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Rio Grande do Sul conta com estações meteorológicas próprias para monitoramento agroclimático

Essa ferramenta que permite ao setor o planejamento de ações com base no monitoramento climático e no uso correto de produtos fitossanitários, o que gera mais assertividade ao trabalho realizado.

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Foto: Divulgação/Seapi

O Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS) da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) concluiu em fevereiro mais uma etapa do projeto de ampliação da rede de estações automáticas para o monitoramento agroclimático e desenvolvimento de produtos específicos para o setor agropecuário do Rio Grande do Sul. Em 20 municípios, foram revitalizadas 14 e instaladas mais seis – em Esteio, Montenegro, Itaqui, Alegrete, Cerro Largo e Santo Ângelo, totalizando 50 estações. A ideia é que, até o final de 2023, a rede própria do Estado conte com 100 pontos de coleta de dados agroclimáticos.

O secretário da Seapi, Giovani Feltes, ressalta que essa é uma ferramenta que permite ao setor o planejamento de ações com base no monitoramento climático e no uso correto de produtos fitossanitários, o que gera mais assertividade ao trabalho realizado.

Segundo o meteorologista da Seapi e coordenador do Simagro, Flavio Varone, o investimento para as revitalizações e novas instalações foi de mais de R$ 850 mil, oriundos do Programa Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural.  Conforme Varone, o Simagro está desde 2019 em atividade e a primeira estação foi instalada em 2020, em Pinheiro Machado. “O impacto no monitoramento aqui no Estado é enorme, se pensarmos que em 2019, quando o projeto foi iniciado, só tínhamos 14 estações do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária, que estavam no campo e, mesmo assim, não eram todas que funcionavam”, relembra o meteorologista, acrescentando: “A partir de então, instalamos outras 30 e, agora, revitalizamos 14 e instalamos seis, totalizando 50”.

De acordo com Varone, as 50 estações do Simagro compõem, junto com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma rede de cerca de 100 pontos de coleta de dados agroclimáticos. “Tendo em vista que o Inmet possui 45 estações, praticamente mais que duplicamos o poder de coleta de dados para fazer esse monitoramento climático e agroclimático aqui no Estado”, diz com satisfação.

“O benefício é enorme, pois vamos começar a gerar produtos de suporte para o agricultor. Esses dados serão utilizados pelos produtores para que façam as atividades dentro de suas propriedades e, também, podem ser usados para a extensão e a pesquisa”, esclarece o meteorologista.

Estiagem

Com relação à estiagem, o pesquisador diz que é possível avançar no levantamento de dados. “A gente vai conseguir calcular algumas variáveis que auxiliam no monitoramento da seca. E, a partir do momento que se tenha uma série maior, esses dados vão entrar nos nossos modelos de tempo e clima – que fazem a previsão diária e também a sazonal para alguns meses”, pontua Varone, que acredita que, a partir da assimilação das informações nesses modelos, será possível o monitoramento e a previsão de estiagem.

Ele esclarece que os modelos de tempo e clima que existem no Simagro serão alimentados por esses dados e, dessa forma, será possível conhecer o que realmente acontece dentro das propriedades rurais do Estado. “Poderemos calcular balanço hídrico, deficiência, se tem excesso hídrico, se tem uma condição de estiagem a partir de índices de seca. As estações são instaladas em diversas culturas, então, a partir disso, a gente pode tirar também índices próprios para cada cultura”, projeta Varone.

Fonte: Assessoria Seapi

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Pesquisa para atualização dos números da safra brasileira de grãos inicia nesta semana

Pesquisa será realizada em todos os estados produtores, com saídas de campo em Mato Grosso, Pará, Bahia, Tocantins, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Maranhão.

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Foto:: Fernando Dias

Técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estão em campo nesta semana para coletar as informações que deverão compor o 9º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024. A pesquisa será realizada em todos os estados produtores, com saídas de campo em Mato Grosso, Pará, Bahia, Tocantins, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Maranhão.

O levantamento também é feito remotamente, junto a agentes colaboradores ligados ao setor em cada estado, como produtores, cooperativas, entidades de assistência técnica, públicas e privadas, empresas de venda de insumos, comercialização, entre outros. Além das pesquisas subjetivas, a Conab utiliza o georreferenciamento das lavouras para auxiliar nas análises de produtividade e dimensionar a área.

