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Oferta de ovos cresce 3% no primeiro semestre de 2023, mas preço ao produtor cai 23,7%

Do lado dos custos, o cenário continua favorável, com os componentes da ração em patamares baixos, mas com riscos se elevando neste momento, podendo alterar essas boas condições de produção.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em maio deste ano observou-se uma forte alta do spread da postura. Naquela ocasião, os agentes de mercado acreditavam que as margens poderiam sofrer alguma moderação dado o aumento dos alojamentos que vinha ocorrendo, embora as margens do setor devessem seguir bem posicionadas, dado o alívio nos custos de produção advindo das boas safras de soja e milho.

Desde então, houve uma manutenção de um nível dos alojamentos de pintainhas, na média 13% maior entre maio e setembro frente ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, a expansão mês a mês veio de 23% em abril para 11% em setembro. Do lado da oferta, o IBGE indicou que a produção de ovos cresceu 3% no primeiro semestre frente ao mesmo período do ano anterior, sendo que, a parte de ovos comerciais (81% da produção) avançou 2,7% enquanto a produção de ovos de incubação expandiu 4,1% no mesmo período. Ou seja, a oferta continuou crescente, refletindo as boas margens.

Do lado dos preços, diferentemente dos últimos dois anos em que as cotações seguiram firmes após o período da quaresma, ocasião em que os grãos estavam caros e a oferta de ovos mais contida, em 2023, o preço recebido pelo produtor de ovos começou a enfraquecer a partir de junho, embora o patamar estivesse bastante elevado e os custos da ração bem menores, o que somado ao bom ritmo dos alojamentos, ajustou as cotações da proteína para próximo da curva de 2022.

O preço ao produtor em Tupã, na média de outubro (R$ 146/cx de 30 dúzias) caiu 23,7% em relação ao pico observado em junho (R$ 192/cx), com variação semelhante ocorrida no atacado.

Cabe destacar que, apesar da queda recente do preço do ovo, o mesmo ainda segue bem em relação às demais proteínas. No comparativo janeiro a outubro 2023/22, o ovo subiu 16%, enquanto o frango resfriado em São Paulo e a carcaça bovina no atacado caíram 10,6% e 14,2%, respectivamente. Além do ovo, somente a meia carcaça suína exibiu variação positiva no período, da ordem de 6%, neste caso em função de uma base de comparação depreciada após dois anos de excesso de oferta e margens negativas.

Do lado dos custos, o cenário continua favorável, com os componentes da ração em patamares baixos, mas com riscos se elevando neste momento, podendo alterar essas boas condições de produção. A relação de troca entre ovos e a ração para postura (63% milho e 19% farelo de soja), ou seja, a quantidade de ovos necessários para adquirir um quilo de ração veio da mínima de 1,79 ovos em junho/23 para 2,48, alta de 38%, efeito principalmente da queda do preço do ovo.

Quando observamos o spread da postura (preço do ovo ao produtor dividido pela ração, representando 80% do custo de produção, e ponderado pela conversão de ração em produto), é nítida a inflexão a partir de julho, acompanhando a queda do preço da proteína. O indicador saiu de 161% em junho para 88% em outubro, embora ainda seja um bom patamar quando comparado à média histórica (55%).

Questões a serem acompanhadas
Em que pese os bons resultados da avicultura de postura neste ano, dados pela combinação de custos menores com os preços relativamente elevados, mesmo diante da expansão da produção, o risco que observamos está relacionado às condições climáticas ficando mais desafiadoras para a safra de grãos 2023/24, com o plantio da soja atrasado pela escassez de chuvas já levantando dúvidas sobre o potencial da safra.

Além disso, também preocupa o cenário para o milho safrinha, que tem desafios relevantes pela frente, a começar pela baixa atratividade ao produtor, diante dos preços pressionados do cereal combinados com as relações de troca com fertilizantes ruins, o que deve levar à redução da área plantada e da tecnologia empregada. Some-se a isso, a possibilidade de atraso no plantio da safrinha em função do calendário atrasado da soja, o que também pesa contra a produtividade da segunda safra. Ou seja, visto de hoje, cresceram as chances de uma área plantada menor e com maior risco climático, o que significará uma menor produção de milho em 2023/24, abrindo espaço para uma correção dos preços.

