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Professor orienta como reconhecer a PSA e PSC no rebanho suíno

Reconhecer os primeiros sinais ou sintomas de uma doença altamente contagiosa é o primeiro passo para conseguir avisar previamente as autoridades necessárias e evitar grandes prejuízos

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Foto: Divulgação

Professor da UFRGS, David Barcellos: “Temos que fazer uma vigilância ativa e estar sempre atentos”

Reconhecer os primeiros sinais ou sintomas de uma doença altamente contagiosa é o primeiro passo para conseguir avisar previamente as autoridades necessárias e evitar grandes prejuízos. Isso é imprescindível especialmente para doenças sérias da suinocultura mundial, como a PSA e a PSC. Durante o 13° Seminário Internacional de Suinocultura (Sinsui), que aconteceu pela primeira vez de forma totalmente online, o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), David Barcellos, mostrou como reconhecer os sintomas das duas doenças e evitar uma eventual entrada em áreas livres no Brasil

Em relação a PSA no Brasil, Barcellos, comenta que atualmente o país conta com duas áreas, uma livre e outra não livre. “O Brasil tem se mantido ausente nos últimos 23 anos de focos, o último aconteceu em São Paulo em 1998. Porém, algumas áreas ainda tem a doença”, comenta. Sobre a doença em si, ela tem diferentes tipos virais, como altamente, moderadamente e pouco virulento. “Os sinais clínicos iniciais são problemas respiratórios, digestivos e conjuntivite. A forma clássica é com abortos, malformações e intolerância”, informa.

Já na forma crônica, o profissional comenta que a doença se manifesta em mais de 30 dias. Ele explica que o vírus de baixa virulência se caracteriza em animais sem imunidade, clinicamente existindo apatia, estado corporal ruim e diarreia, além de tosse, manchas na pele e mal-estar, quase sempre evoluindo para morte.

Um grande problema que pode acontecer é de animais passarem por uma recuperação parcial. “Os animais estão doentes das duas primeiras semanas, então existe uma fase de recuperação parcial, mas que estes animais continuam excretando o vírus. Ou seja, eles se recuperam parcialmente, mas depois voltam a ficar doentes apresentando a forma clínica da doença. Essa recuperação parcial é um grande problema”, conta.

Quando aparecem problemas de forma reprodutiva, explica Barcellos, eles são geralmente caracterizados por sinais reprodutivos típicos, como natimortos e malformados. “A morte pode se dar no início da gestação ou os animais podem nascer imunotolerantes, ou seja, que não produzem imunidade”, menciona.

Ele explica que na peste suína clássica crônica os principais pontos relacionados com a doença estão a resposta imune efetiva, a redução de anticorpos, todos os animais vem a óbito e não há vacina para o vírus. “Os fatores do hospedeiro são importantes. Suínos positivos podem viver meses excretando o vírus e os animais infectados tem um papel importante na manutenção e difusão da doença”, conta. Para ele, isso é algo com que é preciso se preocupar, a presença de animais nestas áreas e se transportados levar a doença para a área livre.

Segundo Barcellos, o que aconteceu com a PSA por ser usada para entender o que acontece com a PSC. “No sentido de como espalhou e chegou nessa situação; em 2017 entrou na Europa, em 2018 na China e tem se mantido endêmica porque existem essa medida de erradicação no rebanho positivo, mas a biossegurança é baixa”, comenta.

O profissional destaca que é importante lembrar que atualmente existem outras doenças no Brasil, por isso, é importante saber identificar os sintomas de cada uma para poder descartar a PSC. “Temos que fazer uma vigilância ativa e estar sempre atentos”, afirma.

Fonte: O Presente Rural

Notícias

Quarenta empresas de nutrição animal participam do Siavs 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva.

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Foto: Arquivo/O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

Diretor da feira do Siavs, José Perboyre: “Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do Siavs” – Foto: Divulgação/ABPA

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no Siavs, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição. “Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do Siavs, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do Siavs, José Perboyre.

Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: Assessoria ABPA
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Avicultura

Mercedes Vázquez-Añón vai discutir integridade estrutural em aves no 24º SBSA

Diretora de Iniciativas Estratégicas e Colaboração de Contas da Novus International, Mercedes Vázquez-Añón, palestrará em Chapecó (SC) no dia 10 de abril

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A Ph.D. Mercedes Vázquez-Añón integra a programação científica do 24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA) (Foto: Divulgação).

A PhD.Mercedes Vázquez-Añón, diretora de Iniciativas Estratégicas e Colaboração de Contas da Novus International, integra a programação científica do 24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA), evento promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) entre 9 e 11 de abril. A especialista ministrará a palestra “Desafios relacionados à integridade estrutural em aves”, no bloco Abatedouro e Nutrição, no dia 10 de abril (quarta-feira), às 11h30, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). Entre os assuntos abordados estarão os principais impactos dos fatores nutricionais na qualidade óssea de frangos de corte, a interferência do manejo e da sanidade na absorção nutricional, bem como os princípios para dietas balanceadas.

Os investimentos do setor avícola em genética permitiram um aumento significativo no peso de abate em relação às últimas décadas. Por outro lado, houve elevação na incidência de problemas estruturais e locomotores que provocaram consideráveis perdas econômicas para os produtores e as indústrias da cadeia produtiva. Para o presidente da Comissão Científica do SBSA, Guilherme Lando Bernardo, a inclusão do tema na programação contribuirá para enriquecer os debates do Simpósio. “As colocações da dra. Mercedes nortearão os profissionais acerca da compreensão dos recorrentes problemas, de medidas preventivas e possíveis soluções”, destaca.

