Conectado com
VOZ DO COOP

Suínos / Peixes

Prolapsos de órgãos pélvicos respondem por 22% da mortalidade de matrizes, aponta pesquisa

Este problema tem um grande impacto na produção de suínos, uma vez que ocorre principalmente no periparto ou imediatamente no pós-parto.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Os prolapsos de órgãos pélvicos são problemas comuns em matrizes suínas, mas que podem levar a graves consequências para sua saúde e bem-estar, além de comprometer a reprodução e rentabilidade da criação. Ocorrem quando os tecidos que suportam os órgãos pélvicos, como o útero ou a bexiga, são enfraquecidos e não conseguem manter esses órgãos em sua posição normal. Isso pode acontecer devido a diversos fatores, como genética, nutrição inadequada, obesidade, idade avançada, estresse, partos difíceis ou uso excessivo de hormônios.

Os sinais de um prolapso pélvico incluem inchaço ou protrusão dos órgãos pélvicos para fora da vulva, inflamação, sangramento, infecções e dificuldades para defecar ou urinar, causando dor, desconforto e prejudicando a qualidade de vida da matriz suína.

Nos últimos quatro anos, houve um aumento na pesquisa e investigação sobre prolapsos de órgãos pélvicos em matrizes suínas. Os tipos mais comuns são prolapsos retal, vaginal, uterino, retal+uterino e, em alguns casos, de bexiga.

Este problema tem um grande impacto na produção de suínos, uma vez que ocorre principalmente no periparto ou imediatamente no pós-parto. Além disso, há uma variabilidade significativa entre as granjas, o que torna o problema ainda mais desafiador.

De acordo com uma pesquisa da Pig Champ e Agriness, realizada com 203 unidades de produção e 259.292 mil matrizes em 2022, os prolapsos de órgãos pélvicos representaram cerca de 22% das causas de mortalidade das matrizes suínas. “É importante que as causas dessas mortes sejam corretamente identificadas e lançadas no sistema de gestão da granja”, ressaltou o médico-veterinário, mestre em Ciência Animal e presidente da Associação Brasileira de Veterinários Especialistas em Suínos – Regional do Paraná (Abraves/PR), Gefferson Almeida.

Fatores de risco

Em 2019, a Universidade Estadual de Iowa iniciou um estudo sobre prolapsos em matrizes suínas nos Estados Unidos, considerando diversos fatores de risco. Alguns desses fatores foram classificados como de alto risco e destacados, tais como tamanho da granja, protocolo de indução de parto, protocolo de intervenção no parto, comprimento de cauda, higiene e tamanho de partícula.

Outros fatores que podem influenciar na ocorrência de prolapsos em suínos incluem região geográfica, sistema de alojamento em gestação, uso de laxativos e exposição a micotoxinas, status sanitário e surtos sanitários, peso de cobertura de leitoas, nutrição e genética. “Além disso, a qualidade da água, a condição corporal das fêmeas e o score perineal também são fatores importantes a serem considerados para prevenir prolapsos em matrizes suínas”, expõe o mestre em Ciência Animal.

Médico-veterinário, mestre em Ciência Animal e presidente da Abraves/PR, Gefferson Almeida – Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

Almeida destaca que o tratamento de prolapsos em matrizes suínas é um grande desafio para a cadeia de produção, uma vez que sua causa é multifatorial. “Devido à natureza multifatorial do problema, não existe uma recomendação específica para solucioná-lo, o que faz com que tenhamos que trabalhar com uma série de fatores de riscos, tais como piso, inclinação de piso, consistência de fezes, condição corporal, escore perineal, escore fecal, tempo de gestação, jejum pré-parto, aplicação de cabetocina. O comprimento da cauda também é um fator que deve ser considerado, uma vez que pode ter impacto no prolapso”, afirma.

Estudo

Atualmente está em andamento um estudo em conjunto entre a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Agroceres PIC que tem como objetivo entender o que está acontecendo na região perineal de matrizes suínas. A pesquisa busca avaliar a composição do tecido na região perineal em animais em que a composição tecidual é considerada normal, aceitável, de provável descarte e descarte para cada tipo de escore, com o intuito de identificar se a saculação é decorrente de lesão de nervo, muscular ou de outras causas.

