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VOZ DO COOP

Dilvo Grolli

Show Rural Coopavel: A Grande Oportunidade

Produtores Rurais têm no Show Rural Coopavel uma oportunidade de inovação que aumentará as produtividades

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Dilvo Grolli é diretor-presidente da Coopavel

A melhor notícia para a economia do Brasil vem do Agronegócio, a CONAB – Companhia Nacional do Abastecimento, tem a estimativa de Safra de 2016/17 de 215,3 milhões de toneladas, ou seja, 15.3% maior do que a Safra 2015/16.

Com esta safra recorde o PIB da Agropecuária poderá crescer 5% neste ano de 2017 e consolida o Agronegócio com 23% do PIB Brasileiro, 40% das Exportações Brasileiras e 30% dos Empregos. Este crescimento mais uma vez vai ajudar a amenizar os resultados ainda fracos da economia brasileira.

Este aumento da Safra deve-se quase exclusivamente o aumento de produtividade, uma vez que a área plantada cresceu apenas 1,3%. As primeiras colheitas de Soja no Centro-Oeste a média de produtividade está em 3.540kg/has e no Paraná 4.000 kg/has.

Esta produção vai possibilitar a retomada dos investimentos dos Produtores Rurais que dependem de novas da tecnologia para alavancar e impulsionar novas produtividades e que precisam tomar uma atitude e uma decisão para não serem surpreendidos pela competitividade mundial.

A comercialização do Show Rural Coopavel que no ano de 2016 foi de R$ 1,2 bilhão, há uma expectativa de aumento de 25%, chegando a R$ 1,5 bilhão, além de proporcionar a todos os visitantes novos conhecimentos para o campo para e enfrentarem os desafios do mercado e as exigências dos consumidores.

Além disso, os Bancos, as Instituições Financeiras e as Cooperativas de Crédito, que estarão no evento disponibilizarão crédito em abundância e com condições de mercado muito favoráveis.

É importante entender com toda a clareza que, durante um processo de transformação radical como está acontecendo no mundo, a atitude dos Produtores Rurais é continuar a caminhada da produtividade.

Lembre-se: Há dois tipos de atitudes; as atitudes tudo ou nada e as atitudes mais ou menos. Uma atitude mais ou menos sempre leva a um resultado medíocre.

O mesmo acontece com a Pecuária, por isso o Show Rural Pecuário, que além de oferta de animais de grande potencial genético também terá disponibilidade de financiamento com taxas compatíveis para incentivar a pecuária da região Oeste do Paraná.

A retomada do crescimento do Brasil e o avanço na geração de empregos e renda passará pela dinâmica do Agronegócio. Por isso, os Produtores Rurais têm no Show Rural Coopavel uma oportunidade de inovação que aumentará as produtividades, dentro de um cenário promissor de aumento de consumo no mercado doméstico e uma demanda maior do mercado externo.

O complemento deste cenário positivo para o Agronegócio Brasileiro é a entrada das grandes companhias chinesas nas aquisições e fusões de companhias internacionais, que atuam no Brasil. Outro sentimento que se tem hoje é que o Brasil será beneficiado pela nova política externa dos USA com relação a China.

Neste momento os investimentos no Agronegócio terão retorno a curto prazo e longo prazo. É o momento certo de investimento para construir uma ponte entre o hoje e o amanhã e enfrentar os desafios da competitividade

Há uma expectativa que o setor do Agronegócio crescerá de 3% a 5% nos próximos anos e vai impulsionar mais uma vez toda a economia brasileira. E os visitantes do Show Rural Coopavel terão oportunidades de fazer negócios, conhecer técnicos, pesquisadores e as maiores tecnologias disponíveis para enfrentar os grandes desafios mundiais na produção de alimentos sustentáveis.

