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Saiba porque Brasil continua livre de PRRS, PEDv e PSA enquanto doenças atingem grandes produtores

O Brasil ocupa uma posição privilegiada no cenário global da suinocultura devido ao seu status sanitário.

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Fotos: Shutterstock

Reconhecida mundialmente pela sua qualidade e sustentabilidade na cadeia produtiva, a suinocultura posiciona o Brasil como um dos principais produtores e exportadores de carne suína. Com rigorosos padrões sanitários e práticas ambientais responsáveis, o setor apresenta grande potencial de crescimento, o que fortalece ainda mais a sua posição como um importante player na indústria suína global.

Livre da Síndrome Reprodutiva e Respiratória Suína (PRRS), da Diarreia Epidêmica Suína (PDEv) e da Peste Suína Africana (PSA), o status sanitário do país é invejável mundo afora. No entanto, com a crescente interconectividade entre os países, surge o risco real da introdução de enfermidades exóticas nos plantéis nacionais. “A disseminação global de patógenos em vários países ao redor do mundo destaca a necessidade de um plano abrangente de biossegurança para prevenir a entrada desses agentes patogênicos em plantéis brasileiro”, ressaltou o médico-veterinário e patologista suíno do Departamento de Diagnóstico Veterinário e Medicina de Produção da Universidade Estadual de Iowa, Marcelo Almeida.

Médico-veterinário e patologista suíno do Departamento de Diagnóstico Veterinário e Medicina de Produção da Universidade Estadual de Iowa, Marcelo Almeida – Foto: Arquivo Pessoal

O especialista chama atenção ao fato de que os países não devem se limitar apenas a medidas preventivas, mas sim estabelecer planos de contingência que incluam a detecção rápida de patógenos e, se possível, estratégias de contenção e erradicação.

O que é a PRRS

A PRRS foi inicialmente identificada nos Estados Unidos em 1987, e o vírus causador foi isolado pela primeira vez em 1991. O PRRS pertence à família Ateriviridae, da ordem Nidovirales, e atualmente são duas espécies reconhecidas: PRRS tipo 1 e tipo 2. Essas espécies apresentaram variações em termos de virulência e distribuição geográfica.

Após a primeira descrição da doença e isolamento do vírus, a PRRS se disseminou amplamente, tornando-se endêmica em vários países de grande importância na suinocultura global. Na América do Sul, há relatos de casos na Colômbia, Venezuela, Bolívia, Peru e Chile. Em 2018, também foi detectada no Uruguai.

Transmissão

A PRRS pode ser transmitida por diferentes vias, incluindo intranasal, intramuscular, oral, intrauterina e vaginal, tanto de forma direta como indireta através de fômites (equipamentos, instrumentos e roupas), água, alimentos, aerossóis e por artrópodes.
A transmissão direta ocorre entre suínos infectados por meio do contato com secreções nasais, saliva, urina ou fezes. Além disso, o vírus também pode ser transmitido através de sêmen contaminado, o que representa um risco significativo para a reprodução suína. “Para mitigar esse risco, é fundamental implementar medidas de quarentena rigorosas para animais importados, garantindo a detecção precoce e o isolamento adequado de possíveis portadores do vírus”, reforça.

O trânsito de suínos asselvajados e o contato com pessoas também podem ser vias de transmissão da PRRS. “Com o aumento do número de viagens internacionais e o movimento de pessoas entre diferentes regiões, a biossegurança torna-se um aspecto crucial na prevenção da disseminação da doença. Medidas como restrições de acesso, controle de visitantes e adoção de protocolos de biossegurança adequados são essenciais para minimizar o risco de introdução e propagação da PRRS por meio dessas vias”, menciona Almeida.

A transmissão do vírus pelo ar é uma preocupação do setor, com partículas virais suspensas no ar em espaços fechados, como galpões de produção suína. Outra via de transmissão é por meio de veículos de transporte que podem carregar o vírus se não forem adequadamente limpos e desinfetados. Insetos como moscas e carrapatos também podem atuar como vetores na disseminação da doença.

