Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Pesquisa reforça a importância do uso da seleção genômica para obter animais mochos

Estudo comprovou que ao se usar sêmen de touros mochos, há maior probabilidade de nascerem descendentes mochos, diminuindo a necessidade de se mochar (quando jovens) e, consequentemente, reduzem-se os custos.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/ANCP

Um artigo escrito por pesquisadores brasileiros e publicado no periódico científico Tropical Animal Health and Production no último dia 19 de outubro confirma que a opção por seleção para obter animais mochos tem menor custo quando comparado com a descorna. “Considerações econômicas sobre seleção para mocho versus descorna em bovinos de corte” é fruto do trabalho de mestrado da zootecnista Ingrid Oliveira, que defendeu sua dissertação pelo programa de pós-graduação em Zootecnia na Universidade Federal da Bahia (BA).

O trabalho da mestranda, que contou com a orientação do professor Dr. Gregório Miguel Ferreira de Camargo, pesquisador parceiro da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), fundamentou-se em uma análise econômica comparativa de duas técnicas tradicionais de descorna (ferro quente e pasta cáustica) com a seleção para obter animais mocho, a qual se mostrou mais vantajosa economicamente.

Segundo Gregório, o estudo mostrou que touros mochos e aspados, de DEPs altas para uma característica, não possuem diferença de preço. Ao se usar sêmen de touros mochos, há maior probabilidade de nascerem descendentes mochos, diminuindo a necessidade de se mochar (quando jovens) e, consequentemente, reduzem-se os custos. Essa situação é completamente diferente de bovinos da raça Holandesa nos EUA, onde o sêmen de touros mochos é muito mais caro e fica mais barato amochar.

Além disso, a seleção para mocho vai de encontro com as regras de bem-estar animal e traz ganhos permanentes para a população. Práticas de descorna com utilização de ferro quente e pasta cáustica vão contra as práticas de bem-estar animal, por provocarem desconforto, dor e infecções nos animais. “Elas são permitidas somente quando se usam anestésicos e anti-inflamatórios, mas, como consequência, aumentam custos e podem reduzir o desempenho (e até levar o animal a óbito quando mal executadas) ”, alerta o pesquisador.

A ANCP é a única empresa a oferecer uma DEP genômica para a característica mocho. Lançada em novembro de 2022, essa DEP expressa a probabilidade de um reprodutor ou matriz transmitir o caráter mocho em suas progênies. O objetivo é aumentar a opção de uso de touros melhoradores em rebanhos mochos, ampliando a variabilidade genética desses rebanhos e, consequentemente, a expansão do ganho genético do Nelore mocho.

Parceira do grupo de Melhoramento Genético Animal da UFBA em outros estudos, inclusive na abordagem de alguns aspectos de animais mochos, a ANCP, por ser pioneira no lançamento da DEP para mocho, possui vasto banco de dados disponíveis para consultas.

Para Gregório, as parcerias da ANCP com instituições de ensino são fundamentais para o avanço das pesquisas. “As atividades de investigação permitem formar profissionais capacitados em melhoramento genético e geram resultados científicos que podem ser usados no emprego de avaliação genética dos reprodutores, resultando em melhores resultados no campo para os produtores”, ressalta.

O diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da ANCP Fernando Baldi explica que a ferramenta de seleção vai muito além das questões simplesmente estéticas de separar animais com e sem chifres. Segundo ele, a DEP tem implicações no bem-estar animal, na segurança dos trabalhadores e até dos próprios animais, principalmente nos sistemas de produção intensivos, como o confinamento. “O artigo orientado pelo professor Gregório vem reforçar o trabalho da ANCP sobre a importância da utilização da ferramenta genômica para seleção dessa característica. Além dos benefícios econômicos e de bem-estar animal em relação às práticas de mochação, a criação de gado mocho interessa ao produtor principalmente no momento da comercialização dos animais, seja para genética ou mesmo para o abate”, finaliza Baldi.

Fonte: Assessoria ANCP

Notícias

Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
Continue Lendo

Notícias

Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

Publicado em

em

Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
Continue Lendo

Notícias

Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

Publicado em

em

Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
Continue Lendo
AJINOMOTO SUÍNOS – 2024

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.