Sanidade vegetal Alerta Cigarrinha
Novo boletim aponta Distrito de São Roque com a maior média de cigarrinhas capturadas por armadilha
Publicação informa ainda que o vírus da risca do milho (Maize Rayado Fino Virus – MRFV) tem distribuição generalizada no município rondonense.

Boletim destaca ainda: o número médio de cigarrinhas (Dalbulus maidis) 62,6 por armadilha no período; Aumento expressivo nas armadilhas classificadas nas cores vermelhas (entre 51 e 200 cigarrinhas); 64,7% das propriedades monitoradas já passaram o estádio V8 e estão fora de risco. Esses destaques fazem parte do Boletim Técnico N10 – Alerta Cigarrinha. O período dessa avaliação foi de 21 a 27 de março de 2023.
As condições climáticas neste período contam com média de precipitação pluvial acumulada no município de 8,5 mm, com variação na distribuição das chuvas sendo registrado média de 0 mm em São Roque e 15 mm no Distrito de Iguiporã. A temperatura média no período foi de 25,9 °C, máxima de 32,6 ºC; mínima de 20,6 ºC e a umidade relativa do ar média de 69% com máxima de 90% e mínima de 42%.
A aplicação de inseticida é o método intensamente utilizado para garantir produtividade diante dessa praga, nesse sentido, 3,4% fizeram manejo com apenas uma aplicação, 22,4% duas aplicações, 25,9% três aplicações, 20,7% quatro aplicações, 3,4% cinco aplicações e 20,7% já manejaram as pragas iniciais com inseticidas por no mínimo seis vezes. O uso de controle biológico também tem sido opção adotada pelos produtores, dos quais 13,8% já realizaram pelo menos uma aplicação de produtos biológicos.
Quanto a população de cigarrinhas, todas as armadilhas capturaram cigarrinhas do milho, que contabilizaram um total de 4260 cigarrinhas, sendo que 2 armadilhas (2,9%) capturaram até 5 cigarrinhas (pontos cor amarela); 16 armadilhas (23,5%) de 6 a 20 cigarrinhas (pontos cor laranja claro), 19 armadilhas (27,9%) capturam entre 21 e 50 cigarrinhas (pontos cor laranja escuro), 19 armadilhas (27,9%) capturaram entre 51 e 100 cigarrinhas (pontos cor vermelho claro), 11 armadilhas (16,2%) capturaram entre 101 e 200 cigarrinhas (pontos cor vermelho escuro) e 1 armadilhas (1,5%) capturaram entre 201 e 400 cigarrinhas (pontos cor roxa).
A Figura 3 mostra a quantidade de armadilhas por categoria e em relação à leitura anterior, as armadilhas contendo de 51 a 100 cigarrinhas (cor vermelho claro) tiveram crescimento de 27% e a faixa de 101 a 200 cigarrinhas (cor vermelho escura) crescimento de 120%. Essa situação intensifica o avermelhamento no mapa com tonalidade mais escura (Figura 1).
O município apresentou média de 62,6 cigarrinhas por ponto de avaliação, isso significa aumento de 30,7% em relação a avaliação anterior. Na Figura 2 pode-se observar que o Distrito de Novo Três Passos, apresentou menor presença do inseto (26,5 cigarrinhas), com aumento de 70,6% em relação a avaliação anterior.
Por outro lado, o Distrito de São Roque apresentou a maior presença, com média de 93,8 cigarrinhas capturadas, significando aumento de 36,4% em relação à semana anterior. Esse distrito tem cinco propriedades em avaliação das quais quatro já estão fora das fases de risco e não mais receberam aplicação de inseticidas, isso pode ter permitido o crescimento populacional.
O Distrito de Porto Mendes, segundo maior valor, apresentou média de 91,7 cigarrinhas por armadilha, aumento de 21,6% em relação à semana anterior, estando 70% em fases acima do V8 e 30% em fases de risco. Na sequência, está a Sede Municipal com média de 72,6 cigarrinhas por armadilha (aumento de 88,5%), nessa localidade são monitoradas 16 propriedades, das quais 13 (81%) já estão além do estádio V8, mas vale ressaltar que as semeaduras mais tardias devem ser afetadas devido ao recente aumento na população de cigarrinhas. O Distrito de Iguiporã apresentou captura de 60,1 apresentando redução de 27%, único em situação de redução populacional na semana.
