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Acrimat realiza estudo técnico das condições das rodovias e cobra solução do governo federal
Levantamento compreendeu um diagnóstico das condições de 218 quilômetros da rodovia BR-163/364 nas macrorregiões Centro-Sul e Sudeste do estado – e foi encaminhado ao ministro dos Transportes, Renan Filho, para conhecimento e promoção de ações, em caráter emergencial, para devolver a condição de trafegabilidade das rodovias.
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), em parceria com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), realizou um estudo técnico para verificar as condições das rodovias federais de Mato Grosso e o impacto da má conservação das estradas para o escoamento agropecuário do Estado.
O estudo compreendeu um diagnóstico das condições de 218 quilômetros da rodovia BR-163/364 nas macrorregiões Centro-Sul e Sudeste do estado – e foi encaminhado ao ministro dos Transportes, Renan Filho, para conhecimento e promoção de ações, em caráter emergencial, para devolver a condição de trafegabilidade das rodovias.
De acordo com o diretor-presidente da Acrimat, Oswaldo Pereira Ribeiro Júnior, a rodovia é uma via estratégica para o transporte de mercadorias agropecuárias, especialmente grãos e carne bovina, uma vez que é responsável por conectar outras regiões produtoras de grãos ao terminal ferroviário de Rondonópolis. “Os trechos em questão são importantes não só para a logística de Mato Grosso, como fundamental para a economia. Nesse trecho se verifica a sobreposição das BRs-070/163/364, que é uma das principais alternativas para o transporte da região Norte do país, para o escoamento da produção agropecuária, como também para a integração com a Bolívia”, afirmou Oswaldo.
O estudo foi realizado a partir de uma análise in loco de 218 quilômetros rodovia BR-163/364, no trecho entre Cuiabá, São Pedro da Cipa, Juscimeira e Rondonópolis. Foram avaliadas as condições da rodovia e, principalmente, a existência de patologias no pavimento.
No trecho, foram identificados desgastes, trincas, remendos, afundamentos, ondulações, erosões, além de buracos no pavimento. Em relação às sinalizações horizontais e verticais, foram encontradas diversas deteriorações. Tudo isso, mesmo com a existência de praças de pedágios.
“É necessário um olhar mais atento do Governo Federal, bem como ações mais efetivas para que haja a melhoria da logística do estado, sob pena de causar prejuízos à economia país, além de impactar na segurança dos usuários da rodovia”, diz Oswaldo.
Impacto na produção
Somente os municípios de Cuiabá, São Pedro da Cipa, Juscimeira e Rondonópolis – que são os principais usuários da rodovia, já que são margeados por ela – produziram 723,4 mil toneladas de soja e 539 mil toneladas de milho na safra 21/22.
Além disso, 299,9 mil animais foram movimentados pelos municípios analisados, conforme dados da Guia de Trânsito Animal (GTA), sendo que 168,8 mil cabeças de gado abatidas em 2022 tiveram como origem os quatro municípios.
Como o maior terminal de grãos da América Latina fica em Rondonópolis, o trecho da BR-163/364 analisado no estudo causa impacto ainda maior nas movimentações portuárias de produtos com origem em Mato Grosso.
Foram exportadas 290,46 mil toneladas de carne bovina e 11,22 milhões de toneladas de grãos pelo porto de Santos. Já nos demais portos do Arco Sul, no qual grande parte também utiliza a rodovia BR-163/364 para escoamento, foram enviadas 454,14 mil toneladas de carne e 12,54 milhões de grãos.
Além das exportações, a região também é importante porta de entrada para os insumos utilizados na produção agropecuária mato-grossense, o que aumenta ainda mais a necessidade de investimento na rodovia.
“Portanto, é importante que medidas sejam tomadas para melhorar a condição da rodovia BR-163/364, a fim de atender à demanda da produção do estado, auxiliar no escoamento dos produtos agropecuários, e principalmente oferecer segurança para a população que transita por ela”, diz trecho do estudo técnico.
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Como será o clima no Brasil em maio?
Previsão indica chuva acima da média em grande parte das regiões Norte e Sul.
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o mês de maio indica tendência de chuva acima da média em grande parte das regiões Norte e Sul, leste da Região Sudeste e dos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, bem como em áreas pontuais do centro-sul da Região Nordeste (tons em azul no mapa da figura 1a).
Já no extremo-norte e sul da Região Norte, norte da Região Nordeste, Região Centro-Oeste e interior da Região Sudeste, além de áreas do centro-norte do Paraná é prevista chuva próxima e abaixo da média (tons em cinza, amarelo e laranja no mapa da figura 1a). Não estão descartados eventos de chuva na parte norte e leste da Região Nordeste, ainda devido à atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), bem como o aquecimento do Atlântico Tropical.
Impactos na agricultura brasileira
Considerando o prognóstico climático do Inmet para maio/2024 e seu possível impacto na safra de grãos 2023/24 para as diferentes regiões produtoras, vale ressaltar que a região do Matopiba (região que engloba áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) vem apresentando níveis de umidade no solo satisfatórios nos últimos meses, favorecendo o desenvolvimento das culturas de primeira e segunda safra, como soja, milho, algodão e arroz.
