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Faturamento das cooperativas do Paraná atinge R$ 83,5 bilhões em 2018

Dados foram apresentados na quinta-feira (06) em Curitiba pelo Sistema Ocepar; crescimento foi de 19%

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- Divulgação/Ocepar

R$ 83,5 bilhões. Este é o faturamento que as 215 cooperativas vinculadas ao Sistema Ocepar devem atingir em 2018, o que representa um crescimento de 18,9% em relação ao montante obtido no ano passado, que foi de R$ 70,3 bilhões. O anúncio foi feito na quinta-feira (06), em Curitiba, pelo presidente da organização, José Roberto Ricken, na abertura do Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses. “Mesmo com todas as dificuldades vivenciadas no ano de 2018, o cooperativismo paranaense mantém firme sua estratégia de desenvolvimento, com planejamento e novos investimentos para atender a demanda dos mercados. Profissionalização, inovação e modernização da gestão. Esse é o nosso jeito de funcionar, no passado, no presente e no futuro”, afirmou.

Mais pessoas também estão aderindo ao cooperativismo paranaense, que abrange atualmente 1,8 milhão de cooperados, ou seja 19,2% a mais em comparação ao registrado no ano passado (1,5 milhão). As exportações do setor atingiram US$ 3,9 bilhões neste ano, montante 3,8% superior ao de 2017 (US$ 3,3 bilhões). As cooperativas paranaenses também estão fechando o exercício contabilizando R$ 1,9 bilhão em investimentos, R$ 2,1 bilhões em impostos recolhidos e aumento de 3,8% nos empregos diretos gerados, passando de 93.144 postos em 2017 para 96.666 neste ano.

“É importante frisar que grande parte dos resultados obtidos pelas cooperativas se deve à conquista de novos mercados, agregação de valor à produção, otimização das estruturas e o processo de integração em desenvolvimento no cooperativismo do Paraná”, frisou Ricken. “Onde há investimento, pode ter certeza que existe demanda por empregos. Em 2018, as cooperativas paranaenses criaram 3.522 novos empregos, sendo comum a busca por trabalhadores dezenas de quilômetros para atender à demanda. Enfim, o que é isso senão desenvolvimento regional?”, acrescentou.

Ramos

De acordo com o presidente do Sistema Ocepar, todos os ramos do cooperativismo paranaense têm obtido êxito em suas atividades. As agropecuárias, por exemplo, aumentaram sua participação no segmento e hoje são responsáveis por 60% do PIB agropecuário do Paraná. “No ramo crédito, as cooperativas crescem de forma segura e com alto nível de profissionalismo, tendo atingido em 2018 o número de 1 milhão e 600 mil associados, com crescimento de quase 20% em relação ao ano anterior, viabilizando o acesso ao crédito para milhares de pessoas, em condições mais adequadas e forte vínculo com as ações locais e regionais. Em 120 municípios, as cooperativas de crédito são a única instituição financeira prestando bons serviços à população”, disse Ricken.

Ele lembrou ainda que o sistema cooperativo ampliou a sua liderança na saúde, com 13.312 profissionais cooperados, que congregam 33 cooperativas, ofertando serviços de qualidade, prestados por médicos, dentistas e outros profissionais que compõem seu quadro social, para mais de 2 milhões de beneficiários.

“Já as cooperativas de transporte continuam se organizando em todo o país, buscando regulamentação mais adequada que sustente o seu desenvolvimento. No Paraná, já são 30 cooperativas, com 3.054 cooperados e podem ser uma boa opção à crise do transporte”, destacou. Na área de infraestrutura, Ricken afirmou que há possibilidades reais de avanços, com a conclusão recente de sua regulamentação. “Resta adequar os recursos para a geração e distribuição de energia alternativa, tão importante para alavancar a economia como um todo. Numa ação conjunta com o Governo do Paraná, há como avançar mais, adequando a questão tributária sobre equipamentos e forma de consumo de energia nas propriedades”, observou.

“As cooperativas dos ramos de Serviços Especializados, Trabalho, Educacional, Turismo e Lazer, entre outras, também terão novas oportunidades com o advento da nova legislação trabalhista aprovada no Congresso Nacional, que possibilita a terceirização de atividades no âmbito das empresas em geral”, disse ainda.

Profissionalização

O presidente do Sistema Ocepar destacou que, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem (Sescoop/PR), foram realizados, em 2018, mais de 8.700 eventos de capacitação profissional e promoção social, somando 219.402 participações. “A visão de nossos dirigentes, o pragmatismo de nossos executivos a formação de novas lideranças, o treinamento dos profissionais e os investimentos nas áreas técnicas e econômicas têm merecidos especial atenção do Sistema Ocepar e das cooperativas.”