Para acompanhar as colocações da especialista e demais palestrantes é necessária inscrição no 24º SBSA. As inscrições para o Simpósio e a 15ª Poultry Fair estão no último lote. O investimento é de R$ 850,00 para profissionais e de R$ 480,00 para estudantes. Os ingressos para acessar somente a feira, sem participar da programação científica, podem ser adquiridos por R$ 200,00. Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSA serão concedidas bonificações. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas.

O 24º SBSA tem apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina (CRMV-SC), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Prefeitura de Chapecó e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc).

 

SOBRE A PALESTRANTE

Mercedes Vázquez-Añón possui experiência em pesquisa e desenvolvimento nas disciplinas de nutrição, fisiologia e metabolismo de aminoácidos sulfurados, minerais, antioxidantes e dietas enzimáticas. Ela detém nove patentes para diferentes tecnologias, já publicou mais de 30 artigos científicos e mais de 100 resumos, relatórios técnicos, artigos em anais de conferências e artigos de imprensa.

Dra. Vazquez-Añón possui bacharelado em Engenharia Agrícola Zootécnica pela Universidad Politécnica (Espanha), mestrado pela Penn State University (EUA) e doutorado em Laticínios e Ciências Nutricionais pela Universidade de Wisconsin-Madison (EUA).

Seu trabalho na empresa Novus International (desde 1996) tem como objetivo desenvolver parcerias com clientes, universidades e centros de pesquisa a fim de fornecer soluções para a indústria global de proteína animal nas áreas de saúde estrutural e reprodução, integridade intestinal e prevenção de patógenos, e utilização e sustentabilidade de nutrientes.

Fonte: Assessoria
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Notícias

Paraná representa 35% dos R$ 5,8 bilhões financiados pelo BRDE em 2023

Recursos deram suporte a investimentos em infraestrutura, indústria, projetos de sustentabilidade, agronegócio, inovação tecnológica e no atendimento a micro e pequenas empresas. Só no Paraná foram R$ 2 bilhões.

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Foto: Rodolfo Buhrer/BRDE

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) divulgou na segunda-feira (25) o balanço financeiro auditado referente ao ano de 2023, que reforça o crescimento de suas operações. Os contratos do ano passado totalizaram montante de R$ 5,8 bilhões. Os recursos direcionados para projetos estratégicos em diferentes setores da economia representaram um aumento de 32,1% em relação ao ano anterior (R$ 4,2 bilhões).

Do total operado pelo BRDE, o Paraná foi responsável por R$ 2,05 bilhões, cerca de 35% do valor, fruto de 2.367 contratos firmados. Em relação ao valor de 2022, com R$ 1,7 bilhão, o banco registrou um crescimento de quase 20%. Os setores que mais tiveram contratações foram os de comércio e serviços, com 33% das operações, e indústria, com 31,5%.

A instituição tem como foco o apoio ao desenvolvimento econômico e social da região Sul do Brasil, principalmente para o fortalecimento de empresas e estímulo à inovação. Os financiamentos também abrangeram infraestrutura urbana, projetos de sustentabilidade, agronegócio e atendimento a micro e pequenas empresas.

“Desde 2019, o BRDE alavancou sua eficiência no Sul, seguindo a diretriz dos respectivos governos estaduais, ao pulverizar e customizar o crédito por meio da diversificação de fundos e das parcerias que estabelecemos nesse período”, analisa o diretor Financeiro, Wilson Bley Lipski. “Nos últimos quatro anos, passamos de R$ 2,4 bilhões em contratos anuais para R$ 5,8 bilhões, um aumento de 137%. Esse panorama demonstra que o trabalho do BRDE em prol do desenvolvimento econômico, social e de sustentabilidade é muito ativo”.

“O avanço dos resultados do banco nos últimos anos e especialmente em 2023 demonstra o comprometimento da instituição em ser um instrumento que alavanca a economia da região”, complementa o diretor Administrativo, João Biral Junior.

Destaques

Alguns dos destaques da apresentação foram avanços em programas setoriais da instituição. Durante o ano passado, o BRDE implementou medidas para avançar no conceito de Banco Verde. Foram R$ 1,13 bilhão em negócios ligados a essa linha, com 759 contratos diretos e indiretos. Em junho do ano passado, foi instalado um sistema de placas fotovoltaicas na agência de Curitiba, que geram uma média anual de 168.000 KWh.

Outro destaque ficou com o BRDE Labs Paraná, plataforma de impulsão de startups, que foi eleito o terceiro melhor programa na categoria de inovação ambiental na premiação da Escola Nacional de Administração Pública. O BRDE propôs quatro desafios relacionados ao tema Inovação Verde e Equidade e, ao final, 181 empresas se inscreveram e 10 foram aceleradas.

Também no último ano, o BRDE destinou recursos via incentivos fiscais para a manutenção do Heimat Museum, na Colônia Witmarsum, que conta a história da imigração alemã no Paraná. Outro destaque foi o incentivo ao esporte, como no caso do projeto “Ginástica Fantástica – Uma Nova Possibilidade”, em Pinhais e Piraquara, para custear treinamento de alto nível para seus atletas, novos uniformes e garantir participações em competições oficiais de ginástica do pré-infantil ao adulto.

Fonte: AEN-PR
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