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Setor produtivo se une para turbinar ILPF no Paraná

Parceria entre Sistema Faep/Senar-PR e Cocamar vai treinar assistência técnica para difundir Integração Lavoura Pecuária Floresta.

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O Paraná tem potencial para aumentar significativamente a produção de grãos e madeira e contribuir para a sustentabilidade da agropecuária, tudo isso sem aumentar a área dedicada ao agronegócio. Uma das chaves para que isso ocorra é o sistema de Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), estratégia de manejo que integra diferentes sistemas produtivos em uma mesma área. Os benefícios ambientais, econômicos e sociais desta prática motivaram o Sistema Faep/Senar-PR e a cooperativa Cocamar, de Maringá, a desenvolverem o Programa de Capacitação em Sistemas de ILPF.

Presidente do Sistema Faep/Senar-PR, Ágide Meneguette – Fotos: Divulgação/Faep

A proposta tem o objetivo de preparar profissionais para prestar assistência técnica aos produtores rurais do Paraná. Isso ficou evidente durante o lançamento do programa, realizado no dia 30 de março, em Maringá, Noroeste do Estado. O evento contou com o prestígio de autoridades, técnicos e produtores rurais. A solenidade também teve a presença de representantes dos apoiadores da proposta: a Associação Rede ILPF, a Embrapa e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná).

“Nos últimos anos, a área de implantação de ILPF cresceu no Brasil e o Paraná precisa acompanhar essa evolução. Nós sabemos do compromisso dos nossos produtores com o desenvolvimento sustentável no campo. Para garantir que as melhores tecnologias sejam utilizadas e difundidas, precisamos investir na capacitação dos profissionais de assistência técnica”, afirma Ágide Meneguette, presidente do Sistema Faep/Senar-PR.

Presidente do Sindicato Rural de Maringá, José Antonio Borgh

“Esse programa juntou importantes entidades do setor com suas especialidades para transmitir conhecimento aos produtores. Tenho certeza de que será um sucesso, com o agricultor e o pecuarista ganhando mais”, complementa José Antonio Borghi, presidente do Sindicato Rural de Maringá.

Desenvolvimento

Segundo dados da Rede ILPF, plataforma de ensino, divulgação e popularização desse sistema produtivo, a área nacional ocupada pela ILPF aumentou em quase dez vezes no Brasil, ao longo dos últimos 15 anos – atingindo 17,4 milhões de hectares na safra 2020/21. Apesar do cenário favorável, esse número corresponde a apenas 8,35% das áreas sob uso agropecuário no Brasil. No Paraná, a área com ILPF é menor do que a média nacional: representa 6,74% do total, o que equivale a 633 mil hectares. A meta da Rede ILPF é atingir 35 milhões de hectares no país até 2030.

Com o Programa de Capacitação em ILPF, criado pelo Sistema Faep/Senar-PR e Cocamar, a expectativa é identificar produtores com potencial para difusão da tecnologia no Estado, ampliando a adoção deste sistema no setor produtivo. A iniciativa será conduzida ao longo de 13 meses, estendendo-se até abril de 2024 – o que corresponderá a 139 horas de formação. Serão 16 encontros, com Dias de Campo, visitas técnicas e consultorias, para o treinamento de 30 profissionais, entre técnicos da Cocamar e do IDR-Paraná, além de instrutores do Senar-PR.

Presidente do Conselho Administrativo da Cocamar, Luiz Lourenço

“Vamos criar conhecimento na área, para diversificar a propriedade, intensificar a produção na mesma área e aumentar a produção de grãos e carne onde há baixa produtividade. Para isso, é preciso um bom trabalho técnico de apoio ao produtor”, ressalta Luiz Lourenço, presidente do Conselho Administrativo da Cocamar, que fomenta o sistema desde 1996.

