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Aurora Alimentos assume quatro novas unidades em Tapejara e Ibiaçá (RS)

As duas unidades frigoríficas abatem 205 mil frangos por dia e a expectativa é que esse volume chegue a 310 mil nos próximos anos

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Diretores da Aurora, autoridades e presidentes das cooperativas prestigiaram o ato.(FOTOS: Divulgação)

Evento reuniu autoridades e lideranças locais, empregados e presidentes de cooperativas filiadas, na última semana.

A Cooperativa Central Aurora Alimentos vive um momento histórico. Após o fim das negociações com o Grupo Agrodanieli, tiveram início as atividades nos dois Frigoríficos de aves, na Fábrica de Rações e no Incubatório recém-adquiridos pela cooperativa, em Tapejara e Ibiaçá (RS). Uma das novas estruturas foi apresentada às autoridades e lideranças locais, empregados e presidentes de cooperativas filiadas, na última semana, em ato que seguiu todos os cuidados exigidos pela Vigilância Sanitária.

As duas unidades frigoríficas abatem 205 mil frangos por dia e a expectativa é que esse volume chegue a 310 mil nos próximos anos. Segundo o gerente dos frigoríficos Aurora Tapejara I e II, André Miotto, as novas plantas frigoríficas atendem aos requisitos para o mercado interno e o Frigorífico Aurora Tapejara II está apto para atender vários mercados mundiais.

“Com 455 empregados, o Frigorifico Aurora Tapejara I tem capacidade para abater 50 mil aves e já estamos trabalhando no projeto de ampliação de capacidade e extensão para o segundo turno. No Frigorifico Aurora Tapejara II, iniciamos as operações com 1.539 empregados e abrimos mais 420 vagas para elaborarmos o nosso mix de produção que é diferenciado e voltado para a exportação”.

Presidente da Aurora Alimentos, Neivor Canton.

Acompanhado pelo vice-presidente e diretor de agropecuária Marcos Antonio Zordan e pelo secretário do conselho de administração Romeu Bet, o presidente da Aurora, Neivor Canton, enfatizou que a Aurora prepara um plano de investimentos nas unidades incorporadas para execução em médio prazo. Agradeceu à família de Adelírio Danieli com quem foi realizada a negociação para a aquisição das plantas industriais e lembrou que as cooperativas têm uma característica diferenciada em relação às demais empresas de capital.

“A cooperativa reinveste onde a riqueza é gerada. O compromisso dos nossos dirigentes é fazer com que seus cooperados tenham vez e voz nas cooperativas e compartilhar os resultados. Nos sentimos orgulhosos em contribuirmos, a partir de agora, para o desenvolvimento da região e temos planos para crescer ainda mais”, salientou ao complementar que o programa de investimentos da Aurora Alimentos contempla modernização das indústrias, aperfeiçoamento de processos e melhoria contínua das condições de produção e trabalho.

O prefeito de Tapejara, Evanir Wolff, realçou que o município prioriza investimentos que possibilitam o equilíbrio entre saúde e economia. Valorizou a família Danieli pelo legado em Tapejara e desejou as boas-vindas para a Aurora Alimentos. “Temos orgulho em prestigiar esse momento histórico para Tapejara, município com 25 mil habitantes que alavanca constantemente novos investimentos, fazendo com que a cidade e o interior tenham uma renda diferenciada”, finalizou.

 

INVESTIMENTOS

Os ativos adquiridos pela Aurora incluem quatro unidades produtivas. Estão instalados no município de Tapejara: o Frigorífico Aurora II, localizado na comunidade de São Domingos, com capacidade para abate de 155 mil aves/dia; o Frigorífico Aurora I, situado em São Silvestre possui capacidade de abate de 50 mil aves/dia; além da Fábrica de Rações que produz mensalmente cerca de 25 mil toneladas de rações para frangos de corte e aves matrizes. Fez parte do negócio, ainda, a aquisição de uma estrutura de armazenagem de grãos com capacidade de 110.000 toneladas.

Também foi adquirido o Incubatório de Aves localizado no município de Ibiaçá (RS), com capacidade aproximada de 7 milhões de ovos/mensal.

Para suprir a demanda de produção, atuam no campo 330 famílias de empresários rurais, que atuam com a estrutura de 542 aviários espalhados por mais de 50 municípios da região. Com a transferência da estrutura de produção avícola para a Cooperativa Central Aurora Alimentos, os criadores de aves que formam a base produtiva se associarão a uma das cooperativas agropecuárias do Sistema Aurora e, assim, se tornarão produtores rurais cooperados.

Outro avanço previsto é a qualificação do Frigorífico Aurora Tapejara I para hospedar o SIF (Serviço de Inspeção Federal) e receber habilitação para o mercado externo. No momento ela opera com o SISBI (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal). O Frigorífico Aurora Tapejara II já possui SIF.

 

EXPRESSÃO

Atualmente, a Aurora Alimentos abate cerca de 1 milhão de cabeças de aves por dia. Os investimentos aumentarão de imediato em 20% o processamento industrial de aves, passando para 1,2 milhão/dia.

Fundada em abril de 1969, a Aurora é reconhecida como o terceiro maior conglomerado industrial do setor de carnes. É formada pela união de 11 cooperativas filiadas e atua na industrialização e comercialização de carnes suínas, aves, lácteos, peixes, massas, vegetais e suplementos para nutrição animal. Possui um mix com mais de 850 produtos e exporta para mais de 80 países. No ano passado obteve uma receita operacional bruta de R$ 14,6 bilhões.

Fonte: MB

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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