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"Brasil, mostra o teu agronegócio" foi tema do segundo dia de palestras magnas

A programação do segundo dia do evento teve foco nas palestras magnas com os mais variados assuntos

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O V Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios – AVISULAT – recebeu, na tarde desta quarta-feira, 23, o segundo dia de palestras magnas do evento. A programação teve início com a palestra "Avanços e desafios para o fortalecimento e desenvolvimento do agronegócio brasileiro", ministrada pelo secretário de relações internacionais do agronegócio do MAPA, Eduardo Sampaio Marques. "Nosso mercado interno, em linhas gerais, está atendido, mas precisamos muito do mercado externo para continuarmos crescendo", salientou Marques que ainda exaltou o país como um grande exportador de produtos agrícolas.

Rui Eduardo Saldanha Vargas, vice-presidente da ABPA, apresentou a palestra "Avanços no sistema de inspeção de produtos de origem animal – uma nova realidade e uma necessidade". Para Vargas, um evento do porte do AVISULAT é ideal para discutir temas deste calibre e importância para a retomada econômica do país a partir do setor do agronegócio.

A importância do fortalecimento da defesa sanitária no Brasil foi o assunto apresentado pelo Dr. Osório Dal Bello, da JBS Foods. "Nenhum país do mundo tem tanto a perder quanto o Brasil frente a uma contingência sanitária grave", destacou. Dal Bello também mostrou aspectos que a contingência sanitária pode causar, como afetar diretamente a segurança dos negócios e, por consequência, a segurança financeira dos municípios, estados e do país.

BRF apresentou cenário do Brasil nas importações de carne

A palestra "Desafios das Agroindústrias no âmbito da competitividade interna e externa", ministrada pelo Dr. Adriano Zerbini, Diretor de Relações Corporativas da BRF, apresentou cenários para recolocar o Brasil como país competitivo no mercado de importações de carne de frango e suínos. "Nossa concorrência no mercado internacional era muito maior. Entre 2005 e 2008 o Brasil detinha 40% das exportações mundiais e, entre 2014 e 2015, o número caiu para 36%", destacou Zerbini.

Os dados mostram que o país segue sendo competitivo, apesar do ano de 2016 ter se mostrado bastante desafiador. O consumo de carne de frango é o que mais cresce entre as proteínas no cenário global, porém, os maiores consumidores são justamente países onde o Brasil não possui um acesso completo.

"O nosso modelo de competitividade se baseia mais na fase de criação do que no processamento e na colocação no mercado", explicou Zerbini, que também demonstrou o impacto que o mercado de grãos apresenta na competitividade do agronegócio. A Ásia é a região do mundo que mais importa carne de aves, apesar disso, o mercado brasileiro encontra dificuldades para entrar no cenário. Algo que, por exemplo, o mercado de soja em grão nacional não enfrenta.

Tais aspectos mostram que o mercado asiático foca-se muito mais nos grãos (fase inicial da produção) do que nas aves (fase final da produção). Além disso, Adriano mostrou dados sazonais que comprovam os potenciais da Ásia, como o fato de deter 51% da população mundial e a baixa porcentagem de recursos naturais.

"Acreditamos que existe certa alteração das agendas internacionais, tanto das empresas como dos governos", disse Zerbini aos explicitar a importância de incluir o exportador no cenário de produção e implementar uma integração global da cadeia de valor. Para exemplificar, ele  apresentou alguns trabalhos feitos pela BRF em mercados como os Emirados Árabes e Oriente Médio, Singapura e Tailândia.

Vacinas e segurança alimentar foram temas do Workshop INOVA 

Dois painéis de temáticas distintas preencheram a programação do Workshop INOVA durante a tarde dessa quarta-feira, 23, no AVISULAT 2016. Os assuntos abordados foram vacinas e diagnósticos no primeiro momento e segurança alimentar para encerrar as palestras.

O primeiro palestrante foi Luis Sesti, da CEVA, que apresentou um panorama atual sobre as vacinas mais eficazes no mercado e também aquelas que podem entrar no mercado a curto e médio prazo. Segundo ele, os dois tipos mais eficazes são as de Complexo Autoimune e as Recombinantes, ambas das décadas de 80 e 90, respectivamente. Sesti destacou que o desenvolvimento de novas vacinas "é um caminho longo", que muitas vezes acaba sem os resultados planejados. Ele ainda explicou que o valor comercial é o que pode determinar o futuro. "Hoje em dia é assim que funciona, é o valor comercial, a importância financeira da vacina é o que rege o que será desenvolvido", afirmou.

