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Pesquisa brasileira leva pioneirismo, empreendedorismo e inovações para as cadeias nacionais de milho, sorgo e milheto

Ao papel tradicional da agropecuária brasileira de produzir alimentos, fibras e energia, novos conceitos foram incorporados, levando-se em conta a sustentabilidade dos negócios agrícolas, principalmente nos aspectos ligados à segurança alimentar e nutricional, à agregação de valor, à qualidade de vida das pessoas e à preocupação com o meio ambiente.

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Foto: Sandra Brito/Arte: Maria Eduarda Saraiva

Nas últimas décadas, a agropecuária brasileira se modernizou, ganhando novos cargos e se tornando mais complexa. Ao seu tradicional papel de produção de alimentos, fibras e energia, novos conceitos foram incorporados, levando-se em conta a sustentabilidade dos negócios agrícolas, principalmente nos aspectos ligados à segurança alimentar e nutricional, à agregação de valor, à qualidade de vida das pessoas e à preocupação com o meio ambiente.

Nesse período, a agropecuária tornou-se, também, uma das principais forças motrizes para a produção, a transformação e a ampliação das opções de consumo que impulsionaram o mercado brasileiro – notadamente urbano – nos dias atuais. “Ao longo das últimas cinco décadas, a produção brasileira de grãos saltou de 38 milhões de toneladas, em 1975, para cerca de 310 milhões de toneladas, em 2023, o que representa um aumento de quase oito vezes na produção de grãos, com um acréscimo de apenas duas vezes na área plantada. “Esse evidente “efeito poupa-terra” só foi possível a partir de incrementos em produtividade, resultando, principalmente, de investimentos em pesquisa e inovação para a modernização da agricultura brasileira”, relata o chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Milho e Sorgo, Maria Marta Pastina.

A  Embrapa Milho e Sorgo , Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), acompanhou e participou ativamente de todo esse processo de modernização, entregando resultados inovadores de pesquisa, produtos e serviços que desenvolveram para o crescimento sustentável das cadeias produtivas de milho, sorgo e milheto no Brasil. “Pesquisa é futuro”, comenta o chefe-geral Frederico Ozanan Machado Durães. “A percepção dos desafios a serem enfrentados na construção do conhecimento, a qualificação e o posicionamento cooperativo, para impactos nos sistemas intensificados e organizados, técnicos-científicos, institucionais e produtivos, da agropecuária tropical não são tarefas triviais para gestores, cientistas e apoiadores da ciência e de sua aplicação”, complementa Durães.

Ele enfatiza que “compreender, formular e implementar estratégia de ação para o desenvolvimento da agricultura são processos evolutivos na trajetória, no esforço atual e na perspectiva futura de uma empresa de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), como é o caso da Embrapa e de sua rede de Unidades Descentralizadas de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) e de negócios de base tecnológica, como a Embrapa Milho e Sorgo”.

“A Unidade é responsável pela manutenção e exploração racional das espécies de milho, de sorgo e de milheto, e de coleções multifuncionais de microrganismos úteis para o manejo eficiente de características na matriz insumo-produto de qualidade, focando em sistemas intensificados de produção, produtividade e sustentabilidade, nomeadamente de grãos, proteína animal e áreas afins”, pontua Durães.

Foto: Arnaldo Pontes

Inaugurada em 1976, em Sete Lagoas (MG), a Embrapa Milho e Sorgo deu continuidade a uma história em pesquisa agropecuária realizada desde 1907 por instituições públicas naquela região.

Segundo a filosofia inerente à época de sua implantação, o então Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo coordenaria e executaria pesquisas para o aumento da produtividade, a redução dos custos de produção e a expansão da fronteira agrícola com a incorporação de áreas até então subaproveitadas.

Desde o início, a Embrapa Milho e Sorgo deu ênfase ao desenvolvimento de cultivares mais produtivas e ao melhoramento de híbridos adaptados aos solos ácidos do Cerrado – uma nova fronteira agrícola a ser conquistada. A Unidade desenvolveu também sistemas de produção mais lucrativos e protegidos para nossas regiões, com indicação de cultivares, regulação de máquinas e recomendações para o uso correto de fertilizantes e agroquímicos. Assim, pretendia-se a redução das perdas na colheita e o armazenamento adequado dos grãos. Era um “pacote tecnológico”, aumentando imediatamente a disponibilidade de alimentos.