Para isso, foram selecionadas oito fêmeas OP3 para passar por necropsia e dissecação da região perineal. “Pudemos observar que na composição desta região ocorre, principalmente, a perda de massa muscular, o que faz com que essa ausência de catabolismo proteico seja preenchida por gordura, que não tem nenhuma função estrutural, o que acarreta em uma fragilidade muito grande dessa região, torna-a mais propensa a prolapsos”, expõe Almeida.

Fisiopatogenia dos prolapsos

Existem várias hipóteses que tentam explicar a fisiopatogenia dos prolapsos em matrizes suínas. Uma das hipóteses é o aumento da demanda energética, que pode levar a um consumo muscular acentuado e consequente atrofia muscular. “A perda da sustentação muscular pode levar à substituição por tecido adiposo, o que fragiliza ainda mais a região perineal”, menciona Almeida.

Outra hipótese é que fatores predisponentes e potencializados, como a presença de micotoxinas e qualidade inadequada de proteína na dieta, além de doenças concomitantes, podem levar a uma maior fragilidade do tecido perineal, tornando-o mais suscetível a prolapsos. “O edema local também pode comprimir vasos sanguíneos, acelerando a atrofia muscular, o que contribui para o agravamento do quadro”, pontua, reforçando: “É importante lembrar que os prolapsos em matrizes suínas são uma condição multifatorial e que a prevenção e tratamento adequados envolvem uma abordagem holística, considerando vários fatores, como a nutrição, manejo, genética e condições sanitárias”.

O profissional também salienta que a lesão do colágeno e da membrana basal é um problema comum em matrizes suínas e pode ser causada pela ação da relaxina/PG2, que levam à degradação do colágeno das fáscias e à perda de sustentação muscular. A função exacerbada da musculatura também pode levar a atrofia e a deposição de gordura, bem como ao edema local, o que pode levar a uma maior compressão e, consequentemente, a prolapsos. “Embora se saiba que a relaxina/PG2 têm um papel importante na fisiopatologia do prolapso em matrizes suínas, ainda não está claro se a maior produção desses hormônios ou uma maior sensibilidade ou número de receptores são os fatores determinantes para a lesão do colágeno e da membrana basal. Além disso, acredita-se que fatores genéticos, bem como a interação simbiótica dos hormônios com micotoxinas, possam influenciar a fisiopatogenia. A metaloproteinase 2 também pode ter um papel importante na lesão do colágeno e da membrana basal, embora mais estudos sejam necessários para compreender completamente seu papel na patologia do prolapso em matrizes suínas”, pondera Almeida.

Fatores que influenciam prolapsos

A investigação com foco nos principais fatores de risco é determinante para a prevenção de prolapsos de órgãos pélvicos em matrizes suínas. Dentre esses fatores de risco, podemos citar o escore corporal, escore perineal, consistência fecal, tamanho de cauda e manejo pré-parto. A composição corporal, com atenção para o uso de fibras e ingestão de água, também pode influenciar no surgimento desses prolapsos. “Embora sejam várias as hipóteses para o surgimento dos prolapsos, não há uma causa específica e nem uma solução única. O manejo adequado e cuidadoso é crucial para prevenir o problema”, aponta o médico-veterinário.

Ele também ressalta que a mortalidade de matrizes está relacionada a diversos fatores, como nutrição, genética, instalações, ambiência, sanidade e manejo, e cada um desses aspectos precisa ser cuidadosamente considerado. “É responsabilidade de todos os profissionais envolvidos na criação de suínos trabalhar em conjunto para minimizar os riscos de prolapsos e garantir a saúde e o bem-estar dos animais”, enfatiza.