Ainda tratando sobre as vacinas, a médica veterinária da JBS, Tamara Flores, explanou sobre os desafios atuais no diagnóstico avícola. A capacitação dos profissionais, de acordo com ela, é um dos pontos mais desafiadores. "Temos muito material de pesquisa e pesquisadores, mas nem sempre tantos profissionais para a demanda dos diagnósticos", afirmou. A médica deixou um alerta: não há, atualmente, condições de atender o país no caso de uma grande epidemia. "Há somente três laboratórios oficiais no Brasil para atender uma possível demanda", salientou.

No segundo painel do dia, sobre segurança alimentar, Natalie Nadin Rizzo, mestranda em Bioexperimentação na UPF, palestrou sobre o uso de bacteriófagos no controle de micro-organismos patogênicos. Na sequência, o fiscal estadual agropecuário João Juliano Pinheiro, da SEAPI (RS), falou ao público sobre as medidas que a indústria de frangos está tomando para garantir a qualidade dos produtos. De acordo com ele, essa qualidade pode ser entendida como o cumprimento de alguns requisitos básicos: inspeção sanitária, segurança alimentar, estar livre de fraudes, bem-estar animal, garantia de origem e rastreabilidade. Pinheiro apontou também algumas providências que garantem essa busca pela qualidade, como uma boa iluminação no ambiente, ventilação, controle da água de abastecimento, limpeza e controle de pragas. Para encerrar, o palestrante definiu a questão da qualidade como um diferencial: "Controle de qualidade dos produtos é o que define a qualidade de uma empresa".

Fonte: Assessoria

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Notícias Exportações brasileiras

Cinco países abrem mercado para suínos vivos do Brasil

Trata-se da segunda grande abertura comercial na UEEA para produtos agrícolas brasileiros em menos de 10 meses.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os cinco países que compõem a União Econômica Eurasiática (UEEA) – Rússia, Belarus, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão – abriram seus mercados para a exportação brasileira de suínos vivos. Esta decisão marca a segunda grande abertura comercial para produtos agrícolas do Brasil na UEEA em menos de 10 meses.

A autorização para exportar suínos vivos segue uma série de iniciativas bem-sucedidas, incluindo a permissão concedida em setembro de 2023 para exportar bovinos vivos para os países membros da União. Essas conquistas resultam de esforços coordenados entre representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o apoio da Embaixada do Brasil na Rússia, fortalecendo os laços comerciais entre o Brasil e os países da UEEA.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura, em 2023, o Brasil exportou mais de US$ 1,2 bilhão em produtos do agronegócio para a UEEA, incluindo produtos soja em grãos, carne bovina, café verde e açúcar bruto. Esses números refletem a importância crescente das exportações agrícolas brasileiras para a região e a confiança dos países da UEEA na qualidade e competitividade dos produtos brasileiros.

Com essa nova conquista, o agronegócio brasileiro alcança sua 39ª abertura de mercado em 24 países somente neste ano, totalizando 117 aberturas em 50 países desde 2023.

Fonte: Com informações do Mapa
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Notícias Ações de conscientização

Mês da Saúde Animal tem como enfoque ações do Serviço Veterinário Oficial e saúde única

Ao longo do mês serão realizadas ações entre o Mapa e organizações públicas e privadas em saúde animal com apresentações de informações relevantes para a sociedade e pecuaristas sobre produção animal segura, sustentável e para a segurança dos alimentos.   

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Durante o mês de maio é realizada a Campanha Nacional do Mês da Saúde Animal com o intuito de promover e fomentar ações de conscientização, engajamento e prevenção de doenças voltadas para a produção animal brasileira. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarou o mês de maio como o Mês da Saúde Animal em 2023 por meio da portaria nº 583. A primeira campanha é realizada neste ano com a temática “Saúde Animal – É Saúde para Todos”.  

Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro destaca que rebanhos saudáveis são fundamentais para a garantia de produção de alimentos de qualidade para o mercado interno e externo, além de geração de emprego e renda. “Não se pode separar a saúde humana, o meio ambiente e a saúde animal. Integrando as ações em uma só saúde, todos são beneficiados”, disse.   

Ao longo do mês serão realizadas ações entre o Mapa e organizações públicas e privadas em saúde animal com apresentações de informações relevantes para a sociedade e pecuaristas sobre produção animal segura, sustentável e para a segurança dos alimentos.   

A ação é promovida pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). Para o secretário Carlos Goulart, trata-se de uma medida de grande importância para aproximar cada vez mais a população e o Serviço Veterinário Oficial (SVO), informando sobre o seu papel como promotor de rebanhos saudáveis, permitindo, desta forma, a geração de alimentos seguros e o acesso dos produtos brasileiros aos mercados interno e externo.  