Mesmo o desenvolvimento da safra de milho verão no Sul, região relevante na primeira safra do cereal e onde vem chovendo muito, carrega riscos de desvios dos números de produção. Diante disso, consideramos importante aos compradores de milho se protegerem da possibilidade de uma virada de mão nas cotações nos próximos meses.

Fonte: Consultoria Agro Itaú

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Missão europeia vem conhecer vigilância contra influenza aviária no RS

A comitiva analisou a capacidade de enfrentamento em caso de ocorrência da doença na avicultura gaúcha, verificou documentos de controle de granjas comerciais em Lajeado, em diálogo com seus responsáveis técnicos. 

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Foto e texto: Assessoria

Uma comitiva da União Europeia está no Brasil desde 20 de abril, para avaliar as atividades de vigilância e monitoramento do país com relação à influenza aviária de alta patogenicidade, a H5N1. Na terça-feira (30/4), os técnicos estrangeiros estiveram no Rio Grande do Sul, após passarem por São Paulo e Santa Catarina.

A missão europeia avaliou as ações de prevenção e vigilância para a gripe aviária executadas pelo Serviço Veterinário Oficial – compreendendo o trabalho do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). Também analisou a capacidade de enfrentamento em caso de ocorrência da doença na avicultura gaúcha, verificou documentos de controle de granjas comerciais em Lajeado, em diálogo com seus responsáveis técnicos.

Servidores do Ministério e da Secretaria apresentaram as atividades desempenhadas na prevenção, vigilância e preparação para o enfrentamento de um eventual ingresso de gripe aviária em granjas avícolas gaúchas, destacando o trabalho coordenado entre os dois órgãos oficiais e a cadeia produtiva. Os visitantes estrangeiros também conheceram a ferramenta de geoanálise desenvolvida na Plataforma de Defesa Sanitária Animal (PDSA-RS) para gestão de focos em emergências sanitárias, validado durante o controle de foco de influenza aviária no Rio Grande do Sul em fevereiro deste ano.

Fonte: Assessoria
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Sindirações anuncia dois novos associados

Bauminas Agro e CEIMIC ampliam o quadro de associados do Sindirações, reforçando a representativa dentro do segmento de alimentação animal nas áreas de análises de controle de qualidade e desempenho da produtividade

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Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações - Foto e texto: Assessoria

O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações  anuncia a chegada das empresas Bauminas Agro e CEIMIC SGB ao quadro de associados da entidade. As recém-associadas possuem como diferencial a qualidade na entrega de produtos diferenciados e com ampla aplicação no mercado,

Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, “a constante movimentação do quadro de associados com a chegada de novas empresas com diferentes escopos de atuação reforça cada vez mais o posicionamento da entidade junto às principais demandas do setor”, comenta.

A Bauminas Agro possui um amplo portfólio de produtos para nutrição vegetal e animal, além de compostos químicos para o setor industrial. Em sua unidade fabril, localizada em Minas Gerais, a empresa produz micronutrientes em larga escala à base de zinco & manganês, oferecendo especificações exclusivas para o agronegócio. Além disso, cada produto possui formulações desenvolvidas para o tipo de aplicação, o que garante o alto desempenho e mais produtividade. A responsabilidade de cada processo é dirigida a uma equipe técnica altamente capacitada para auxiliar na recomendação do produto ideal para atender a necessidade de cada cliente.

Para Juliana Pereira, gerente comercial da Bauminas Agro, a associação ao Sindirações é um passo importante para o fortalecimento da empresa. “A Bauminas tem aumentado sua participação no mercado de Nutrição Animal ano a ano, graças ao seu padrão de qualidade de produção e o alto nível tecnológico de controle de nossos processos. Associar-nos ao Sindirações é mais um passo em rumo ao desenvolvimento, pois queremos crescer sempre em linha com o que há de melhor no mercado e com as mais conceituadas instituições que possam nos auxiliar nesse processo”, destacou.

