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Comparação de distintas fontes comerciais de metionina

Conhecer o valor nutritivo da MHA em relação à DLM é um pré-requisito importante para tomada de decisão sobre qual fonte de metionina utilizar

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Artigo escrito pela equipe técnica da Evonik

A metionina, um dos principais aminoácidos essenciais para manutenção e crescimento, é o primeiro limitante em aves e segundo para suínos, com principal função de participar da síntese proteica, além da fonte de enxofre que pode ser doado para a síntese de outros componentes químicos. Por sua vez, a metionina atua na síntese de cisteína, que é também utilizada para a síntese da proteína corporal, formação da pele, penas, e importante no estresse e ao status inflamatório. Outro aspecto importante da participação da metionina é no ciclo da transmetilação, formação de S-adenosilmetionina, doador de grupo metil para síntese de creatina, fosfotidilcolina e poliamina, e também é percussor para síntese de proteínas que podem ser incorporados em glutationa ou catabolizado a taurina.

Os aminoácidos de maneira geral são encontrados nas formas isoméricas levogiro (L) e dextrogiro (D), todavia apenas os aminoácidos na configuração L são utilizados na síntese proteica. Dependendo da espécie animal, alguns isômeros D-aminoácido podem ser aproveitados com várias eficácias, como D-metionina que é 100% aproveitada pelas aves e suínos. A utilização do isômero D-metionina é através da desaminação oxidativa do isômero e a segunda a transaminação do cetoácido para a configuração da L-metionina.

Existem diferentes produtos disponíveis no mercado capazes de fornecer metionina nas formulações, como a DL-Metionina 99% (DLM 99%) que é uma mistura racêmica entre os isômeros levogiro e dextrogiro; e seus produtos análogos como a metionina hidróxido análoga (MHA) ou ácido 2 hidroxi4metil-tio-butanoico (HMTBa) como também é chamada, em sua forma líquida conhecida como MHA-FA 88%, e a metionina hidróxido análoga cálcica, na forma pó (MHA-Ca 84%). Para formar a MHA-Ca é realizada uma reação da MHA-FA 88% com di-hidróxido de cálcio, permitindo a formação do produto na forma pó. Os análogos diferenciam-se da metionina por apresentarem um grupamento hidroxila (OH) no lugar do grupamento amina (NH2), localizado no carbono alfa da molécula.

A DLM 99% em sua forma, possui 99% de DL-Metionina e 1% de água. No entanto, a MHA-FA apresenta uma fração de 23% de oligômeros (dímeros e trímeros), 65% de monômeros e 12% de água. Já a MHA-Ca, em sua forma pó, apresenta 2% de água, 12 a 14% de cálcio e 84 a 86% de monômeros. Há controvérsias em relação aos componentes descritos da MHA que pode prejudicar a sua biodisponibilidade, onde existe a necessidade da hidrólise dos dímeros e oligômeros para monômeros, forma em que é absorvida de maneira eficiente. Além disso, tal processo é lento em condições fisiológicas, por sua vez a diferença de absorção da MHA tem sido descrita, e sua baixa efetividade pode ser explicada em partes, devido ao aumento da excreção de oligômeros encontrados nas excretas.

Além disso, a molécula de MHA contém um grupamento hidroxila, ao contrário da molécula de DLM que contém um grupo amino (NH2+). Há necessidade da MHA para transformar-se em uma molécula de metionina, ocorre uma reação no fígado através da substituição do grupo hidroxila pelo amino, tornando-se assim a MHA uma molécula ativa para atender as necessidades biológicas. Tal fato, esboça um esforço fisiológico, incluindo enzimas específicas para que MHA torne-se uma molécula de L-metionina. A DLM também necessita de metabolismo celular para transformar seu D-isômero em L-metionina, no qual, ambos os isômeros de metionina não necessitam receber grupos amino.

Dessa maneira, o valor da biodisponibilidade (bio-eficácia) das fontes de metionina é uma informação muito importante para os departamentos de nutrição e compras. Podemos considerar que a biodisponibilidade é um valor relativo que compara o potencial nutricional ou a eficiência de um nutriente com base em um determinado padrão de nutriente. O método dose-resposta é o método tradicionalmente utilizado para definir as exigências dos monogástricos, no qual é baseado na resposta do animal ao aumento na ingestão de um determinado nutriente. A adição de um nutriente limitante na ração, mantendo os demais níveis de outros nutrientes adequados, promove o crescimento do animal até a exigência ser atendida. Conhecer o valor nutritivo da MHA em relação à DLM é um pré-requisito importante para tomada de decisão sobre qual fonte de metionina utilizar, levando em conta o custo na compra de ingredientes para a formulação de dietas e para a produção animal. Os estudos de bio-disponilbilidade das distintas fontes de metionina têm sido realizados durante muitas décadas. Em 2014, uma publicação apresentou um valor médio de bio-eficácia (BE) entre diferentes artigos de 63, 64 e 59% para ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA) e rendimento de peito (RP), como mostra na tabela 1.

