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El Niño deve trazer bons ventos para a safra 2023/24 no Paraná

Após três anos de influência da La Niña, atual temporada tem tendência de chuvas em boa quantidade. Preocupação envolve granizo e vendavais

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Foto: Divulgação/IDR-Paraná

Os últimos anos foram marcados por prejuízos na produção de grãos na região Sul do Brasil e nos vizinhos Paraguai, Argentina e Uruguai, em função da falta de chuvas. Isso porque o clima estava sob influência do fenômeno La Niña, que torna irregular a distribuição da precipitação na região Centro-Sul da América do Sul. Ao que tudo indica, esse período ficou para trás com a chegada do El Niño.

Até o momento, os prognósticos apontam que o El Niño, que já está instalado, deve ganhar intensidade e permanecer, pelo menos, até a metade do próximo ano, trazendo chuva em boa quantidade. A preocupação passa a ser a possibilidade de granizo e vendavais em terras paranaenses. “O El Niño muda o padrão dos ventos e aumenta as chances de passagem de frentes frias, causando chuvas. Com essas entradas mais frequentes de umidade, a tendência é que haja temperaturas acima do normal climatológico, aumentando, assim, a chance de granizos e tempestades”, resume Heverly Morais, agrometeorologista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná).

Segundo a especialista, ainda é cedo para cravar que o El Niño será de intensidade moderada a forte na influência dos eventos climáticos. Em 2018, por exemplo, último período de El Niño no Paraná, o fenômeno foi fraco. Naquele período, choveu até menos que o normal (55 milímetros em outubro, quando a média é de 200 milímetros). Já 2015, último El Niño de intensidade forte, foi marcado por chuvas acima da média, com 516 milímetros em novembro.

“Em geral, na agricultura, é melhor que sobre água, do que falte. Então imagino que tenhamos boas perspectivas em relação ao clima para essa safra”, complementa a agrometeorologista. “A previsão é que tenhamos precipitações significativas na primavera e verão, até o fim do ano e primeiro trimestre de 2024. As chuvas, em alguns momentos, podem ser mais fortes, com temporais severos, o que pode impactar em culturas do verão”, alerta Reinaldo Kneib, meteorologista do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

Inverno
O El Niño deve se refletir já em um inverno menos rigoroso em 2023. Com o passar do tempo, o fenômeno deve ganhar força e influenciar ainda mais o clima na primavera e verão. “Já em setembro devemos ter um adiantamento da estação chuvosa. Geralmente, começa a chover na segunda quinzena, mas esse ano há possibilidade de as chuvas começarem antes. Como é o período de plantio de alguns grãos, isso pode contribuir”, aponta o meteorologista do Simepar.

Geralmente, a possibilidade de geadas tardias em setembro tira o sono dos produtores rurais que apostam nos cereais de inverno e na soja e milho no verão, já que temperaturas baixas significam prolongamento dos ciclos. Com o El Niño, a chance de o frio se prolongar e causar prejuízos diminui. “Em ano de El Niño, a probabilidade de geada tardia é pequena. A chuva costuma ser melhor distribuída ou até mesmo acima da média, o que pode gerar problema também. Vale um alerta para as culturas de inverno, que podem enfrentar muita umidade na hora da colheita e também no plantio de verão, quando pode haver dificuldades na semeadura”, pontua o meteorologista Luiz Renato Lazinski. “Com mais umidade, podemos ter mais doenças, o que exige cuidado por parte dos produtores nos manejos das lavouras. E, claro, preocupa na hora da colheita, que pode coincidir com períodos de bastante chuva”, complementa.

Aplicativo disponibiliza previsão do tempo para todo o Brasil
O Sistema Faep/Senar-PR disponibiliza gratuitamente uma ferramenta de previsão do tempo em seu site e seu aplicativo. Com esse dispositivo, os agricultores têm acesso às informações em tempo real dos 5.568 municípios do Brasil. A seção é uma das poucas que oferece informações para os próximos 30 dias.

Outro benefício é que, além dos dados na palma da mão, os usuários podem enviar fotos do clima e acompanharem por imagens como estão as condições meteorológicas em diversos municípios.

Para acessar o aplicativo, basta procurar por Sistema Faep na loja do seu celular (Android ou iOS). Na página na web, basta acessar acessar a seção clima do site do Sistema Faep/Senar-PR.

Fonte: Assessoria Sistema Faep

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Projeto de Sustentabilidade recupera mais de 100 nascentes no Oeste baiano

Sob a supervisão do Núcleo de Sustentabilidade da Aiba, o projeto está avançando para sua quarta fase, demonstrando um compromisso contínuo com a conservação dos recursos naturais da região.

