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Produtor rural está mais consciente sobre questões ambientais, afirma promotor

Segundo promotor, número de inquéritos envolvendo destinação inadequada de dejetos que caiu pela metade na última década

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Os produtores rurais do Oeste do Paraná estão mais conscientes sobre a necessidade de preservar o meio ambiente. É o que acredita o promotor Giovani Ferri, na Comarca de Toledo. Segundo ele, o número de inquéritos envolvendo destinação inadequada de dejetos que caiu pela metade na última década. Ferri participou da I Jornada Oeste de Meio Ambiente – Suínos e Aves, promovida pela Câmara Técnica de Meio Ambiente, do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), no fim de março, em Toledo, PR.

A questão ambiental, considerada um dos principais gargalos das cadeias produtivas de suínos e aves, tem sido pauta principal das reuniões mensais da Câmara Técnica. A última foi realizada na quarta-feira (19) na sede do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), também em Toledo. A destinação inadequada dos dejetos contamina o solo, as águas superficiais e o lençol freático.

Ao longo de 2017, o POD focará suas atividades em três eixos: competitividade, governança e gestão. No dia 19 de maio, na UTFPR de Toledo, será promovido o 1º Simpósio de Transporte e Logística para o Desenvolvimento Regional. O objetivo é debater as potencialidades e os gargalos do transporte de carga e de passageiros no Oeste do Paraná e o impacto dessas atividades na economia da região.

Pela metade

Segundo o promotor Giovani Ferri, na Comarca de Toledo, a maior produtora de suínos do Paraná (1,2 milhão de toneladas por ano), o número de infrações oriundas das atividades de suinocultura e avicultura reduziu cerca de 55% nos últimos 17 anos.

Entre 2000 e 2010 foram registradas 413 infrações envolvendo contaminação de água e do solo e ausência de licença ambiental no exercício das atividades. De 2011 a 2015 caiu para 116. E entre 2016 e 2017 foram instaurados apenas 37 processos.

“Esses números são de Toledo, mas se refletem nos demais municípios da região. Essa queda se dá pela maior conscientização do produtor rural, pela difusão de novas tecnologias no setor e também pelo aumento da fiscalização ambiental”, disse Giovani Ferri.

Produção sustentável

Segundo o promotor, uma produção agrícola sustentável exige mecanismos que reduzam os impactos ao meio ambiente e tornem a atividade rentável. “É necessário investimento, pois o incremento da atividade produtiva e a redução de impactos ambientais exigem novas soluções tecnológicas e mudanças estruturais em toda a cadeia produtiva para atingir a sustentabilidade da produção”.

Além disto, a competitividade do mercado internacional exige que o setor, além de atender às políticas ambientais, observe normas sanitárias, de bem-estar animal e de boas práticas industriais, requisitos cada vez mais exigidos pelo consumidor e pelo mercado.

“Acredito que a difusão de novas tecnologias deve agregar valor aos sistemas de tratamento de dejetos, gerando ativos econômicos através da produção de biogás, biofertilizante, material orgânico, entre outros. Assim, em vez de problema, os dejetos passam a ter valor econômico”.

História

O promotor também fez uma contextualização sobre a atividade nas décadas de 60 e 70. Segundo Ferri, há 40 anos a suinocultura e avicultura eram restritas à subsistência familiar e ao comércio em pequena escala. Nesse período não havia preocupação com a sustentabilidade de tais atividades rurais e os problemas ambientais eram reduzidos, pois as propriedades tinham capacidade de absorver os dejetos gerados.

Entretanto, a partir da década de 80, com a implantação do sistema integrado de produção e modernização da cadeia produtiva, ocorreu a intensificação gradativa das atividades de suinocultura e avicultura. Nesse mesmo período, a globalização da atividade e a abertura do mercado internacional alavancaram a expansão das áreas rurais de produção.

Em consequência, o sistema de confinamento animal e a concentração na produção de aves e suínos ampliaram os impactos ambientais, ocasionando maior geração de dejetos, exigindo novas tecnologias para a captação, armazenagem, tratamento e destinação final adequada dos resíduos líquidos e sólidos. Ao mesmo tempo, o aumento dos impactos ao meio ambiente também acabou exigindo o endurecimento da legislação ambiental e uma maior fiscalização dos órgãos ambientais sobre o setor.

Fonte: Assessoria

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Notícias Evento acontece em maio

Acricorte 2024 projeta recorde em público e negociações

Além da feira de negócios, destinada para o setor, com mais de 60 stands, o evento contará com palestras dos principais nomes da agropecuária do País.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Promovido pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), o maior evento técnico da pecuária brasileira, o Acricorte, acontece em maio nos dias 16 e 17. A expectativa é de um público superior ao do ano passado, atingindo três mil pessoas. Além da feira de negócios, destinada para o setor, com mais de 60 stands, o evento contará com palestras dos principais nomes da agropecuária do País.

