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Poder de compra dos suinocultores paulistas apresenta leve melhora

Na praça SP-5, o suíno vivo teve média de R$ 6,55/kg em setembro, alta de 4,7% frente à de agosto. Elevação no preço médio pago pelo animal foi resultado do aumento da procura por carne suína na ponta final e da menor disponibilidade de suíno pesado no mercado interno.

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Foto: Arquivo/OP Rural

O poder de compra de suinocultores paulistas frente aos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja) cresceu em setembro frente ao verificado em agosto. Trata-se do segundo mês consecutivo de avanço no poder de compra. Esse cenário favorável ao suinocultor foi possível diante dos aumentos dos preços médios de comercialização do animal vivo, que superaram o movimento de alta verificado para o milho, e da desvalorização da oleaginosa.

Na praça SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo teve média de R$ 6,55/kg em setembro, alta de 4,7% frente à de agosto. A elevação no preço médio pago pelo animal foi resultado do aumento da procura por carne suína na ponta final, especialmente na primeira metade de setembro, e da menor disponibilidade de suíno pesado no mercado interno.

No mercado de milho, de acordo com a Equipe Grãos/Cepea, mesmo com a colheita da segunda safra praticamente finalizada no Brasil e a consequente maior oferta, os preços do cereal voltaram a avançar em setembro. O impulso veio da retração de muitos vendedores, que estiveram atentos à demanda internacional aquecida e aos avanços dos preços externos e do dólar.

Com isso, a saca de 60 kg foi negociada na média de R$ 54,63 (Indicador Esalq/BM&FBovespa, região de Campinas – SP), valor 2,4% superior ao praticado em agosto. No caso do farelo de soja, ainda de acordo com a Equipe Grãos/Cepea, os preços do grão se enfraqueceram no mercado brasileiro no último mês, influenciados pela entrada da safra 2023/24 nos Estados Unidos e, consequentemente, pela desvalorização externa.

A firme demanda internacional pela oleaginosa do Brasil, contudo, impediu que os valores domésticos caíssem de forma mais intensa. Assim, esses fatores reduziram, de agosto para setembro, o valor do derivado em leve 0,4% na região de Campinas, com a tonelada do produto sendo negociada à média de R$ 2.245,02.

Considerando-se o suíno vivo comercializado na região SP-5 e os insumos negociados no mercado de lotes da região de Campinas (SP), o suinocultor pôde comprar 7,2 quilos de milho com a venda de um quilo de suíno em setembro, 2,3% a mais que em agosto. Em relação ao farelo de soja, foi possível ao produtor a compra de 2,92 quilos do derivado, avanço de 5,1% frente ao volume do mês anterior.

Fonte: Assessoria Cepea

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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

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Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

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Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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Preços do milho seguem em alta no Brasil

Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

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Foto: Gilson Abreu

Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.

Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.

Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.

Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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