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O Projeto Nascentes do Oeste, liderado pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) em parceria com os produtores rurais do Oeste da Bahia, é um exemplo de iniciativa ambiental colaborativa. Sob a supervisão do Núcleo de Sustentabilidade da entidade agrícola, o projeto está avançando para sua quarta fase, demonstrando um compromisso contínuo com a conservação dos recursos naturais da região. Até o momento, mais de 100 nascentes foram recuperadas, destacando os impactos positivos alcançados até agora.

Foto: Divulgação/Aiba

Preservar águas e nascentes para o uso equilibrado dos recursos do meio ambiente é o principal propósito do projeto, que também contempla importantes ações de Educação Ambiental. Os próximos acordos de Cooperação Técnica serão firmados entre a Aiba e as prefeituras de Cotegipe e de Tabocas do Brejo Velho, municípios que serão os próximos destinos a serem contemplados com nascentes e veredas recuperadas. No município de Cocos, serão recuperadas nascentes da localidade de cabeceira da Vereda do Jacaré, onde se busca aumentar a produção de água que abastece mais de 80 famílias. A iniciativa em Parceria com a Fazenda Santa Colomba contará com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e outras instituições locais.

De acordo com o analista ambiental da Aiba, Artur Ribeiro, para recuperar as nascentes ou veredas é preciso conhecê-las e levar esse conhecimento para as pessoas. “Esse é o papel do Projeto Nascentes do Oeste que, além disso, busca unir esforços com as prefeituras, comunidades e produtores rurais para a recuperação destes recursos hídricos”, menciona.

As ações mais recentes do projeto foram realizadas nos municípios de Angical, Cristópolis, São Desidério e Formosa do Rio Preto. Diversos métodos são aplicados para revitalização e aumento da vazão de água nas nascentes, baseado no diagnóstico local, como exemplo o Caxambú, método de recuperação que consiste na construção de uma caixa filtrante que recobre a nascente, evitando que a mesma seja assoreada. Outro método realizado foi o reflorestamento e início do cercamento das nascentes, executados nas comunidades São João 3, Nego Velho, Lagoa do Bolor e também o reflorestamento da cabeceira da vereda do Limoeiro.

Além disso, cada comunidade recebe ações de Educação Ambiental, por meio do ‘Café com Prosa’ na Comunidade de Chaprão e Lagoa do Bolor. Já em Angical, foi iniciado o cercamento da Vereda do Riachão de Seriema e oficina sobre a relação da geologia com a formação de nascentes e veredas, na Escola Municipal Antônio Carlos Magalhães, em Mucambinho.

Em São Desidério também foi retomada a construção do método caxambu da nascente do povoado de Riacho Grande e feito o cercamento da nascente de Carvalhos. “Há mais de dez anos os moradores mais antigos do povoado utilizavam essa água que chegava até a praça do povoado, e utilizava para beber. E a partir de agora, com a recuperação dessa nascente, essa água irá chegar até a praça de novo. Mostrei o vídeo para moradores de mais de 70 anos e eles se emocionaram por saber que vão poder contar com essa de novo”, revelou o morador de Riacho Grande, Jeová Pereira. Outra ação de Educação Ambiental do projeto que tem tido bastante repercussão é a gravação de programas de rádio e de entrevistas sobre o Nascentes do Oeste, concedidas em rádios locais para intensificar a divulgação. A divulgação foi feita na Arca FM, de Angical e na rádio Orla News, em São Desidério.

Em Formosa do Rio Preto, foi realizada oficina de Educação Ambiental na Escola Municipal Olavo Bilac, em Morrinhos e palestras sobre o tema ‘Conhecendo a Geologia de Formosa do Rio Preto e a sua relação com os recursos hídricos’, ministradas nas escolas municipais Joaquim Alexandre e Coração de Jesus.

Sobre o programa

Desde 2016, a Aiba e o Programa para Desenvolvimento da Agropecuária (Prodeagro), mantém o projeto que tem o apoio de produtores rurais, moradores das comunidades e prefeituras por meio das secretarias de Agricultura, Educação e de Meio Ambiente. Após a identificação e recuperação da nascente, são aplicados diferentes métodos de recuperação, para evitar ações como o desmatamento das Áreas de Preservação Permanente (APP’s), pisoteio do gado, assoreamento, incêndios florestais, e consequentemente, a degradação das nascentes e veredas no Oeste da Bahia.

O projeto Nascentes do Oeste recebeu em 2020 o reconhecimento nacional da Agência Nacional das Águas (ANA), como enfatizado pelo diretor executivo da Aiba, Alan Malinski. “É um projeto de extrema importância para a região, pois além de preservar e recuperar nascentes, tem por trás toda uma questão educativa voltada para as comunidades de entorno dessas nascentes, para que continuem e preservem o trabalho executado”, salienta.

