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ABCZ vai adotar novo índice para critério de seleção dos animais em 2024

iABCZ vai passar a valer a partir da terceira avaliação genética, a ser publicada em julho de 2024.

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ABCZ reúne área técnica da ACNB e Confraria da Carcaça Nelore para divulgar novo iABCZ - Foto: Divulgação/ABCZ

Após apresentar detalhes sobre o novo iABCZ no 3º Encontro Nacional de Criadores do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), ocorrido durante a 16ª ExpoGenética, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) tem se reunido com entidades e associações para apresentar as mudanças. Na última semana, o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid, e o superintendente técnico da entidade, Luiz Antonio Josahkian, estiveram com membros da área técnica da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) e a Confraria da Carcaça Nelore.

“É um importante passo no sentido de auxiliar os criadores na seleção dos melhores animais para a produção sustentável de carne, pois as características de carcaça permitem identificar os indivíduos que contribuirão para o aumento no rendimento de cortes e aprimoramento no acabamento de carcaça dos rebanhos zebuínos”, avalia Cid.

Victor Paulo Silva Miranda, presidente da ACNB, reforçou que foram esclarecidas as dúvidas da Nelore sobre a mudança nos índices que compõem o PMGZ. “Fomos bem recebidos e a explicação que foi dada e mostrada pelo superintendente Josahkian foi muito esclarecedora. Teremos também outras reuniões futuras para discutir novas ideias que foram apresentadas para a ABCZ avaliar”, lembrou.

“Cada vez que venho para a ABCZ representando a Confraria, eu tenho sentido uma abertura muito grande da conversa, de ideias, de projetos, e isso tem nos alegrado muito porque, no fundo, todos nós estamos focados no melhoramento da raça Nelore e nós, da Confraria, mais precisamente, em produção de carne Nelore de qualidade. Essas porteiras abertas pelo Gabriel e Josahkian têm sido um momento fantástico; afinal, estamos alinhados para o melhoramento da carne e esses avanços são muito importantes”, destaca Shiro Nishimura, presidente da Confraria da Carcaça Nelore.

Sobre o novo iABCZ

Trata-se do índice de seleção que contempla características de importância econômica, sugerido como critério de seleção dos animais dentro do PMGZ, para o segundo semestre de 2024, no qual serão incluídas as características de carcaça: Área de Olho de Lombo (AOL) e Acabamento de Carcaça (ACAB). O PMGZ conta com um banco de dados sólido, robusto, confiável e consideravelmente extenso para as referidas características.

O novo índice será adotado a partir da terceira avaliação genética, a ser publicada em julho de 2024 e passará a ter a seguinte composição:

iABCZ = 5% PM-EM + 5% TMD + 30% STAY + 10% IPP + 5% PE365 + 13% PD-ED + 8% PA-ED + 13% PS-ED + 6% AOL + 5% ACAB

​​​​​​​Para a nova composição do iABCZ, foram retirados percentuais de ponderação das características de crescimento e idade ao primeiro parto, pois as DEPs AOL e ACAB permitem classificar os animais para, além de peso, composição corporal e precocidade.

Em decorrência das sugestões apresentadas pelos criadores durante o 3º Encontro Nacional de Criadores do PMGZ, ocorrido durante a 16ª ExpoGenética, será estudada oportunamente, também, a efetividade técnica de se extinguir o Total Materno na Desmama (TMD) e utilizar unicamente a característica Peso na Fase Materna Efeito Materno (PM-EM), com ponderação de 10% no índice.

Fonte: Assessoria ABCZ

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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

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Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

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Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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Preços do milho seguem em alta no Brasil

Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

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Foto: Gilson Abreu

Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.

Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.

Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.

Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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