Entre os nomes confirmados estão: Marcos Fava Neves, um dos maiores professores e cientistas internacionais da atualidade que estuda o agronegócio mundial, que irá falar sobre “Futuro da pecuária: 10 pontos para vencer. Gustavo Spadotti, chefe geral da Embrapa Territorial, apresenta no primeiro horário da tarde do primeiro dia o tema “Sustentabilidade: Otimização produtiva e compromisso ambiental.” Já o médico-veterinário e editor do “Notícias do front”, Rodrigo Albuquerque, fala sobre evolução na pecuária 2024/2028.
Também estará presente no primeiro dia, Alessandro Medeiros, carioca de 53 anos e único ultra atleta do mundo que só come carne. Participa também, a nutricionista dele, Letícia Moreira, falando sobre Dieta carnívora: Nutrição e esporte.

No segundo dia, o círculo de palestras começa com o pecuarista Daniel Wolf explicando sobre sucessão familiar. João Branco, apontado como um dos 10 melhores profissionais de Marketing do Brasil, segundo a Forbes. O número um entre os profissionais de marketing do Brasil, vem em seguida com um tema curioso: “Muito além do Big Mac” Além disso, A forragista Janaína Martuscello apresenta como tema “A nova pecuária à pasto.”

Roberto Barcellos, agrônomo e consultor especializado em produção de carne bovina de qualidade, dá continuidade no painel de palestras falando sobre pecuária do futuro e as novas estratégias.

Por fim, o criador da maior comunidade de pecuária na bolsa de valores e maior influenciador deste assunto, João Sebba, finaliza as palestras do Acricorte 2024 falando sobre “Boi na bolsa e a nova pecuária.”

Para o presidente da Acrimat, Oswaldo Ribeiro Jr, o evento que é um sucesso desde 2019, se destaca não apenas pelas palestras, mas sim pela feira de negócios que aumenta o número de empresas a cada ano. “Essa será uma oportunidade de o público conhecer novas tecnologias do setor, realizar transações comerciais e ampliar a integração entre os profissionais do ramo. Dezenas de empresas de vários ramos do setor da pecuária estão reunidas em um só local, facilitando para o produtor que busca se atualizar do mercado e investir em seu negócio”, explica o representante da entidade responsável pelo Acricorte.

Inscrição
Para se inscrever, os interessados devem acessar o site da Acrimat. Já os associados devem se inscrever através do telefone (65) 4063-1737 ou e-mail acrimat@acrimat.org.br.
Para credenciamento de jornalistas, os profissionais devem entrar em contato com a assessoria de comunicação pelo WhatsApp (65) 99914-0663.

Fonte: Assessoria Acrimat
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Supremo vai julgar marco temporal em sessão presencial

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir em sessão presencial do plenário a validade da decisão do ministro Gilmar Mendes que determinou a instauração de processo de conciliação e suspendeu as ações envolvendo o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Na última sexta-feira (03), os ministros iniciaram a votação no plenário virtual para decidir se a liminar do ministro será referendada. No entanto, a votação foi suspensa por um pedido de destaque do ministro presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, medida que leva o caso para julgamento presencial. A data da análise do caso ainda não foi definida.

Gilmar Mendes é relator das ações protocoladas pelo PL, o PP e o Republicanos para manter a validade do projeto de lei que reconheceu o marco e de processos nos quais entidades que representam os indígenas e partidos governistas contestam a constitucionalidade da tese.

No entendimento do ministro, questões de grande relevância devem ser debatidas antes da decisão final da Corte. “Qualquer resposta advinda dos métodos tradicionais não porá fim à disputa político-jurídica subjacente, merecendo outro enfoque: o da pacificação dos conflitos, na tentativa de superar as dificuldades de comunicação e entendimentos em prol da construção da solução por meio de um debate construído sob premissas colaborativas e propositivas voltadas a resolver os impasses institucionais e jurídicos advindos da Lei 14.701/2023”, justificou Gilmar Mendes.

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Em dezembro do ano passado, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que validou o marco. Em setembro, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo decidiu contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial.

Na semana passada, indígenas que participaram do Acampamento Terra Livre (ATL) defenderam o julgamento presencial do caso.

Fonte: Agência Brasil
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Valorização do farelo de soja e clima adverso mantêm preços do grão em alta

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

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Foto: Cláudio Neves

Os preços da soja seguem em alta no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem principalmente da valorização do farelo.

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

Em abril, os Indicadores Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá e Cepea/Esalq – Paraná atingiram as maiores médias do ano, em termos reais (calculado por meio do IGP-DI, de março/24), de R$ 129,79/sc e de R$ 122,66/sc de 60 kg, respectivas altas de 4% e de 4,6% frente às de março.

Fonte: Assessoria Cepea
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CBNA – Cong. Tec.

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