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Semana do Ovo: um movimento que vai muito além da nutrição
Em sua quinta edição, o evento evidenciou a capacidade de unir comunidades e criar um impacto duradouro.

Desde a sua concepção em 2019, a Semana do Ovo transformou-se em algo muito maior do que uma celebração nutricional. Em sua quinta edição, o evento, carregado de paixão e propósito, evidenciou a capacidade de unir comunidades e criar um impacto duradouro.
Bastos, no interior de São Paulo, conhecida como o berço deste movimento, assistiu a uma adesão fenomenal de mais de mil entusiasmados participantes que se reuniram na praça do ovo no dia 11 de outubro. A cidade foi inundada por uma onda de generosidade e fraternidade. A Barbearia Nando, em um gesto de puro altruísmo, presenteou mais de 80 crianças com cortes de cabelo gratuitos.

Fotos: Divulgação
As crianças, com olhos brilhando de alegria, receberam 200 pacotes de doces e brincaram com brinquedos oferecidos gratuitamente. A Spert, demonstrando comprometimento com o bem-estar animal, doou 100 kg de ração para os Protetores de Animais de Bastos, além de fornecer centenas de amostras grátis.
O evento beneficiou diretamente cinco entidades: APAE, Anjos da Vida, Protetores de Animais de Bastos, Judô e Bastos Nihongakko que fizeram uma praça de alimentação rica e completa. Essas instituições têm desempenhado papéis cruciais na comunidade, e seu reconhecimento e apoio durante a Semana do Ovo enfatizam a interconexão entre alimentação, cultura e bem-estar social.
Mas o alcance da Semana do Ovo estendeu-se além de Bastos (SP). Em Arapongas, conhecida como a capital do ovo do Paraná, a celebração tomou forma no dia 7, com a cidade pulsando ao ritmo do evento em mercados e na sua avenida principal. Foi uma mostra vibrante de cultura, educação e engajamento.
O envolvimento online também foi impressionante. Por meio de vídeos de receitas criados pelo renomado professor Claudio Yoshida e postagens diárias, o evento conseguiu alcançar um marco impressionante: mais de 50 mil pessoas foram tocadas na web, ampliando a conscientização sobre o poder e a importância do ovo.
Por fim, uma salva de palmas para as secretarias de educação de Bastos e Araçatuba, cujo apoio e dedicação foram essenciais para alcançar mais de 5.000 crianças em escolas locais. “A gratidão é infinita para todos os patrocinadores, apoiadores e parceiros. Este evento, que começou como uma modesta celebração em 2019, hoje é um símbolo potente de união, educação e amor comunitário. Juntos, estamos construindo um legado. E o futuro nunca pareceu tão promissor!”, destaca o diretor da HB7 Content Marketing, Tiago Henrique.

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2ª Agroshow Caparaó Capixaba atrai mais de 10 mil visitantes e movimenta milhões em negócios
Só no leilão da raça Gir Leiteiro foi mais de R$ 1 milhão, mas movimentação financeira total da 1ª Exposição Regional Capixaba do Gir Leiteiro e da Feira da Agricultura Familiar ainda está sendo contabilizada pelos organizadores es deve passar de R$ 2,5 milhões.