Os técnicos envolvidos (engenheiros agrônomos e médicos veterinários) vão atuar em duplas, acompanhando 22 produtores rurais cooperados da Cocamar, que disponibilizarão suas propriedades para implementação das técnicas de ILPF ao longo do programa. No final da capacitação, os técnicos deverão apresentar um projeto e fazer a defesa para uma banca de avaliação.

“Os produtores não serão treinados diretamente, mas vão ceder suas propriedades para que a equipe técnica coloque seus conhecimentos em prática. O produtor tem o papel de colaborar e de realizar as atividades propostas pelos técnicos, além de ser uma pessoa fomentadora dessa técnica de manejo”, explica Emerson Nunes, gerente técnico de ILPF na Cocamar. “As práticas são adaptáveis para diferentes realidades e tamanhos de produção”, complementa.

Arenito Caiuá

O foco do programa é o Arenito Caiuá, região conhecida por ter solo arenoso, baixa umidade e temperaturas elevadas. No local, as atividades desenvolvidas em sistemas de ILPF desempenham papel importante para promover a recuperação de áreas de pastagens degradadas e aumentar a rentabilidade das propriedades rurais com o cultivo da soja. “A soja ainda é tímida na região por conta das condições climáticas desafiadoras. Mas quando se coloca o gado no meio, a conta fecha melhor”, pontua Jorge Vecchi, engenheiro agrônomo da Cocamar. “Teremos um grande laboratório a céu aberto para fazer a integração acontecer por meio desse programa de capacitação”, acrescenta Vecchi.

Diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza

Na avaliação de Victor Braga, médico veterinário da Cocamar, muitos pecuaristas da região já têm consciência das vantagens que o sistema integrado oferece e buscam informações para adotar as estratégias de manejo na propriedade. “Os produtores com mais tecnologia querem aumentar a área de plantio pensando justamente nas pastagens para o inverno e na possibilidade de segunda fonte de renda com a soja, para continuar produzindo o ano todo”, conta. “Com um pasto de inverno de melhor qualidade, conseguimos uma taxa de lotação maior em um período em que é comum que produtores tenham que se desfazer dos animais, pela falta de pastagem adequada para manter a lotação que vem do verão”, complementa Braga.

“A região Noroeste precisa fazer uma revolução. Esse programa, juntando essas entidades, pode permitir que isso ocorra, para aumentar a renda dos produtores e intensificar a produção na mesma área. Precisamos mudar o jeito de conduzir o Arenito, usando ciência e conhecimento, fazendo com que as pesquisas cheguem no campo. Esse programa é a oportunidade”, destacou Natalino Avance de Souza, diretor-presidente do IDR-Paraná.

Benefícios

A ILPF pode ser utilizada em diferentes modalidades, combinando dois ou três componentes em um sistema produtivo: Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) ou Sistema Agrossilvipastoril; Integração Lavoura Pecuária (ILP) ou Sistema Agropastoril; Integração Lavoura Floresta (ILF) ou Sistema Silviagrícola; e Integração Pecuária Floresta (IPF) ou Sistema Silvipastoril. Pode ser feita em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação, de forma que haja benefício mútuo para todas as atividades.

A integração otimiza o uso da terra, aumentando a produtividade, diversificando as atividades econômicas na propriedade e agregando valor aos produtos. Com isso, há redução dos riscos de frustração de renda por eventos climáticos ou por condições de mercado, além de diminuição dos custos com insumos e dos custos fixos para produção animal.

Adeney de Freitas Bueno, da Embrapa Soja

Com a maior eficiência de utilização de recursos naturais, há redução do uso de agroquímicos, da abertura de novas áreas para fins agropecuários e de passivos ambientais. Promove, ao mesmo tempo, manutenção da biodiversidade, ciclagem de nutrientes, mitigação dos gases de efeito estufa, bem-estar animal e controle dos processos erosivos com a manutenção da cobertura do solo.

As vantagens ainda podem ser sentidas no âmbito social, como com a redução da sazonalidade do uso da mão de obra, geração de empregos diretos e indiretos e incentivo à qualificação profissional e ao estudo.