Oportunidades

Por fim, o presidente da Abraves/PR cita diversas oportunidades para melhorar a eficiência produtiva das fêmeas, incluindo a seleção cuidadosa de matrizes, o cuidado individual com termometria e terapêutica, o manejo da condição corporal, a investigação de causas de morte, a ingestão adequada de água, instalações adequadas e bem mantidas, a capacitação da equipe, a nutrição monitorada e o monitoramento sanitário regular.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor suinícola acesse gratuitamente a edição digital de Suínos. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

Suínos / Peixes

Nova edição de Aquicultura explora gargalos, oportunidades e a resistência no Brasil às tilápias supermachos

Periódico traz reportagens sobre os desafios dos piscicultores independentes devido à falta de contratos sólidos com agroindústrias, enfatiza a resistência no Brasil à técnica de produção de tilápias supermachos e apresenta soluções para melhorar a eficiência alimentar na aquicultura, como a edição genômica.

Publicado em

em

Um dos obstáculos enfrentados pelos piscicultores independentes é a ausência de contratos bem estabelecidos com agroindústrias ou cooperativas, que garantam a retirada dos peixes no momento certo. Ao contrário do modelo de integração, em que as cooperativas assumem a responsabilidade pela gestão do ciclo produtivo, os produtores independentes ficam à mercê das flutuações do mercado e das decisões das indústrias processadoras.

Na nova edição de Aquicultura do Jornal O Presente Rural, que já está disponível na versão digital no campo Edições Impressas deste portal de notícias, trazemos uma reportagem exclusiva que ilustra vividamente os desafios enfrentados por aqueles que optam por seguir o caminho independente na piscicultura. Quando a indústria falha em realizar a despesca no momento oportuno, os peixes acabam por permanecer nos açudes por períodos prolongados. Embora isso possa resultar em um aumento de peso aparentemente positivo, os impactos negativos sobre a eficiência alimentar e a qualidade da água são profundamente preocupantes.

Torna-se evidente a importância crucial de se estabelecer contratos sólidos e transparentes entre os produtores independentes e as agroindústrias. Esses contratos não apenas oferecem segurança e previsibilidade aos piscicultores, mas também promovem uma relação de parceria sustentável, na qual ambas as partes podem prosperar.

É fundamental que os desafios enfrentados pelos produtores independentes sejam reconhecidos e abordados de forma proativa. Somente através de uma abordagem colaborativa e comprometida, que valorize a transparência, a sustentabilidade e o respeito mútuo, poderemos garantir um futuro próspero para a piscicultura brasileira.

Na capa chamamos atenção para o quanto as tilápias supermachos enfrentam resistência no Brasil. O método de produção já foi implementado com sucesso em países da Europa e Japão, mas falta de pesquisas e inconsistências nos resultados de estudos já feitos no Brasil freiam o desenvolvimento e adoção dessa técnica.

Também trazemos neste periódico reportagens especiais sobre os gargalos e soluções para melhorar a eficiência alimentar, como a edição genômica permite até dobrar produção em apenas uma geração, soluções para a conversão alimentar dos peixes, propriedade no Paraná é reconhecida modelo em sustentabilidade e muito mais.

Há ainda artigos técnicos escritos por profissionais de renome do setor falando sobre manejo, inovação, produtos, bem-estar e as novas tecnologias existentes no mercado. A publicação conta ainda com matérias que trazem novidades das principais e mais importantes empresas do agronegócio nacional e internacional.

O acesso é gratuito e a edição Aquicultura pode ser lida na íntegra on-line clicando aqui. Tenha uma boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Suínos / Peixes

Peixes mais pesados geram prejuízos e desafios a mais nos açudes

Piscicultores de Toledo (PR) contam como têm enfrentado os problemas gerados pelos peixes que ficam mais pesados e mais tempo em produção.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Ao contrário das cadeias de aves e suínos, onde a indústria pode ajustar o alojamento para equilibrar a oferta e demanda de carne, o mercado de peixes opera de forma diferente, especialmente para os produtores independentes. Quando a indústria falha em realizar a despesca no momento adequado, os peixes permanecem nos açudes por períodos prolongados, resultando em um aumento de peso, porém, prejudicando a eficiência alimentar e comprometendo a qualidade da água. Essa situação tem se tornado um grande desafio para o piscicultor Dilseu Giacomini, de Toledo, no Paraná.