Neste ano, a campanha tem como foco o Papel dos SVOs na garantia da saúde animal e ações em saúde única, que considera a saúde humana, animal e vegetal como interdependentes e vinculadas à saúde dos ecossistemas em que existem.   

A Campanha tem quatros estratégias principais: conscientizar e incentivar os pecuaristas na atualização anual de cadastros de seus rebanhos, pois contribui para a prevenção de doenças; Promoção sobre o papel dos SVOs sobre boas práticas sanitárias na produção animal, conscientização para identificação e notificação a suspeitas de enfermidades; e o trabalho realizado pelos governos federal e estadual na garantia da saúde dos rebanhos.   

Os SVOs trabalham na garantia da qualidade sanitária, monitoramento, controle e erradicação de doenças dos animais de produção, terrestres e aquáticos e, da ambiência dos campos brasileiros, criada pela parceria com os produtores rurais. Essa ambiência abre portas para o consumo interno seguro e, para as exportações de animais e produtos de origem animal. Regulamentam e controlam o trânsito nacional e internacional de animais e produtos de origem animal, sobre o uso de prudente de antimicrobianos na medicina veterinária. Além de regulamentar, acompanhar e certificar a condição sanitária de propriedades e áreas livres de doenças animais, facilitando assim a abertura de mercados para exportação dos produtos pecuários nacionais.

Em ação e no mês que se comemora o cuidado com a saúde animal, o ministro Fávaro anunciou na última quinta-feira (2) que os todos os estados brasileiros estão livres de febre aftosa sem vacinação. No mês de abril foram intensificadas as ações para a vacinação dos rebanhos bovinos que faz parte do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA).   

Produção animal

Para o ano de 2024, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revela que a expectativa é de aumento na produção de carne bovina, suína e frango com 30,88 milhões de toneladas neste ano. Destes, 21,12 milhões de toneladas serão destinados ao mercado interno e 9,85 milhões de toneladas devem ser exportadas.    

De acordo com dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) em 2023 o Brasil exportou oito milhões de toneladas de carnes somando mais de US$ 23,51 bilhões.     

Desde 2023 foram abertos novos mercados de carne bovina e suína para o México e República Dominicana, além de carne bovina enlatada para o Japão e carne bovina processada para Singapura. Aves na Argélia, Butão, Israel, El Salvador, Polinésia Francesa e Vanuatu.  

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Chuvas no Rio Grande do Sul devem causar alta de preços de alimentos, diz Fecomércio

Há o risco de perda de produtos e impacto no transporte de mercadorias. Entre os produtos que devem ter os preços afetados estão, de acordo com a entidade, os derivados de leite e o arroz.

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Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o final de abril devem levar a uma alta dos preços dos alimentos, prevê a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP). Segundo a entidade, há o risco tanto de perda de produtos como também impactos no transporte de mercadorias.

Entre os produtos que devem ter os preços afetados estão, de acordo com a Fecomércio, os derivados de leite e o arroz. “O Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do país, e embora pouco mais de 80% da safra tenha sido colhida, ainda não dá para saber se os estoques foram atingidos ou quanto da parcela restante foi perdida”, diz a nota da federação.

Os alagamentos e os danos à infraestrutura do estado podem, segundo a entidade, afetar a logística do transporte de arroz e de frutas tradicionais da região, como uva, pêssego e maçã. “A criação de gado para produção de leite, que deve ser impactada com a perda de vacas e pasto, além da ingestão, por esses animais, de água sem qualidade, em razão das condições atuais do local”, acrescenta a análise divulgada pela federação.

Apesar de enfatizar que os problemas devem afetar o abastecimentos de alimentos, a Fecomércio estima danos sistêmicos causados pelas chuvas. “A tragédia de Brumadinho, menor e mais localizada, provocou uma queda de 0,2% no Produto Interno do Brasileiro (PIB, soma de bens e de serviços produzidos no país) em 2019, mais de R$ 20 bilhões em valores atuais. No Rio Grande do Sul, é muito provável, infelizmente, que os danos causados tenham impacto ainda maior para o PIB nacional”, comparou.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul já contabilizou 100 mortes causadas pelas chuvas. Segundo o órgão, as inundações, deslizamentos e desmoronamentos afetam cerca de 1,45 milhão de pessoas em 417 municípios. Ficaram desabrigadas, 66,7 mil pessoas.

Fonte: Agência Brasil
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