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Bovinos / Grãos / Máquinas Saúde Animal

Período de transição de vacas leiteiras: a fase mais desafiadora do ciclo produtivo

Nesta fase é que o sucesso da nova lactação e a viabilidade do bezerro e principalmente das bezerras é definido

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Arquivo/OP Rural

Artigo escrito por Ricardo Pereira Manzano, médico veterinário e consultor Técnico da Biochem Brasil Nutrição Animal

O período de transição é a fase mais desafiadora do ciclo produtivo de uma vaca leiteira de alta produção. Esta fase compreende os momentos que antecedem o parto, denominado de pré parto, com duração de 30 a 21 dias antes da data prevista do parto e os primeiros meses da lactação. Nesta fase é que o sucesso da nova lactação e a viabilidade do bezerro e principalmente das bezerras é definido.

Condições ambientais e de conforto térmico no período pré-parto influenciaram a composição do colostro em estudo com primíparas. Vacas manejadas em condições de estresse térmico no período final da gestação não só apresentam riscos à qualidade do colostro, mas apresentam comprometimento do desenvolvimento da placenta com consequente hipóxia fetal, má nutrição dos fetos e eventualmente um retardo no crescimento fetal. Independente da qualidade do colostro, o estresse térmico das vacas nos últimos 46 dias antes da data prevista do parto afetou negativamente o peso ao nascimento, o peso ao desaleitamento e a transferência de IgG para os bezerros.

Além das condições de conforto térmico, o protocolo sanitário, a alimentação, as instalações e o manejo dos lotes de vacas no período seco e no pré-parto (3 a 4 semanas antes do parto) podem ser manipulados pelos produtores de forma a propiciar as vacas leiteiras um período de transição mais confortável. Adequações das instalações como espaço de cocho, sombra, ventilação e aspersão; juntamente com agrupamento dos animais (primíparas separadas de multíparas) e limpeza da cama são medidas a serem consideradas para a redução do stress sócio ambiental, com reflexos no desempenho produtivo futuro da bezerra que vai nascer. Embora seja considerado com menor importância, o estresse térmico altera profundamente a reposta imunológica de vacas e bezerras da fase pré-natal até a lactação. Segundo autores, o estresse térmico durante a fase intrauterina de vida das bezerras, reduz a transferência de imunidade passiva independente da fonte de colostro, quando comparado a animais gerados em condições termo-neutras. A associação do conforto sócio ambiental à nutrição da vaca na fase de pré-parto, é importante para o sucesso do desenvolvimento intrauterino das bezerras que irão nascer e serem as futuras vacas leiteiras da propriedade.

A atenção à nutrição da vacas no período pré-parto é importante, não só para propiciar boas condições de parto, mas principalmente para o estabelecimento de uma lactação saudável que garanta o máximo de produtividade dos animais. É nesse período que as vacas definem a produção total de leite de cada lactação. Muitas vezes a alimentação de vacas no pré-parto é colocada em segundo plano. Vacas leiteiras de alta produção nesta fase precisam consumir nutrientes suficientes para manutenção do metabolismo basal, desenvolvimento fetal, desenvolvimento do tecido secretor na glândula mamária e secreção de colostro de boa qualidade. No entanto devido a elevada demanda nutricional e baixa capacidade de ingestão de matéria seca nesta fase do ciclo produtivo, a ingestão de muitos nutrientes nem sempre é adequada para atender a demanda metabólica. O baixo consumo de matéria seca e consequentemente dos diversos nutrientes pode ser agravado quando os animais na fase pré-parto sofrem com estresse térmico.