Além disso, as pessoas desempenham um papel na transmissão da PRRS. Elas podem transportar o vírus em suas roupas, calçados ou mãos após o contato com suínos infectados e, em seguida, entrar em contato com animais saudáveis. Equipamentos utilizados na suinocultura, como instrumentos veterinários e utensílios de alimentação, também podem servir como fontes de transmissão se não forem devidamente limpos e desinfetados entre os usos. “É fundamental implementar medidas rigorosas de biossegurança para reduzir o risco de transmissão da PRRS por meio dessas diferentes vias. A adoção de protocolos de limpeza, desinfecção, controle de vetores e restrição de acesso a áreas sensíveis são essenciais para prevenir a disseminação da doença”, detalha.

Introdução do vírus em diferentes países

O tempo de introdução do agente infeccioso em um país pode variar amplamente, dependendo das circunstâncias específicas. Pode ocorrer em semanas, meses, anos ou até mesmo décadas, dependendo de fatores como movimentação de animais, transporte de mercadorias, contato com suínos selvagens, dentre outros.

No Uruguai, a movimentação e comercialização de reprodutores, sêmen e vacinas contaminados foram associados à disseminação da doença. Na Suécia, a via de entrada indireta ainda é desconhecida, mas suspeita-se que um veículo de transporte mal desinfectado, voltando da Alemanha, possa ter sido responsável.

Na Suíça, a PRRS foi introduzida por meio da importação de sêmen de um reprodutor positivo proveniente da Alemanha. No Chile, a doença foi introduzida por meio da importação de animais vivos para melhoramento genético, além da importação de vacinas e sêmen contaminados. “A entrada ilegal de materiais de risco, bem como o transporte de pessoas e produtos suínos também contribuiu para a disseminação da PRRS no país”, afirma Almeida.

A introdução a longas distâncias, e provavelmente para outros países, é mais provável por importação de animais infectados, sêmen contaminado, aerossóis e movimentação de suínos asselvajados. “Recentemente, ração inoculada com PRRS foi capaz de causar infecção de forma experimental. O impacto econômico da entrada do PRRS é documentado em sua maioria em países onde o vírus já é endêmico. Nos Estados Unidos o custo anual atribuído a PRRS varia de US$ 560 a US$ 664 milhões”, salienta o patologista suíno.

Diarreia epidêmica suína

A PEDv pertence à família Coronaviridae da ordem Nidovirales e está classificado no gênero Alphacoronavirus, junto com o vírus da gastroenterite transmissível (TGEV), o coronavírus respiratório suíno (PRCV) e o coronavírus da Síndrome de Diarreia Aguda Suína (SADS-CoV).
As primeiras descrições desse vírus foram feitas na Inglaterra, na Bélgica e posteriormente na China. Durante muito tempo, o vírus foi considerado endêmico em vários países da Europa e da Ásia, causando surtos esporádicos com impactos econômicos moderados.

Em 2010, um vírus novo isolado genotipicamente distinto e altamente virulento emergiu na China, causando elevada mortalidade e prejuízo econômico. Em 2013, a PEDv surgiu nos Estados Unidos, provocando surtos explosivos de diarreia neonatal e vômitos, com mortalidade de até 100% dos leitões na fase de maternidade. “Em um período de oito semanas, o vírus pode se espalhar entre suínos através de fezes contaminadas. A preocupação com a transmissão indireta tem aumentado, especialmente em granjas com baixos níveis de biossegurança”, pontua Almeida.

A PEDv pode ser transmitida tanto por vias diretas como indiretas. A transmissão direta ocorre por meio do contato fecal-oral com suínos infectados ou fezes contaminadas. Já a transmissão indireta pode ocorrer por meio de objetos contaminados, como veículos de transporte, equipamentos de proteção pessoal dos trabalhadores das granjas, mãos e roupas. Somado a isso, a ração, as fábricas de ração e os ingredientes utilizados na produção de ração, especialmente aditivos com alto teor de proteína – como o plasma suíno em pó – e as sacarias de ração também podem servir como fontes de transmissão indireta do vírus.

De acordo com o docente da Universidade Estadual de Iowa, uma grande preocupação em relação à transmissão do patógeno entre países é a comercialização de ingredientes utilizados na produção de ração.

Sinais clínicos

De acordo com o especialista, os sinais clínicos característicos da PEDv revelam que todos os suínos afetados apresentam anorexia (perda de apetite) e letargia em 100% dos casos. A diarreia aquosa, resultado da má absorção intestinal, é observada em cerca de 90% dos suínos afetados, enquanto vômitos são relatados em aproximadamente 80% dos casos. A doença pode afetar suínos de todas as idades, com alta morbidade em leitões de crescimento e elevada mortalidade de 30% a 100% em leitões lactantes.

