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Copacol é protagonista em preservação ambiental; OCB apresenta exemplo à União
Com práticas sustentáveis do campo até a indústria e investimento contínuo em produção de energias alternativas, reflorestamento, destinação adequada de resíduos e reuso de água, a cooperação da Copacol com a natureza se torna um exemplo para o Brasil.
Com práticas sustentáveis do campo até a indústria e investimento contínuo em produção de energias alternativas, reflorestamento, destinação adequada de resíduos e reuso de água, a cooperação da Copacol com a natureza se torna um exemplo para o Brasil. Protagonismo do Oeste do Paraná que será evidenciado na COP 28 (Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Por meio da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), as ações de preservação do meio ambiente foram apresentadas à uma comitiva da União, formada por representantes dos ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, do Desenvolvimento Sustentável, de Indústria e Comércio e das Relações Exteriores, além da Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e da Agência Brasileira de Cooperação. O bom exemplo de produção de alimentos aliada ao zelo ambiental é um compromisso mantido pela Cooperativa com as novas gerações e também com os consumidores. “Implantamos projetos importantes de preservação ambiental, como o sistema de geração de energia à base de biogás na Unidade de Produção de Leitões em Carajá – Jesuítas; além de aproveitamento do potencial energético, garantimos a destinação adequada de resíduos”, exemplifica o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.
A estrutura feita ano passado com investimento de R$ 15 milhões é apenas uma das diversas outras mantidas pela Cooperativa com a finalidade de preservar o meio ambiente. Além de placas solares em estruturas, a empresa incentiva o investimento nas propriedades rurais. Neste ano, cooperados estão recebendo incentivos alcançados graças a implantação de usinas fotovoltaicas: 151 produtores já receberam R$ 1.364 milhão na primeira etapa. As boas práticas ambientais incluem também o Centro de Reciclagem na sede da empresa, em Cafelândia, que recebe diariamente materiais recicláveis descartados pelas áreas de produção: anualmente o volume coletado chega a 1,8 mil toneladas de plástico e papelão. Parte do material é doado para a Associação de Agentes Ambientais de Cafelândia. Além disso, a Copacol possui 7,5 mil hectares de áreas de reflorestamento. As Estações de Tratamento de Efluentes devolvem água limpa à natureza: mais de 27 mil metros cúbicos de efluentes são tratados ao dia.
A cooperação ambiental motivou a imersão cooperativista encabeçada pela OCB. “Mostramos o impacto do movimento cooperativista no desenvolvimento sustentável do nosso País. As cooperativas são grandes empregadoras e exportadoras, representando uma pujança econômica. Sabemos que a Copacol é uma referência internacional em cooperativismo, tem a tradição de estar próxima de seus cooperados e, ao mesmo tempo, é uma das maiores exportadoras do Brasil”, afirma o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Marcos Martins.
Desenvolvimento
Com uma atuação sustentável, a Copacol ocupa posição privilegiada entre os consumidores do Brasil e do mundo. Os produtos são exportados para 80 países: 608,2 milhões de dólares em exportações. Só em frango foram 292 mil toneladas de carne. O peixe também é comercializado em nosso país, ganhando espaço nos Estados Unidos, Canadá, México, Iraque, Tailândia, Líbia e algumas ilhas do Caribe. Por meio da Central Frimesa, os suínos produzidos pelos cooperados também chegam ao mundo, cooperando com a alimentação de milhares de famílias. Formada por 16 mil colaboradores e oito mil cooperados, a Copacol está entre as maiores cooperativas do mundo e entre as dez maiores, conforme a Revista Forbes. Com respeito à natureza, cooperando com o desenvolvimento e o bem-estar de todos, a empresa espera faturar neste ano R$ 10 bilhões.
Comitiva de recepção
A comitiva foi recepcionada pela Diretoria Executiva, além da assessora de Cooperativismo, Elizete Dal Molin, o superintendente de Produção, Irineu Dantes Peron, e o gerente de Meio Ambiente, Celso Brasil. Os visitantes puderem conhecer as estruturas da Cooperativa, os projetos sociais desenvolvidos na comunidade, a integração com a família cooperada, além da diversificação nas propriedades rurais e a verticalização do processo produtivo. “Para nós é muito gratificante recebê-los em nossa casa. É uma integração onde podemos trocar ideias e informações para fortalecer o cooperativismo nacional e mostrar nossas práticas sustentáveis”, destaca Pitol.
COP 28
A imersão cooperativista é realizada pelo Sistema OCB para fortalecer a presença do cooperativismo no Espaço Brasil, durante a COP 28 (Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima), que será realizada entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. “Com os bons exemplos do cooperativismo, conhecendo essa realidade que faz toda a diferença, podemos mostrar o quanto o movimento combina duas vertentes: a segurança alimentar no mundo e a geração de riqueza para as famílias”, enfatiza o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.