Diretora-executiva da Rede ILP, Isabel Ferreira

ILPF no Brasil
Atualmente, o Mato Grosso do Sul é o líder no ILPF e conta com 3,3 milhões de hectares dedicados ao sistema ILPF, seguido pelo Mato Grosso, com 3,2 milhões, e Rio Grande do Sul, com 2,2 milhões. O Paraná tem apenas 633 mil hectares dedicados ao sistema ILPF, conforme dados da Rede ILPF. “Depois de iniciativas como essa, o Paraná vai figurar na ponta, pois é uma demanda crescente. Esse é um momento, que vai marcar a história da agropecuária paranaense. Essa interação vai permitir que a tecnologia gerada siga para o campo, não fique na prateleira. Por isso que programas como esse são importantes”, disse Adeney de Freitas Bueno, chefe de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Soja.

“Quando encontramos parceiros como os deste programa, a gente agarra para desenvolver projetos de sucesso. Vamos disseminar conhecimento para todos que querem difundir esse sistema, que colabora para o desenvolvimento regional, além de crescimento ambiental, social e humano”, reforçou Isabel Ferreira, diretora-executiva da Rede ILPF.

“Produção de alimentos precisa conciliar questão ambiental”

Realizado em 30 de março, o evento de lançamento do programa, em Maringá, contou com uma aula-magna do consultor Paulo Herrmann, ex-presidente da John Deere Brasil e um dos mais conhecidos defensores dos sistemas integrados no país. Ele destacou as projeções de crescimento da população global e o consequente aumento da demanda por alimentos. Para isso, a sustentabilidade deve ser ponto-chave.

Ex-presidente da John Deere Brasil, Paulo Herrmann

“Até 2050, 60% da população vão estar concentradas na Ásia e nós vamos ter que alimentar essas pessoas. Esse é o novo mundo para o qual vamos ter que produzir alimentos. O Paraná vai ter que produzir 50% mais do que hoje e as circunstâncias sob as quais isso vai ter que acontecer é pela intensificação sustentável”, afirmou.

Herrmann frisou a importância da capacitação, principalmente dos jovens, para conduzir esses sistemas e trazer inovação para a agropecuária brasileira. Neste processo, destacou o compromisso das entidades do setor para conciliar a produção de alimentos com a questão ambiental, aproveitando a aptidão agrícola que o país possui. “Nós precisamos de gente com capacidade para manejar essa tecnologia de maneira eficiente. Todos nós precisamos nos engajar nesse processo, ajudando a difundir conhecimento, dando suporte para que as pesquisas não parem e construindo narrativas, para que a futura geração de brasileiros esteja conectada com o agro”, disse.

Fonte: Sistema Faep/Senar-PR

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Brasil avança na regulamentação do mercado de carbono: entenda o impacto e as oportunidades

Mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas.

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Foto: Gisele Rosso

O Brasil está cada vez mais próximo de regulamentar o mercado de carbono, uma medida que promete revolucionar o cenário socioeconômico e ambiental do país. Com a discussão do Projeto de Lei n.º 2.148/2015 no Senado Federal, a atenção se volta para as implicações e oportunidades que essa regulamentação trará.

O PL estabelece o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), que funcionará com base no sistema internacionalmente conhecido cap-and-trade, onde se impõe um limite máximo de emissões e é possível comercializar direitos de emissão, internacionalmente conhecidos como allowances e definidos como Cotas Brasileiras de Emissões (CBE) no projeto de lei.

O mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas. Funciona como um sistema de compra e venda de créditos de carbono, incentivando a adoção de práticas sustentáveis pelas empresas e promovendo a transição para uma economia de baixo carbono.

Segundo a advogada Nailia Aguado Ribeiro Franco, existem dois tipos de mercados de carbono: voluntário e regulamentado. No mercado voluntário, as partes podem cooperar de forma voluntária para implementar suas contribuições determinadas nacionalmente, conforme estabelecido no Acordo de Paris.

