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Profissionalismo e Qualificação, um caminho sem volta para o sucesso profissional no agronegócio

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*Prof.  Guilherme Vieira [1]
Antigamente, o aluno de veterinária se graduava, montava sua clínica ou sua loja agropecuária e conseguia sobreviver no mercado. O clínico de grandes animais atuava na reprodução e/ou na assistência técnica nas fazendas, realizava seus serviços ia embora para sua casa.
O Agrônomo formava, se empregava em uma cooperativa ou empresa de insumos e exercia sua profissão, com orientações e ali se aposentava.
O Zootecnista saía da Faculdade, iria trabalhar na empresa  de nutrição animal ou em uma grande fazenda, prestava consultoria técnica, orientações e a “coisa” ficava por isso mesmo.
E qual a função destes profissionais de Ciências Agrárias no atual contexto do agronegócio? Mas afinal de contas o que é agronegócio?
O agronegócio é o negócio do Brasil, correspondendo a mais de 25% do PIB, 52% da população economicamente ativa do Brasil trabalham com agronegócio e este segmento representa mais de 50% da pauta de exportações, sem falar na perspectiva da safra de grãos 2013/14 com produção perto de 200 milhões de toneladas, números que evidenciam sua importância.
O termo agribusiness surgiu a partir de trabalhos publicados por dois pesquisadores da Universidade de Harvard, John Davis e Ray Goldberg que em 1957 enunciaram o conceito de Agribusiness como sendo “Conjunto de todas as operações e transações envolvidas desde a fabricação e distribuição dos insumos e suprimentos agrícolas, das operações de produção nas unidades agrícolas, até o processamento, armazenamento, distribuição e consumo dos produtos agrícolas e itens produzidos a partir deles”  (Davis & Goldberg apud Batalha,2007).
De acordo com esses autores, a agricultura e pecuária já não poderiam ser abordadas de maneira dissociada dos outros agentes responsáveis por todas as atividades que garantiriam a produção, transformação, distribuição e consumo de alimentos. Eles consideravam as atividades agrícolas e pecuária fazendo parte de uma extensa rede de agentes econômicos que iam desde a produção de insumos, transformação industrial até armazenagem e distribuição de produtos agropecuários e derivados (Davis & Goldberg apud Batalha,2007). 
Porque ocorreu esta grande evolução do agronegócio gerando divisas para o país, batendo recordes de produção e produtividade nas fazendas e granjas, tanto nas produções agrícolas e pecuárias?
Vale ressaltar que toda a evolução da produção agropecuária e do agronegócio brasileiro teve como base de apoio as pesquisas agropecuárias desenvolvida por esta fantástica empresa que é a EMBRAPA, os Institutos de Pesquisas Agropecuárias, as Universidades brasileiras e os projetos de pesquisas desenvolvidos pelas indústrias de insumos. 
Neste contexto a inovação tecnológica tornou-se primordial para o avanço do agronegócio e os processos produtivos agropecuários e agroindustriais.
Pode-se observar a os processos de inovação e evolução tecnológica no agronegócio nos seguintes segmentos:
-Área química: fertilizantes, defensivos agrícolas e animais, conservantes, corretivos, medicamentos profissionais de ciencias agrárias;
-Desenvolvimento de produtos biológicos: Vacinas, hormônios de uso animal e vegetal, soros;
-Genética vegetal: melhoramento vegetal, híbridos, produtos transgênicos;
-Genética e reprodução animal: melhoramento animal, inseminação artificial, transferência de embriões, fertilização in vitro;
-Mecanização agrícola e animal: preparo do solo, colheitadeiras, processamento, transportes, processos automatizados de nutrição animal;
-Microeletrônica: microchips para identificação de animais;
-Desenvolvimento de novos materiais: instalações e construções rurais, embalagens;
O desenvolvimento tecnológico aplicado ao agronegócio possibilitou um aumento na produtividade tanto no campo quanto nos outros segmentos do agronegócio,principalmente no setor de insumos agropecuários e agroindustriais, gerando divisas para o Brasil além no incremento no emprego e renda em todos os segmentos do agronegócio.
Diante desta perspectiva, onde a fazenda trabalha com pressões de produção com produtividade , sanitárias, nutricionais e ambientais, vai demandar novos desafios para os profissionais de ciências agrárias.
Atualmente, o mercado passou a exigir profissionalismo e qualificação. Mudaram-se as relações de trabalho entre contratante e prestadores de serviços, passando-se a se exigir do profissional postura, ética, aperfeiçoamento técnico, marketing pessoal e as mais novas ferramentas: gestão e empreendedorismo.
E nos estabelecimentos onde os profissionais de ciências agrárias atuam não foi diferente: a clínica, o pet shop, as lojas, indústrias de insumos, cooperativas e as fazendas precisam sobreviver no mercado e exigem do profissional conhecimento para tal.O negócio precisa dar lucro.
Neste aspecto os conceitos de gestão e planejamento passam a fazer parte do cotidiano do profissional de ciências agrárias. 
Gestão vem da palavra latina gerere, cujo significado é conduzir, dirigir ou governar. O planejamento é a forma de viabilizar uma idéia, ele dirige e reduz o custo operacional, diminui o desperdício e a improvisação, ou seja, profissionaliza o negócio.
O profissional tem que estar junto do Contratante, participando das decisões, ajudando a planejar as ações tanto na empresa quanto nas fazendas, pois elas fazem de um segmento que responde por mais de 25% do PIB brasileiro, ou seja, precisa crescer em produção e produtividade, dar lucro.
Foi focado nos novos paradigmas profissionais que o Qualittas e a Qualyagro lançaram diversas opções de cursos voltados para a gestão dos estabelecimentos onde o profissional de ciências agrárias atua no agronegócio: Gestão do pet shop e da revenda agropecuária. Na produção animal tem MBA da produção pecuária de corte, leite, avicultura e suinocultura, além de capacitações em gestão de haras, granjas de suínos e aves, enfim, oferecemos diversas oportunidades para os colegas se aperfeiçoarem, e com isso oferecer o melhor serviço e conseqüentemente se inserir em um mercado competitivo e que exige um alto grau de profissionalismo.
 [1] Médico Veterinário, Doutorando em História das Ciências UFBA,Professor do Curso Veterinária da UNIME, Coordenador dos Cursos de Agronegócios do Instituto Qualittas e Qualyagro Consultoria & Treinamento. Colunista do Presente Rural, guilherme@farmacianafazenda.com.br