Entre os anos 2015 e 2016, mais pesquisas foram desenvolvidas na América Latina para comprovar as hipóteses mencionadas nesse artigo como mostra na tabela 2.

No Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) na Argentina, ao avaliar a BE da MHA-Ca, foi adicionado um tratamento com uma DL-Metionina diluída até que a concentração de 65% (DLM65), com resultados encontrados de 73 e 64% aos 28 dias; e 53 e 65% aos 42 dias, respectivamente para MHA e DLM65. A DLM diluída até 65% mostrou um comportamento semelhante a MHA, com valores médios de 63 e 64,5% para as duas fontes testadas. Outros trabalhos, como na Universidade Estadual Paulista (Unesp 2015) com resumo publicado no Poultry Science (New Orleans/EUA 2016), Universidade Federal de Lavras (UFLA 2015) com resumo no Poultry Science no Brasil (Campinas/SP 2016) e Universidade Estadual de Maringá (UEM 2016), apresentaram resultados de BE para MHA conforme relatados na literatura, sustentando a eficiência das dietas com MHA com bio-disponibilidade próxima de 65%. Com base nesses estudos, os valores médios de BE para MHA são de 62 e 66% para conversão alimentar e ganho de peso, respectivamente.

Mais recentemente em 2018 o EFSA (European Food Safety Authority) que é um organismo da União Europeia que visa fornecer à Comissão Europeia e ao público pareceres científicos independentes sobre a segurança alimentar e os riscos possíveis na cadeia alimentar, conduziu uma meta-análise que mostrou que as bioeficácias da MHA foram 71 e 69% dos valores da DL-metionina na base produto para ganho de peso diário (GPD) e conversão alimentar, respectivamente. As principais razões para a baixa bioeficácia são: a microbiota do intestino delgado compete com o animal mais usando MHA do que a DL-metionina; e MHA e seus sais podem conter, além do sal e ácido livres, quantidades de dímeros, trímeros e oligomeros, conhecidos por terem baixa bioeficácia.

Diante do exposto, podemos concluir que o baixo aproveitamento da MHA mencionado por pesquisas, pode ser comprovado com os valores de BE apresentados em estudos recentes, com valores médios próximos de 65%.

Outras notícias você encontra na edição de Aves de setembro/outubro de 2020 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

Produtor de ovos enxerga na energia fotovoltaica mais uma forma de reduzir custos

“Estamos muito contentes com esse bom momento na avicultura, esperamos que continue assim nos próximos anos”

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Foto: Divulgação/Família Weber

O setor do agronegócio tem impulsionado o crescimento da energia solar no Brasil, encontrando nessa fonte uma solução para minimizar os custos na produção de alimentos. Com despesas mensais de energia elétrica variando entre R$ 1,2 mil a R$ 2 mil, o casal de agricultores Wilfried e Lídia Weber, que atua de forma independente desde 2016 na avicultura de postura em sua propriedade localizada em Nova Santa Rosa, no Oeste do Paraná, tem planos de implementar um sistema de geração de energia solar até o final de 2024. “Ainda não realizamos a instalação devido aos preços baixos da soja e do milho neste momento. Optamos por aguardar uma valorização desses grãos antes de comercializá-los, possibilitando, assim, a implementação do sistema de energia solar, que hoje é a nossa principal prioridade”, menciona Wilfried.

De acordo com o produtor, para atender às demandas energéticas da propriedade será necessário a instalação de aproximadamente 50 placas fotovoltaicas, implicando em um investimento que pode chegar a R$ 100 mil. “É um investimento significativo, mas que a curto prazo se paga. Estimo que após a instalação teremos que pagar apenas a taxa de energia elétrica rural e o valor que hoje gastamos podemos investir em melhorias tanto no aviário como na produção de grãos”, expõe.

Com uma produção entre 1,5 mil a 1,8 mil ovos/dia, a família Weber entrega duas vezes por semana cerca de 150 dúzias no comércio local do município, ao preço de R$ 8 cada bandeja com 12 unidades. “Temos duas mil galinhas poedeiras, mas apenas em torno de 90% produzem ovos, por isso essa variação. As entregas são programadas todas as segundas e quintas-feiras em supermercados, panificadoras e lanchonetes de Nova Santa Rosa, dificilmente temos ovos para vender direto para o consumidor”, afirmam os produtores.