Estudos realizados por Matt Ackerman, da Swine Vet Services, revelaram dados preocupantes. A pesquisa mostrou que apenas 25% das leitegadas sobrevivem até a terceira semana, enquanto 70% chegaram até a quarta semana. No entanto, a mortalidade atinge 95% na quinta semana e chega a

100% na sexta semana, evidenciando a gravidade da doença.
Outro estudo conduzido por Danwe Goede e Bob Morrison indica que o tempo médio necessário para produzir animais negativos para PEDv é de aproximadamente 28 semanas. Já o período médio para que uma granja volte a produzir normalmente após um surto da doença varia entre 15 e 20 semanas. “Em termos de impacto econômico, a PEDv resulta em uma perda líquida média de cerca de 2,7 leitões por matriz afetada”, salienta Almeida.

Impacto econômico

O impacto econômico mais significativo decorrente de surtos de PEDv está relacionado à alta mortalidade de leitões na fase de maternidade, podendo atingir 100% dos animais nesta fase nas primeiras quatro semanas após a introdução do agente infeccioso em granjas livres. “Outros custos relacionados são aqueles referentes a tratamentos e a mortalidade, ganho de peso e conversão alimentar no período pós-desmame”, expõe Almeida, complementando: “Existem também outros custos em nível nacional associados ao aumento da biossegurança em granjas não afetadas, visando prevenir a introdução da doença. Além disso, a implementação de programas de vacinação como medida preventiva também pode representar um custo adicional”.

O patologista suíno destaca que o impacto econômico que a PRRS e PEDv causam na suinocultura está diretamente ligado ao tempo necessário para detectar a enfermidade no campo e confirmá-la em laboratório. “É fundamental contar com produtores conscientes e veterinários de campo treinados para identificar precocemente os sinais clínicos suspeitos e adotar as medidas adequadas. Além disso, a vigilância sanitária desempenha um papel crucial na detecção e notificação de possíveis casos de enfermidades na suinocultura”, aponta, acrescentando: “Para responder de forma eficaz, é necessário estar preparado para testar um grande número de amostras de maneira rápida. Um exemplo disso é o caso da erradicação da doença de Aujeszky nos Estados Unidos, em que o Laboratório Veterinário de Diagnóstico da Universidade Estadual de Iowa realizava testes anuais em um a dois milhões de amostras entre 1999 e 2002”.

Almeida recomenda que diariamente sejam testadas de cinco a 10 amostras suspeitas e os resultados positivos devem ser confirmados por meio de testes adicionais para garantir a precisão e a confiabilidade do diagnóstico. “Essa prática contínua e ágil é fundamental para um manejo eficiente das enfermidades na suinocultura e para minimizar seu impacto econômico”, analisa.

Implicações da PEDv nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, a PEDv resultou em perdas significativas na indústria suinícola. De acordo com o Departamento de Agricultura do país (USDA) mais de sete milhões de leitões foram mortos devido à doença. “Essa quantidade de perdas é equivalente a aproximadamente seis anos de abate em uma planta de processamento com capacidade de quatro mil suínos por dia”, exemplificou Almeida.

O impacto econômico também foi expressivo, com estimativas de perdas anuais de cerca de US$ 300 mil por granja de ciclo completo, que possuem cerca de 700 matrizes. Além disso, houve redução de 10% no rebanho americano e mais de 3.750 granjas foram afetadas em 39 estados.

Após a introdução do PEDv nos Estados Unidos, alguns países impuseram restrições ou proibiram as exportações provenientes do país. Ao avaliar todos os impactos diretos e indiretos da entrada do PEDv em território norte-americano, estima-se que o custo total tenha variado entre US$ 900 milhões e US$ 1,8 bilhão, considerando uma taxa de mortalidade anual de leitões de 3% e 6%, respectivamente. “Esses impactos foram observados nos principais estados produtores de suínos ao longo de 14 meses, com cerca de 50% das granjas de matrizes infectadas”, relembra Almeida.

Tempo para erradicar uma doença

O tempo necessário para erradicar uma enfermidade na suinocultura depende de diversos fatores, incluindo a implementação de um plano de contingência eficiente, que envolve a colaboração entre o serviço oficial, produtores e profissionais em campo. “É crucial que todas as partes envolvidas levem a biossegurança a sério e adotem medidas rigorosas para prevenir a introdução e disseminação da doença. Isso inclui práticas como controle de acesso, higiene adequada, quarentena de animais importados, monitoramento contínuo e adoção de protocolos de biossegurança nas instalações suinícolas”, detalha Almeida.