A 2ª Agroshow Caparaó Capixaba, realizada de 21 a 26 de novembro, em Muniz Freire (ES), foi um verdadeiro sucesso. Mais de 10 mil pessoas passaram pelo Parque de Exposições Dyrcêo Santos para prestigiar a 1ª Exposição Regional Capixaba do Gir Leiteiro, o Concurso Leiteiro e o leilão da raça, além da Feira da Agricultura Familiar, da praça de alimentação e dos shows musicais. A movimentação financeira total do evento ainda está sendo contabilizada pelos organizadores e deve passar de R$ 2,5 milhões.
A Agroshow foi organizada pelos sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Iúna, Irupi e Muniz Freire, com apoio da Prefeitura de Muniz Freire, Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), Governo do Estado, Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL) e institutos Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf).
Com a presença de 170 animais de criadores do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, o evento conquistou espaço como a terceira exposição consecutiva no ranking da ABCGIL. Um dos destaques foi a Exposição Regional Capixaba, que contou com a participação de renomados criadores, entre eles Marcos Corteletti (Laticínios Fiore), de Santa Teresa (ES).
“Estou maravilhado com o que estou vendo: animais de alto nível e criadores de outros Estados. É uma exposição que veio para ficar no Espírito Santo e nunca mais sair. Estou muito feliz de ver Muniz Freire fazer um evento dessa magnitude. Parabéns ao Veto (Weverton Bastos- ACPGLES) e a todos os organizadores”, disse Corteletti que, dentre os prêmios conquistados, levou os troféus de Campeã Vaca Adulta e Melhor Úbere Adulto com Dossiê FIV do Basa.
Só o leilão de Gir Leiteiro movimentou mais de R$ 1 milhão, abrindo portas para negócios futuros, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Iúna e Irupi, Jasseir Fernandes. Ele destacou a importância do apoio da Aderes, do Governo do Estado e do prefeito Dito Silva na realização da Agroshow. “Todos trabalhamos numa sincronia para fazer a Feira acontecer. A Agroshow veio consagrar o que está sendo feito em cada família, em cada lar, em cada comunidade, oportunizando os agricultores familiares para o desenvolvimento acontecer”.
Um momento especial foi o 1º Leilão Gir Leiteiro, em benefício da Casa Lar de Muniz Freire, que arrecadou R$ 45 mil dentre lances e “corrente do bem”. Adriano Bicalho, um dos proprietários da Agronegócios 2B, de Paraopeba (MG), elogiou a qualidade do evento. “Por ser a primeira Exposição Regional Capixaba, foi uma surpresa ter tanto volume e qualidade. Se formos falar em genética, temos aqui os principais animais do Brasil representados”, disse Bicalho. O pecuarista levou três animais para o Concurso Leiteiro, cinco para a pista e o leilão, dentre eles o touro Dominante FIV 2B, que tem sêmen comercializado até na Colômbia e foi Reservado grande campeão da Megaleite.
A diversidade do evento também se estendeu à agricultura familiar, com a entrega de equipamentos, palestras, seminários e a feira, com 43 estandes. O secretário Municipal de Desenvolvimento Agropecuário de Muniz Freire, Renato Bueno, destacou o excelente resultado, especialmente para os produtores locais. “Eles tiveram oportunidade de comercializar seus produtos durante o evento e não imaginavam vender como venderam”.
Para alguns produtores, foi a oportunidade de expor pela primeira vez. É o caso de Eduardo Trindade Vettorazzi (Sítio Alto Cachoeira), cuja família lançou uma marca de cafés especiais há pouco mais de um ano. “Tenho que agradecer muito o pessoal da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário, ao prefeito. Extraordinário participar pela primeira vez de uma feira, e no nosso município, e ver essa grandiosidade. Ganhamos muita visibilidade, fizemos muitos contatos e conhecemos muitas pessoas”, disse.
“Oportunidade única de a gente mostrar o café especial para Muniz Freire. A região do Caparaó já está consagrada como uma das melhores regiões produtoras de café especial, e a gente tendo oportunidade de trazer a nossa cafeteria para cá. Tudo muito organizado, a estrutura maravilhosa, oportunidade única”, declarou Tatiana Favoreto, do Delícias do Caparaó (Iúna).
Notícias No Paraná
Prêmio Orgulho da Terra 2023 será entregue a 21 personalidades nesta quinta-feira
Categorias são Bovinocultura de Leite, Suínos e Piscicultura, Agricultura Orgânica, Agroindústria, Bovinocultura de Corte, Mulheres no Agro, Soja e Milho, Sucessão, Tecnologia, Erva-Mate, Aves, Feijão, Café, Inclusão Social, Sericicultura e Turismo Rural. Também será conhecido o nome da Personalidade do Ano Orgulho da Terra.

