Empresas
Utilização de aditivo natural mitigou quase 1 milhão de toneladas de CO2 equivalente
Dados do Inventário de Pegada de Carbono da Premix reforçam eficiência do aditivo Fator P na dieta de bovinos nos últimos 12 anos
Cumprindo seu propósito com a questão da sustentabilidade, um de seus pilares de marca, a Premix apresenta mais uma edição de seu Inventário de Pegada de Carbono, documento que avalia os impactos positivos do aditivo Fator P na redução das emissões de carbono na dieta de bovinos, com início em 2012.
Segundo o estudo, a suplementação de 2,51 milhões de bovinos ao longo de 12 anos resultou na mitigação de 945.087 toneladas de CO2 equivalente, com destaque para 2022/2023, que registrou um aumento de 14.481 toneladas, representando um incremento de 13,4% para o período, sendo o segundo maior desde a mensuração dos dados.
Essa significativa redução só foi possível graças à eficiência do Fator P, o aditivo zootécnico 100% natural da Premix, desenvolvido para ser a opção para produção sustentável na pecuária.
Além disso, o documento revela que durante os doze anos de avaliação o Fator P teve um potencial de recuperação de 69,5 mil hectares de terras degradadas, o que equivale a 115,9 milhões de árvores que deixaram de ser cortadas.
Esses cálculos foram realizados a partir de estudos da ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) e outras duas entidades, que indicam que cada árvore da Mata Atlântica consegue absorver 163,14 kg de gás carbônico (CO2) equivalente ao longo de seus primeiros 20 anos de vida.
O aditivo Fator P, agora em sua terceira geração, foi lançado no mercado no ano 2000 e sua eficiência na redução das emissões de gases de efeito estufa dos bovinos está cientificamente comprovada por diversos estudos, realizados em parceria com renomadas universidades e órgãos públicos do Brasil.
O estudo considerou os bovinos suplementados a pasto, que é o sistema que mais emite gases na pecuária, levando em conta o desempenho adicional dos animais com o uso do aditivo: o resultado foi a redução de até 18% na emissão desses gases.
A utilização do aditivo favorece o aumento de até 20% no ganho de peso dos animais, fornecendo até 15,2% a mais de energia através da produção de ácidos graxos de cadeia curta pela fermentação ruminal, o que impacta diretamente nos resultados das taxas de produtividade e desfrute do rebanho. Além disso, o produto reduz em até 30% a população dos microrganismos pela produção de metano entérico oriundo da fermentação ruminal e contribui para a sustentabilidade do manejo.
Segundo o diretor de PD&I, Lauriston Bertelli Fernandes, o compromisso da Premix é oferecer soluções inovadoras e sustentáveis para a pecuária. “O Inventário de Pegada de Carbono é uma ferramenta importante que nos permite mensurar anualmente os resultados positivos alcançados com o uso do nosso aditivo Fator P na redução das emissões de carbono”, afirma.
Com seu contínuo investimento em pesquisa e desenvolvimento, a Premix busca constantemente aprimorar suas soluções nutricionais, visando reduzir ainda mais o impacto ambiental da pecuária. “Através desse inventário anual, a empresa contribui para um futuro mais sustentável, ao mesmo tempo em que auxilia os pecuaristas a alcançarem melhores resultados no desempenho e na rentabilidade de suas atividades”, finaliza Bertelli.
Empresas
Rio Pardo Proteína Vegetal passa a emitir certificado antidesmatamento para exportações à Europa
Empresa se adequa a novas legislações e fecha parceria com a Dimitra para comprovar sustentabilidade de produção da sua principal matéria-prima.
A Rio Pardo Proteína Vegetal, produtora do SPC (Concentrado Proteico de Soja) mais digestível do Brasil, passa a emitir, a partir do fim deste ano, uma documentação específica, para exportações à comunidade europeia, comprovando a origem sustentável de sua principal matéria-prima. O intuito é se antecipar à implantação prática da EUDR (Regulamento de Desmatamento da União Europeia), que começa a valer em dezembro de 2026 e exige que, a partir desta data, toda soja ou produto derivado (bem como outras commodities) que vá para o continente deva ser 100% isenta de desflorestamento.
Para atingir tal objetivo e estar em conformidade com a normativa, a empresa firmou uma parceria com a Dimitra, plataforma inovadora baseada em blockchain e especializada em tecnologia agrícola, que fará todo o estudo sobre os potenciais fornecedores da Rio Pardo. “Todo produtor rural precisa ter o CAR (Cadastro Ambiental Rural). Passamos este dado à Dimitra, que, por meio de georrefenciamento, localiza a propriedade e examina, com inteligência artificial, a situação antes e depois de 2020 – ano-base para o fim de todo e qualquer processo de desmatamento – por satélite, para checar a área e confirmar se está cumprindo as regras e se a fazenda é, de fato, sustentável”, explica Osvaldo Neves de Aguiar, diretor da empresa. Além disso, a Rio Pardo fará um questionário ao proprietário do local para garantir a qualidade de toda a procedência da soja.
Informações gerais sobre a área, região, histórico e técnicas deverão constar no documento. “Essa parte é, especificamente, entre a Rio Pardo e o produtor, mas vamos enviar o questionário para a Dimitra anexar ao processo de homologação”, adiciona.Segundo o empresário, por uma questão logística, os mercados asiático e das Américas também acabarão recebendo o mesmo produto, atestado em qualidade e procedência. “Acabará sendo benéfico a todos”.