Das 9 propriedades em avaliação 5 estão nos estádios de risco, ou seja, lavouras com plantio mais tardio e em intensa fase de aplicação de inseticida, o que pode ter contribuído nessa redução. Na sequência o distrito de Margarida apresentou 51,1 cigarrinhas capturadas por armadilha (aumento de 24,1%), nesse distrito 70% das propriedades avaliadas já passou do estádio V8, mas chegaram nessa fase sempre em contato com cigarrinhas, isso pode indicar danos na produtividade. Por fim, o Distrito de Novo Horizonte com número médio de 42,1 cigarrinhas por armadilha, aumento de 107,5% em relação a avaliação anterior, com o crescimento da população ainda em curso e 70% das propriedades avaliadas ainda nas fases de risco, visto que a semeadura foi tardia deve permanecer em alerta para manejo das pragas.
A flutuação populacional da cigarrinha do milho pode ser visualizada na Figura 4, apresentado dados desde o início das avaliações em 16 de janeiro até o momento atual, a qual demostra a explosão populacional ocorrida nas últimas semanas e na Tabela 1 estão os dados das últimas seis semanas do monitoramento para cada ponto (data, número de cigarrinhas e infectividade), que pode ser conferida no Boletim Técnico N10 – Alerta Cigarrinha.
Para cada região de monitoramento foram coletadas amostras de cigarrinhas nas armadilhas que capturaram o maior número de cigarrinhas, para analisar se elas estão ou não contaminadas com os molicutes (Candidatus Phytoplasma asteris e Spiroplasma kunkelii) e o Vírus da risca do milho (Maize Rayado Fino Virus – MRFV). Não foram enviadas amostras de cigarrinhas para análise na quinta avaliação devido a degradação dos insetos capturados, causado pelas condições ambientais desfavoráveis como excesso de umidade e chuvas intensas. Os resultados da sexta (21-27/02), sétima (28/02 a 06/03) e oitava (06-13/03) avaliações referentes a captura de cigarrinhas no período de 21 de fevereiro a 13 de março podem ser visualizada na Tabela 1, disponível, na íntegra, no Boletim Técnico N10 – Alerta Cigarrinha. e a presença de pontos positivados com pelo menos um patógeno pode ser visto no mapa (Figura 1) marcados com sinal de positivo (+).
Nas sexta, sétima e oitava avaliações foram positivados mais cinco pontos com Fitoplasma, quatro na Sede Municipal, três em Margarida e um em São Roque. Apenas um ponto a mais positivado com Espiroplasma em São Roque e 21 pontos positivados com vírus da risca, sendo quatro na Sede Municipal, sete no Distrito de Margarida, quatro no distrito de Iguiporã, dois em Novo Três Passos, dois em São Roque e dois em Porto Mendes.
Para visualizar resultado de análises anteriores a 14 de fevereiro, recomenda-se consultar boletins anteriores. Na décima avaliação da flutuação populacional de cigarrinhas no milho a precipitação pluvial tem sido cada vez menor (média na semana 8,5 mm), causando em alguns casos estresse hídrico e permitindo que o cartucho do milho esteja isento de água livre e o ambiente propício para multiplicação das cigarrinhas, favorecendo o aumento da população. Nesse momento, 27,9% das propriedades avaliadas estão entre a quarta e a sexta folha expandida (V4-V6), período em que as plantas infectadas pelos molicutes apresentam potencial de redução da produtividade, principalmente em cultivares mais sensíveis, sendo importante adotar o manejo recomendado pelo Engenheiro Agrônomo que presta assistência técnica.
Por outro lado, 64,7% das lavouras já atingiram ou passaram do estádio de 8 folhas expandidas (V8), estádio no qual poucos danos são registrados pela inoculação de molicutes, ou seja, estão saindo ou saíram da fase de maior risco e, caso não tenham sido contaminadas pelos patógenos, apresentam baixo risco de perda de produtividade nestas fases. A Figura 5 mostra o número de lavoura de milho safrinha monitoradas em cada estádio fenológico da cultura na semana do dia 21 a 27 de março de 2023.
A localização das populações contaminadas com patógenos causadores de enfezamentos e o vírus da risca do milho nas cigarrinhas são apresentados na Figura 6.