Fotos: Sandra Brito

O jornalista José Heitor Vasconcellos conta que a implantação de Bancos Ativos de Germoplasma (BAG) de Milho, de Sorgo e de Milheto também foi fundamental para a obtenção contínua das cultivares desenvolvidas pela Unidade. Neles são conservados materiais genéticos de diversas partes do mundo e de coletas estratégicas realizadas nas regiões brasileiras. “Nas décadas de 1970 e 1980, a Embrapa Milho e Sorgo dinâmica e melhorou diversas inovações de milho tropical, que resultou no desenvolvimento de cultivares com características adequadas para a expansão da cultura para o Cerrado, um bioma antes considerado improdutivo. Essas novas plantas também apresentaram ciclo mais precoce, propiciando maiores produtividades com menor risco em plantios da segunda safra e “escape” da seca em regiões semiáridas”, diz Vasconcellos.

Soluções tecnológicas

Maria Marta Pastina relata que, ao longo da trajetória, do esforço atual e da visão de futuro da Unidade, a Embrapa Milho e Sorgo tem investido no desenvolvimento de soluções tecnológicas sustentáveis ​​para os reais desafios enfrentados pelo setor produtivo, ampliando oportunidades e mitigando riscos econômicos , sociais e ambientais. “Na agricultura familiar, por exemplo, o desenvolvimento da plantadeira de tração animal para o plantio consorciado de milho e feijão , em uma única operação, proporcionou um avanço eficaz nesse sistema de plantio. O lançamento da variedade de milho BR 106 deu aos produtores uma cultivar produtiva e competitiva com os materiais disponíveis no mercado”, comenta Vasconcellos.

Ele destaca que o lançamento do primeiro milho de proteína de alta qualidade, o BR 451 , destinado à alimentação humana e de animais monogástricos, revolucionou a estratégia de marketing então até utilizada, com a distribuição de milhares de pacotes dessas sementes em revistas agrícolas, atingindo tanto o público rural quanto o urbano.

O pioneirismo da Embrapa Milho e Sorgo no desenvolvimento de cultivares adaptadas aos solos ácidos revolucionou o mercado brasileiro de sementes. O híbrido duplo de milho BR 201 , por exemplo, abriu o caminho não só para o estabelecimento dessa cultura no Cerrado, mas também para o nascimento de uma “franquia vegetal”, a Embrapa/Unimilho, em que companhias privadas brasileiras produzem e comercializam como cultivares desenvolvidas pela Empresa pública.

Já nos anos 1990 , no Brasil, a produção agrícola encontrou no Centro-Oeste as condições ideais para seu crescimento. A Embrapa Milho e Sorgo continua a disponibilizar tecnologias exclusivas para todos os níveis de produtores. “Para a agricultura familiar, foi desenvolvida uma beneficiadora/classificadora portátil de sementes de milho, adaptada à pequena propriedade rural”, recorda Vasconcellos.

O pesquisador Paulo Evaristo Guimarães ressalta que “o programa de melhoramento de milho teve grande impulso com a colocação de cultivares para agricultores de todos os segmentos, desde a agricultura empresarial até a feita por pequenos produtores familiares, destacando-se os híbridos BRS 2022, BRS 1055, BRS 1060, BRS 3042 VTPRO2, BRS 3046 (milho-verde), BRS Vivi (milho-doce) e BRS 2107 e as variedades BRS Caimbé, BRS 4103 e BRS 4104 (milho pró-vitamina A), BRS 4105 e BRS 4107”.

Atualmente, são disponibilizadas sementes de híbridos e variedades de milho em parcerias com empresas privadas de forma ainda mais estratégica. As parcerias preconizam o posicionamento de cultivares, de acordo com a adaptação a regiões e épocas de cultivo, considerando características específicas e as vantagens competitivas de cada cultivar.

Barraginhas e lago de uso múltiplo

Entre as soluções tecnológicas destacam-se também as Barraginhas e o Lago de uso múltiplo . As Barraginhas são pequenas bacias escavadas no solo, construídas dispersas nas propriedades com a função de captar enxurradas, controlar as erosões e proporcionar a infiltração da água das chuvas no terreno.

Já o lago de uso múltiplo consiste em uma alternativa para armazenamento superficial de água em propriedades rurais, para utilização da água disponível na propriedade para diversas especificidades.

Sorgo e milheto

A Embrapa Milho e Sorgo tem trabalhado no desenvolvimento de sistemas de produção e de genética de alta performance para os cinco tipos diferentes de sorgo (granífero, forrageiro/silageiro, biomassa, sacarino e vassoura), e também para milheto, com foco em valor nutricional para alimentação humana e animal, bioenergia, resistências às principais previsões e doenças, resiliência frente às mudanças climáticas e maior eficiência na absorção de nutrientes.

A segunda safra, em sucessão à soja, iniciou-se com uso de sorgo granífero. Os primeiros híbridos de sorgo lançados pela Embrapa, BRS 300 e BRS 304, foram preponderantes para o avanço da agricultura no Cerrado. O programa de melhoramento do sorgo granífero da Embrapa teve início há 48 anos, sendo um dos principais fornecedores de material genético para o Brasil, com fornecimento contínuo de cultivares. Dentre elas, podem ser destacadas: BR 300, BR 304, BRS 307, BRS 308, BRS 309, BRS 310, BRS 330, BRS 332, BRS 373, BRS 380, BRS 3002 e BRS 3318.

