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Simpósio discute futuro e novas tendências no mercado de gado de corte mundial

Bom desempenho de alunos brasileiros na pesquisa foi um dos pontos destacados, rendendo diversos elogios aos brasileiros

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Para aprofundar as discussões sobre gado de corte, a Phibro Nutrição Animal realizou durante três dias o Seminário Internacional Phibro, em Ribeirão Preto (SP). O evento contou com a participação de pesquisadores e profisionais de outros países que vieram até o Brasil para fazer a discussão e apresentação da versão atualizada do Compêndio de Requerimentos Nutricionais para Bovinos de Corte. Participara profissionais da Argentina, México, Austrália, África do Sul, Canadá e Estados Unidos.

O principal tema discutido durante o evento foi às melhorias na nutrição dos bovinos de corte, além de técnicas que foram aplicadas no mercado norte-americano e que estão servindo de referência pra os demais países utilizar. O Compêndio é a versão atualizada do antigo NRC.

Além de palestras sobre o tema, os participantes ainda puderam tirar dúvidas com os sete pesquisadores, cinco norte-americanos, uma canadense e um brasileiro. “Notamos uma profundidade muito grande nas questões que os participantes trouxeram para nós sobre nutrição de bovinos, mostrando o conhecimento no assunto de quem estava participando do Simpósio”, comenta Michael Galyean, pesquisador da Universidade do Texas.

Outro tema muito comentado foi em relação às questões ambientais que envolvem a cadeia da pecuária de corte. “As questão ambientais são sempre importantes e discutidas em diferentes partes do mundo. Os países estão, aos poucos, se regulamentando nestas questões ambientais, o que é sempre muito positivo”, afirma Galyean.

Brasil, Argentina e Estados Unidos

Outro ponto citado pelos pesquisadores foi o mercado das exortações. Um novo mercado que vem surgindo na pecuária mundial é o da Argentina, agora com mudanças nas políticas, com o governo Macri. Além disso, a valorização do dólar tem dado mais lucratividade ao mercado de confinamento do gado, aumentando os preços das exportações.

Para eles, Argentina e Brasil tem como alvo diferentes mercados, o que não os torna concorrentes diretos na exportação da carne bovina. “Assim como os Estados Unidos também tem um mercado diferenciado dos outros dois países. O que precisamos é encontrar um equilíbrio entre os países”, completa Galyean.

Para o pesquisador brasileiro Luis Tedeschi há uma necessidade de organização dos governos, principalmente brasileiro, para que possam exportar os produtos que têm. “É preciso aplicar no sistema de produção brasileiro o grande potencial que existe nas nossas cadeias produtiva”, afirma.

Intercâmbio

Outro ponto citado foi a troca de conhecimentos que acontece entre alunos e professores, principalmente dos acadêmicos brasileiros que vão até outros países por programas como o Ciências Sem Fronteiras, do Governo Federal. “É uma excelente oportunidade para que aprendam e tragam o que aprenderam aqui para o Brasil”, diz Tedeschi.

Além disso, essa troca de conhecimento que acontece nos últimos anos entre estudantes brasileiros e de universidades estrangeiras é muito elogiada pelos pesquisadores. “O trabalho feito por estudantes brasileiro é fantástico. A qualidade daquilo que fazem, a dedicação que possuem e o nível de interesse é muito grande”, conta Galyean. O pesquisador norte-americano ainda complementa que este exercício é uma excelente forma de cooperação e experiência entre as universidades.

A pesquisadora canadense Karen Beauchemin completa afirmando que o programa facilitou muito a questão de intercâmbio e troca de conhecimento entre acadêmicos e professores brasileiros e estrangeiros. “Isso tem contribuído para termos bons resultado na parte de pesquisa. Muita coisa já foi feita e podemos fazer mais para termos uma pecuária ainda mais eficiente”.

Fonte: Da redação

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Animais que participarão dos julgamentos da 89ª ExpoZebu passam por pesagem

Divididos por raça, mais de dois mil animais serão pesados. Os julgamentos da feira iniciam no domingo (28).