Bruno, Dilseu e Luiz Antônio Giacomini comandam 50 mil metros quadrados de lâminas d’água em Toledo, no Paraná – Fotos: Giuliano De Luca/OP Rural

Giacomini é um dos pioneiros da piscicultura no Oeste paranaense, o maior polo produtor de tilápias do país. Com experiência de 30 anos na produção de tilápias, Giacomini opera oito açudes que totalizam 50 mil metros quadrados de lâmina de água e uma produção anual de 300 toneladas de tilápias.

Diferente do modelo de integração, em que as cooperativas garantem a retirada do peixe no momento certo, produtores independentes que não têm contratos bem estabelecidos com a indústria ficam dependentes da demanda do mercado. Se o consumo cai, a indústria freia o processamento e deixa a tilápia por mais tempo nos açudes dos produtores. “Foi o que aconteceu nessa última quaresma. Foi um período atípico, de baixo consumo. Então travou o mercado e a indústria reduziu sua produção. Consequentemente, o peixe fica mais tempo no açude”, aponta Giacomini.

“O ideal é que o peixe saia do açude com cerca de 700 a 850 gramas, no máximo, o que levaria entre oito a 10 meses, dependendo da época do ano. Mas quando o mercado trava o peixe chega a sair com 1,1 quilo ou 1,2 quilo. Teve vezes que até passou desse peso. Esse cenário nos gera muitos problemas”, aponta o piscicultor. Giacomini explica que apesar de filés maiores serem apreciados pela gastronomia, produzir peixes maiores gera prejuízos para o produtor. “Naturalmente a gente recebe a mais pelo peso do peixe, mas o prejuízo é na produção, com queda na eficiência alimentar (mais ração necessária para ganhar peso) e queda na qualidade do ambiente aquático, que também podem gerar inúmeras doenças”, menciona.

“Um dos maiores problemas é a queda nos níveis de oxigênio da água, explica Bruno Giacomini, que toca a propriedade junto com o pai Dilseu e o irmão Luiz Antônio. “Peixes maiores consomem mais oxigênio. A queda nos níveis de oxigênio é um fator que pode causar algumas doenças, como a estreptococose”, evidencia Bruno.

O aumento do peso sem um correspondente aumento na eficiência alimentar significa que os custos de produção também aumentam. Mais ração é necessária para alimentar os peixes por um período prolongado, o que impacta diretamente nos gastos do produtor. Dilseu explica que, além de reduzir a qualidade do ambiente e ter que lidar com desafios que não seriam necessários para manter ou restabelecer a qualidade da água, a genética da tilápia tem seu melhor momento em conversão alimentar até cerca de 850 gramas. “Quando fica maior do que isso, precisa mais ração para ganhar peso. A eficiência alimentar começa a despencar, o que aumenta os custos de produção”, evidencia o produtor paranaense.

Soluções

Para enfrentar esse desafio, Giacomini tem buscado soluções criativas. Desde ajustes na densidade dos açudes até investimentos em tecnologias de monitoramento da qualidade da água. O objetivo é mitigar os efeitos negativos desse prolongamento do tempo de permanência dos peixes. “Para a questão do oxigênio, temos uma sonda que mede os níveis em tempo integral e liga os aeradores quando os níveis de oxigênio começam a baixar”, destaca Bruno, que acompanha em um aplicativo no smartphone diversos parâmetros do ambiente interno e externo da produção, como temperatura, luminosidade, vento e pressão barométrica. Todas essas métricas auxiliam a sonda a ligar e desligar os aeradores no momento certo.

O custo de produção também aumenta por conta do custo de energia elétrica. Para ligar os aeradores por mais tempo sem ter que deixar seu lucro com a companhia elétrica, Giacomini investiu em um sistema fotovoltaico, que garante boa parte da energia consumida na propriedade rural.