Fonte: Prof. Guilherme Vieira

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Governo federal reforça compromisso na busca de mais investimentos para a Embrapa

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados.

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Com foco na revolução para o futuro do agro brasileiro, na quinta-feira (25), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) celebrou seus 51 anos de criação. Na ocasião, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçaram o compromisso em trazer mais investimentos para alavancar o crescimento da empresa.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, pontuou que há 14 anos um presidente da República não ia à empresa. “A Embrapa é a empresa de maior respeitabilidade do Brasil e cabe a nós, do governo, dar a ela o tamanho que ela merece”, ponderou o presidente Lula. “Não é bondade do governo federal. É o reconhecimento da importância da Embrapa no desenvolvimento agrícola do nosso país. Cada dinheiro investido na Embrapa, retornam milhões de reais para o Brasil”, completou.

Fotos: Divulgação/Mapa

O ministro Fávaro ressaltou o importante papel da Embrapa no avanço da vocação brasileira para a produção de alimentos. Desde a criação da empresa, o Brasil passou de importador para um dos principais exportadores do mundo. “Sob a gestão do presidente Lula, saímos da 13ª, somos a 9ª e vamos, rapidamente, ser a 8ª economia do mundo, descobrimos há 50 anos a nossa verdadeira vocação, que é produzir alimentos de qualidade”, destacou o ministro.

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados. “Fortalecer e trazer a empresa de volta ao PAC, buscar com que a Embrapa se prepare para os próximos 50 anos é um legado que o presidente Lula está deixando a partir de agora”, completou Fávaro. Para isso, o presidente convocou, durante a cerimônia, os ministros Fávaro e Paulo Texeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) para uma reunião com foco nas demandas da Embrapa para os próximos 50 anos.

A presidente Silvia Massruhá destacou o impacto do trabalho realizado pela Embrapa. “Derrotar a fome, garantir a segurança alimentar no nosso país e no mundo, o acesso a alimentos saudáveis e de qualidade para todos os cidadãos, a promoção da melhoria do bem-estar e de qualidade de vida, o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento dos efeitos da mudança do clima, a redução das desigualdades no campo, fazendo com que o conhecimento e a inovação tecnológica produzidos alcancem o pequeno, o médio, o grande produtor rural, dos menos até os mais tecnificados. É para isso que a Embrapa trabalha”.

Terceirização

Ao enfatizar que o reconhecido trabalho de pesquisa e desenvolvimento realizado pela Embrapa é feito, sobretudo, por pessoas, Fávaro lembrou as palavras da presidente ao destacar que a ciência não é feita apenas com investimentos. “Por isso, deixamos aqui a garantia de que não haverá a terceirização da carreira de auxiliar de pesquisa”, disse o ministro em atenção a um dos pleitos dos servidores da Embrapa. A empresa conta com 7,7 mil trabalhadores atuando em 43 unidades em todo o país.

