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Mulheres redefinem trajetória no agro e se destacam em cargos diversos

Setor é espaço de oportunidades para a construção de carreiras e ressalta o positivo desempenho feminino

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Paula Gomides, atual gerente geral da Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (Assuvap) e Cooperativa dos Suinocultores de Ponte Nova e Região (Coosuiponte) - Foto e texto: Assessoria

A visibilidade do avanço das mulheres no ramo agropecuário ganha cada vez mais os holofotes, com presença garantida em diversos cargos, do campo à gestão. Inclusive, o setor se coloca como um meio vasto de oportunidades, permitindo a construção da carreira gradativamente, como é o caso de Paula Gomides, atual gerente geral da Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (Assuvap) e Cooperativa dos Suinocultores de Ponte Nova e Região (Coosuiponte), instituições localizadas em Ponte Nova/MG, cidade que representa o 4º maior polo de suinocultura independente do país.

Paula iniciou sua jornada profissional como babá, depois atuou como caixa em uma papelaria e, em 2007, ingressou no agro como recepcionista da Coosuiponte. Foi o primeiro passo para um caminho promissor no ramo. A executiva conta as várias oportunidades de crescimento que teve na cooperativa e como foi conquistando, pouco a pouco, uma carreira de protagonismo.

“Fiquei quase dois anos na recepção da Coosuiponte, depois fui promovida para área administrativa, quando comecei a atuar com atividades operacionais. Já em 2010, fui convidada a atuar no cargo de gestão executiva da Assuvap, onde fiquei até 2019, com toda responsabilidade das ações estratégicas. Nesse mesmo ano, recebi outro convite, de atuar na parte comercial como gestora. Como resultado dos meus esforços e entregas, em 2021, fui convidada novamente a um novo desafio: assumir a gerência geral das duas instituições”, detalha.

Hoje, Paula é responsável por fazer acontecer todos os projetos incluídos no planejamento estratégico, além de realizar a gestão da equipe e promover o relacionamento com suinocultores. “Quando olho minha linha do tempo, de recepcionista a gerente geral, e considerando a minha idade, de 37 anos, avalio meu caminho como uma grande conquista. E não vou parar por aqui, ainda tenho muitas oportunidades. Além disso, do meu time de colaboradores, lidero quase 20 mulheres e quero passar minhas experiências para que todas cheguem longe”, afirma.

A gerente geral ainda ressalta que o agro é um ambiente muito masculino, mas dentro da sua trajetória, não se permitiu viver situações que a limitassem pelo fato de ser mulher. “É fato o desafio que temos perante o papel feminino, no entanto, pela capacidade de comprometimento, de entrega e de resiliência, o que traz uma autoridade dentro desse ambiente masculino, conquistei meu espaço com respeito. Escolhi a cadeira do protagonismo e dediquei energia a isso, conhecendo verdadeiramente quem eu sou e os limites que dou ao outro, o que faz a gente se distanciar do ambiente do machismo. E é esse olhar que tento transmitir a outras mulheres.”

Quem também se apaixonou pelo setor e construiu uma carreira de representatividade na área foi Sheila Guebara, atual Diretora de Sustentabilidade da Seara Alimentos e Líder de Ação Climática para a JBS Brasil. “Ao longo desses 22 anos de carreira no setor privado, associativo e em consultoria, pude atuar em diversas áreas, como relações institucionais, liderando a conexão de múltiplos stakeholders e participando da construção de políticas públicas, em especial relacionadas aos temas do agronegócio, saúde e nutrição animal. Nesse caminho, me apaixonei pela produção de proteína animal em 2007, quando visitei um frigorífico pela primeira vez”, conta Sheila.

A executiva destaca que, nesse momento, viu o tamanho do potencial de um setor em pleno crescimento e desenvolvimento, assim como uma grande oportunidade de conciliar a agenda de produção e conservação. “Acabou virando minha missão: conectar os elos das cadeias produtivas para mostrar que é possível entregarmos uma produção agropecuária sustentável.”

Ao longo da trajetória, Sheila teve a oportunidade de conhecer diversas empresas e participar de inúmeros projetos, como a gestão do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), entre 2012 e 2015, a primeira iniciativa desse tipo no mundo. Também integrou o Comitê Nacional de Organização da Rio +20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Além disso, foi responsável pela criação e coordenou, entre 2017 e 2020, a Aliança para o Uso Responsável de Antimicrobianos. Atuou como Membro do Conselho de diversas associações, além de ter liderado a área de Assuntos Corporativos na Elanco Saúde Animal Brasil e a Diretoria de Assuntos Corporativos da MARS Pet Nutrition Brasil.