Fonte: Assessoria

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Dilvo Grolli Opinião

Empresas estatais vs empresas privadas: O dilema da eficiência

No que diz respeito às concessões, é evidente a falta de infraestrutura logística e de saneamento no país, e que isto somente será resolvido com capital privado

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Artigo escrito por Dilvo Grolli, presidente da Cooperativa Coopavel

As décadas 1960 e 1970 representaram o fim da recuperação econômica pós-guerra e o início das transformações que nos movem até hoje. Enquanto os países desenvolvidos, não pertencentes ao chamado “núcleo-capitalista hegemônico”, estabeleceram como estratégia para o crescimento um pacto tripartite, englobando governo, empresários e trabalhadores, os países em desenvolvimento, Brasil entre eles, acreditaram que através de empresas estatais, tendo os governos um papel preponderante de gestão dos negócios, se conquistaria o desenvolvimento econômico.

A razão da participação do estado foi no sentido de equilibrar a economia em diferentes setores. Esta tese teve como base a crença de que sob o controle do estado as empresas se defenderiam de certas falhas de mercado, decorrentes dos monopólios. A gestão de Margareth Thatcher, no Reino Unido, marcou uma mudança de paradigmas nos conceitos geoeconômicos, a partir da constatação que crescimento demanda fugir das amarras do governo, onde empresas estatais são usadas e abusadas pelos governantes, como cabide de emprego e de poder político.

Os professores Andrei Schleifer e Robert Vishny da Harvard University, em Governança Corporativa no Setor Público demonstram que as consequências da má gestão pública são perfeitamente evitáveis, por quê: “Se o governo sabe exatamente o que deseja, pode explicar seus objetivos em um contrato ou através de uma regulação bem-feita, obrigando a empresas públicas ou concessionárias a produzirem de acordo com as condições a elas impostas. Um exemplo original é a regulação que impede que a uma concessionária de rodovias, explore o seu poder de monopólio”.

A diferença da administração de uma empresa privada e de uma estatal está na estratégia e na operacionalização. A empresa privada está alinhada aos seus valores e estimula a eficiência e a produtividade para um resultado social. A empresa estatal precisa atender, primeiramente, os interesses dos governantes. Um exemplo disto é o escândalo de corrupção na Petrobrás, onde os gestores buscavam recursos para retribuir o apoio dado pelos partidos aliados ao governo.

As empresas estatais são ineficientes, não só porque seus gestores têm pouco ou nenhum incentivo para reduzir os custos, por exemplo, e sim porque a ineficiência resulta da política deliberada dos governos em transferir benefícios aos que lhe dão suporte político.

Nas empresas privadas, o desafio, a inovação, o desenvolvimento e o comprometimento, fazem parte do dia-a-dia dos gestores. As lideranças se sustentam pelos valores e pela missão da organização, com fim nos resultados.

As mudanças e as inovações de hoje são muito rápidas e as empresas estatais têm dificuldade em acompanhar a realidade devido ao seu atrelamento à política. E as mudanças seguem um processo de evolução que precisa de continuidade. Para agravar, as empresas estatais geralmente mudam de gestores a cada novo governo, interrompendo qualquer processo de mudança.

No período de 1940 a 1970, o governo brasileiro investiu em áreas como: siderúrgicas, petróleo, indústria aeronáutica e pesquisa agropecuária. Somente o estado podia mobilizar os recursos necessários e assumir os riscos dos investimentos que criaram as bases da industrialização do país.

O ano de 2021 começou com grandes desafios para se definir o melhor caminho para o Brasil: – preservar a democracia; – promover a sustentabilidade; – manter o governo com pouca ingerência na economia.

Os leilões e privatizações do mês de abril podem representar R$ 48 bilhões em investimentos. Isto dependerá do que a sociedade deseja em termos de desenvolvimento e de serviços públicos, e atentem, do quanto esta sociedade se dispõe a pagar em impostos ou a se endividar.