Além dos ajustes nas condições ambientais e sociais, algumas intervenções nutricionais podem ser implementadas com o intuito de otimizar o conforto animal, o consumo de matéria seca, o consumo e absorção de nutrientes, e a digestibilidade da ração consumida. O uso de aditivos que melhoram a digestibilidade de nutrientes fornecedores de energia e proteína para a vaca leiteira no pré-parto são uma alternativa. Pesquisas observaram aumento na produção de ácido propiônico no rúmen de vacas leiteiras suplementadas com cultura de leveduras (CL) durante a fase de pré-parto e início da lactação. A suplementação com CL para vacas da raça Jersey aumentou o consumo de matéria seca diário nos últimos 7 dias do período pré-parto (9,8 vs 7,7 kg) e nos primeiros 42 dias de lactação (13,7 vs 11,9), antecipando o pico de lactação em relação aos animais controle, com reflexos positivos na produção de leite. Estes autores detectaram uma produção de leite 1,6 kg.dia-1 superior para as vacas Jersey suplementadas com CL nos primeiros 42 dias de lactação.

Em outro experimento com cultura de leveduras, estudiosos relataram que a suplementação com CL de vaca Holandesas elevou a produção de leite em 1,7 kg de leite (40,9 vs 42,6 kg) nos primeiros 140 dias de lactação além de aumentar a produção diária de gordura (1,48 vs 1,55 kg) e proteína (1,17 vs 1,21 kg) por vaca.dia-1. Além disso, relataram que ao adicionar parede celular de levedura (MOS –mannanoligosacarídeos) a cultura de levedura, além do aumento na produção de leite e de sólidos no leite, foi observada redução na incidência de mastite clínica e redução na contagem de células somáticas no leite produzido.

A cultura de leveduras além de exercerem uma ação positiva no metabolismo ruminal, também atuam positivamente na regulação da temperatura corporal dos animais. Outros pesquisadores observaram que a suplementação de vacas em lactação com cultura de leveduras reduziu a temperatura retal sob condições de estresse térmico as 12:00 e 18:00

Maior risco

No ciclo produtivo das vacas leiteiras os períodos pré-parto e neonatal são momentos de maior risco de desenvolvimento de stress oxidativo e alta susceptibilidade às doenças tanto para as vacas quanto para os bezerros, ficando a situação agravada pelo estresse térmico. A causa do estresse oxidativo nestes momentos do ciclo produtivo dos bovinos leiteiros é a alta produção de substâncias oxidantes ao mesmo tempo que a capacidade de geração de substâncias antioxidantes está comprometida. Animais submetidos ao estresse oxidativo têm a capacidade funcional das células do sistema imunológico diminuída, aumentando a suscetibilidade dos animais a doenças. Desta forma intervenções para conter o estresse oxidativo deveriam ser dirigidas em aumentar o “pool” de substâncias antioxidantes. O fornecimento de níveis mais elevados de nutrientes como as vitaminas lipossolúveis A e E, e os microelementos minerais cobre, ferro, manganês, selênio e zinco, os quais possuem comprovada ação antioxidante, se faz necessária na fase de transição das vacas e na fase inicial de vida das bezerras.

O uso de fontes de microelementos minerais que diminuem a interação com outros minerais e até com outros nutrientes, é uma garantia de que estes nutrientes minerais serão absorvidos com eficiência e direcionados aos tecidos alvo para serem utilizados nos sistemas enzimáticos antioxidantes do organismo animal. O uso de minerais ligados a moléculas orgânicas, mais conhecidos como minerais orgânicos ou quelatos, impedem a interação dos elementos minerais com outros nutrientes e principalmente com outros elementos minerais presentes na dieta, direcionando os microelementos aos sítios de absorção específicos no intestino delgado, resultando em aumento na eficiência de absorção.

Mais produção e saúde

Estudiosos realizaram uma meta análise e observaram que a suplementação de vacas leiteiras em lactação aumentou a produção diária de leite em 0,93 kg.vaca-1, a concentração de sólidos no leite e o desempenho reprodutivo dos animais. Dados publicados demonstraram que a suplementação de vacas leiteiras com microelementos minerais orgânicos no período pré-parto apresentou benefícios aos bezerros após o nascimento.