O pesquisador Cícero Beserra de Menezes comenta que o programa já licenciou importantes cultivares de sorgo para silagem (BRS 601, BRS 610, BRS 655, BRS 658, BRS 659, BR 700, BRS 701 e Ponta Negra), além de sorgo de corte e pastejo (BR 800, BRS 801, BRS 802 e BRS 810).

Outra linha de pesquisa da Embrapa é a sorgo bioenergia, com alternativas dessa planta como fontes renováveis ​​de energia. A Embrapa lançou três variedades (BRS 508, BRS 509 e BRS 511) para produção de etanol e um híbrido (BRS 716) para a produção de biomassa. Para atender a agricultura familiar, a Embrapa lançou também o sorgo BRS 900, que é do tipo vassoura.

Em 2022, a Embrapa Milho e Sorgo lançou, em parceria com o setor produtivo, o Movimento + Sorgo, com o objetivo de expandir uma área de cultivo e ampliar o conhecimento dos produtores sobre o potencial da cultura do sorgo para o País.   “Atualmente, uma Unidade possui 61 contratos de licenciados de sementes de sorgo. Os sorgos BRS 373 (granífero) e BRS Ponta Negra (silageiro e palhada) estão entre os materiais mais plantados no mercado nacional. O objetivo do projeto é dar continuidade a essas parcerias, buscando sempre a melhoria dos processos para dar sustentabilidade ao agronegócio do sorgo”, diz Menezes.

Sorgo para alimentação humana

A Embrapa Milho e Sorgo é pioneira nas pesquisas que visam o uso do sorgo na alimentação humana no Brasil. A pesquisadora Valéria Queiroz comenta que, desde 2008, diversos estudos vêm sendo realizados pela Embrapa e por parceiros. “Nossas pesquisas comprovaram o potencial do sorgo como ingrediente para a produção de alimentos especiais (sem glúten, funcionais, “plant-based”, “eco-friendly”), por possuir propriedades nutricionais e antioxidantes às superiores materiais-primas disponíveis no mercado, podendo contribuir com a segurança alimentar e nutricional dos consumidores desses produtos”, diz Queiroz.

Genótipos de soro com altos teores de nutrientes e de compostos bioativos foram identificados, e suas ações na modulação de parâmetros relacionados à obesidade, inflamação, esteatose hepática, glicemia, disbiose intestinal e saciedade foram comprovadas em ensaios “in vivo”, com animais e humanos . “Além disso, foram desenvolvidos diversos produtos sem glúten à base de farinha de sorgo, como barra de cereais, pães, biscoitos, bolos, churros, cereais matinais, bebidas, entre outros, e complementos bons acessíveis sensoriais”, pontua Valéria Queiroz.

Milheto

O milheto ( Pennisetum glaucum ), em conjunto com o sorgo, compõe um mix de culturas trabalhadas na Embrapa Milho e Sorgo, além do milho. O pesquisador Flávio Tardin ressalta que o milheto é uma cultura definida atualmente no sistema “Climate-Smart-Agriculture”, conceito inserido no universo da agricultura digital como linha promissória e necessária para o futuro sustentável da agricultura. “O milheto é uma cultura importante para compor sistemas de produção mais resilientes, mitigando riscos inerentes à atividade agropecuária inseridos em contextos e cenários de mudanças climáticas, crescimento populacional, combate à pobreza e incertezas nutricionais”, explica Tardin.

O programa de melhoramento de milheto da Embrapa disponibiliza no mercado as cultivares BRS 1501, BRS 1502 e BRS 1503. “O BRS 1501, disponibilizado aos agricultores no ano de 1999, é, até hoje, uma variedade de milheto mais plantada no Brasil. Suas finalidades de uso abrangem desde a função de planta de forrageira para pastejo, silagem e cobertura do solo, até a produção de grãos. Os grãos são utilizados na produção de ração animal e na alimentação humana. Além disso, o milheto é considerado um cereal sem glúten”, diz Tardin.

Insumos biológicos e soluções biotecnológicas

Atualmente, como bioinseticidas e insetos benéficos, são exemplos de diferentes culturas agrícolas. Nos , foram desenvolvidos , para o controle dos principais insetos-praga em milho, soja e algodão:

A Embrapa tem uma grande experiência no desenvolvimento de deinoculantes solubilizadores de fosfatos e fixadores de nitrogênio. Em 2019, a Embrapa Milho e Sorgo, em parceria com a empresa Simbiose, lançou o BiomaPhos, o primeiro produto biológico registrado para a solubilização e disponibilização de fósforo para a cultura do milho. “Esse produto tem sido aplicado com sucesso em outras culturas, permitindo o aumento da produtividade e dos retornos econômicos, com maior sustentabilidade e preservação dos biomas brasileiros”, afirma Maria Marta Pastina.