Para maio/2024, a previsão de chuva próxima e acima da média na região poderá beneficiar o potencial produtivo das lavouras em desenvolvimento e colheita. Entretanto, normalmente a partir do mês de maio, existe uma redução da chuva no interior do Brasil, em particular no semiárido nordestino. Assim, algumas áreas do norte de Minas Gerais, parte central da Bahia, sul de Tocantins, divisa de Mato Grosso e Goiás, oeste de São Paulo e de Mato Grosso do Sul podem sofrer redução dos níveis de umidade do solo.
Já nas regiões Sul, leste de São Paulo e sudoeste de Mato Grosso do Sul, são previstos acumulados de chuva acima da média (tons em cinza e azul no mapa da figura 1a) para o mês de maio/2024, mantendo os níveis de água no solo elevados e favorecendo o manejo e desenvolvimento dos cultivos de primeira e segunda safra, mas podem interromper a colheita em algumas áreas. Entretanto, na parte oeste do Paraná, há possibilidade de restrição hídrica nas lavouras onde a previsão aponta chuvas ligeiramente abaixo da média (tons em amarelo no mapa da figura 1a), podendo afetar o desenvolvimento dos cultivos que se encontrarem em estágios fenológicos de maior necessidade hídrica.
Temperatura
A previsão indica que as temperaturas deverão ser acima da média em praticamente todo o País, principalmente na porção central do Brasil (indicado no mapa em laranja – figura 1b). Nas regiões Norte e Nordeste, as temperaturas podem ultrapassar 26ºC. Na Região Sudeste, as temperaturas devem variar entre 20ºC e 22ºC. Para a Região Sul são previstos valores menores, inferiores a 20ºC. Já em áreas de maior altitude da região sul e sudeste, são previstas temperaturas próximas ou inferiores a 14ºC.
O Inmet é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.
Notícias Alinhamento semestral
Novas instalações de rede de conectividade e reformas de infraestrutura são apresentadas aos superintendentes federais de agricultura
Encontro com todos os superintendentes foi realizado na última semana de abril, com vistas a alinhar e gerenciar as atividades relacionadas com as Superintendências Federais de Agricultura e Pecuária, para avaliar o progresso, os resultados alcançados, as pendências das ações e das decisões tomadas.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) promoveu na última semana de abril o encontro com todos os superintendentes. O objetivo foi alinhar e gerenciar as atividades relacionadas com as Superintendências Federais de Agricultura e Pecuária (SFAs), para avaliar o progresso, os resultados alcançados, as pendências das ações e das decisões tomadas.
Foram realizadas reuniões nos dias 24 e 25 de abril com a participação do ministro Carlos Fávaro, representantes da Secretaria-Executiva, Subsecretarias, Secretariais, Assessorias e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Na oportunidade, foram tratados assuntos sobre programas que estão sendo executados no âmbito das Subsecretaria e Secretarias, tais como Programas de Gestão e Desempenho (PGD); demandas de tecnologia de informação que estão sendo atendidas como a instalação de nova rede de Wi-Fi e aquisições de equipamentos.
Foram apresentadas as orientações e diretrizes relacionadas aos Convênios e Emendas de Bancadas, reforma das SFAs, execução Orçamentária e contratos. E, ainda, debate sobre crédito rural, plano safra, zarc e Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Destacaram-se também as ações realizadas pela comunicação na atual gestão com a Assessoria Especial de Comunicação Social (AECS).
A reunião é realizada semestralmente na sede do Mapa em Brasília-DF. De acordo com o Coordenador-Geral de Apoio às Superintendências (CGAS), Raul Amaducci, o balaço da ocasião foi bastante positivo. “Foi um alinhamento bastante produtivo não só para os superintendentes, bem como para o Mapa e a Coordenação Geral de Apoio às Superintendências. Onde podemos conhecer a realidade, a particularidade e a necessidade de cada estado, visando implantar e consolidar estratégias de gestão para alavancar e potencializar a agricultura no país”, disse ele.
Amaducci ainda destaca que esse alinhamento não apenas consolida a relação desta instituição com as SFAs, mas também fortalece esse elo, contribuindo para impulsionar e aprimorar o setor agrícola em todo país, além de promover o desenvolvimento, a segurança alimentar e a competitividade da agricultura brasileira.
SFAs
As Superintendências Federais de Agricultura e Pecuária são unidades descentralizadas, subordinadas diretamente a Secretaria-Executiva, são os pontos focais do Ministério para a execução das ações nos estados.
Estão presentes nos 26 Estados e no Distrito Federal: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, e Tocantins.
Os superintendentes desempenham um papel fundamental junto às respectivas áreas técnicas, desenvolvendo o fomento e defesa alimentar em parceria com estados e municípios.
Notícias
A cada quatro dias, um novo mercado foi aberto para o agro neste ano
Nos primeiros 120 dias do ano, houve 31 novas aberturas no comércio mundial. Desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, já são 109.
O primeiro quadrimestre de 2024 será lembrado como o mais produtivo da história em termos de abertura de mercados internacionais para o agronegócio brasileiro. Entre janeiro e abril, 31 novas oportunidades para vendas externas de produtos agropecuários brasileiros foram estabelecidas em 19 países diferentes.
Acesse aqui a relação completa de mercados abertos em 2024.