Pesquisadores detectaram que o uso de glicinatos de cobre, manganês e zinco, elevaram as concentrações séricas de imunoglobulina A e Imunoglobulina M no sangue das vacas no primeiro dia e aos 21 dias pós-parto, e no sangue dos bezerros aos 3 dias de vida, quando comparado ao tratamento com sulfatos de cobre, manganês e zinco. Este resultado demonstra a efeito positivo do uso dos glicinatos sobre o sistema imunológico dos animais. Os autores também observaram que o uso de glicinatos quando comparado ao tratamento controle (sem adição de cobre, manganês e zinco suplementares) aumentou a capacidade total antioxidante (CTO) no sangue das vacas e bezerros. A tabela 01 apresenta um resumo dos resultados obtidos.

Bem-estar animal e a segurança alimentar 

A importância de cuidados específicos com as vacas no periparto e no início da lactação – mais conhecido como transição – é indiscutível. Atualmente, estudos avançados e inovadores provam que já no final da gestação a nutrição e o conforto sócio ambiental das vacas é determinante da viabilidade da futura bezerra e da produção de leite em toda a lactação. A demanda por sistemas de produção sustentáveis e seguros, direciona o mercado para o desenvolvimento de aditivos mais naturais em substituição aos antibióticos. Os pontos discutidos neste texto são assuntos atuais que merecem ser explorados por técnicos comprometidos com o bem-estar animal e a segurança alimentar.

Outras notícias você encontra na edição de Nutrição e Saúde Animal de 2020 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Bovinos / Grãos / Máquinas Em Uberaba (MG)

Casa do Girolando será inaugurada durante 89ª ExpoZebu

A raça Girolando terá agenda cheia na feira, incluindo lançamento do Ranking Rebanho, encontro com comitivas internacionais, julgamento e assembleia geral.

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Foto: Divulgação/Girolando

Tudo pronto para mais uma participação da raça Girolando na ExpoZebu (Exposição Internacional de Raças Zebuínas), que acontece entre sábado (27) e 05 de maio, em Uberaba (MG). A partir deste ano, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando passa a contar com um espaço fixo dentro do Parque Fernando Costa, a “Casa do Girolando”, onde recepcionará os visitantes ao longo de todo o evento.

A inauguração da Casa do Girolando será na próxima segunda-feira (29), a partir das 18 horas. “O parque é palco de importantes exposições ao longo de todo o ano, como a ExpoZebu e a Expoleite, que contam com a presença da raça Girolando. E agora poderemos atender a todos na Casa do Girolando, levando mais informação sobre a raça para os visitantes”, assegura o presidente da entidade, Domício Arruda.

Durante o evento, também acontecerá o lançamento do Ranking Rebanho 2023, que traz os melhores criadores que melhor desempenham o trabalho de seleção, produção e sanidade dentro de seus rebanhos. “O Ranking Rebanho é uma referência para os criadores de Girolando que buscam melhorar seus indicadores e, como consequência, elevar a rentabilidade de seus negócios”, diz o coordenador Técnico do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG), Edivaldo Ferreira Júnior. Outro evento marcado para o dia 29 de abril, a partir das 13h, é a Assembleia Geral Ordinária, para prestação de contas.

A associação ainda receberá comitivas internacionais durante a 89ª ExpoZebu. Estão agendados encontros com grupos da Índia e do Equador, quando serão apresentados os avanços da raça Girolando, que é uma das que mais exporta sêmen no Brasil.

Competições

A raça Girolando competirá em julgamento nos dias 29 e 30 de abril, pela manhã e tarde, sob o comando do jurado Celso Menezes. Participarão 120 animais de 17 expositores.