A erradicação de uma enfermidade exigirá esforços contínuos, cooperação e comprometimento de todos os envolvidos para garantir a implementação de medidas eficazes de controle, aprimoramento da biossegurança e vigilância constante.

Brasil

O Brasil ocupa uma posição privilegiada no cenário global da suinocultura devido ao seu status sanitário. No entanto, existem várias possíveis vias de entrada para a introdução de doenças exóticas no país. Embora o controle de importação de animais vivos tenha se mostrado eficiente, medidas de controle adicionais são necessárias para lidar com outras possíveis rotas de entrada de novos vírus no país, além do controle sanitário da importação de animais vivos.

Contudo, o País apresenta diversos pontos fortes que contribuem para a manutenção da ausência da PRRS, PDEv e da PSA em seu território. Um desses pontos é a Estação Quarentenária de Cananéia, SP, em que os animais importados ficam em quarentena para garantir que estejam com a saúde em dia, livre de patógenos que possam se disseminar ao longo do processo produtivo e causar graves problemas sanitários e econômicos ao setor.

Outro aspecto apontado por Almeida é o acesso à informação. A disseminação de conhecimento técnico e científico sobre a prevenção e controle de doenças é fundamental para que produtores e profissionais estejam bem informados e adotem medidas adequadas de biossegurança.

A seriedade de instituições como a Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (Abegs), Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) também são outro ponto forte. “Essas organizações desempenham um papel ativo na promoção da sanidade suína e na implementação de medidas preventivas em todo o país”, evidencia o patologista de suínos.

Outro fator considerado favorável é o clima tropical do Brasil, que ajuda a reduzir a sobrevivência e a disseminação de alguns agentes patogênicos, incluindo o vírus da PRRS, PDEv e PSA.

A compartimentação é outra estratégia adotada no Brasil, com barreiras sanitárias estabelecidas entre estados para evitar a disseminação de doenças, contribuindo para o controle e monitoramento da entrada e saída de suínos e seus produtos.

O sistema de Guia de Trânsito Animal (GTA) com geo-localização em granjas permite um rastreamento eficiente do trânsito de animais, facilitando a identificação de origens e destinos, colaborando para uma maior segurança e controle sanitário. “Esses fatores combinados contribuem para a proteção da suinocultura brasileira contra a introdução e disseminação da PRRS, PDEv e PSA, enfatizando o compromisso do país com a saúde e a segurança do setor suinícola”, exalta Almeida.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor suinícola acesse gratuitamente a edição digital de Suínos. Boa leitura!

 

Fonte: O Presente Rural

Sem categoria Em Uberaba (MG)

Testes de Desempenho e Eficiência Alimentar começam na Fazenda Escola da Fazu

Antes do início das provas, os exemplares foram avaliados, ainda, pelo exame de ultrassonografia de carcaça.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Todos os touros que vão participar do Teste de Desempenho e Eficiência Alimentar (TDEA) do Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens (PNAT) já estão na Fazenda Escola da Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), em Uberaba (MG).

Nesta semana terminou o prazo da admissão e os animais passaram pelas primeiras avaliações. “A gente precisa estabelecer um protocolo sanitário para a seguridade desses animais, além das vacinações contra a clostridiose e doenças respiratórias. Então, primeiro, é o protocolo sanitário, seguido pela pesagem, que faz parte da avaliação dos animais”, conta a coordenadora de projetos da Fazu, Juliana Paschoal.

Antes do início da prova, os exemplares foram avaliados, ainda, pelo exame de ultrassonografia de carcaça. “A gente mede a área de olho de lombo, que é uma característica que está relacionada à musculosidade, com o rendimento à desossa do animal e, também, a espessura de gordura subcutânea, que está relacionada à precocidade e que é importante para o abate dos animais”, diz o professor Saulo da Luz Silva, da Universidade de São Paulo (USP).

Os animais passaram também pelo olhar apurados dos técnicos da ABCZ, na avaliação EPMURAS. “Para o animal vir para a fazenda, ele obteve a pontuação de ‘Muito Bom’ ou ‘Excelente’ no EPMURAS, e aqui ele tem que ter pelo menos ‘Bom’. É nessa avaliação de admissão que os animais recebem a pontuação, pela comissão tríplice, de pelo menos 25 pontos no EPMURAS”, explica Lauro Fraga, técnico de campo da ABCZ.