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Foto: Divulgação/ABCZ

Iniciou na quinta-feira (25) a pesagem dos animais que vão participar dos julgamentos da 89ª ExpoZebu. Divididos por raça, mais de dois mil animais serão pesados. O processo começa com as fêmeas, posteriormente, os machos, cumprindo a ordem de idade por categoria, conforme o regulamento.

Segundo o Superintendente Técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Antonio Josahkian, o peso é um indicador importante na avaliação dos jurados. “Existem pesos mínimos requeridos de acordo com o sexo e a idade do animal. E, para as raças Nelore, Nelore Pelagens e Nelore Mocho, existem restrições de peso máximo para cada sexo e categoria de idade”, expõe.

Os julgamentos da feira iniciam no domingo (28). A 89ª ExpoZebu – Genética além das fronteiras é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR Empreendimentos e Caixa, além de  ter apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e da Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano retorna ao Rio Grande do Sul em 2025

Evento será realizado no mês de abril e pré-inscrições já podem ser feitas. O Paraná já sediou duas edições do evento, em 2018 e em 2023, na cidade de Foz do Iguaçu.

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Foto: Divulgação/UQ Eventos

O Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano retornará ao Rio Grande do Sul, estado de sua origem, em abril do próximo ano. A programação da sexta edição do evento foi finalizada na semana passada, dia 18 de abril, com visitas técnicas em plantas de biogás e biometano nas regiões do Oeste e do Meio-Oeste de Santa Catarina.

O 6º Fórum foi realizado de 16 a 18 de abril. Nos dois primeiros dias, a programação ocorreu no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC), e incluiu palestras e debates, apresentações de cases, Espaço de Negócios, premiação aos Melhores do Biogás Brasil, Momento Startups de Biogás, além de eventos paralelos.

Visita técnica durante o 6º Fórum, em laboratório de biogás da Embrapa Suínos e Aves, em Concórdia (SC) – Foto: Divulgação/FSBBB

A abertura do Fórum teve palestra da diretora-executiva da Associação Mundial de Biogás (WBA), Charlotte Morton OBE. Em sua fala, ela destacou a necessidade de se acelerar a produção de biogás no Planeta, ajudando na redução da emissão de gases de efeito estufa e salientou as oportunidades ao setor do biogás do Brasil.

No terceiro dia, os participantes conheceram plantas de biogás e biometano instaladas nos municípios de Chapecó, Concórdia, Videira e Treze Tílias, todos em Santa Catarina.

O Fórum é realizado pelo Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), de Foz do Iguaçu (PR), pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia (SC) e pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), de Caxias do Sul (RS). A organização é da Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuária e Agroindustrial (Sbera).

Foz do Iguaçu, no Paraná, já sediou duas edições do evento, em 2018 e em 2023. No Rio Grande do Sul, Caxias do Sul foi sede da edição Estadual do Fórum de Biogás e Biometano, em 2017, e, em 2022, recebeu o 4º Fórum Sul Brasileiro. A cidade que vai sediar o Fórum em 2025, ainda não está definida. “Nós ainda estamos vendo um local. Como o evento cresceu muito, não é qualquer espaço que conseguimos para isso”, explicou o coordenador da sexta edição, Airton Kunz, que passou a coordenação para Suelen Paesi, da UCS, anfitriã do 7º Fórum.

Números em Chapecó

Os representantes das instituições realizadoras, no encerramento das palestras e debates, destacaram os números da sexta edição, a maior de todas. O pesquisador Airton Kunz, da Embrapa Suínos e Aves (SC), lembrou que o Fórum é um evento, mas vai além, constituindo-se em um movimento da cadeia do biogás, que vem crescendo. Ele ressaltou o número de 771 pessoas inscritas, entre empreendedores, integrantes de organizações públicas e privadas, pesquisadores, técnicos e estudantes de 16 estados brasileiros e de mais 13 países. Pela primeira vez, o Fórum teve tradução simultânea, devido ao aumento da participação de estrangeiros.

A programação permitiu aos participantes compartilhar conhecimento e inovações desse ecossistema. “Uma característica desse evento é que viemos em um sentido de cooperação muito forte e de conteúdos”, disse o diretor de Desenvolvimento Tecnológico do Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), do Paraná, Felipe Marques.

