas para garantir o bem-estar das aves em condições de estresse calórico”, explicou Rafaela. A instalação de sistemas de ventilação e resfriamento do ar nos aviários é essencial para enfrentar as temperaturas elevadas em diversas estações do ano, especialmente em anos afetados por condições como o El Niño.

“As mudanças climáticas representam um desafio para a avicultura, mas é possível mitigar seus impactos e investir em ciência comprovada e tecnologias inovadoras e eficientes, preservar a produção animal e garantir a qualidade e segurança dos alimentos consumidos e a rentabilidade. Afinal de contas, sabemos quanto custa para o produtor um aumento repentino de mortalidade durante uma onda de calor”, finaliza Gisele.

Referências Bibliográficas com a assessoria: mariana.cremasco@alfapress.com.br

 

Fonte: Assessoria
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Sucesso da inseminação em suínos depende diretamente da qualidade do material genético, explica médica veterinária

Laura dos Santos ressalta que a qualidade da dose de sêmen define o nível de sucesso reprodutivo do plantel e, consequentemente, do programa de inseminação artificial.

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Uma das biotécnicas reprodutivas mais adotadas da atualidade, a Inseminação Artificial (IA) de suínos, é amplamente utilizada devido ao alto nível de praticidade e eficiência. Segundo a médica-veterinária da Auster Nutrição Animal, Laura dos Santos, atualmente, a técnica é empregada em mais de 90% dos países produtores – incluindo o Brasil. “Para ter sucesso na inseminação artificial, um fator em especial deve ser levado em consideração: a qualidade da dose espermática – determinante para o bom desenvolvimento dos suínos”, ressalta Laura.

A IA confere uma série de vantagens à suinocultura, destacando-se o ganho genético e a redução de custos da reprodução. O procedimento é simples, mas exige cuidados para ser eficiente. Os produtores contam com as Centrais de Processamento de Sêmen (CPS) à disposição, que garantem a qualidade e a garantia de melhores índices reprodutivos. “Os benefícios são inúmeros. Além da qualidade garantida, as CPS possuem protocolos rígidos de biossegurança, o que resulta em produção de doses provenientes apenas de animais saudáveis do plantel”, afirma Santos.

Em relação ao bem-estar e à sanidade dos suínos, a inseminação artificial apresenta importantes diferenciais. Por evitar o contato direto entre macho e fêmea, há redução do risco de lesões e transmissão de doenças. Além disso, a técnica permite controle mais rigoroso da qualidade do sêmen utilizado, minimizando a propagação de enfermidades genéticas e infecciosas.

Outro ponto importante é a motilidade espermática (critério adotado para analisar a capacidade de deslocamento do esperma do trato reprodutivo até a penetração no óvulo: oócito). De acordo com estudo do Departamento de Zootecnia (DZO), da Universidade Federal de Viçosa (UFV), quando a motilidade fica abaixo de 60% as taxas de penetração do espermatozoide são comprometidas, impactando a taxa de prenhez e o tamanho da leitegada. “O ejaculado tem aprovação somente quando obtém motilidade mínima de 70%, com intuito de prevenir falhas no processo”, explica a médica veterinária.

Laura dos Santos ressalta ainda que “a temperatura incorreta do copo utilizado na coleta, o armazenamento indevido da dose de sêmen e as contaminações no momento de coletar o ejaculado também podem impactar diretamente a motilidade espermática”.

A análise da morfologia do sêmen suíno também é imprescindível, já que colabora com a assertividade no descarte de amostras e de machos que apresentam determinada quantia de anormalidades no material. “Esse exame é importantíssimo para identificar defeitos relacionados à idade do reprodutor, intervalo entre as coletas, estresse térmico e problemas causados pelo processamento do sêmen, como contaminação bacteriana e qualidade do diluente utilizado. Estes fatores estão intrinsecamente conectados aos resultados reprodutivos”, alerta Laura.

O nível de concentração do sêmen suíno é crucial para determinar sua qualidade – visto que permite determinar a quantidade de doses que podem ser produzidas com o ejaculado de um mesmo reprodutor. “Um macho atende em média a 200 fêmeas (1:200; doses de 2 a 3 bilhões de espermatozoides), pela inseminação tradicional, já na inseminação pós-cervical ou intrauterina, um reprodutor pode atender, em média, a 400 fêmeas (1:400; doses de 1,5 bilhões de espermatozoides)”.

Laura dos Santos ressalta que a qualidade da dose de sêmen define o nível de sucesso reprodutivo do plantel e, consequentemente, do programa de inseminação artificial. “A nutrição de qualidade para machos reprodutores e as boas práticas de manejo e bem-estar aos animais também fatores importantes para o sucesso da IA”, diz.

Fonte: Ass. de imprensa
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