“Já existe uma presença significativa de mulheres no setor, no entanto, acredito que ainda falta o empoderamento real, de ajudar a reforçar a autoestima e a coragem de liderar dessas mulheres, que, muitas vezes, sentem-se descreditadas dentro de casa ou em sua comunidade. É dar espaço e voz, além de oferecer conforto para o aprendizado que vem pelo erro, sem que isso diminua ou exclua sua existência. Vejo que já avançamos muito, mas ainda temos muito a avançar, conquistando cada vez mais times mistos, equilibrados, e aprendendo com as fortalezas uns dos outros”, afirma a diretora.

Sheila, inclusive, tem uma ampla rede de relacionamento com outras grandes mulheres do agronegócio e em empresas diversas, como a MSD Saúde Animal, que reúne um time feminino expressivo. Somente no comitê executivo oficial, que reporta diretamente ao presidente da companhia, 50% do time é de mulheres. Outro exemplo é na unidade de negócios de Suinocultura, que tem 35% da equipe do sexo feminino, atuando em cargos como gerente técnica e de marketing e consultoras. Como é o caso de Renata Laudisio, gerente de marketing de Suinocultura.

Renata vem de uma família de mulheres que sempre atuaram na área de marketing e pontua que se inspirou na força desses exemplos para chegar aonde está, levando sua expertise para propagar o valor e a força da suinocultura ao mercado, aos consumidores e aos produtores.

Formada em publicidade e propaganda pela ESPM São Paulo, a profissional começou a carreira na Câmara de Comércio Alemã, na área de vendas, sendo responsável por prospectar novas empresas. Depois foi para a Colgate, onde ficou quase cinco anos trabalhando na área de marketing, passando por diversas categorias. Seguiu para Unilever, também no setor de marketing, e chegou à Nestlé, onde começou a ter um relacionamento mais próximo com o mundo animal, já que trabalhava com o universo de rações para gatos e cachorros.

Outra experiência da especialista foi na Danone, empresa na qual esteve por três anos, sendo um deles alocada dentro de uma startup. “Depois, surgiu a oportunidade de vir para a MSD Saúde Animal, trabalhar especificamente com suínos, e achei a chance inspiradora e um desafio positivo. É o time que tem a maior equidade de gênero dentro da companhia, com mulheres fortes e resilientes. Estou aqui há dois anos e vivo uma experiência única, tendo uma visão muito diferente de tudo que já tinha vivido, e ainda tive o apoio integral da empresa para viver minha maternidade, conciliando o pessoal e profissional da melhor maneira possível”, destaca.

Renata também enaltece o quanto vê as mulheres se fortalecendo cada vez mais no agro brasileiro. “Há grandes nomes de referência, profissionais incríveis. Vejo grandes mulheres em diferentes áreas desse universo e em vários níveis hierárquicos. É encantador ter contato com elas e ver o mundo agro mudar de uma forma tão importante. Fico cada dia mais encantada com a área, especialmente porque, na MSD Saúde Animal, temos a possibilidade de nos desenvolver, com acesso a trilhas de conhecimento, eventos, palestras e capacitações, como o MBA Executivo em Liderança e Desenvolvimento do Potencial Humano, por meio da Universidade Corporativa MSD Saúde Animal (UMSD).”

Luana Bombana Mazzarollo, consultora técnica da área de Suinocultura e que chegou à MSD Saúde Animal há um ano, é mais um destaque feminino e mostra a força da mulher a campo. “Sempre tive contato com a suinocultura, meus pais moram em um sítio no interior do Rio Grande do Sul, então, desde criança eu estive familiarizada com essa atividade. Em 2016, me formei em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Fronteira Sul e somei experiências na área, com especialização em manejo e sanidade na suinocultura.”

Ela também conta que, no meio do caminho profissional, foi mãe e, na sequência, teve a oportunidade de trabalhar na MSD Saúde Animal. “A presença da mulher na área vem crescendo a cada dia, e eu acredito que muito se dá pelo detalhismo e pela delicadeza que são necessários dentro do setor. A gente ainda tem um ramo muito masculino, mas a crescente de mulheres é muito visível, inclusive no campo, no dia a dia com os produtores.”

Luana complementa: “É um setor que depende de números, metas detalhadas, de estratificar a fundo, de ter um olhar de mais sensibilidade com os animais, e vejo o quanto o time feminino vem se destacando nas entregas e no comprometimento. A cada dia quebramos mais barreiras e continuamos abrindo portas que grandes mulheres iniciaram há anos.”