Para Fitoplasma (A), Espiroplasma (B) e Vírus da risca do milho (C) com base nos pontos amostrados e raio de migração principal de 2,5 km. Em uma primeira análise, observa-se focos de Fitoplasma nos distritos de Porto Mendes, Margarida e dois focos na Sede Municipal, um ao norte e um ao sul, este último se unindo com o foco do Distrito de Margarida e um foco isolado em Novo Horizonte. Quando se observa a presença de Espiroplasma, nota-se que este patógeno não é tão presente quanto Fitoplasma e o vírus da risca, apresentando focos em Porto Mendes, Novo Horizonte, Sede Municipal e um foco entre os distritos de Margarida e São Roque.
Para o vírus da risca do milho percebeu-se distribuição generalizada no município estando presente em todos as amostras enviada para análise nas últimas três semanas.
Para acompanhar os resultados e informações do último monitoramento clique no Boletim Técnico N10 – Alerta Cigarrinha.

Notícias Em Marechal Cândido Rondon (PR)
Nova legislação sobre milho voluntário e resultados do Projeto Alerta Cigarrinha serão apresentados amanhã pela Adapar
Evento terá início às 13h30 no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar). Inscrições são gratuitas e podem ser feitas online. A reunião técnica também será transmitida ao vivo.

Os resultados dos trabalhos de monitoramento das 68 armadilhas, instaladas antes da semeadura do milho safrinha 2023 nos seis distritos e na sede de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, e substituídas semanalmente até a fase reprodutiva da cultura, serão apresentados nesta terça-feira (05), a partir das 13h30, em Reunião Técnica do Projeto Alerta Cigarrinha, promovida pela Regional da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar).
Durante cinco meses foram monitoradas a quantidade de cigarrinhas do milho capturadas em cada armadilhas, analisadas sua infectividade para verificar a presença da doença nos insetos, coletados dados climáticos como precipitação pluviométrica, temperatura, umidade do ar; e manejos e ações realizados pelos agricultores na lavoura como a época de semeadura, adubações, híbridos cultivados, tratamentos fitossanitários entre outros.
“O evento técnico pretende apresentar todos os resultados produzidos por este trabalho para auxiliar a assistência técnica e agricultores da região nas tomadas de decisões no campo e reduzir os danos na produtividade ocasionados pelos enfezamentos do milho”, afirma o fiscal agropecuário da Adapar e um dos integrantes do projeto, Anderson Lemiska.
No período reprodutivo da cultura, o setor de Fitopatologia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) realizou a análise fitossanitária para levantamentos de incidências e severidade da doença em cada lavoura monitorada e o trabalho de campo foi finalizado com a coleta das informações de produtividade.
Eliminação do milho voluntário
Além dos resultados alcançados com o Projeto Alerta Cigarrinha, o evento ainda terá uma palestra da Adapar sobre a nova legislação da obrigatoriedade de eliminação do milho voluntário nas áreas agrícolas do Paraná, que entrou em vigor neste ano e os agricultores precisam ficar atentos a norma.
Inscrição
Para participar de reunião, os interessados devem se inscrever clicando aqui ou podem acompanhar a transmissão do evento pelo canal do YouTube do Sindicato Rural Patronal de Marechal Cândido Rondon. “O acesso é gratuito ao evento. Estamos pedindo para que os interessados façam sua inscrição prévia devido a capacidade de acomodação”, ressalta Lemiska.
Notícias Em Marechal Cândido Rondon (PR)
Resultados do projeto Alerta Cigarrinha serão apresentados em Reunião Técnica na próxima semana
Evento será realizado em formato híbrido, podendo o público participar, mediante inscrição, de forma presencial ou acompanhar a transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Sindicato Rural Patronal de Marechal Cândido Rondon.

Os resultados da Rede de Monitoramento do Projeto Alerta Cigarrinha serão apresentados em Reunião Técnica, na próxima terça-feira (05), na Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar). Para participar do evento faça sua inscrição aqui. O Jornal O Presente Rural foi parceiro do projeto, sendo o canal oficial de divulgação dos resultados de cada levantamento.
A equipe do Projeto iniciou os trabalhos de monitoramento com a instalação de 68 armadilhas antes da semeadura do milho safrinha 2023, as quais foram distribuídas em sete regiões em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, e substituídas semanalmente até a fase reprodutiva da cultura.