A pesquisadora da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Suelen Paesi, instituição anfitriã do 7º Fórum, em 2025, enfatizou que houve muitos feedbacks positivos que serão considerados para a organização da próxima edição, e que o evento também é um espaço para debates sobre desafios do setor.

Melhores do Biogás

O público conheceu no dia 16 de abril os agraciados da terceira edição do Prêmio Melhores do Biogás Brasil. Mais de 5 mil votos foram contabilizados na escolha. A iniciativa busca distinguir o trabalho desenvolvido por pessoas e organizações que se dedicaram à cadeia do biogás ao longo de 2023 no Brasil. Conheça os vencedores da terceira edição do Melhores do Biogás Brasil em https://biogasebiometano.com.br/conheca-os-melhores-do-biogas-brasil/

Pré-inscrição para 2025

A pré-inscrição para o 7º Fórum já está disponível em Lote Zero, no site do evento.

Biogás na região Sul

O cenário atual do biogás no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, conforme o Panorama do Biogás no Sul do Brasil 2023, levantamento realizado pelo CIBiogás, registra 636 plantas de biogás cadastradas nos três estados. Os dados foram divulgados pela instituição paranaense durante o 6º Fórum, em Chapecó (SC). A versão completa do Panorama do Biogás no Brasil 2023 será lançada no dia 23 de maio.

O documento indica que o volume de produção de biogás nos três estados em 2023 é de 873 milhões de Nm³ (53% de origem na agropecuária, 30% do saneamento e 17% da indústria).

No Rio Grande do Sul estão instaladas 84 plantas, sendo 65 da agropecuária, 8 da indústria e 11 de saneamento. O estado com maior número de unidades é o Paraná, com 426 plantas, seguido por Santa Catarina, com 126.

Nas plantas cadastradas nos três estados do Sul, a energia elétrica tem o maior uso, com 54% de toda a aplicação do biogás. Biometano é o segundo maior uso, com 25%. A agropecuária e saneamento utilizam o biogás principalmente para energia elétrica e a indústria utiliza o biogás principalmente para térmica e biometano.

Os dados Panorama do Biogás no Sul do Brasil 2023 estão disponíveis aqui.

Fonte: Assessoria Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano
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Após duas décadas, mecanização brasileira recebe novo livro técnico-didático

Manual de Máquinas Agrícolas, que será lançado na Agrishow, é um projeto de colaboração voluntária entre docentes de universidades públicas e privadas do país e do exterior, em parceria com a indústria de máquinas agrícolas nacional, visando promover o acesso ao conhecimento técnico-científico sobre os equipamentos.

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Nas últimas duas décadas a agropecuária brasileira deu um imenso salto, tanto de produção quanto de produtividade. Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano 2000, o Valor Bruto da Produção (VBP) do setor atingiu R$ 331,42 bilhões, já em 2023, o faturamento registrado foi de R$ 1,25 trilhão. Boa parte desse crescimento é pela eficiência das máquinas e implementos agrícolas. Mas, se por um lado o setor conseguiu avançar tanto nas lavouras, na literatura não andou aos mesmos passos. Somente agora, após 20 anos, a mecanização brasileira receberá um novo livro técnico-didático atualizado para ajudar na formação dos jovens profissionais.

O “Manual de Máquinas Agrícolas”, da Editora Funep, que será lançado na Agrishow, de 29 de abril a 03 de maio, Em Ribeirão Preto (SP), é um projeto de colaboração voluntária entre docentes de universidades públicas e privadas do Brasil e do exterior, visando promover o acesso ao conhecimento técnico-científico. O grande diferencial da publicação é que a produção do conteúdo contou também com a parceria de importantes indústrias do setor de máquinas agrícolas que contribuíram com suas áreas técnicas. Entre essas empresas está a Titan Pneus, que colaborou com dois capítulos dedicados aos pneus agrícolas.