Histórico de responsabilidade
Somada à nova medida, a Rio Pardo também já havia se associado à RTRS (Round Table on Responsible Soy), instituição que atua na América Latina e ligada diretamente ao desenvolvimento da produção de soja sustentável. “Sem adequação, não conseguimos exportar para a comunidade europeia. Mas a ideia é ir além, adequando-nos para cumprir todas as legislações e atribuições que nos são conferidas para permanecermos levando ao mercado o melhor SPC e, ainda, documentadamente responsável ao meio-ambiente”, conclui Leandro Baruel, gerente de exportações da Rio Pardo.
Patenteada no Brasil, nos Estados Unidos, na União Europeia, no Japão, no Chile e no Canadá, a tecnologia desenvolvida pela Rio Pardo para a produção de SPC traz vantagens que agregam em saúde, no melhor refino do produto e em sustentabilidade. A principal diferença do procedimento é a unificação dos estágios no processamento dos grãos de soja. “Nos tradicionais, em uma primeira etapa, separa-se o óleo do grão; depois, faz-se um aquecimento para remover os solventes do processo. Em seguida, é preciso uma segunda etapa para tirar os carboidratos solúveis, onde estão os fatores antinutricionais da soja. Nesta extração, utiliza-se álcool e, para removê-lo, o grão é aquecido novamente. Em nosso processo, tudo isso é feito de uma só vez, reduzindo drasticamente o consumo das energias térmica e elétrica”, explica Baruel.
Segundo estudo da Universidade Federal de Viçosa, principal especialista nacionalmente no assunto.
Empresas
Segmento de Ruminantes da De Heus conta com novo Gerente Comercial na região Centro-Oeste
Com ampla experiência em nutrição animal, nova liderança buscará fortalecer a presença da empresa nesta região estratégica.
A De Heus Brasil possui um novo Gerente Comercial de Ruminantes na liderança das operações comerciais nos estados de Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso – regiões estratégicas e altamente produtivas para este segmento. Com mais de 25 anos de experiência no mercado agropecuário, Rodrigo Andrade assume a posição na companhia, trazendo uma trajetória sólida em nutrição animal e fortalecendo a atuação da empresa em áreas de grande relevância para o agronegócio nacional.
Formado em Zootecnia pela Fundação de Ensino Superior de Rio Verde, em Goiás, Andrade construiu uma carreira marcada por passagens em empresas de referência no setor, sempre ocupando posições de liderança e com atuação no desenvolvimento de estratégias de vendas. Na De Heus, o profissional será responsável pelo planejamento e gestão das políticas comerciais, além de conduzir o posicionamento técnico e comercial dos produtos voltados para o segmento de Ruminantes.
“Assumir a gestão de regiões tão estratégicas como Goiás e Mato Grosso é um grande desafio, mas estou confiante de que, com uma equipe altamente capacitada, conseguiremos fortalecer as relações com nossos clientes, buscar novas oportunidades e garantir o acesso a soluções nutricionais de ponta. Com isso, levaremos para o mercado brasileiro o know-how e a tecnologia da De Heus para o campo, oferecendo o que há de melhor em nutrição animal” destaca o novo Gerente Comercial.
Com essa nova liderança, a De Heus Brasil reafirma o seu compromisso em oferecer ao mercado as melhores soluções em nutrição animal para o segmento de Ruminantes, fortalecendo sua presença em regiões estratégicas e oferecendo suporte técnico qualificado aos clientes. A empresa segue focada em inovar e estabelecer parcerias sólidas, garantindo resultados que impulsionam a produtividade e o desenvolvimento do agronegócio brasileiro.
Empresas
Phibro conclui aquisição do portfólio de aditivos medicamentosos para rações e de determinados produtos solúveis em água da Zoetis
Esta negociação representa um passo significativo na promoção do propósito da Phibro de otimizar a saúde e a nutrição animal global para uma vida melhor e um mundo mais sustentável.
A Phibro Saúde Animal anuncia a conclusão bem-sucedida da aquisição do portfólio de aditivos medicamentosos para rações e de determinados produtos solúveis em água da Zoetis. Esta negociação representa um passo significativo na promoção do propósito da Phibro de otimizar a saúde e a nutrição animal global para uma vida melhor e um mundo mais sustentável.
“A adição dessa nova linha de aditivos alimentares medicamentosos e produtos solúveis em água para bovinos, suínos e aves complementa e expande os portfólios de espécies animais e de produtos da Phibro, contribuindo para os clientes atenderem aos mais elevados padrões de cuidados com os animais, incluindo a prevenção de doenças e a melhoria da nutrição em termos globais”, disse Jack C. Bendheim, presidente do Conselho, presidente e diretor executivo da Phibro Saúde Animal. “Esses produtos encaixam-se nas principais competências e capacidades da Phibro, complementando nossa linha atual de vacinas e especialidades nutricionais”, complementa Bendheim.
A aquisição inclui mais de 37 linhas de produtos presentes em aproximadamente 80 países – incluindo o Brasil –, seis fábricas nos Estados Unidos, Itália e China e mais de 300 colaboradores que apoiam principalmente as atividades de fabricação e distribuição do negócio.
A expectativa da Phibro é que o novo portfólio aumente a lucratividade e a margem EBITDA da empresa e eleve o lucro ajustado por ação. “Este é um ganha-ganha-ganha”, observou Larry Miller, diretor de operações da Phibro. “Para nossos clientes, amplia o leque de soluções e traz a experiência da Phibro para apoiar a saúde animal globalmente; para os consumidores, contribui ainda mais para que os alimentos sejam produzidos de forma segura e sustentável; e, para os investidores, expande e diversifica nossa base de receita, gerando recursos para apoiar investimentos futuros em categorias adicionais de produtos para saúde animal.”