Neste período foram monitoradas a quantidade de cigarrinhas do milho capturadas em cada armadilhas, analisadas sua infectividade para verificar a presença da doença nos insetos, coletados dados climáticos como precipitação pluviométrica, temperatura, umidade do ar, além de levantamento dos períodos de semeaduras, manejos utilizados pelos agricultores (adubações, híbridos cultivados, tratamentos fitossanitários), entre outros.
No período reprodutivo da cultura, o setor de fitopatologia da Unioeste, campus de Marechal Rondon, realizou a análise fitossanitária para levantamentos de incidências e severidade da doença em cada lavoura monitorada e finalizando com a coleta das informações de produtividade em cada área. “Durante o evento técnico serão apresentados todos os resultados produzidos por este trabalho, desde o monitoramento das cigarrinhas até os dados de produtividade para auxiliar a assistência técnica e agricultores da região nas tomadas de decisões no campo e reduzir os danos na produtividade ocasionados pelos enfezamentos do milho”, expõe o fiscal agropecuário da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e um dos integrantes do projeto, Anderson Lemiska.
A reunião será realizada em formato híbrido, podendo o público participar, mediante inscrição, de forma presencial ou acompanhar a transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Sindicato Rural Patronal de Marechal Cândido Rondon.
Confira a programação da Reunião Técnica
Sanidade vegetal Oeste do Paraná
Com lavouras em fases reprodutivas, monitoramento da cigarrinha do milho é encerrado em Marechal Cândido Rondon; confira novo boletim
Acompanhamento terá continuidade com a segunda fase, que consiste em avaliar a incidência de enfezamentos e do vírus da risca do milho.

A equipe do Alerta Cigarrinha divulgou, na segunda-feira (15), o Boletim Técnico nº 16 – Alerta Cigarrinha, no qual informa o fim da fase de monitoramento populacional da cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) na safrinha de milho de 2023 em Marechal Cândido Rondon, na região Oeste do Paraná. A atual fase de quantificação da incidência e severidade dos enfezamentos e da risca do milho tem ganhado intensidade, revelando informações importantes sobre o cenário atual. Em recentes avaliações, constatou-se que 45,6% das últimas armadilhas analisadas em cada ponto apresentaram mais de 100 cigarrinhas, indicando uma presença significativa desses insetos nas áreas
Além disso, destaca-se que todas as lavouras monitoradas encontram-se nas fases reprodutivas, o que acrescenta uma preocupação adicional aos produtores. O momento de reprodução das plantas é particularmente crítico, pois qualquer dano causado por doenças ou pragas pode resultar em perdas significativas na produtividade.
O período de avaliação mais recente ocorreu de 02 a 08 de maio, onde somente uma armadilha ainda estava em funcionamento. Com isso, este boletim técnico marca o encerramento da série de avaliações, já que todos os 68 pontos de monitoramento foram concluídos. Vale ressaltar que todas as lavouras monitoradas (100%) estão atualmente nas fases reprodutivas.
Durante esta semana, foi registrado um total de 33 cigarrinhas em uma armadilha localizada no Distrito de São Roque, dessa forma não é possível estabelecer uma média para o município de Marechal Cândido Rondon. Para fechar essa série de boletins, a equipe do Alerta Cigarrinha apresenta o mapa (Figura 1) com o último valor contabilizado em cada ponto, que ocorreu no período de 17 de abril a 08 de maio, considerando-se o mapa final da população de cigarrinhas no período de avaliação da safrinha 2023.
A aplicação de inseticida também já está finalizada nas lavouras monitoradas devido ao estágio avançado da cultura, sendo o panorama geral da aplicação em 58 propriedades monitoradas (propriedades com informação de aplicação) visualizado na Figura 2.
No que diz respeito às lavouras monitoradas, observou-se a seguinte distribuição em relação ao manejo de pragas: 1,7% realizaram apenas uma aplicação, 6,9% fizeram duas aplicações, 15,5% realizaram três aplicações, 32,8% fizeram quatro aplicações, 8,6% fizeram cinco aplicações, 22,4% fizeram seis aplicações, 3,4% fizeram sete aplicações e 5,2% já realizaram oito aplicações de inseticidas para o controle de pragas.
