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Startups apresentam soluções no 12º SBSBL
Iniciativa do Nucleovet contou com correalização do Ecossistema de Inovação de Chapecó e apoio do Pollen Parque, Deatec/Acate e Sebrae/SC.
A inovação representa profissionalização, sustentabilidade, aumento da eficiência, da produtividade e da qualidade dos produtos. Por isso, startups no setor de bovinocultura de leite e corte que oferecem soluções transformadoras para a evolução da cadeia produtiva puderam expor na Fazenda do Futuro, evento paralelo e novidade do 12º SBSBL. As sete startups selecionadas realizaram um pitch (breve apresentação) durante o evento.
Promovido anualmente pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), o 12º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite aconteceu entre terça (07) e quinta-feira (09), em Chapecó (SC). A Fazenda do Futuro foi uma das novidades da edição, sendo correalizado pelo Ecossistema de Inovação de Chapecó, com apoio do Pollen Parque, Deatec/Acate e Sebrae/SC.
“Pensamos em novas formas de engrandecer ainda mais a qualidade do Simpósio, e nada é mais atual que a inovação e tecnologia. A Fazenda do Futuro possibilitou às startups do setor apresentarem seus produtos, inovações e soluções tecnológicas, além de gerar conexão com a cadeia produtiva, investidores e profissionais”, destacou o presidente do Nucleovet, Lucas Piroca.
Novidade para a cadeia bovina, a Fazenda do Futuro foi idealizada pelas entidades a partir dos índices de potenciais do setor indicados pelo mapeamento da região oeste, realizado pelo Ecossistema Local de Inovação (ELI) em 2022. Os representantes da Governança Setorial da Cadeia do Agronegócio do ELI, Alana Patrícia da Silva e Rafael Sabião, explicaram como funcionou o processo de desenvolvimento da ação. “Identificando o destaque do agronegócio na região, percebemos como os Simpósios promovidos pelo Nucleovet se consolidam nacionalmente pela qualidade e participação. Dessa forma, unidos aproveitamos para construir essa iniciativa que viabiliza maior desenvolvimento para o setor”.
Além de fomentar o avanço de inovação na bovinocultura, a programação também valoriza os empreendedores por meio da oportunidade de visibilidade, como destacou a Analista de Negócios do SEBRAE, Marieli Musskopf. “Essa é uma grande vitrine para as startups com produtos e soluções do setor do leite e gado de corte se conectar com o evento, seja pela visibilidade de marca e pelo networking ou pelas novas parcerias e novos clientes que podem surgir desse ambiente propício para geração de negócios”.
Startups são premiadas durante a Fazenda do Futuro
Os empresários dos sete expositores selecionados tiveram cinco minutos para apresentar a empresa. Foram eles: Roberto Valicheski pela empresa Vaca Roxa, Sandro Charopen Machado pela Vetquality cursos e treinamentos, Daniel Oliveira pela Botnicks, Frederico Santos pela Agro Simulador Sistemas, Caio Tulim proprietário da Tecno Vet, Geovani Figueiredo pela Aquilla Saneantes e Diego Cabral pela empresa Neothing.
Após a apresentação, os jurados somaram as notas e resultou nos seguintes ganhadores:
– Primeiro lugar: Botnicks – A empresa recebeu mil reais e 10 horas de consultoria empresarial do Sebrae/SC;
– Segundo lugar: Tecno Vet – A empresa recebeu R$ 800,00 e cinco horas de consultoria empresarial do Sebrae/SC;
– Terceiro lugar: Vaca Roxa – A empresa recebeu R$ 500,00;
O ganhador do primeiro lugar, Daniel Oliveira, representante da Botnicks, empresa localizada em São Paulo, explicou que o trabalho da empresa é conectar colaboradores a empresas através de assistentes virtuais que acompanham essas pessoas do início ao fim da jornada na empresa.
“Participar de eventos como esse é muito importante para conhecer e adentar no mundo agropecuário. São oportunidades de apresentar nossos produtos, dar visibilidade para as startups e incentivar o crescimento do setor”, salientou.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.