Neste levantamento, monitora-se as principais culturas, pois as lavouras de primeira safra estão quase todas colhidas, mas a Conab observa os resultados finais desses grãos. As lavouras de segunda safra iniciam a fase final do ciclo, com algumas entrando em colheita. Por fim, as culturas de terceira safra e inverno estão com a semeadura e definição de áreas sendo estabelecidas neste momento.

No caso do Rio Grande do Sul, a Conab está monitorando as condições das lavouras no estado de forma remota, contatando agentes colaboradores e também com o auxílio do georreferenciamento para estimar a safra na região. Os números atualizados do 9º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024, com o resultado da produção em todo o país, serão divulgados no dia 13 de junho.

Fonte: Assessoria Conab
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Notícias Plano estratégico

Ministério da Agricultura e Pecuária institui grupo de trabalho para avançar na rastreabilidade de bovinos e bubalinos

Rastreabilidade é um sistema que permite acompanhar o histórico, a localização ou a trajetória de um item por meio de identificações registradas.

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Foto: Tony Oliveira

ASecretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avança em medidas para controlar a rastreabilidade de bovinos e bubalinos. Por meio da Portaria nº 1.113, publicada no Diário Oficial da União (DOU), foi instituído Grupo de Trabalho para elaboração do plano estratégico para implementar política pública de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos. A rastreabilidade é um sistema que permite acompanhar o histórico, a localização ou a trajetória de um item por meio de identificações registradas.

O secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, reforça a importância do tema. “É uma questão que está sendo cobrada do Brasil há muito tempo por parte dos países compradores. A rastreabilidade melhora nossa capacidade de controle nos programas de saúde animal, melhora nosso enfrentamento de questões de surtos episódicos e o nosso perfil de compromisso com os requisitos de países importadores”, detalhou Goulart.

O GT será formado por representantes dos setores público e privado e tem prazo de 60 dias para debater, colher subsídios e elaborar o plano estratégico para a implementação da política publica de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos.

Segundo Goulart, o debate sobre rastreabilidade é antigo, envolve muitas partes, e embora alguns consensos venham se formando ainda falta resolver questões fundamentais. Dentre elas, em que momento da vida do animal ele passará a ser rastreado; se o rastreamento será compulsório ou voluntário, para todos os criadores ou apenas para parte deles; como que será feita a rastreabilidade; e quais serão os mecanismos de rastreabilidade.

Grupo de trabalho

Os representantes do grupo serão indicados pelos titulares das entidades representadas e designados pelo secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart. Após a publicação da portaria, as empresas terão até o dia 21 de maio para designar seus representantes titulares e suplentes.

O Grupo será composto por representantes da Secretaria de Defesa Agropecuária; do Departamento de Saúde Animal da SDA; do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária; da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil; da Associação Brasileira das Empresas de Certificação por Auditoria e Rastreabilidade; da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes; de Frigoríficos; de Lacticínios; de Reciclagem Animal; dos Exportadores de Gado; de Animais Vivos; do Centro das Indústrias de Couro do Brasil e da Mesa Brasileira de Pecuária Sustentável.

O representante da Secretaria de Defesa Agropecuária será o coordenador do trabalho, podendo convidar representantes de outros órgãos, entidades da administração pública federal e privadas e especialistas para participarem das reuniões. Em um primeiro momento terá um representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), como convidado.

A participação no Grupo será considerada um serviço público relevante e não será remunerada. As reuniões serão presenciais e virtuais, em periodicidade definida por seus membros. Os trabalhos deverão ser finalizados em 60 dias, contados a partir do início da execução podendo ser prorrogado por igual período.

Fonte: Assessoria Mapa
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Preços dos ovos se mantêm estáveis na maioria das regiões

Estabilidade é reflexo do equilíbrio entre oferta e procura.

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Foto: Rodrigo Felix Leal

Levantamento do Cepea mostra que as cotações dos ovos comerciais seguem estáveis na maioria das praças acompanhadas, nos mesmos patamares praticados no final de abril.

De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, a estabilidade é reflexo do equilíbrio entre oferta e procura.

Vale ressaltar que a demanda para o Dia das Mães não foi suficiente para impulsionar os valores da proteína, diferente do observado em outros anos, também conforme apontam pesquisas do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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