Além disso, alguns produtores optaram pelo uso de controle biológico, sendo que 22,4% realizaram pelo menos uma aplicação de produtos biológicos à base de fungos entomopatogênicos.
Quanto à população de cigarrinhas, ao considerar o mapa final (Figura 1), é possível observar a distribuição final do número de armadilhas por faixas de cores (Figura 3). Nesse sentido, constata-se que 1,5% das armadilhas apresentaram até cinco cigarrinhas, 2,9% registraram entre seis e 20 cigarrinhas, 17,6% tiveram entre 21 e 50 cigarrinhas, 32% apresentaram entre 51 e 100 cigarrinhas, 25% tiveram entre 101 e 200 cigarrinhas, 13,2% registraram entre 201 e 400 cigarrinhas, e 7,4% apresentaram mais de 400 cigarrinhas.
É importante destacar que, considerando apenas as armadilhas com mais de 100 cigarrinhas (soma dos três últimos estratos), elas representam 45,6% do total das armadilhas avaliadas.
Durante o período de 16 de janeiro a 20 de março, foram coletadas amostras de cigarrinhas nas armadilhas que registraram o maior número desses insetos em cada região de monitoramento. O objetivo dessas coletas foi analisar a presença de contaminação pelos molicutes Candidatus Phytoplasma asteris e Spiroplasma kunkelii, bem como pelo vírus da risca do milho (Maize Rayado Fino Virus – MRFV).
No entanto, neste boletim, serão apresentados apenas os dados das últimas seis semanas, que podem ser conferidos na Tabela 1 do Boletim Técnico nº 16 – Alerta Cigarrinha. Para consultar os resultados de infectividade das cigarrinhas coletadas em armadilhas anteriores, recomenda-se acessar as edições anteriores do Boletim Técnico – Alerta Cigarrinha, que podem ser conferidos no ícone Alerta Cigarrinha no site www.opresenterural.com.br.
Na décima sexta semana de avaliação da flutuação populacional de cigarrinhas no milho, concluíram-se as contagens de cigarrinhas. Neste momento, todas as propriedades monitoradas estão nas fases reprodutivas e não são mais registrados danos causados pela inoculação de molicutes, ou seja, se as plantas não foram contaminadas pelos patógenos o risco de perda de produtividade nessas fases é baixo.
Evolução média da flutuação populacional
Para realizar uma breve análise das últimas 15 semanas, a Figura 4 mostra a evolução média da flutuação populacional da cigarrinha do milho, medida através de armadilhas adesivas amarelas, no município de Marechal Cândido Rondon durante o período de 16 de janeiro a 02 de maio de 2023. Além disso, são apresentados os dados médios semanais de precipitação, temperatura e umidade relativa do ar.
É importante destacar novamente o efeito de redução da população de cigarrinhas durante o aumento da precipitação no período de 06 a 26 de fevereiro, bem como o crescimento populacional exponencial após a diminuição das chuvas, evidenciando a influência das condições ambientais no surgimento do complexo de enfezamentos e nos danos consequentes na produção do milho safrinha.
2ª fase de monitoramento
Embora a coleta de dados sobre a flutuação populacional da cigarrinha do milho tenha sido concluída, a segunda fase do monitoramento já está em andamento e continuará nos próximos 45 dias. Nessa etapa, as visitas às propriedades serão intensificadas à medida que as lavouras atingem o estágio R5 (grão dentado), a fim de quantificar a ocorrência de enfezamentos e do vírus da risca do milho. Cada propriedade receberá a visita de fitopatologistas para realizar essa atividade, e os diagnósticos serão repassados ao engenheiro agrônomo responsável.
Além disso, é importante ressaltar que o trabalho de monitoramento não se encerra com o fim das contagens de cigarrinhas. Existem fases subsequentes nas quais serão coletados dados sobre a incidência de enfezamentos e a produtividade das lavouras. Esses valores serão fundamentais para a elaboração do Informe Fitossanitário para a cultura do milho safrinha, que será disponibilizado no mês de setembro de 2023.
Acompanhamento do Alerta Cigarrinha
O jornal O Presente Rural estabeleceu uma parceria com a equipe do Projeto Alerta Cigarrinha, sendo o veículo oficial de mídia responsável pela divulgação dos boletins técnicos.
Para acompanhar os resultados e informações do último monitoramento clique no Boletim Técnico nº 16 – Alerta Cigarrinha.