Foto: Fernando Valicente

O programa de biotecnologia aplicada da Embrapa tem gerado eventos transgênicos e dominados por técnicas de edição gênica e predição genômica, associados à seleção assistida por marcadores e à tecnologia de duplo haploides. Em 2022 , a Embrapa Milho e Sorgo, em parceria com a empresa Helix Sementes, aprovou, na CTNBio, o BTMAX. Ele é o primeiro evento transônico desenvolvido por empresas nacionais, e apresenta alta eficácia contra a lagarta-do-cartucho, considerada a principal praga da cultura do milho. “O BTMAX está em fase pré-comercial, devendo ser disponibilizado para as produtores rurais do Brasil (e do mundo) nos próximos anos”, relata o pesquisador Lauro José Moreira Guimarães.

Sustentabilidade em sistemas de produção intensificados

A intensificação produtiva revela-se como um fator extremamente positivo, com forte “efeito poupa-terra” e impactos na sustentabilidade da produção agrícola e pecuária, uma vez que a produção pode ser aumentada por meio de incrementos em produtividade nas áreas já abertas, sem necessidade de expansão para novas áreas de cobertura vegetal nativa. “A Embrapa Milho e Sorgo vem contribuindo na geração de conhecimentos, práticas e tecnologias que impactam positivamente o modo de produção, intensificando o uso de áreas agrícolas, ao mesmo tempo que melhoram os indicadores de conservação de solos, de armazenamento de água e de captura de carbono nos sistemas produtivos”, ressalta o pesquisador Lauro Guimarães.

“Exemplos são as recomendações técnicas relacionadas à adubação de sistemas (e não mais de trabalhos específicos) e ao manejo mais adequado em sistemas de fertilidade construídos, associados a sistemas de plantio direto na palha. produção intensificados chamados de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, ou ILPF, e suas variações (ILP, ILF e IPF) e de sistemas de produção “carne de baixo carbono” e “carne carbono neutro””, cita Guimarães.

Um sistema de cultivo intensificado inédito e disruptivo foi lançado pela Embrapa Milho e Sorgo em 2020 – o Sistema Antecipe . Essa tecnologia permite a antecipação, em até 20 dias, do plantio de milho safrinha nas entrelinhas de soja. Além de favorecer o estabelecimento precoce da cultura do milho, o Antecipe promove a intensificação sustentável dos sistemas, trazendo a possibilidade de uma terceira safra em algumas regiões brasileiras.

A base desse sistema é a utilização de um maquinário, uma plantadeira desenvolvida e patenteada pela Embrapa, associada a conhecimentos relacionados aos estádios fenológicos das culturas da soja e do milho. Com o plantio antecipado, o milho de segunda safra tem acesso a maior quantidade de chuvas do que foi implantado após a colheita da soja (liberação completa da área), com conseqüente aumento na produtividade e na produção bruta de área.

Últimos lançamentos

No ano passado, a Embrapa Milho e Sorgo lançou o híbrido superprecoce de sorgo BRS 3318 , com alto potencial produtivo, alta sanidade foliar e baixo fator de reprodução de nematóides. Essa cultivar apresentou ótimo desempenho no Cerrado, especialmente na região Centro-Oeste, no Triângulo Mineiro e no Oeste Baiano, com produção de grãos acima de cinco toneladas por hectare.

Também foram lançadas as cultivares de milho BRS 4107 e BRS 2107 , voltadas para os segmentos de baixa e média tecnologia, que produzem em condições menos adequadas. Ambas são indicadas para todo o território brasileiro para plantio em safra ou safrinha. Outra novidade foi o milho híbrido XB 3042 VTPRO2 , transgênico que combina duas tecnologias importantes: tolerância a lagartas e resistência ao herbicida glifosato. Essa combinação de características torna uma cultivar altamente versátil, possibilitando seu uso em diversos ambientes de cultivo em todo o Brasil.

Embrapa 50 Anos

A Embrapa, que comemorou 50 anos em 2023, foi fundada em 26 de abril de 1973. A Empresa é vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e conta com uma rede de 43 Unidades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e de Negócios de Base Tecnológica para o desenvolvimento da agricultura brasileira.

As comemorações alusivas ao cinquentenário da Embrapa acontecem até o mês de abril de 2024. Para conhecer a história da empresa, acesse a Página Especial Aniversário 50 Anos Embrapa “Seu futuro inspira nossa ciência”.

Fonte: Assessoria Embrapa Milho e Sorgo

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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