Esse prêmio ressalta a relevância do projeto, evidenciando seu impacto positivo não apenas para a região, mas para todo o estado. O sucesso do Nascentes do Oeste é fruto da colaboração entre produtores rurais, comunidades e entidades públicas e privadas.

Fonte: Assessoria Aiba
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APTA Regional abre inscrições para o Programa de Bolsas de Iniciação Científica vinculadas a projetos de pesquisa

Serão concedidas 23 bolsas de iniciação científica de curta duração da Apta Regional, vinculadas a Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Despertar vocação científica, incentivar novos talentos entre estudantes de graduação e estimular uma maior articulação entre graduação e pós-graduação em instituições de pesquisa científica agropecuária. Com este foco a APTA Regional, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, divulga, por meio de edital público, a abertura de inscrições do Processo Seletivo para a seleção de candidatos ao Programa de Bolsas de Curta Duração de Iniciação Científica da APTA Regional, conforme prevista em Lei Estadual e regulamentada em Portaria APTA 56 de 06 de março de 2024. O prazo de inscrições vai até o dia 17 de maio de 2024.

Poderão se inscrever no Processo Seletivo os estudantes que estejam cursando os cursos de Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Economia, Biologia, Agroecologia, Farmácia, Nutrição, Engenharia Ambiental, Engenharia de Pesca, Engenharia Química, Engenharia de Alimentos, Engenharia Mecânica, Engenharia Florestal, Administração, Geografia, Estatística, Agronegócio, Gestão Ambiental, Comércio Exterior, Produção Agropecuária, Ciência de Alimentos, Tecnologia em Alimentos, Tecnologia em Biocombustíveis, Tecnologia em Saneamento Ambiental, Tecnologia em Viticultura e Enologia.

Serão concedidas 23 bolsas de iniciação científica de curta duração da Apta Regional, vinculadas a Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. (PD&I). A duração das Bolsas de Iniciação Científica de Curta Duração da APTA Regional será de seis meses, ininterruptos e não prorrogáveis, com carga horária de 20 horas semanais, dentro do horário oficial de funcionamento institucional, das 07 às 18 horas.

As Bolsas de Iniciação Científica de Curta Duração da APTA Regional serão no valor de R$ 800 mensais.

As 11 unidades de pesquisas da Apta Regional, que receberão os alunos, são de Andradina, Bauru, Colina, Marília, Pariquera-Açú, Pindamonhangaba, Pindorama, Piracicaba, Presidente Prudente, São Roque e Tietê.

O Programa de Iniciação Científica busca dar apoio institucional aos Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) implementados pelos Pesquisadores Científicos da APTA Regional.

As inscrições devem ser realizadas até as 23h59 do dia 17 de maio de 2024. Informações publicadas no Diário Oficial podem ser acessadas aqui.

A Iniciação Científica visa promover a pesquisa científica e tecnológica de inovação com base na programação definida em conjunto com Institutos de Pesquisa da APTA, despertar vocação científica e incentivar novos talentos entre estudantes de graduação, estimular uma maior articulação entre graduação e pós-graduação, contribuir para a formação e inserção de estudantes em atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, estimular pesquisadores produtivos a envolverem alunos de graduação nas atividades científica, tecnológica e produtiva e proporcionar ao bolsista, orientado por pesquisador científico qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa.

Fonte: Assessoria APTA Regional
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Agronegócio de Santa Catarina se une em apoio ao povo gaúcho

Sistema Faesc/Senar/Sindicatos convida produtores rurais e toda a população para fortalecer o apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

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Campanha coordenada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) – em solidariedade à população do Rio Grande do Sul castigada pelas enchentes – iniciou hoje com a participação dos Sindicato Rurais de todas as regiões do território barriga-verde.

Em face da emergência da crise climática, os Sindicatos receberão as doações até sexta-feira (10), quando a Faesc contratará caminhões para recolher os itens e transportá-los até as cidades gaúchas afetadas.

A campanha visa recolher doações na forma de água, alimentos, roupas, calçados, cobertores, material de higiene e limpeza, colchões etc.

Os materiais recolhidos na campanha catarinense serão entregues nas cidades sul-rio-grandenses indicadas pela Farsul, Federação gaúcha co-irmã da Faesc, onde as necessidades são mais urgentes. “Podem participar dessa campanha as pessoas do campo e também das cidades, pois o objetivo é diminuir o sofrimento de milhares de famílias rurais e urbanas do Rio Grande do Sul”, explicou o presidente da Faesc José Zeferino Pedrozo.

A campanha deflagrada pela Faesc tem grande capilaridade porque conta com a participação dos 92 Sindicatos Rurais filiados à Federação.

Fonte: Assessoria Sistema Faesc/Senar/Sindicatos
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CBNA – Cong. Tec.

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