Ele alertou ainda sobre a importância de ações integradas com outros segmentos para que essas ações tenham prosseguimento. “A continuidade deste trabalho será possível se nos mantivermos integrados com as forças econômicas e políticas do Paraná, representado pelo G7 (grupo formado pelas principais federações representativas do setor produtivo) e em sintonia com o governo do Paraná. É fundamental que prossigam as parcerias com as entidades do Sistema S, como o Sebrae, Senar, Senai, Senac, Sest/Senat Sesc e o Sesi, essenciais para atender as demandas dos empregados e cooperados das cooperativas”, sublinhou. “Nunca foi tão importante rever estratégias e replanejar o Sistema S. Se não houvesse este sistema organizado, quem faria esse importante trabalho? No caso do Sescoop, conseguimos aplicar 92% dos recursos na atividade fim, com total sintonia com as cooperativas contribuintes”, complementou.

Reformas

Ricken falou ainda sobre a expectativa de que sejam implementadas melhorias no país para aumentar a competividade brasileira. “Nosso desejo é que sejam implementadas reformas consistentes que equacionem as deficiências estruturais existentes, principalmente em relação à demanda por investimentos em infraestrutura tais como: portos, ferrovias, rodovias, energia, dentre outras, origem dos custos elevados da logística que têm penalizado a nossa competitividade, em especial para as comunidades mais distantes dos centros consumidores. Talvez tenha sido necessário passar por tantas dificuldades políticas e econômicas no Brasil para que as pessoas de bem se mobilizassem de forma a apoiar as mudanças necessárias. O desejo é que nossas instituições públicas se modernizem, em benefício de toda a sociedade”, ressaltou.

Fonte: Assessoria

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Governo federal reforça compromisso na busca de mais investimentos para a Embrapa

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados.

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Com foco na revolução para o futuro do agro brasileiro, na quinta-feira (25), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) celebrou seus 51 anos de criação. Na ocasião, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçaram o compromisso em trazer mais investimentos para alavancar o crescimento da empresa.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, pontuou que há 14 anos um presidente da República não ia à empresa. “A Embrapa é a empresa de maior respeitabilidade do Brasil e cabe a nós, do governo, dar a ela o tamanho que ela merece”, ponderou o presidente Lula. “Não é bondade do governo federal. É o reconhecimento da importância da Embrapa no desenvolvimento agrícola do nosso país. Cada dinheiro investido na Embrapa, retornam milhões de reais para o Brasil”, completou.

Fotos: Divulgação/Mapa

O ministro Fávaro ressaltou o importante papel da Embrapa no avanço da vocação brasileira para a produção de alimentos. Desde a criação da empresa, o Brasil passou de importador para um dos principais exportadores do mundo. “Sob a gestão do presidente Lula, saímos da 13ª, somos a 9ª e vamos, rapidamente, ser a 8ª economia do mundo, descobrimos há 50 anos a nossa verdadeira vocação, que é produzir alimentos de qualidade”, destacou o ministro.

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados. “Fortalecer e trazer a empresa de volta ao PAC, buscar com que a Embrapa se prepare para os próximos 50 anos é um legado que o presidente Lula está deixando a partir de agora”, completou Fávaro. Para isso, o presidente convocou, durante a cerimônia, os ministros Fávaro e Paulo Texeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) para uma reunião com foco nas demandas da Embrapa para os próximos 50 anos.

A presidente Silvia Massruhá destacou o impacto do trabalho realizado pela Embrapa. “Derrotar a fome, garantir a segurança alimentar no nosso país e no mundo, o acesso a alimentos saudáveis e de qualidade para todos os cidadãos, a promoção da melhoria do bem-estar e de qualidade de vida, o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento dos efeitos da mudança do clima, a redução das desigualdades no campo, fazendo com que o conhecimento e a inovação tecnológica produzidos alcancem o pequeno, o médio, o grande produtor rural, dos menos até os mais tecnificados. É para isso que a Embrapa trabalha”.

Terceirização

Ao enfatizar que o reconhecido trabalho de pesquisa e desenvolvimento realizado pela Embrapa é feito, sobretudo, por pessoas, Fávaro lembrou as palavras da presidente ao destacar que a ciência não é feita apenas com investimentos. “Por isso, deixamos aqui a garantia de que não haverá a terceirização da carreira de auxiliar de pesquisa”, disse o ministro em atenção a um dos pleitos dos servidores da Embrapa. A empresa conta com 7,7 mil trabalhadores atuando em 43 unidades em todo o país.