A SGB, adquirida recentemente pelo Grupo CEIMIC, e hoje CEIMIC SGB, atua no mercado há 30 anos com prestação de serviços em pesquisa e desenvolvimento de métodos analíticos, estudos para registro de produtos e análises de controle de qualidade para produtos fármacos, veterinários e nutrição animal, utilizando a mais alta tecnologia, tendo como diferencial a inovação, corpo técnico e a habilidade em assessorar os clientes diante aos seus desafios analíticos.

Para Gezimar Souza, que atua como Bussines Development Manager, e Gianfranco Brendolan, Gerente de P&D da CEIMEC SGB, a associação ao Sindirações se deve ao fato de que a missão, visão e valores estão alinhados aos da empresa. “O Sindirações é notadamente um dos mais importantes stakeholders do mercado de alimentação animal, sempre atuando e lutando pelas melhores práticas de gestão no setor. A CEIMIC SGB vem trazer ao grupo uma relevante contribuição para a produção segura de alimentos para animais, oferecendo serviços de última geração, com os equipamentos mais modernos do mercado para estudos, pesquisas e desenvolvimentos em análises químicas”, comentaram os executivos.

Fonte: Assessoria
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Governador do Paraná visita Frigorífico da Frimesa

Em agenda de inaugurações em Toledo, comitiva de Ratinho Junior conhece frigorífico em Assis.

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Foto e texto: Assessoria

O Governador do Paraná, Ratinho Júnior e o deputado estadual e vice-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Marcel Micheletto, visitaram a Unidade Frigorífica da Frimesa em Assis Chateaubriand na quinta-feira (02). Os políticos conheceram as estruturas, operações e entenderam os investimentos da Frimesa que refletiram no desenvolvimento da região, principalmente na geração de emprego e fomento a produção de suínos.

Quem recepcionou os líderes do governo foi o presidente-executivo da Frimesa, Elias José Zydek, o Prefeito de Medianeira, Antônio França e o gerente da Unidade, Valdecir Mauerwerk. A visita aconteceu através de uma oportunidade na agenda do Governador que estava inaugurando a pavimentação da PR-239, entre Toledo e Bragantina, distrito de Assis Chateaubriand e dando início as obras da duplicação da PR-317 em Toledo, no trecho em que a rodovia atravessa a cidade.

Durante o encontro, a comitiva conheceu a realidade da Frimesa, todos os dados operacionais, a busca constante por colaboradores da região e necessidade de investimentos em moradias. “Foi um momento importante recebermos o Governador para que falássemos sobre nossos investimentos, cenário econômico que atinge nosso setor por mais de dois anos, apresentamos nossos compromissos ESG, além de pedir atenção especial ao agronegócio paranaense, principalmente as cooperativas devido à grande cadeia de valor que sustenta”, comenta Zydek.

Um voo panorâmico de helicóptero sobre a Unidade Frigorífica para visualizar as instalações da unidade, fechou a programação.

 

 Sobre a Frimesa

A cooperativa Central Frimesa tem 46 anos de existência, une cinco cooperativas filiadas – Copagril, Lar, Copacol, C.Vale e Primato. Juntas somam 2189 produtores de leite e 1083 suinocultores. São mais de 13 mil colaboradores em suas unidades.

Atualmente conta com 6 unidades industriais, e atua em todo o mercado nacional e internacional, exportando para diversos países. O investimento em novas tecnologias resultou em um portfólio completo com 510 produtos, 48 mil clientes ativos, 9 filiais de venda e 11 centros de distribuição.

A Central é a 4ª maior empresa paranaense de abate e processamento de suínos e está entre as 10 maiores empresas do Brasil de recebimento de leite, reforça a sua posição como a quarta maior empresa de carne suína no Brasil e a 42ª marca com maior índice de consumo em todo o país, de acordo com a décima edição do Brand Footprint, um ranking desenvolvido pela Kantar que identifica as marcas preferidas dos consumidores brasileiros.

Fonte: Assessoria Frimesa
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