Fonte: Assessoria da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Embrapa propõe políticas para reaproveitamento de pastagens degradadas

Brasil tem pelo menos 28 milhões de hectares de áreas de pastagens em degradação com potencial para conversão em agricultura, reflorestamento, aumento da produção pecuária ou até para produção. de energia.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Brasil tem pelo menos 28 milhões de hectares (ha) de áreas de pastagens em degradação com potencial para conversão em agricultura, reflorestamento, aumento da produção pecuária ou até para produção de energia. O volume de hectares equivale ao tamanho do estado do Rio Grande do Sul.

O cerrado é o bioma com o maior número de áreas em degradação. Os estados com as  maiores áreas são o Mato Grosso (5,1 milhões de ha), Goiás (4,7 milhões de ha), Mato Grosso do Sul (4,3 milhões de ha), Minas Gerais (4,0 milhões de ha) e o Pará (2,1 milhões de ha).

Para ter uma ideia das possibilidades de reaproveitamento, se toda essas áreas fossem usadas para o cultivo de grãos (arros, feijão, milho, trigo, soja e algodão) haveria uma aumento de 35% a área total plantada no Brasil (comparação com a safra 2002/2023).

A extensão do problema e as diferentes possibilidades de reaproveitamento econômico dessas áreas fizeram o governo federal a criar no final do ano passado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (Decreto nº 11.815/2023).

Para implantar o programa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, publicou em um livro mais de 30 sugestões de políticas públicas, que o país tem experiência e tecnologia desenvolvida para implantação.

Planejamento 
Apesar da expertise acumulada, a efetivação é um desafio. Cada área a ser recuperada exige estudo local. O planejamento das ações “deve levar em consideração informações sobre o ambiente biofísico, a infraestrutura, o meio ambiente e questões socioeconômicas. Além disso, é preciso avaliar o histórico de evolução pecuária no local e entender quais fatores condicionam a adoção dos sistemas vigentes”, descreve o livro publicado pela estatal.

A partir do planejamento, é necessário criar condições para o reaproveitamento das áreas: crédito, capacitação dos produtores e assistência. “É preciso integrar políticas públicas, fazer com que os produtores rurais tenham acesso ao crédito, ampliar o serviço de educação no campo, e dar assistência técnica e extensão rural para a estruturação de projetos e para haja um trabalho contínuo e não uma coisa pontual”, assinala o engenheiro agrônomo Eduardo Matos, superintendente de Estratégia da Embrapa.

Nesta sexta-feira (26), a empresa faz 51 anos de funcionamento. A cerimônia de comemoração, nesta quinta-feira (25), contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um exemplar do livro foi entregue à comitiva presidencial.

No total, as áreas de pastagem ocupam 160 milhões de hectares, sendo aproximadamente 50 milhões de hectares formados por pasto natural e o restante pasto plantado. A área de produção de grãos totaliza 78,5 milhões de hectares, e as florestas plantadas para uso econômico ocupam uma área aproximada de 10 milhões de hectares.

De acordo com o IBGE, a atividade agropecuária ocupa mais de 15 milhões de pessoas no Brasil. Um terço desses empregos são na pecuária bovina (4,7 milhões). O país é o segundo maior produtor de carne bovina do mundo e o maior exportador (11 milhões de toneladas).

Fonte: Agência Brasil
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Rentabilidade ao produtor de leite melhora impulsionada pela redução dos custos de produção e pela sazonalidade da oferta

Mercado de leite enfrenta um cenário desafiador, marcado por incertezas, queda na oferta interna e nos preços ao consumidor.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O mercado nacional e global de leite ainda segue sob grandes incertezas. Na área internacional, os preços perderam um pouco o ritmo de elevação, influenciado principalmente, por uma menor demanda chinesa. Além disso, o gigante asiático vem estimulando a produção interna substituindo parte da importação.

