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Senar de Santa Catarina capacita técnicos para a Assistência Técnica e Gerencial aos produtores rurais
A ATeG é um serviço gratuito oferecido ao produtor rural catarinense pelo Senar/SC.
Equipes técnicas das regiões Oeste e Extremo-Oeste participaram, nesta semana, de capacitação para atualização metodológica do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), em Chapecó. A iniciativa foi do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), e contou com o apoio dos Sindicatos Rurais de toda a região.
A ATeG é um serviço gratuito oferecido ao produtor rural catarinense pelo Senar/SC. Seu foco é a capacitação dos produtores rurais para a geração de renda, melhoria da produção e da gestão rural. A coordenadora estadual do programa, Paula Coimbra Nunes, explicou que todos os anos são realizadas capacitações para aperfeiçoamento constante da equipe e para reforçar o foco em análise de indicadores visando melhorar a gestão das propriedades.
“A metodologia do Programa é a mesma para todo o Estado e nosso objetivo é padronizar o trabalho, ou seja, utilizar os mesmos parâmetros para comparar a evolução e a eficiência dos sistemas produtivos. Santa Catarina é referência em termos de qualidade e resultados e isso acontece porque conseguimos trabalhar de forma alinhada. A parceria dos Sindicatos Rurais também é essencial nesse processo”, salientou Paula.
O superintendente do Senar/SC, Gilmar Zanluchi, frisou o comprometimento das equipes catarinenses e reforçou que o treinamento é fundamental para elevar, cada vez mais, a eficiência do programa. “Nossas equipes técnicas desempenham papel fundamental para levar aos produtores conhecimento sobre manejo, tecnologia e gestão. Ao investir em atualização profissional, o Senar/SC contribui para o desenvolvimento sustentável da agropecuária”.
A Assistência Técnica e Gerencial do Senar/SC vem contribuindo significativamente para promover inovações no campo e fortalecer o empreendedorismo rural. Atualmente, a ATeG beneficial 10 cadeias produtivas: agroindústria; agroindústria apícola; apicultura; bovinocultura de leite; bovinocultura de corte; fruticultura; maricultura; olericultura; ovinocultura de corte e piscicultura.
O presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, afirma que desde 2016 o programa capacitou mais de 13.800 produtores rurais de vários segmentos em 284 municípios. “Os expressivos resultados são realidade porque o produtor está interessado em obter conhecimentos e porque contamos com a dedicação de eficientes equipes e excelentes parceiros em todas as áreas”.
Com duração de dois a quatro anos, a metodologia é aplicada em cinco etapas: diagnóstico produtivo individualizado; planejamento estratégico; adequação tecnológica; capacitação profissional complementar e avaliação sistemática dos resultados.
Capacitações
A capacitação em Chapecó contou com a presença dos supervisores regionais Helder Jorge Barbosa e Grasiane Viêra e dos supervisores técnicos da ATeG, Fernando Silveira, Fernando Schneider e Leandro Simioni.
Essa foi a terceira edição da capacitação metodológica da ATeG. A primeira ocorreu recentemente, em Lages, reunindo técnicos da ATeG das regiões Norte, Vale do Itajaí e Serra. A segunda, também em Lages, contou com a participação de técnicos do Sul e do Meio-Oeste.
Os dois primeiros eventos contaram com a presença da supervisora regional do Senar/SC, Stephanye Fanton e também dos supervisores técnicos da ATeG, Jaison Buss, Pablo Ambrósio, Gerson Cunha, Taiane Plautz, Bruno Nesi, Célio Souza, Guilherme Romani, Fernando da Silveira, Rafael Loregian, Leandro Simioni e Fernando Schneider. As atividades das três capacitações foram conduzidas pelo instrutor do Senar, Erno Menzel.
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Oferta elevada e demanda enfraquecida mantêm pressão sobre cotações da tilápia
Preços continuaram caindo no mês de agosto em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, embora em menor intensidade frente aos dois meses anteriores.
Em agosto, os preços da tilápia continuaram caindo em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, embora em menor intensidade frente aos dois meses anteriores.
Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da oferta elevada de peixe, somada à demanda enfraquecida, diferentemente do cenário observado em 2023.