Acordos de cooperação

Durante o evento, foram celebrados dois acordos de cooperação técnica de abrangência internacional com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e a Corporação Financeira Internacional (IFC) – que juntos formam o Grupo Banco Mundial (GBM) – foi firmado o Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de projetos para um setor agroalimentar mais verde, resiliente e inclusivo, apoiado em modelos de empreendedorismo rural e intercâmbio científico para países em desenvolvimento com duração de cinco anos.

Já a cooperação técnica com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) tem como objetivo o Desenvolvimento colaborativo da agricultura de precisão e digital para o fortalecimento dos ecossistemas de inovação e a sustentabilidade do agro brasileiro. A proposta é aumentar a transparência, confiabilidade e eficiência do processo produtivo brasileiro com referência na expertise japonesa no domínio de ferramentas da Tecnologia da Informação e Comunicação.

Ao todo, foram sete acordos estratégicos celebrados durante o evento, incluindo parcerias com os ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de envolveram o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Em 26 de abril de 1973 foi empossada a primeira diretoria da Embrapa no Ministério da Agricultura. A celebração dos 51 anos da empresa ocorre de 25 a 27 de abril na sua sede, em Brasília (DF).

A cerimônia desta quinta-feira também contou com a presença da primeira-dama Janja, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira e do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência República, Marcio Macêdo.

Fonte: Assessoria Mapa
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PMGZ ganha evidência em evento latino-americano 

Eric Costa, técnico da ABCZ, apresentou as ferramentas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos e impactos na seleção de rebanhos bovinos.

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Foto: Divulgação/ABCZ

O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), foi destaque na programação do 24º Simpósio Latino-Americano, durante a 33ª Feira Agropecuária Internacional (Agropecruz), realizada recentemente em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico da ABCZ, Eric Costa, foi responsável pela apresentação, que abordou o impacto do programa no trabalho de seleção e melhoramento genético de rebanhos bovinos no Brasil e no exterior.

“Este é um evento muito expressivo na Bolívia que, nesta edição, teve mais de 600 participantes de diversos países. É uma grande satisfação poder divulgar o trabalho da ABCZ em um evento desta magnitude. Tivemos oportunidade de demonstrar as diversas ferramentas disponibilizadas pelo PMGZ para auxiliar os criadores no trabalho de seleção, como de acasalamento dirigido, análise de tendências genéticas, monitoramento genético, descarte e reposição de matrizes, sempre visando o diagnóstico do rebanho e as possíveis correções para melhoria de determinadas características”, ressaltou o técnico.

Renovação de convênio

Ainda durante a Agropecruz, foi renovado o convênio entre a ABCZ, Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), e a Asociación Boliviana de Criadores de Cebú (Asocebu), que oferece benefícios para criadores associados e filhos de associados do país vizinho. Estiveram presentes o diretor da Fazu, Caio Márcio Gonçalves, o vice-presidente da Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias (Fundagri) e conselheiro da ABCZ, José Olavo Borges Mendes Júnior, o coordenador do curso de Zootecnia da Fazu, Rayner Barbieri, e o membro do Conselho Deliberativo da Fundagri, José Peres de Lima Neto.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Perspectivas do cenário macroeconômico serão tratadas pelo embaixador do cooperativismo na Expofrísia

Roberto Rodrigues vai tratar sobre perspectivas do cenário macroeconômico no fim tarde desta quinta-feira (25), trazendo informações a cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode se esperar dos próximos anos.

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Roberto Rodrigues é um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas - Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A safra 2023/2024 foi desafiadora para os produtores, com queda dos preços, oscilação climática e aumento do custo de produção. Esse conjunto de fatores obrigou os produtores a trabalharem com várias frentes, muitas vezes de forma simultânea. Para auxiliar na busca por uma previsibilidade na próxima safra, a Expofrísia, traz a palestra de Roberto Rodrigues, um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas (ONU). A entrada da feira é gratuita e a inscrição pode ser feita clicando aqui.

Na tarde desta quinta-feira (25), a feira realiza a sexta edição do Fórum Comercial, para tratar dos mercados de grãos, leite e proteína animal. No evento, o público terá acesso a informações mercadológicas relevantes e atualizadas para o agricultor e o pecuarista tomarem as melhores decisões.

Em seguida, no fim da tarde, haverá a palestra principal de Roberto Rodrigues com o tema: perspectivas do cenário macroeconômico. A apresentação tratará da cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode esperar dos próximos anos.

Rodrigues é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é engenheiro agrônomo pela USP e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal (SP). Foi secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de ter sido presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Expofrísia

Pelo segundo ano consecutivo, a Expofrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí, município localizado na região dos Campos Gerais do Paraná.

Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária.

A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Fonte: Assessoria Expofrísia
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