O ano de 2023 foi positivo para o setor de poedeiras no Brasil. O custo de produção diminuiu significativamente, devido à queda dos preços dos insumos, como milho e soja. As vendas também aumentaram, impulsionadas pelo crescimento do consumo, tanto no mercado interno quanto no externo.

O custo de produção de um ovo no Brasil é estimado em cerca de R$ 0,80. Com a queda dos preços dos insumos, o custo caiu para cerca de R$ 0,50. “Comercializamos a dúzia de ovos a R$ 8, o que gera um lucro médio de R$ 5,60. É uma margem muito boa, estamos bem satisfeitos porque tem uma demanda bastante grande, inclusive se tivesse mais ovos iríamos vender tudo”, enfatiza.

Como a renda da população diminuiu no ano passado levou as pessoas a buscar alimentos com preços mais acessíveis, como o ovo, fator esse que levou ao crescimento de 6,5% do setor, com o consumo per capita atingindo 242 ovos no Brasil. “Resultados que revelam o quanto a nossa atividade cresceu em 2023, reflexo da queda dos principais insumos usados na produção de ração animal ao mesmo tempo em que as vendas e o consumo aumentaram. Estamos muito contentes com esse bom momento na avicultura, esperamos que continue assim nos próximos anos”, anseiam.

Produtores de grãos e aves de postura, Wilfried e Lídia Weber: “Comercializamos a dúzia de ovos a R$ 8, o que gera um lucro médio de R$ 5,60”. Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

Selo de certificação

Os produtores contam que trabalham de forma independente na avicultura de postura e apesar das adequações feitas na propriedade ainda não conseguiram o selo de certificação do Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf) para comercializar os ovos para outros municípios do Paraná. “É muito difícil se enquadrar dentro de todos os requisitos de sanidade exigidos pelo Ministério da Agricultura para conseguir a autorização para vender em outros municípios. Já estamos neste processo há mais de dois anos”, salienta Wilfried, enfatizando: “Sem o Susaf só podemos vender dentro de Nova Santa Rosa, o que também dificulta o nosso crescimento”.

Fábrica de ração própria

Em uma área de 180 hectares produzem milho e soja, grãos que utilizam para produção própria de cinco toneladas de ração por semana e o excedente dos grãos são comercializados nas cooperativas Coamo e Primato. “Fomos por 32 anos produtores independentes de suínos, por isso temos uma fábrica própria de ração, que estava parada, quando iniciamos na avicultura de postura reativamos a fábrica e com isso conseguimos reduzir nosso custo com a alimentação das aves e obter uma melhor rentabilidade com a venda dos ovos”, aponta Wilfried.

Falta de chuvas e calor afeta produção da soja

Chuvas mal distribuídas e temperaturas elevadas influenciaram de maneira negativa tanto no plantio como no desenvolvimento das lavouras de soja no Brasil. “Quem plantou a soja logo que a janela de plantio começou não terá uma redução tão expressiva, porém, para quem plantou mais tarde, já se fala de uma quebra em torno de 40% nas lavouras de soja”, lamenta Wilfried.

No levantamento divulgado em janeiro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê uma redução de 4,2% em relação às 162 milhões de toneladas de soja das primeiras projeções. “A atual safra tem a característica de ser uma das mais complexas para a estimativa de área, produtividade e produção nos últimos tempos. As dificuldades podem ser resumidas nos problemas climáticos, que geram incertezas e prejudicam a tomada de decisão pelos produtores”, pondera o superintendente de Informações da Agropecuária da Conab, Aroldo Antonio de Oliveira Neto.

No Paraná, o chefe do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), Marcelo Garrido, afirma que a cultura poderá ficar abaixo de 20 milhões de toneladas. Pelo último relatório, o Deral observou que 97% dos 5,8 milhões de hectares plantados ainda estavam no campo. Desse total, apenas 64% estavam classificados como em boas condições. “Já há perdas consolidadas. O mercado está apreensivo, mas precisamos ter cautela, porque isso influencia no preço”, ponderou Garrido.

Wilfried diz que deve registrar em sua propriedade um volume menor de grãos colhidos em relação a última safra, mas o que o preocupa agora é o preço da saca de soja. “Em meio a colheita verificamos uma queda no preço da soja, o que nos deixa ainda mais apreensivos. Esse é um período em que concluímos a venda da soja do ciclo anterior para poder armazenar a nova safra. Além disso, o alto custo de produção impõe a necessidade de comercialização, porque a falta de espaço para armazenagem impede que a gente segure o produto por mais tempo”, relata o produtor.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola do Brasil acesse a versão digital do jornal Avicultura Corte e Postura clicando aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Avicultura

24º SBSA debate prevalência de dermatose em frangos de corte

Essa temática é estratégica para a competitividade do setor avícola porque impacta no valor do produto final, encarece a mão de obra no frigorífico e reduz a velocidade do processo industrial.