O Brasil, ao ratificar o Acordo em 2016, comprometeu-se a reduzir emissões até 2025 e atualizou sua meta na COP 26 para uma redução de 50% das emissões de GEE até 2030. “Este mercado é amplo e permite a participação de empresas, pessoas físicas e jurídicas, ONGs, governos e outras instituições na compensação de suas emissões adquirindo créditos de carbono de projetos que reduzem efetivamente as emissões ou capturam carbono”, diz a advogada

Ela explica ainda que a regulamentação do mercado de carbono traz uma série de oportunidades para a economia brasileira. “Setores como o agronegócio, empresas e startups poderão se beneficiar com incentivos para adotar práticas sustentáveis e investir em projetos de mitigação das emissões de carbono”, afima

De acordo com a advogada, o mercado de carbono pode impulsionar a inovação e a competitividade das empresas brasileiras, fortalecendo a posição do país como um líder global em soluções climáticas. “Diante desse cenário, é fundamental que o Brasil avance na regulamentação do mercado de carbono, garantindo uma transição justa e sustentável para todos os setores da sociedade. O futuro do país e do planeta depende das ações que tomarmos hoje para enfrentar os desafios das mudanças climáticas”, finaliza

Fonte: Assessoria Andersen Ballão Advocacia
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Santa Catarina alcança em abril o melhor desempenho do ano na exportação de carnes

Estado alcançou os melhores resultados do ano na exportação de frangos e suínos.

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Foto: Cláudio Neves

Em abril, Santa Catarina alcançou os melhores resultados do ano na exportação de frangos e suínos. No total, o estado exportou 173,2 mil toneladas de carnes de frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras, com altas de 11,7% em relação aos embarques do mês anterior e de 14,5% na comparação com os do mesmo mês de 2023.

Em receitas, o estado exportou US$ 358,3 milhões, crescimento de 15,5% em relação às de março e de 6,0% na comparação com os valores de abril de 2023.

Foto: Divulgação/SAR

No acumulado do 1º quadrimestre, foram exportadas 631,7 mil toneladas de carnes, alta de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Suínos

Santa Catarina foi responsável por 57,6% da quantidade e 59,7% das receitas das exportações brasileiras de carne suína dos quatro primeiros meses deste ano. O estado exportou 60,5 mil toneladas de carne suína in natura, industrializada e miúdos em abril, alta de 14% em relação aos embarques do mês anterior e de 7,1% na comparação com os de abril de 2023. As receitas de abril foram de US$ 138,7 milhões, alta de 18,1% na comparação com as do mês anterior.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária Valdir Colatto, avalia que esses são resultados do comprometimento de toda cadeia produtiva com a qualidade dos produtos catarinenses, “nosso estado dá exemplo e está sempre vigilante para garantir a sanidade e segurança alimentar, ampliando assim as relações comerciais externas”, afirma Colatto.

Foto: Ari Dias

A maioria dos principais destinos ampliaram suas aquisições em relação ao 1º. quadrimestre de 2023, com destaque para Filipinas (altas de 89,7% em quantidade e de 78,8% em receitas), Japão (101,8% e 94,0%) e Coreia do Sul (190,2% e 257,0%). Por outro lado, a China registrou queda de 40,1% em quantidade e 51,9% em receitas na comparação entre o 1º quadrimestre deste ano e o mesmo período de 2023. Com isso, a China perdeu a liderança do ranking das exportações catarinenses de carne suína, posição que ocupava desde 2018. O principal destino, atualmente, são as Filipinas (22,7% das exportações do estado).

Frango

O estado foi responsável por 24,3% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango nos quatro primeiros meses deste ano. Em abril, Santa Catarina exportou 104 mil toneladas de carne de frango com alta de 10% em relação aos embarques do mês anterior e de 19,7% na comparação com os de abril de 2023. As receitas foram de US$ 200,7 milhões, crescimento de 11,9% em relação às do mês anterior e de 9,2% na comparação com as de abril de 2023.