Acordos de cooperação

Durante o evento, foram celebrados dois acordos de cooperação técnica de abrangência internacional com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e a Corporação Financeira Internacional (IFC) – que juntos formam o Grupo Banco Mundial (GBM) – foi firmado o Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de projetos para um setor agroalimentar mais verde, resiliente e inclusivo, apoiado em modelos de empreendedorismo rural e intercâmbio científico para países em desenvolvimento com duração de cinco anos.

Já a cooperação técnica com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) tem como objetivo o Desenvolvimento colaborativo da agricultura de precisão e digital para o fortalecimento dos ecossistemas de inovação e a sustentabilidade do agro brasileiro. A proposta é aumentar a transparência, confiabilidade e eficiência do processo produtivo brasileiro com referência na expertise japonesa no domínio de ferramentas da Tecnologia da Informação e Comunicação.

Ao todo, foram sete acordos estratégicos celebrados durante o evento, incluindo parcerias com os ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de envolveram o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Em 26 de abril de 1973 foi empossada a primeira diretoria da Embrapa no Ministério da Agricultura. A celebração dos 51 anos da empresa ocorre de 25 a 27 de abril na sua sede, em Brasília (DF).

A cerimônia desta quinta-feira também contou com a presença da primeira-dama Janja, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira e do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência República, Marcio Macêdo.

Fonte: Assessoria Mapa
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PMGZ ganha evidência em evento latino-americano 

Eric Costa, técnico da ABCZ, apresentou as ferramentas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos e impactos na seleção de rebanhos bovinos.

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Foto: Divulgação/ABCZ

O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), foi destaque na programação do 24º Simpósio Latino-Americano, durante a 33ª Feira Agropecuária Internacional (Agropecruz), realizada recentemente em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico da ABCZ, Eric Costa, foi responsável pela apresentação, que abordou o impacto do programa no trabalho de seleção e melhoramento genético de rebanhos bovinos no Brasil e no exterior.

“Este é um evento muito expressivo na Bolívia que, nesta edição, teve mais de 600 participantes de diversos países. É uma grande satisfação poder divulgar o trabalho da ABCZ em um evento desta magnitude. Tivemos oportunidade de demonstrar as diversas ferramentas disponibilizadas pelo PMGZ para auxiliar os criadores no trabalho de seleção, como de acasalamento dirigido, análise de tendências genéticas, monitoramento genético, descarte e reposição de matrizes, sempre visando o diagnóstico do rebanho e as possíveis correções para melhoria de determinadas características”, ressaltou o técnico.

Renovação de convênio

Ainda durante a Agropecruz, foi renovado o convênio entre a ABCZ, Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), e a Asociación Boliviana de Criadores de Cebú (Asocebu), que oferece benefícios para criadores associados e filhos de associados do país vizinho. Estiveram presentes o diretor da Fazu, Caio Márcio Gonçalves, o vice-presidente da Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias (Fundagri) e conselheiro da ABCZ, José Olavo Borges Mendes Júnior, o coordenador do curso de Zootecnia da Fazu, Rayner Barbieri, e o membro do Conselho Deliberativo da Fundagri, José Peres de Lima Neto.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Perspectivas do cenário macroeconômico serão tratadas pelo embaixador do cooperativismo na Expofrísia

Roberto Rodrigues vai tratar sobre perspectivas do cenário macroeconômico no fim tarde desta quinta-feira (25), trazendo informações a cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode se esperar dos próximos anos.

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Roberto Rodrigues é um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas - Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A safra 2023/2024 foi desafiadora para os produtores, com queda dos preços, oscilação climática e aumento do custo de produção. Esse conjunto de fatores obrigou os produtores a trabalharem com várias frentes, muitas vezes de forma simultânea. Para auxiliar na busca por uma previsibilidade na próxima safra, a Expofrísia, traz a palestra de Roberto Rodrigues, um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas (ONU). A entrada da feira é gratuita e a inscrição pode ser feita clicando aqui.

Na tarde desta quinta-feira (25), a feira realiza a sexta edição do Fórum Comercial, para tratar dos mercados de grãos, leite e proteína animal. No evento, o público terá acesso a informações mercadológicas relevantes e atualizadas para o agricultor e o pecuarista tomarem as melhores decisões.

Em seguida, no fim da tarde, haverá a palestra principal de Roberto Rodrigues com o tema: perspectivas do cenário macroeconômico. A apresentação tratará da cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode esperar dos próximos anos.

Rodrigues é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é engenheiro agrônomo pela USP e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal (SP). Foi secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de ter sido presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Expofrísia

Pelo segundo ano consecutivo, a Expofrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí, município localizado na região dos Campos Gerais do Paraná.

Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária.

A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Fonte: Assessoria Expofrísia
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