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VOZ DO COOP

Sanidade vegetal Alerta Cigarrinha

Restam apenas 13 lavouras no estágio vegetativo sendo monitoradas; confira novo boletim

Publicação mostra a intensificação da fase de quantificação da incidência e severidade dos enfezamentos e da risca do milho; 98,5% das lavouras monitoradas estão nas fases reprodutivas em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná.

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Foto: Divulgação/Adapar

Os destaques deste Boletim Técnico Nº 15 – Alerta Cigarrinha, divulgado na tarde desta sexta-feira (05), mostram que a flutuação populacional de cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) deixa de ser monitorada em 55 lavouras de milho no estádio reprodutivo e 13 no estádio vegetativo seguem no monitoramento da população; traz a média de 287,9 cigarrinhas capturadas por armadilha; bem como a intensificação da fase de quantificação da incidência e severidade dos Enfezamentos e da Risca do milho; 98,5% das lavouras monitoradas estão nas fases reprodutivas.

O período dessa avaliação foi de 25 de abril a 01 de maio de 2023, nesse Boletim Técnico Nº 15 – Alerta Cigarrinhajá foram finalizadas as coletas de dados de cigarrinha de todas as lavouras de milho na fase reprodutiva e portando não foram mais contabilizados dados de 55 propriedades, as quais já foram finalizadas para a safrinha de 2023. No total foram contabilizadas 13 armadilhas de lavouras tardias que não haviam entrado nos estágios reprodutivos, das quais, uma da Sede Municipal, quatro do Distrito de Iguiporã, três em Novo Horizonte, duas em Novo Três Passos e três no Distrito de Porto Mendes, cujas localizações podem ser visualizadas no mapa (Figura 1). Os distritos de Margarida e São Roque não tiveram mais armadilhas instaladas nesta semana.

As condições climáticas no período apresentaram média de precipitação pluvial acumulada no município de 34,6 mm, com variação na distribuição das chuvas sendo registrado média de 0 mm noDistritos de São Roque e 50 mm na Sede Municipal. A temperatura média no período foi de 20,2 °C, com máxima de 26,1 ºC e mínima de 16 ºC e a umidade relativa do ar média de 80% com máxima de 93% e mínima de 58%.

A aplicação de inseticida também já está finalizada nas lavouras monitoradas devido ao estádio avançado da cultura. Assim para as lavouras monitoradas configurou-se a seguinte situação, 1,7% fizeram manejo com apenas uma aplicação, 5,2% duas aplicações, 17,2% três aplicações, 34,5% quatro aplicações, 6,9% cinco aplicações, 3,4% seis aplicações, 5,2 sete aplicações e 22,4 % já manejaram as pragas com inseticidas por no mínimo oito vezes. O uso de controle biológico também foi opção adotada por alguns produtores, dos quais 13,8% realizaram pelo menos uma aplicação de produtos biológicos a base de fungos entomopatogênicos.

Quanto a população de cigarrinhas, as 13 armadilhas ainda em operação capturaram um total de 3743 cigarrinhas, variando de 61 a 729 cigarrinhas, média de 287,9 cigarrinhas por armadilha. Dentre as armadilhas em operação, na Sede Municipal a única armadilha instalada capturou 343 cigarrinhas, no Distrito de Iguiporã a média foi de 385,5 cigarrinhas, Novo Horizonte média de 411,3 cigarrinhas, Novo Três Passos média de 71 cigarrinhas e por fim o Distrito de Porto Mendes com média de 160,6 cigarrinhas capturadas por armadilha. Os distritos de Margarida e São Roque não tiveram mais armadilhas em operação.

Para cada região de monitoramento no período de 16 de janeiro a 20 de março foram coletadas amostras de cigarrinhas nas armadilhas que capturaram o maior número de cigarrinhas, para analisar se elas estão ou não contaminadas com os molicutes (Candidatus Phytoplasma asteris e Spiroplasma kunkelii) e o Vírus da risca do milho (Maize Rayado Fino Virus – MRFV). Contudo, a partir desse boletim, esses dados não são mais apresentados, visto que os resultados de contagem são apresentados das últimas seis semanas, dessa forma resultado de infectividade das cigarrinhas coletadas das armadilhas podem ser consultados nas edições anteriores do Boletim Técnico Alerta Cigarrinha disponíveis no Portal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Adapar.