No que diz respeito às concessões, é evidente a falta de infraestrutura logística e de saneamento no país, e que isto somente será resolvido com capital privado. Então, cabe ao governo a responsabilidade de ativar as agências reguladoras, para que fiscalizem e exijam o cumprimento do que está escrito nos contratos de concessões, cujas cláusulas e obrigações são frutos das participações da sociedade através das audiências públicas, e, assim é que deve ser.

Fonte: Assessoria
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Dilvo Grolli Opinião

O pedágio e as questões não explicadas

O desafio dos líderes do Oeste nessa missão é mudar a proposta do Ministério de Infraestrutura

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Artigo escrito por Dilvo Grolli, presidente da Cooperativa Coopavel

A proposta apresentada pelo Ministério de Infraestrutura para a licitação das concessões do pedágio no Paraná deixou muitos questionamentos. Assim, somos obrigados a algumas considerações:

Primeiro: O Ministério de Infraestrutura apresentou uma estimativa de arrecadação, nos próximos 30 anos de concessões, de R$ 156 bilhões, sofrendo reajustes baseados na inflação. Desses valores prevê-se destino de R$ 42 bilhões para obras e manutenção.

Segundo: O INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor -, no período de 2010 a 2020, teve aumento de 75%. Vamos que esse índice permaneça nos próximos períodos, só aí é possível perceber que os valores de arrecadação do pedágio de 2021 a 2051 serão de aproximadamente R$ 400 bilhões e não de R$ 156 bilhões divulgados pelo Ministério de Infraestrutura. Onde está a lógica?

Há que se considerar ainda que no período (2010 a 2020) o PIB – Produto Interno Bruto -, no Brasil, cresceu 2,7%, índice que não servirá para o reajuste dos valores do pedágio que serão, de acordo com a proposta, corrigidos pela inflação que chegou a 75%.

Isso se traduz em perda de competitividade aos nossos produtos e serviços e na transferência de patrimônio da sociedade paranaense para as concessionárias. Algo muito grave!

Terceiro: Os investimentos divulgados pelo Ministério de Infraestrutura a serem feitos no período de 2021 a 2030 importam em R$ 42 bilhões e serão totalmente acrescidos aos valores do pedágio até 2051. Isto é: todos os investimentos serão reembolsados para as concessionárias nos pagamentos das tarifas das praças de pedágio feitos pelos usuários.

Quarto: A população do Paraná é de 11,6 milhões de habitantes, com uma frota de 8 milhões de veículos, isto é, uma média 1,5 habitante/veículo. Temos de considerar ainda os veículos que são emplacados em outros estados e aqueles que transitam pelas rodovias paranaenses que vem de outras regiões do País, e que passarão pelas 42 praças de pedágio dos 3.327 quilômetros de estradas pedagiadas. Projetando um crescimento anual de 80 mil veículos, quantos veículos serão em 2051? Então, de quanto será a arrecadação total das concessionárias de 2021 a 2051?

Quinto: O modelo proposto pelo Ministério de Infraestrutura é mais desastroso e muito mais nocivo que o atual por vários aspectos:

1º – aumento de 2.800 para 3.327 quilômetros de rodovias pedagiadas;

2º – aumento de 27 para 42 praças de pedágio;

3º – projeção de arrecadação que pode ultrapassar R$ 400 bilhões;

4º – inexplicavelmente, os valores do pedágio no Paraná continuarão como os maiores do Brasil.

Isso é absurdo e inaceitável. Será o comprometimento do futuro de duas gerações de indivíduos e a lenta destruição da economia do Paraná.

O Oeste do Estado, grande produtor de bens e serviços, com ações focadas e determinadas pela necessidade de competitividade, vive e manifesta a imensa preocupação com o futuro da região, com os valores do novo pedágio e com a logística para a comercialização da sua produção.