O Prêmio Orgulho da Terra 2023 será entregue nesta quinta-feira (30), em Curitiba (PR), para os produtores rurais e técnicos paranaenses que se destacaram neste ano em boas práticas do agronegócio, com base nos pilares social, ambiental e econômico. O tema desta terceira edição é Desenvolver sem Esgotar. Também será conhecido o nome da Personalidade do Ano Orgulho da Terra, escolhido por meio de votação, envolvendo mais de 1,1 mil profissionais do setor.
A premiação encerra um longo processo de indicação e avaliação, desenvolvido nos últimos quatro meses, que movimentou dezenas de técnicos extensionistas e pesquisadores de instituições públicas e associativistas ligadas ao agronegócio do Paraná.
Serão homenageadas 21 personalidades, entre produtores de 17 categorias e especialistas que contribuem para o desenvolvimento do setor. Lançado em 2021, o Prêmio Orgulho da Terra é uma iniciativa do Grupo RIC, em parceria com o Governo do Paraná por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e com o Sistema Ocepar – Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná. O prêmio é apresentado pela Coamo, tem patrocínio do Banco do Brasil e apoio da Globoaves e C.Vale.
A festa do Prêmio Orgulho da Terra reunirá cerca de 150 convidados no White Hall Jockey Eventos, na Rua Dino Bertoldi, 740 – Tarumã, e a confraternização será marcada por um churrasco preparado com carne da raça Purunã, primeira raça de bovino para corte desenvolvida no Paraná e a única idealizada por um centro estadual de pesquisa, o IDR-Paraná.
Novidade
Erva-Mate é a categoria estreante deste ano. Além do valor histórico, a cultura vem crescendo em área plantada e valor de produção, sendo uma alternativa econômica importante para a agricultura paranaense. As demais categorias são: Aves, Feijão, Bovinocultura de Leite, Suínos e Piscicultura, Agricultura Orgânica, Agroindústria, Café, Bovinocultura de Corte, Inclusão Social, Mulheres no Agro, Sericicultura, Soja e Milho, Sucessão, Tecnologia e Turismo Rural.
A etapa de indicações de produtores com boas práticas terminou em setembro, com uma lista de 58 nomes. Os homenageados das 17 categorias foram escolhidos por um comitê formado por técnicos da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Federação de Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Paraná (Fetaep).
Definidos os premiados do ano, veio a fase de visita às 17 propriedades pela equipe do programa RIC Rural, tendo à frente o jornalista Sérgio Mendes que percorreu mais de cinco mil quilômetros para gravar reportagens. O conteúdo será transmitido aos domingos, até 17 de dezembro. O RIC Rural é exibido pela RICtv Record e também fica disponível em seu canal no YouTube. O programa tem boletins diários nas rádios Jovem Pan News, do Grupo RIC. O portal R7 fará a divulgação nacional do prêmio, dando visibilidade às propriedades premiadas.
Boas práticas
Para o diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, o Prêmio Orgulho da Terra é uma oportunidade para mostrar a qualidade da agricultura praticada no Estado. “É uma honra participar de mais uma edição deste prêmio e mostrar que os agricultores estão, cada vez mais, preocupados em praticar uma agricultura mais sustentável, mais limpa. Premiar os produtores pelo uso de boas práticas no campo, como faz o Orgulho da Terra, é uma forma de incentivar a sustentabilidade no meio rural”, disse.
Segundo Leonardo Petrelli, presidente do Grupo RIC, mais do que nunca o homem do campo precisa ser valorizado, especialmente por seu trabalho em prol do meio ambiente e da sustentabilidade, para que suas ações sejam inspiração para todos. “O Prêmio Orgulho da Terra nasceu dentro do RIC Hub, uma divisão da empresa que apoia fortemente o agronegócio paranaense, com cobertura jornalística, defesa das bandeiras de interesse do setor, divulgação das feiras estaduais e promoção de debates”, explicou.
José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar, reforça que as boas práticas ambientais, sociais e econômicas merecem reconhecimento. “Este é o propósito do prêmio, que ainda valoriza a sustentabilidade e a qualidade dos produtos que chegam diariamente até a mesa de milhões de consumidores. O prêmio também destaca a organização desses produtores em cooperativas, que têm papel fundamental no fortalecimento das comunidades, promovendo o desenvolvimento econômico e social de forma coletiva”, afirmou.
Notícias
Em 10 meses, Portos do Paraná registra crescimento de 15% nas exportações
Ao todo, foram 35.198.778 toneladas movimentadas no sentido exportação, um aumento de 4,5 milhões de toneladas em comparação a 2022, com 30.619.504 toneladas. A movimentação total de cargas, incluindo importação e exportação, foi de 53.360.117 toneladas.

A Portos do Paraná registrou de janeiro a outubro de 2023 um
nas movimentações para exportação. Ao todo, foram 35.198.778 toneladas movimentadas, um aumento de 4,5 milhões de toneladas em comparação a 2022, com 30.619.504 toneladas. As cargas que se destacaram no ano até o momento foram soja, açúcar (granel) e farelo, todas com crescimento no comércio internacional. Os principais destinos dos navios que saíram de Paranaguá foram China, Coreia do Sul e Japão.A movimentação total de cargas, incluindo importação e exportação, foi de 53.360.117 toneladas, 3,66 milhões de toneladas a mais no comparativo ao ano anterior (crescimento de 7,4%), com 49.699.648 toneladas. No sentido importação, o principal produto continua sendo o fertilizante. Os portos do Paraná também ultrapassaram a marca de 1 milhão de TEUs (medida para 20 pés de comprimento de contêiner) em 2023, com crescimento de 4% em relação a 2022.
Segundo o diretor-presidente Luiz Fernando Garcia, para atender a elevada demanda de mercado, a empresa pública trabalha pesado no sistema operacional e foca em estratégias para crescimento da Portos. “Nos próximos meses teremos o início da construção do Moegão, sistema exclusivo de descarga ferroviária de grãos e farelos, que promete um ganho de 63% na capacidade de desembarque de carga. Para esta obra, serão investidos R$ 592 milhões”, afirmou.
“O mercado apresentou uma grande procura ao longo de todo e nós otimizamos as nossas manobras de atracação, desatracação e planejamos uma logística de forma a atender ao máximo possível a maior quantidade de navios no período”, complementou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.
A expectativa é que, até o final do ano, a Portos do Paraná alcance a marca total de 62 milhões de toneladas importadas e exportadas, representando um crescimento de aproximadamente 6,2% em relação ao ano de 2022 (58.399.284 toneladas).