Outra medida aplicada pelo produtor para reduzir o impacto do maior tempo de permanência dos peixes no açude foi a redução da densidade. Ele conta que diminuiu o povoamento dos açudes em quase 30%. “Estamos reduzindo de 7 alevinos por metro quadrado para 5 alevinos por metro quadrado. É uma estratégia para reduzir o volume de biomassa quando acontecerem esses travamentos de mercado”, menciona. Ou seja: o piscicultor prefere produzir menos no mesmo espaço a ter que enfrentar os problemas com a biomassa excessiva nos açudes no final da produção.

Em meio aos desafios enfrentados pelo prolongamento do tempo de permanência dos peixes no açude, Dilseu Giacomini, juntamente com sua família, vem implementando soluções criativas e estratégicas para mitigar os impactos negativos e garantir a sustentabilidade de sua produção de tilápias. Desde investimentos em tecnologias de monitoramento da qualidade da água até ajustes na densidade dos açudes, Giacomini tem buscado encontrar o equilíbrio entre a eficiência operacional e a saúde dos peixes.

A adoção de sistemas de monitoramento em tempo real, como a sonda que controla os níveis de oxigênio na água e os aeradores acionados automaticamente, demonstra um compromisso com a inovação e o bem-estar dos animais. Além disso, iniciativas como a instalação de sistemas fotovoltaicos para reduzir os custos de energia elétrica e a redução da densidade nos açudes refletem uma abordagem proativa na busca pela sustentabilidade e eficiência econômica. Diante dos desafios do mercado e das adversidades ambientais, Giacomini e sua família continuam a encontrar soluções resilientes, mantendo-se como uma das referências na piscicultura do Oeste paranaense.

Produtor sugere queda na qualidade da ração

O produtor, com sua vasta experiência de três décadas na tilapicultura, destaca não apenas os desafios decorrentes do prolongamento do tempo de permanência dos peixes nos açudes, mas também aponta para uma questão crucial: a qualidade das rações. Ele observa que, ao longo dos anos, houve uma notável evolução genética das tilápias, resultando em peixes de maior tamanho e potencial de crescimento. No entanto, ele ressalta uma preocupação crescente em relação à qualidade nutricional das rações disponíveis no mercado. Segundo o produtor, essa evolução genética não foi acompanhada por um avanço correspondente na qualidade das rações, e ele sugere que isso pode ser atribuído a uma tendência anterior de alguns produtores em priorizar o preço sobre a eficiência nutricional.

Ele especula que essa dinâmica pode ter levado a uma adaptação da indústria de rações às demandas do mercado, resultando em produtos de qualidade inferior que não atendem adequadamente às necessidades nutricionais dos peixes em seu estágio atual de desenvolvimento genético. “Quando começamos a produção em 1994 a tilápia tinha 300 gramas, não passava disso. A evolução genética foi surpreendente. Por outro lado, percebemos que a área da nutrição retrocedeu. Muito provavelmente porque alguns produtores, no passado, começaram a comprar pelo preço e não pela qualidade. Acho que a indústria se ajustou a essa demanda e se acostumou a oferecer essas rações”, sugere o produtor.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor da piscicultura brasileira acesse a versão digital de Aquicultura clicando aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Suínos / Peixes

Dificuldade no transporte do suíno vivo para abate reduz ritmo de negócios no Rio Grande do Sul 

Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado com o maior abate de suínos, equivalente a 19,87%, em termos percentuais, sendo 9,2 milhões de cabeças abatidas naquele período.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Levantamento feito pelo Cepea mostra que as enchentes no Rio Grande do Sul vêm dificultando os transportes de suíno vivo para abate, de carnes aos mercados atacadistas e também de insumos utilizados pela atividade.

Como resultado da queda de pontes e destruição de estradas que interligam importantes regiões produtoras, o ritmo de negócios dentro e fora do estado está bastante lento.

Alguns municípios não abrangidos pela pesquisa do Cepea foram atingidos com maior intensidade, com relatos de perda de animais e estragos mais graves.

Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado com o maior abate de suínos, equivalente a 19,87%, em termos percentuais, sendo 9,2 milhões de cabeças abatidas naquele período.

Além disso, o estado gaúcho representou 23,1% do total exportado de carne suína no ano passado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo
IMEVE BOVINOS EXCLUSIVO

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.