É por isso que nos envolvemos e insistimos nessa bandeira crucial para o nosso futuro. Entendemos que a população precisa ser conscientizada da importância do debate sobre a nova concessão e sobre as tarifas do pedágio. É importante ressaltar que a economia do Oeste do Paraná e do estado do Paraná será entregue ao capital especulativo das futuras concessionárias.

Elas querem potencializar o retorno econômico para as suas corporações. E toda a sociedade ficará dependente dessas concessionárias, como estamos desde 1997, sendo explorados pelas atuais detentoras das concessões. E muita atenção, porque elas querem permanecer na exploração e parece que as coisas se alinham para tal.

O desafio dos líderes do Oeste, tendo à frente o POD – Programa Oeste em Desenvolvimento -, a Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), as Cooperativas e os políticos e os empresários empenhados nessa missão é mudar a proposta do Ministério de Infraestrutura.

Temos apenas 60 dias de prazo para a desconstrução do modelo proposto do Ministério de Infraestrutura e criarmos um modelo justo para a sociedade, que não seja uma sangria de recursos, mas que ofereça condições de logística e estratégias propositivas para melhorar a competitividade dos produtos e a prosperidade do estado do Paraná.

Fonte: Assessoria
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Dilvo Grolli Opinião

O coronavírus e a fome; a divergência e o protecionismo

A questão não é atender a sociedade de cada país, mas compreender que a pandemia do coronavírus e a fome estão colocando em risco toda a sociedade mundial

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Artigo escrito por Dilvo Grolli, presidente da Coopavel

Os líderes são fundamentais para a superação das crises. Mas na crise do coronavírus o mundo e o Brasil estão divergindo sobre o melhor tratamento da pandemia. Os interesses econômicos e o protecionismo dos países estão travando o desenvolvimento de um medicamento eficaz para o tratamento e a vacina que atenda a demanda mundial, sem emoções políticas e ideológicas.

Os grandes líderes mundiais convictos e com suas verdades absolutas e fórmulas tradicionais, nas quais impera o individualismo, estão esquecendo que a alavanca para a solução definitiva da pandemia está na associação e na união do conhecimento de vários países. O conhecimento isoladamente é insuficiente para buscar uma solução definitiva.

Não é de hoje que o protecionismo ignora as necessidades da sociedade. A maior evidência é a fome. Mais de um bilhão de pessoas não têm o que comer, não por falta de alimentos. O Papa Francisco disse: “Não se deve fugir das responsabilidades, passando-as uns para os outros, mas devem ser assumidas para oferecer soluções concretas e reais. A fome não tem presente nem futuro. Só passado, seja não um slogan, mas uma verdade”.

A Coopavel tem investido milhões de reais na proteção dos seus associados e colaboradores. A posição natural da cooperativa é a produção dos alimentos. Mas nessa pandemia o esforço primeiro é pela vida de milhares de associados e colaboradores.

Os princípios do cooperativismo nasceram da necessidade e dos desafios. Aprender com o associativismo na construção de uma nova filosofia, na qual o conhecimento deve ser agregado e compartilhado, constitui-se a maior arma para lidar com os grandes desafios. O mundo precisa aprender mais rapidamente que o associativismo e o diálogo são o caminho para a superação dos grandes desafios, buscando um enquadramento exclusivamente à necessidade da cura definitiva da pandemia.

Por isso, a triste realidade de hoje são as disputas econômicas entre as grandes potências, que estão relegando à vida a segundo plano, visto que a vacina ou a cura definitiva depende do mercado econômico e do protecionismo de cada país. O mundo necessita de um líder ousado, corajoso, audaz, atrevido, forte e rigoroso. O mundo precisa romper o padrão tradicional e entender o desespero da sociedade no momento.

A questão não é atender a sociedade de cada país, mas compreender que a pandemia do coronavírus e a fome estão colocando em risco toda a sociedade mundial pela divergência e pelo protecionismo de cada país e de cada líder.

Fonte: Assessoria
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Imeve Suínos março

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