Quanto às exportações brasileiras de tilápia (filés e produtos secundários), o volume embarcado caiu em agosto, interrompendo o ritmo crescente que vinha sendo observado desde março.
Conforme dados da Secex analisados pelo Cepea, as vendas externas totalizaram 1,3 mil toneladas, quantidade 29,1% inferior à de julho e apenas 2% acima da do mesmo período do ano passado.
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Importações de trigo já somam maior volume em dois anos
Dados da Secex indicam que a quantidade importada pelo Brasil de janeiro a agosto é de 4,556 milhões de toneladas, a maior para o período desde 2020 e 9% acima da adquirida em todo ano de 2023.
Mesmo com os preços de importação elevados, as compras externas de trigo em grão estão crescentes ao longo de 2024, já somando os maiores volumes em dois anos.
Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário está atrelado à baixa disponibilidade doméstica de trigo, sobretudo de maior qualidade.
Dados da Secex analisados pelo Cepea indicam que a quantidade importada pelo Brasil de janeiro a agosto é de 4,556 milhões de toneladas, a maior para o período desde 2020 e 9% acima da adquirida em todo ano de 2023.
Em agosto, especificamente, as compras externas totalizaram 545,46 mil toneladas, quase o dobro do importado em agosto de 2023 (277,99 mil toneladas).
Quanto aos preços, levantamentos do Cepea mostram que os valores internos do trigo seguem enfraquecidos e oscilando conforme as condições de oferta e demanda regionais.
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Portos do Paraná atingem novo recorde mensal com crescimento nas importações
Em agosto de 2024, foram movimentadas 6.869.966 toneladas, superando em 4% o recorde anterior, registrado em junho deste ano, quando o volume chegou a 6.582.670 toneladas. Nas exportações, os portos do Paraná também registraram crescimento, movimentando 4.423.074 toneladas em agosto.
Os portos paranaenses alcançaram mais um marco histórico de movimentação de cargas. Em agosto de 2024, foram movimentadas 6.869.966 toneladas, superando em 4% o recorde anterior, registrado em junho deste ano, quando o volume chegou a 6.582.670 toneladas.
O destaque do mês ficou por conta das importações, que tiveram um aumento expressivo de 41% em relação ao mesmo período de 2023. O volume passou de 1.741.094 toneladas para 2.446.892 toneladas, puxado principalmente pela importação de fertilizantes, que somou 1.183.490 toneladas, um crescimento de 59% em comparação ao ano passado (745.201 toneladas).
Outro segmento que se destacou foi o de contêineres, que registrou um aumento de 22% nas importações, movimentando 62.218 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), contra 51.017 TEUs no mesmo período de 2023. “O alinhamento das estratégias logísticas e o trabalho integrado das equipes têm sido determinantes para elevar nossa performance e posicionar os portos do Paraná como referência no cenário nacional”, destacou Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná.
Nas exportações, os portos do Paraná também registraram crescimento, movimentando 4.423.074 toneladas em agosto, um aumento de 3% em comparação ao mesmo período do ano anterior (4.301.622 toneladas). A soja em grão foi o principal produto exportado, com 1.863.825 toneladas, 10% acima do volume registrado em agosto de 2023 (1.694.016 toneladas).
Mesmo diante de condições climáticas adversas, como os cinco dias de chuva e oito dias acumulados de neblina que impactaram na movimentação de granéis sólidos, o desempenho logístico não foi comprometido. “Atingimos um resultado histórico, com grande eficiência de produtividade, principalmente em relação à descarga ferroviária. Com a finalização das obras do Moegão, projetamos um aumento ainda maior de movimentações e atração de negócios com novos investidores”, afirmou Gabriel Vieira, diretor de Operações da Portos do Paraná.
O Moegão, maior obra portuária em andamento no Brasil, é um projeto estratégico para os portos do Paraná. Com um investimento de R$ 592 milhões, a obra visa reduzir os cruzamentos ferroviários urbanos e aumentar a capacidade de recepção de trens em 65%, passando de 550 para 900 por dia. A conclusão está prevista para o segundo semestre de 2025, prometendo otimizar ainda mais o fluxo de cargas ferroviárias.