Segundo o professor de engenharia agrícola do Campus de Cachoeira do Sul (RS), da Universidade Federal de Santa Maria, Tiago Rodrigo Francetto, um dos editores e autores da publicação, a ideia de fazer o livro surgiu a partir da necessidade de uma problemática antiga, que é a falta de informação técnica acessível para os alunos dos cursos das ciências agrárias.  “Até então toda literatura mais recente que tínhamos nessa área era apenas em livros internacionais, pois as obras nacionais disponíveis, não eram atualizadas, ou seja, muitas das tecnologias utilizadas atualmente naquela época nem existiam e os conteúdos disponíveis na internet são confusos e muito dispersos”, destacou.

Juntamente com outros dois professores/editores e autores (Rouverson Pereira da Silva e Lucas Augusto da Silva Girio) que também estavam incomodados com essa problemática, o trio resolveu então criar o livro. “De modo geral, todos os docentes da área sentiam isso. Contudo, produzir esse tipo de material é muito complexo por questões de tempo e também de financiamento para estruturar o projeto, o que demandou uma boa estratégia e organização”, destacou Francetto.

O grupo convidou também outros 19 professores para compor o time de escritores, cada um dentro de sua especialidade. Juntamente a isso, buscaram empresas do setor, para que colaborassem com o conteúdo a partir do aspecto técnico de suas respectivas áreas de atuação. “A recepção por parte da indústria foi muito positiva, o livro cresceu mais do que esperávamos e então o dividimos em dois volumes, o primeiro dedicado a tratores, máquinas e implementos, como plantadoras, semeadoras e pulverizadores, com uma parte introdutória muito importante para dar uma base de conhecimento”, citou o professor da UFSM.

Este primeiro volume, terá como destaque um capítulo dedicado exclusivamente aos pneus, uma parte muito importante dos equipamentos agrícolas, mas que até então existia pouco literatura sobre o assunto. De acordo com Meire Santorio, uma das responsáveis pela produção do conteúdo, esse livro é muito importante por abordar toda área de mecanização, em especial, ter um capítulo dedicado aos pneus agrícolas. “Quando nos foi passada a ideia, pensamos em abordar cada tipo de pneu para cada tipo de aplicação. Além disso, também destacamos os conceitos e diferenças entre um pneu radial e um pneu convencional, bem como as suas devidas utilizações em tratores e implementos agrícolas, levando em conta os tipos de solos ou culturas ”, destacou.

A área de Engenharia de Campo foi tratada pelo José Luís Coelho, que forneceu importantes inputs quanto ao conteúdo, adicionando também dados a respeito das informações atuais sobre tecnologia.

Os profissionais fizeram ainda uma revisão técnica do conteúdo, levando em conta o conceito de pneu sob o olhar técnico da engenharia sem nenhum viés comercial. “Com este material os professores e alunos terão um conteúdo técnico de muita qualidade e atual sobre os pneus agrícolas. Precisávamos de uma publicação assim, para ajudar na formação desses futuros profissionais com mais conhecimento principalmente sobre o nosso setor”, reforçou Meire.

Detalhes da publicação

No total o livro tem 20 capítulos, 10 em cada volume. Em todos os capítulos há uma ou mais empresa auxiliado em suas respectivas áreas, indo muito além de uma linguagem acadêmica. O Volume II tem lançamento previsto para breve e abordará a temática de máquinas para colheita mecanizada de diversas culturas agrícolas. Inicialmente a tiragem das publicações será de mil exemplares para cada volume. Este orçamento inicial será quase que totalmente financiado pelas indústrias, que além do conteúdo técnico colaboraram com cotas de patrocínio.

Para Francetto, o próximo passo agora é acessibilizar a obra para um número cada vez maior de estudantes e universidades. Segundo ele, todo o conteúdo é muito útil para uma ampla gama de cursos, em especial para a engenharia agrícola, agronomia, mecânica, florestal e zootecnia. “A ideia é em um próximo passo fazer uma edição digital interativa e disponibilizar também em outros idiomas, como espanhol e inglês, visto que professores da América Latina e dos Estados Unidos já tem demandado acesso a obra”, finalizou o autor.

Fonte: Assessoria
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