Na décima quinta semana de avaliação da flutuação populacional de cigarrinhas no milho, embora com menor número de armadilhas pode-se notar o aumento populacional alcançando possivelmente o pico populacional que deve reduzir em função da chegada de frentes frias. Nesse momento, 98,5% das propriedades em monitoramento já estão nas fases reprodutivas, sendo que danos não são mais registrados pela inoculação de molicutes, ou seja, caso não tenham sido contaminadas pelos patógenos, apresentam baixo risco de perda de produtividade nestas fases. A Figura 2 mostra o número de lavouras
de milho safrinha monitoradas em cada estádio fenológico da cultura na semana do dia 25 de abril a 01 de maio de 2023.

A cada semana o número de armadilhas diminui na medida em que as lavouras entram na fase reprodutiva, mas intensifica-se a visita as propriedades, na medida em que as lavouras entram no estádio R5 (grão dentado), para quantificar a ocorrência de enfezamentos e do Virus da risca do milho, sendo que cada propriedade receberá a visita de fitopatologistas para essa atividade.

Acompanhamento do Alerta Cigarrinha

O jornal O Presente Rural realizou uma parceria com a equipe do Projeto Alerta Cigarrinha e é o veículo de mídia oficial para divulgação dos boletins técnicos.

Para acompanhar os resultados e informações do último monitoramento clique no Boletim Técnico Nº 15 – Alerta Cigarrinha

Fonte: Com assessoria Ulsa/Adapar

Alerta Cigarrinha

Adapar apresenta relatório final do Projeto Alerta Cigarrinha

A integração de práticas como o cultivo antecipado e a aplicação estratégica de inseticidas durante o período crítico tem se mostrado como a chave para o sucesso na manutenção da saúde das plantações e na garantia de colheitas robustas em meio a essa complexa realidade agrícola.

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O Projeto Alerta Cigarrinha é uma rede de monitoramento da cigarrinha do milho composta por 68 pontos de monitoramento distribuídos estrategicamente em sete regiões (Distritos) do município de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, com objetivo de monitorar a flutuação populacional das cigarrinhas do milho e sua infectividade antes e durante o cultivo do milho safrinha 2023. A iniciativa é endossada pelos setores representativos da agricultura e executado pelas instituições de fomento à pesquisa e ensino superior, pelas instituições públicas e privadas ligadas a assistência técnica agrícola e da defesa agropecuária.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A iniciativa desenvolvida pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), com apoio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) e da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), contou com a participação de 66 produtores rurais da região, que abriram suas propriedades para a execução do projeto. Esse engajamento demonstra a importância atribuída pelos agricultores ao monitoramento e controle da cigarrinha do milho, uma praga que pode causar prejuízos significativos nas lavouras.

Na vasta extensão da região Oeste do Paraná, a presença da cigarrinha do milho tem se destacado como um desafio constante para os agricultores, especialmente durante o período de safra de soja. O monitoramento contínuo revela uma elevada população desses insetos, exigindo medidas rigorosas para garantir a saúde das plantações e a maximização da produtividade.

Ao longo do processo de monitoramento, ficou evidente a necessidade de manutenção do controle químico para combater a cigarrinha do milho. Mesmo no início da janela de semeadura, a população média permaneceu em níveis relativamente baixos até 15 de fevereiro. Contudo, a partir desse ponto, observou-se um aumento exponencial, demandando ação imediata por parte dos agricultores.

Uma estratégia eficaz que emergiu durante a análise dos dados foi o cultivo antecipado, realizado até meados de fevereiro. Essa prática revelou-se crucial para

Fotos: Divulgação/Adapar

mitigar a incidência e severidade dos enfezamentos, resultando em menor ocorrência de danos e, consequentemente, em uma maior produtividade. O timing preciso da semeadura parece ser um fator-chave na gestão dessa praga, conferindo aos agricultores uma vantagem na busca por colheitas mais saudáveis e abundantes.

Destaca-se ainda a importância da aplicação de inseticidas durante o período crítico, compreendido entre as fases VE (emergência) e V8 (oito folhas). Essa prática se revelou fundamental para a manutenção da baixa incidência e severidade dos enfezamentos, contribuindo diretamente para altas produtividades. O manejo integrado, combinando a utilização de inseticidas no momento certo com práticas culturais adequadas, emerge como uma abordagem eficiente na luta contra a cigarrinha do milho.

Em suma, os desafios impostos pela cigarrinha do milho na região Oeste do Paraná demandam uma abordagem abrangente e proativa. A integração de práticas como o cultivo antecipado e a aplicação estratégica de inseticidas durante o período crítico tem se mostrado como a chave para o sucesso na manutenção da saúde das plantações e na garantia de colheitas robustas em meio a essa complexa realidade agrícola.

Confira aqui os resultados finais do Projeto Alerta Cigarrinha.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias Em Marechal Cândido Rondon (PR)

Nova legislação sobre milho voluntário e resultados do Projeto Alerta Cigarrinha serão apresentados amanhã pela Adapar

Evento terá início às 13h30 no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar). Inscrições são gratuitas e podem ser feitas online. A reunião técnica também será transmitida ao vivo.

