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Losivanio Luiz de Lorenzi Opinião

Brasil, uma embarcação a deriva…

Nosso agronegócio que é pujante nos grãos, está duramente afetado na questão das proteínas animais

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Artigo escrito por Losivanio Luiz de Leorenzi, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS)

Temos uma frase que há muito tempo vem sendo falada e mais que nunca, ela está dentro de uma realidade indiscutível: ‘o Brasil não é para amadores’. Com a atual situação mundial da pandemia, onde cada cidadão, independente de direita ou de esquerda é um cientista, vemos o Brasil se afundar cada vez mais por termos os políticos que defendem fechar tudo, mas não lembram de quem tem que trabalhar o dia inteiro para garantir a refeição do dia seguinte.

Estes mesmos políticos que trancam tudo, continuam mandando os boletos de impostos como IPTU, ICMS, Pis/Cofins, dentre inúmeros outros tributos.  Nessa mesma contramão, vimos um comentário da deputada federal Maria do Rosário, do PT-RS, criticando o agronegócio nas redes sociais. Ela diz que o agro continua com sua jornada de destruição do Brasil em busca de lucros que nunca serão compartilhados com o povo, mas esquece que usufrui do trabalho dos produtores rurais diariamente.

Sem conhecimento algum critica o único setor que está segurando o Brasil para não afundar cada vez mais. Se não fossem as exportações do agro, de onde sairia o dinheiro para pagar o tal coronavolcher? Pura incompetência. E agora, sem julgar o mérito do certo ou do errado, o que aconteceu com a decisão do ministro Edson Fachin, traz uma insegurança jurídica muito grande para o nosso país, além de afundar cada vez mais a crise institucional que viemos atravessando nos três poderes.

Dessa forma, fica difícil algum empresário internacional querer investir e acreditar num País com essa bagunça toda generalizada, por causa a politicagem que opera dentro das nossas instituições.

Nosso agronegócio que é pujante nos grãos, está duramente afetado na questão das proteínas animais. Na semana passada, numa reunião virtual com grandes lideranças do agronegócio brasileiro, juntamente com a ministra Tereza Cristina, me preocupou muito quando falou que teremos até 2023 uma dificuldade de menores preços no mercado interno para grãos pela forte demanda de exportação dos mesmos por países como a China e África.

Nessa mesma reunião, representantes de frigoríficos, principalmente na área de frangos, disseram que terão que diminuir a produção, pois os custos já não pagam mais a conta, ficando sempre a preocupação de alta de preços para o consumidor, que nessa pandemia boa parte deles está sem renda ou com ela afetada.

Qual o futuro de um País, onde vemos esquerda contra direita, nós contra eles, uma pandemia avassaladora destruindo famílias por perdas irreparáveis e sem um rumo certo a seguir? Voltando os olhos para nosso Estado, onde o agronegócio tem emprego sobrando, mas vejo que muitos preferem ir nas filas dos bancos buscar o coronavolcher – que será estendido por alguns meses – do que ter uma carteira assinada e renda garantida. Independente de nossas diferenças é difícil olhar um futuro promissor, ou nós nos unimos como nação, ou estaremos mais para nos transformarmos numa Argentina ou Venezuela do que numa pátria promissora.

Pensem nisso.

Fonte: Assessoria

Losivanio Luiz de Lorenzi Opnião

Presidente da ACCS contesta obrigatoriedade da NFP-e

A precariedade do sinal de internet no meio rural se torna uma das barreiras para o produtor na emissão da Nota Fiscal Eletrônica

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Losivanio Luiz de Lorenzi / Divulgação

Representando os suinocultores independentes do Estado de Santa Catarina, o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, reivindica que a emissão da Nota Fiscal Eletrônica seja opcional, uma vez que muitos produtores rurais têm dificuldades para emitir o documento, além da precariedade do sinal de internet no meio rural. Dessa maneira, na visão do presidente, seria importante manter o bloco impresso.

O uso da Nota Fiscal de Produtor Eletrônica (NFP-e) será obrigatório em todo o país a partir de 1º de julho. A deliberação do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) estabelece que os produtores rurais devem usar apenas o sistema eletrônico para a comercialização da produção agropecuária e determina o fim da versão em papel.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, sinalizou favorável à suspensão da NFP-e, apesar da determinação fazendária, mas o tema ainda gera muitas dúvidas e controvérsias no meio rural.

“Eu sou a favor da tecnologia, mas precisa ter condições de implementação. Aqui em Santa Catarina temos diversas propriedades rurais com dificuldades de internet e energia elétrica. Há também produtores quem não têm conhecimento para emitir essa nota. Por isso é necessário manter também o bloco impresso, ou seja, a emissão de nota fiscal manual”, enfatiza Losivanio.

Fonte: Assessoria
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