O leite em pó integral fechou em US$3.269/tonelada no leilão GDT do dia 16 de abril. No mesmo mês em 2023 este preço estava no patamar de US$ 3.100/tonelada. Na Argentina, a oferta de leite segue complicada por uma piora na rentabilidade nas fazendas. Nos dois primeiros meses do ano, a produção de leite da Argentina caiu 13,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Foto: Ari Dias

Já no mercado interno, as cotações de leite e derivados vêm reagindo, mas o cenário de menor competitividade em preços e queda de braço com as importações permanece. No primeiro trimestre de 2024, as importações brasileiras totalizaram 560 milhões de litros, com alta de 10,8% em relação a 2023. O diferencial de preços, tanto do leite em pó quanto do queijo muçarela, está mais favorável ao derivado importado.

Enquanto isso, governos estaduais tem se manifestado com medidas tributárias e fiscais para tentar reduzir a entrada de derivados lácteos oriundos do exterior. Vale lembrar que em 2023 as importações responderam por 9% da produção doméstica e um recuo nesse volume tende a deixar a oferta mais restrita, sustentando os preços internos. Mas também irá exigir uma resposta mais rápida da produção interna, suprindo a demanda brasileira.

Sazonalidade da produção de leite

A sazonalidade da produção de leite no Brasil é bastante pronunciada, mesmo considerando o crescimento dos sistemas de produção de maior adoção de tecnologias. Os meses de abril, maio e junho são aqueles de menor produção de leite e isso acaba refletindo nos preços neste momento. Os mercados de leite UHT e queijo muçarela tem registrado valorizações, ainda que modestas.

O preço ao produtor também vem registrando elevação, pelo quarto mês consecutivo.

Do ponto de vista macroeconômico, os indicadores de crescimento do PIB vêm melhorando, com perspectivas de expansão próxima de 2% em 2024. No comércio, as vendas dos supermercados seguem positivas, com expansão de 4,7% nos últimos 12 meses, enquanto a média do comércio em geral mostrou elevação de apenas 1,7%. Os indicadores do mercado de trabalho têm registrado crescimento importante. Em janeiro o salário real médio do brasileiro cresceu 4% sobre janeiro de 2023. O número de pessoas ocupadas também aumentou.

Foto: Fernando Dias

O preço dos lácteos ao consumidor, por outro lado, recuaram 2,8% nos últimos doze meses. No caso do UHT, a queda foi de 5,6%, o que acaba ajudando nas vendas. Neste mesmo período a inflação brasileira foi de 3,9%. Ou seja, os lácteos vêm contribuindo para redução da inflação brasileira neste momento.

Custo de produção

Na atividade de produção de leite, as informações de custo de produção têm mostrado um cenário mais positivo. Os preços de importantes insumos recuaram, contribuindo com queda no ICPLeite-Embrapa que, nos últimos 12 meses finalizados em março de 2024, apresentou recuo de 5,58%.

O farelo de soja recuou de 23% em relação a abril de 2023, ficando abaixo de R$2 mil/tonelada. No caso do milho, a queda foi também importante, com o cereal recuando 18,5% na comparação anual. Portanto, a combinação de recuo nos custos de produção com elevação no preço do leite vai sinalizando um ambiente de recuperação de rentabilidade para o produtor de leite, após um cenário difícil observado no segundo semestre de 2023.

Cadeia produtiva do leite

De todo modo, é importante avançar em uma agenda de competitividade da cadeia produtiva do leite, sobretudo com foco em melhorias na eficiência média das fazendas e na gestão. Tem sido observado uma heterogeneidade muito grande nos custos de produção de leite, em alguns casos com diferenças de até R$ 0,80 por litro. A importação traz perdas econômicas relevantes para o setor lácteo no Brasil, mas buscar cotações mais alinhadas ao cenário global é uma forma de reduzir estruturalmente as compras externas. Para isso a competitividade em custos é determinante. O momento ainda é de bastante incerteza, inclusive global. Internamente, a entressafra pode dar um fôlego para a alta recente dos preços de leite.

Fonte: Assessoria Centro de Inteligência do Leite
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