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Médica-veterinária Luiza Fernanda da Silva Sabino vai tratar do assunto no dia 10 de abril, às 09 horas, no Bloco Abatedouro e Nutrição - Foto: Arquivo pessoal

Evitar as lesões cutâneas no manejo de aves de corte representa assegurar a qualidade da carcaça, manter os rendimentos do lote ao empresário rural e afastar prejuízos aos abatedouros. Por isso é imprescindível difundir conhecimentos sobre as estratégias para minimizar a manifestação dessas ocorrências e, consequentemente, contribuir para que o desempenho produtivo seja superior a cada ano.

Essa temática é estratégica para a competitividade do setor avícola porque impacta no valor do produto final, encarece a mão de obra no frigorífico e reduz a velocidade do processo industrial. Em vista disso, estar atento ao manejo adequado, ao bem-estar animal, as condições das estruturas, a alta densidade populacional e o desempenho das linhagens é primordial nessa cadeia produtiva.

Pela relevância do assunto, que desperta o interesse da indústria avícola mundial, o 24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA) trará a médica-veterinária Luiza Fernanda da Silva Sabino. A especialista em Defesa Sanitária e Inspeção de Produtos de Origem Animal com ênfase em Legislação ministrará a palestra “Prevalência de dermatose em frangos de corte e sua relação com o manejo pré-abate”, no dia 10 de abril (quarta-feira), às 09 horas, no Bloco Abatedouro e Nutrição.

Luiza iniciou sua trajetória profissional como auxiliar de controle de qualidade em um abatedouro de bovinos e suínos. Nessa função foi encarregada de monitorar e verificar os autocontroles do abate e seus anexos, acompanhar os processos e realizar as condenações junto ao órgão fiscalizador (IMA). Com essa oportunidade assumiu responsabilidade pela garantia da qualidade dos produtos e assegurou o cumprimento das legislações sanitárias vigentes.

Atualmente, Luiza atua como analista de performance em um frigorífico de aves e fábrica de produtos industrializados. Seu foco é identificar oportunidade de melhoria, eliminar falhas e buscar resultados superiores. Possui MBA em Agronegócios e publicação de artigo com ênfase em dermatose em frangos de corte e manejo pré-abate. Participou de projeto de iniciação científica com ênfase em Pesquisa de Salmonella spp. em carcaças de suínos nas etapas de abate, projetos e publicações de resumos expandidos em anais de eventos voltados para a área de inspeção de alimentos e contaminação alimentares.

Simpósio

Promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), o evento ocorrerá no período de 9 a 11 de abril, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). O SBSA é referência na disseminação do conhecimento, na inovação tecnológica e no intercâmbio de experiências. A programação reunirá profissionais qualificados de renome nacional e internacional. Entre os temas que serão abordados na programação científica estarão tendências, inovações e o futuro da avicultura, o que proporcionará conhecimento e networking, sempre com base em uma abordagem prática com embasamento científico.

Como participar

As inscrições para o 24º SBSA e 15ª Poultry Fair estão no segundo lote, que segue até 21 de março. O investimento é de R$ 680,00 para profissionais e de R$ 420,00 para estudantes. Os ingressos para acessar somente a feira, sem participar da programação científica, podem ser adquiridos por R$ 100,00.

Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSA serão concedidas bonificações. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas.

As inscrições podem ser feitas clicando aqui.

Apoio

O 24º SBSA tem apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina (CRMV-SC), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Prefeitura de Chapecó e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc).

 

Fonte: Assessoria Nucleovet
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Avicultura

Carne de frango perde competitividade frente a concorrentes

Valores que vinham em alta desde meados de janeiro passaram a cair na segunda quinzena de fevereiro, pressionados pela demanda enfraquecida

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Foto: Divulgação/IDR-PARANÁ

Os preços da carne de frango negociada no atacado da Grande São Paulo têm caído em março, mas em menor intensidade frente às concorrentes (bovina e suína), resultando em perda de competitividade da proteína avícola.

Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os valores da carne de frango, que vinham em alta desde meados de janeiro, passaram a cair na segunda quinzena de fevereiro, pressionados pela demanda enfraquecida.

Em relação ao abate, apesar da estratégia do setor em reduzir o alojamento de aves a partir do segundo trimestre de 2023, o número do ano passado foi recorde, levando-se em consideração a série histórica do IBGE, iniciada em 1997.

Foram 6,2 bilhões de animais abatidos, incremento de 2,8% frente ao ano anterior. Vale lembrar que 2023 foi marcado por forte queda dos preços da carne de frango e do vivo, em decorrência da oferta doméstica elevada.

Fonte: Cepea
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Imeve Suínos março

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