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Foto: Divulgação/Adapar

Os resultados dos trabalhos de monitoramento das 68 armadilhas, instaladas antes da semeadura do milho safrinha 2023 nos seis distritos e na sede de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, e substituídas semanalmente até a fase reprodutiva da cultura, serão apresentados nesta terça-feira (05), a partir das 13h30, em Reunião Técnica do Projeto Alerta Cigarrinha, promovida pela Regional da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar).

Durante cinco meses foram monitoradas a quantidade de cigarrinhas do milho capturadas em cada armadilhas, analisadas sua infectividade para verificar a presença da doença nos insetos, coletados dados climáticos como precipitação pluviométrica, temperatura, umidade do ar; e manejos e ações realizados pelos agricultores na lavoura como a época de semeadura, adubações, híbridos cultivados, tratamentos fitossanitários entre outros.

“O evento técnico pretende apresentar todos os resultados produzidos por este trabalho para auxiliar a assistência técnica e agricultores da região nas tomadas de decisões no campo e reduzir os danos na produtividade ocasionados pelos enfezamentos do milho”, afirma o fiscal agropecuário da Adapar e um dos integrantes do projeto, Anderson Lemiska.

No período reprodutivo da cultura, o setor de Fitopatologia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) realizou a análise fitossanitária para levantamentos de incidências e severidade da doença em cada lavoura monitorada e o trabalho de campo foi finalizado com a coleta das informações de produtividade.

Eliminação do milho voluntário

Além dos resultados alcançados com o Projeto Alerta Cigarrinha, o evento ainda terá uma palestra da Adapar sobre a nova legislação da obrigatoriedade de eliminação do milho voluntário nas áreas agrícolas do Paraná, que entrou em vigor neste ano e os agricultores precisam ficar atentos a norma.

Inscrição

Para participar de reunião, os interessados devem se inscrever clicando aqui ou podem acompanhar a transmissão do evento pelo canal do YouTube do Sindicato Rural Patronal de Marechal Cândido Rondon. “O acesso é gratuito ao evento. Estamos pedindo para que os interessados façam sua inscrição prévia devido a capacidade de acomodação”, ressalta Lemiska.

 

Fonte: Com assessoria
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Notícias Em Marechal Cândido Rondon (PR)

Resultados do projeto Alerta Cigarrinha serão apresentados em Reunião Técnica na próxima semana 

Evento será realizado em formato híbrido, podendo o público participar, mediante inscrição, de forma presencial ou acompanhar a transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Sindicato Rural Patronal de Marechal Cândido Rondon.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os resultados da Rede de Monitoramento do Projeto Alerta Cigarrinha serão apresentados em Reunião Técnica, na próxima terça-feira (05), na Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar). Para participar do evento faça sua inscrição aqui. O Jornal O Presente Rural foi parceiro do projeto, sendo o canal oficial de divulgação dos resultados de cada levantamento.

A equipe do Projeto iniciou os trabalhos de monitoramento com a instalação de 68 armadilhas antes da semeadura do milho safrinha 2023, as quais foram distribuídas em sete regiões em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, e substituídas semanalmente até a fase reprodutiva da cultura.

Neste período foram monitoradas a quantidade de cigarrinhas do milho capturadas em cada armadilhas, analisadas sua infectividade para verificar a presença da doença nos insetos, coletados dados climáticos como precipitação pluviométrica, temperatura, umidade do ar, além de levantamento dos períodos de semeaduras, manejos utilizados pelos agricultores (adubações, híbridos cultivados, tratamentos fitossanitários), entre outros.

No período reprodutivo da cultura, o setor de fitopatologia da Unioeste, campus de Marechal Rondon, realizou a análise fitossanitária para levantamentos de incidências e severidade da doença em cada lavoura monitorada e finalizando com a coleta das informações de produtividade em cada área. “Durante o evento técnico serão apresentados todos os resultados produzidos por este trabalho, desde o monitoramento das cigarrinhas até os dados de produtividade para auxiliar a assistência técnica e agricultores da região nas tomadas de decisões no campo e reduzir os danos na produtividade ocasionados pelos enfezamentos do milho”, expõe o fiscal agropecuário da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e um dos integrantes do projeto, Anderson Lemiska.

A reunião será realizada em formato híbrido, podendo o público participar, mediante inscrição, de forma presencial ou acompanhar a transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Sindicato Rural Patronal de Marechal Cândido Rondon.

Confira a programação da Reunião Técnica 

 

 

Fonte: O Presente Rural
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