Com o fim do período de recepção dos animais, começa a fase de adaptação, com duração de 21 dias. “Aí sim, terá a prova oficial, acompanhando todo o desempenho do animal, o ganho de peso, até avaliar o peso final. Também no final dessa prova, é feita avaliação de carcaça, avaliação de tipo novamente, além da parte de andrologia completa, de qualidade de sêmen e, ainda, a eficiência alimentar”, conclui o Superintendente Técnico Adjunto de Fomento do Leite da ABCZ, Carlos Henrique Cavallari Machado.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Notícias

Quarenta empresas de nutrição animal participam do Siavs 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva.

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Foto: Arquivo/O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

Diretor da feira do Siavs, José Perboyre: “Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do Siavs” – Foto: Divulgação/ABPA

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no Siavs, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição. “Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do Siavs, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do Siavs, José Perboyre.

Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: Assessoria ABPA
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Avicultura

Mercedes Vázquez-Añón vai discutir integridade estrutural em aves no 24º SBSA

Diretora de Iniciativas Estratégicas e Colaboração de Contas da Novus International, Mercedes Vázquez-Añón, palestrará em Chapecó (SC) no dia 10 de abril

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A Ph.D. Mercedes Vázquez-Añón integra a programação científica do 24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA) (Foto: Divulgação).

A PhD.Mercedes Vázquez-Añón, diretora de Iniciativas Estratégicas e Colaboração de Contas da Novus International, integra a programação científica do 24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA), evento promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) entre 9 e 11 de abril. A especialista ministrará a palestra “Desafios relacionados à integridade estrutural em aves”, no bloco Abatedouro e Nutrição, no dia 10 de abril (quarta-feira), às 11h30, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). Entre os assuntos abordados estarão os principais impactos dos fatores nutricionais na qualidade óssea de frangos de corte, a interferência do manejo e da sanidade na absorção nutricional, bem como os princípios para dietas balanceadas.

Os investimentos do setor avícola em genética permitiram um aumento significativo no peso de abate em relação às últimas décadas. Por outro lado, houve elevação na incidência de problemas estruturais e locomotores que provocaram consideráveis perdas econômicas para os produtores e as indústrias da cadeia produtiva. Para o presidente da Comissão Científica do SBSA, Guilherme Lando Bernardo, a inclusão do tema na programação contribuirá para enriquecer os debates do Simpósio. “As colocações da dra. Mercedes nortearão os profissionais acerca da compreensão dos recorrentes problemas, de medidas preventivas e possíveis soluções”, destaca.

Para acompanhar as colocações da especialista e demais palestrantes é necessária inscrição no 24º SBSA. As inscrições para o Simpósio e a 15ª Poultry Fair estão no último lote. O investimento é de R$ 850,00 para profissionais e de R$ 480,00 para estudantes. Os ingressos para acessar somente a feira, sem participar da programação científica, podem ser adquiridos por R$ 200,00. Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSA serão concedidas bonificações. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas.

O 24º SBSA tem apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina (CRMV-SC), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Prefeitura de Chapecó e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc).

 

SOBRE A PALESTRANTE

Mercedes Vázquez-Añón possui experiência em pesquisa e desenvolvimento nas disciplinas de nutrição, fisiologia e metabolismo de aminoácidos sulfurados, minerais, antioxidantes e dietas enzimáticas. Ela detém nove patentes para diferentes tecnologias, já publicou mais de 30 artigos científicos e mais de 100 resumos, relatórios técnicos, artigos em anais de conferências e artigos de imprensa.

Dra. Vazquez-Añón possui bacharelado em Engenharia Agrícola Zootécnica pela Universidad Politécnica (Espanha), mestrado pela Penn State University (EUA) e doutorado em Laticínios e Ciências Nutricionais pela Universidade de Wisconsin-Madison (EUA).

Seu trabalho na empresa Novus International (desde 1996) tem como objetivo desenvolver parcerias com clientes, universidades e centros de pesquisa a fim de fornecer soluções para a indústria global de proteína animal nas áreas de saúde estrutural e reprodução, integridade intestinal e prevenção de patógenos, e utilização e sustentabilidade de nutrientes.

Fonte: Assessoria
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SIAVS 2024 E

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