Segundo explica o analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Alexandre Luís Giehl, o aumento no volume exportado, deve-se ao crescimento nas quantidades embarcadas para os principais destinos ao longo dos quatro primeiros meses do ano, com destaque para Japão (+11,2% em relação ao 1º quadrimestre de 2023), Países Baixos (20,3%) e Emirados Árabes Unidos (30,1%). A China, por sua vez, que foi o principal destino do frango catarinense no ano passado, registrou queda expressiva nas aquisições do produto neste ano: -31,9% em quantidade e -44,1% em receitas.

Fonte: Assessoria SAR
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Aprovação na CCJ garante mais segurança ao seguro rural

Mudanças no PL 4720/16 favorecem melhor gestão dos recursos e evitam contingenciamentos.

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Foto: Roberto Dziura Jr

Com 34 votos a favor, foi aprovada, nesta quarta-feira (15), na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, a relatoria do deputado Sérgio Souza (MDB-PR) ao Projeto de Lei 4.720/16, que aprimora a gestão dos recursos destinados ao seguro rural. A proposta visa garantir mais segurança e previsibilidade para os produtores rurais, especialmente os pequenos e médios, que são os mais impactados por eventos climáticos adversos.

Deputado Sérgio Souza (MDB-PR): “O Seguro Rural garante a continuidade da produção agropecuária e a segurança alimentar, responsabilidade que o Brasil tem com o planeta” – Fotos: Divulgação/FPA

O Seguro Rural é essencial para proteger a produção agropecuária contra riscos climáticos, como secas, geadas e inundações, que podem provocar perdas significativas. Nas últimas safras, o Brasil enfrentou os efeitos dos fenômenos La Niña e El Niño, causando prejuízos consideráveis aos agricultores. “O Seguro Rural garante a continuidade da produção agropecuária e a segurança alimentar, responsabilidade que o Brasil tem com o planeta”, enfatiza Souza.

Menos burocracia, mais previsibilidade

O PL 4720/16 propõe transferir as responsabilidades financeiras do Seguro Rural do Ministério da Agricultura para as Operações Oficiais de Crédito, vinculadas à Secretaria do Tesouro Nacional. Essa alteração assegura que os recursos para o seguro não sejam contingenciados, como ocorreu nos últimos anos.

“Esta mudança trará mais previsibilidade aos produtores rurais, permitindo que contem com o Seguro Rural de maneira mais eficaz”, explica Sérgio Souza. “Além disso, reduzirá o custo do seguro, aumentando a transparência e a segurança jurídica na aplicação dos recursos.”

Presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR): “No Rio Grande do Sul, se os produtores tivessem garantia mínima de seguro rural pelo governo brasileiro, o impacto no orçamento federal para auxiliar na reestruturação das dívidas seria substancialmente menor”

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), ressaltou a importância do PL 4720/16 para o desenvolvimento do agronegócio no Brasil. “Este é um tema crucial. Recentemente, foi debatido na Comissão de Agricultura outro projeto similar, tratando da legislação sobre o Seguro Rural”, destacou Lupion. “A demanda por seguro foi muito alta este ano; precisamos endereçar essa questão urgentemente.”

Após a aprovação na CCJ, o deputado Sérgio Souza agradeceu aos colegas que apoiaram a medida e destacou que a proposta proporcionará segurança ao produtor rural, especialmente aos mais afetados por intempéries, como os do Rio Grande do Sul nesse momento. “No Rio Grande do Sul, se os produtores tivessem garantia mínima de seguro rural pelo governo brasileiro, o impacto no orçamento federal para auxiliar na reestruturação das dívidas seria substancialmente menor”, frisou o parlamentar.

 

 

Fonte: Assessoria FPA
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