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Notícias Em relação à crise na suinocultura

“Não está tão ruim para quem fez a lição de casa”, avalia suinocultor paranaense

Udo Herpich mantém duas granjas dedicadas à fase de Crechário, com capacidade conjunta para alojar 11,5 mil leitões, em Toledo, no Oeste do Paraná.

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Suinocultor Udo Herpich: "O produtor que se dedica, que atinge as metas, está colhendo bons resultados. Não está tão ruim para quem fez a lição de casa. Está bom" - Foto: Divulgação/Faep/Senar-PR

Em Toledo, Oeste do Estado, o suinocultor Udo Herpich mantém duas granjas dedicadas à fase de Crechário, com capacidade conjunta para alojar 11,5 mil leitões. O pecuarista destaca a necessidade de os produtores buscarem um nível de excelência, com vistas a atingir níveis zootécnicos mais elevados e bater metas afixadas pelas agroindústrias, que implicam em melhor remuneração.

“Na nossa integração, temos produtores que recebem R$ 6 por cabeça, enquanto outros ganham R$ 14. A diferença está nos resultados zootécnicos que cada um consegue. O produtor que se dedica, que atinge as metas, está colhendo bons resultados. Não está tão ruim para quem fez a lição de casa. Está bom”, ressalta Herpich.

O produtor menciona o caso concreto da agroindústria à qual está integrado. Após negociações na Cadec, a empresa passou a classificar os leitões entregues ao Crechário com base em índices zootécnicos, estabelecendo metas de conversão alimentar diferentes para cada faixa. Isso tornou a remuneração mais justa, premiando os suinocultores que conseguirem manter o padrão esperado.

“Os leitões classificados como classe A, por exemplo, têm melhor conversão alimentar e ganham mais peso. Para eles, vai se exigir que tenham índices melhores que os leitões classe B. A agroindústria está pagando melhor o mérito do suinocultor. Ficou mais justo”, diz o Herpich.

Como o modelo de integração está menos suscetível às oscilações de mercado – tanto para cima, quanto para baixo –, o produtor também destacou que é imprescindível que o suinocultor se planeje, para conseguir manter seu negócio sustentável no médio e longo prazo. “A integração não tem uma resposta imediata em relação ao mercado. Quando está positivo, o produtor não colhe todos os lucros. Quando o mercado se retrai, não perde tanto. Com isso, o produtor precisa se planejar, de acordo com seu desempenho padrão”, orienta.

Mão de obra é o principal gargalo da atividade

Há 23 anos, a família de Geni Bamberg mantém uma granja de suínos voltada à terminação dos animais, em Toledo, Oeste do Paraná, em sistema de integração com uma agroindústria da região. Para manter a unidade, com capacidade para alojar 1,7 mil animais, a produtora precisa recorrer a trabalhadores temporários. E a mão de obra tem sido o principal gargalo da suinocultura, exercendo peso em todas as fases produtivas do modelo integrado.

“Como estamos em uma região muito produtiva em várias atividades pecuárias, enfrentamos a escassez de mão de obra capacitada. Isso puxa para cima os salários, tornando os custos mais elevados”, observa Geni, que coordena a Comissão para Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadec) local e preside a Associação Regional de Suinocultores do Oeste (Assuinoeste).

Na avaliação de Nicolle Wilsek, do DTE do Sistema Faep/Senar-PR, esse fenômeno não se restringe à UPT nem ao Oeste do Paraná. A mão de obra exerce peso significativo em todas as regiões e fases produtivas. “Este é um dos grandes obstáculos nas atividades confinadas. O produtor tem dificuldade de encontrar um bom profissional, com disponibilidade de trabalhar de domingo a domingo. Com isso, além de ter que pagar salários maiores, o produtor também se vê onerado por horas-extras e adicionais noturnos”, explica.

Custos

Além da mão de obra, proporcionalmente a alimentação e os gastos com genética estão entre os insumos que mais pressionam a produção. Esses itens aparecem com peso significativo em todos os modais produtivos, embora com variação percentual. Nas fases

UPD, UPL e ciclo completo, a alimentação é o insumo mais significativo, chegando a responder por mais de 70% dos custos produtivos. No caso do UC e da UPT, o que mais pesou sobre o produtor foi o custo do leitão, que correspondeu a mais de 40% dos desembolsos.

“Na análise dos gastos, vemos que muitos insumos subiram de preço, como energia elétrica e combustíveis, além da mão de obra”, aponta Nicolle. “Os custos continuam elevados, principalmente em relação ao valor recebido por suíno entregue”, destaca Geni.

Fonte: Ascom Sistema Faep/Senar-PR

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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