Fonte: Assessoria

Empresas Vaxxon Sa Ib + III

Vaxxinova apresentará solução inovadora em evento Aquishow

Além do lançamento, a empresa realizará uma palestra com o tema “Tripla proteção para duplo desafio”

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Divulgação Vaxxinova

Durante sua participação na Aquishow, que ocorrerá de 21 a 23 de maio, no Instituto de Pesca, em São José do Rio Preto, a Unidade de Aquacultura da Vaxxinova lançará sua primeira vacina licenciada, Vaxxon Sa Ib + III. O evento está em sua 13ª edição e é reconhecido como um dos mais importantes do setor de aquacultura da América Latina, trazendo grandes novidades em estudos, produtos e práticas de produção para toda a cadeia produtiva. “A nossa participação no evento será bastante abrangente. Além de contar com um estande onde serão apresentados nossos produtos e serviços relacionados à aquicultura, também teremos uma palestra técnica com o Prof° Dr° Henrique Figueiredo (UFMG), para compartilhar a importância das atualizações epidemiológicas na busca da melhor escolha de um plano vacinal, comenta Rodrigo Pedralli, gerente de negócios da Unidade Aqua.

Durante a palestra, também será lançada uma nova solução com foco na prevenção de Streptococcus agalactiae, que comumente afeta peixes de água doce, como a tilápia. Ao afetar o cultivo, a doença pode provocar grandes perdas econômicas para o produtor, devido ao seu grande índice de mortalidade. “A Vaxxon Sa Ib + III utiliza em sua composição duas cepas do Sorotipo Ib (variantes genéticas ST.1525-like e ST-2222) e uma do Sorotipo III (variante genética ST-283), e foi desenvolvida a partir de isolados brasileiros, com propósito de aperfeiçoar a resposta imunológica dos animais criados em território nacional e elevar o nível de proteção dos plantéis”, explica Pedralli.

Em um recente levantamento publicado pela Associação Brasileira da Piscicultura, foi revelado que até 2030 a proteína proveniente da aquicultura deve responder por cerca de 80% da produção nacional. Dessa forma, para que a produção continue crescendo, é fundamental que o cultivo seja realizado de forma segura, garantindo a qualidade da proteína. “A piscicultura brasileira realmente tem crescido muito a cada ano; porém, ainda devemos nos atentar e não relaxar com os múltiplos desafios que o setor apresenta. Por exemplo, a Streptococcus agalactiae tem impacto direto no desempenho sanitário e econômico da nossa área, devido aos surtos com elevada mortalidade. Então, para evitar essas situações, o produtor deve se manter vigilante, e nós, como companhia, assumimos esse compromisso com a indústria, de trazer soluções que deem maior tranquilidade para os clientes”, comenta o gerente.

Pedralli enfatiza que, atualmente, a empresa é líder em vacinas autógenas no mercado brasileiro e possui um grande destaque em estudos e soluções para a tilapicultura nacional. “Nosso reconhecimento no mercado é fruto de muito estudo, pesquisa e dedicação por parte de nossa equipe. Não podemos deixar de mencionar também a parceria fundamental que mantemos com o laboratório de diagnóstico Aquavet, da Universidade Federal de Minas Gerais, que nos oferece um apoio imensurável. Além disso, contamos com nosso próprio centro de pesquisa, o qual desempenha um papel crucial na condução de estudos clínicos e na análise da segurança e eficácia de todas as vacinas que desenvolvemos. Esse compromisso com a qualidade e a inovação será evidenciado em toda a nossa participação na Aquishow deste ano”, conclui.

Fonte: Assessoria
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A sincronização do estro ajuda na produtividade da granja?

A técnica oferece benefícios significativos para os produtores, sendo um passo importante para garantir o sucesso e a sustentabilidade da suinocultura

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Foto e texto: Assessoria

A eficiência reprodutiva é um dos pilares fundamentais para garantir a rentabilidade e a sustentabilidade das granjas de suínos. Os índices reprodutivos afetam diretamente a produtividade e a rentabilidade do negócio. A suinocultura moderna enfrenta desafios significativos, como a demanda crescente por carne suína, pressões econômicas e ambientais, bem como preocupações com o bem-estar animal.

Neste contexto, a sincronização do estro em marrãs e porcas adultas se consolida como uma ferramenta estratégica para otimizar o manejo reprodutivo, reduzir os custos operacionais, melhorar o status sanitário  e a eficiência geral da granja.

Os hormônios que permitem o controle do ciclo estral e da ovulação, disponíveis comercialmente para a espécie suína, são: gonadotrofina coriônica equina (eCG), a gonadotrofina coriônica humana (hCG), o hormônio liberador das gonadotrofinas (GnRH) e seus análogos, a prostaglandina (PGF2α) e seus análogos e os progestágenos (Altrenogest).

Com o uso do Altrenogest o controle do ciclo estral em suínos é alcançado através da supressão da fase folicular, que mimetiza os efeitos biológicos da progesterona. “Quando se utiliza o altrenogest para a sincronização do estro, ocorre a inibição da liberação de gonadotrofinas pela hipófise, similar à progesterona natural. O uso do produto mantém a fêmea em anestro pelo período desejado, suprimindo a atividade ovariana e retardando o estro através da inibição do crescimento folicular e ovulação. Após o tratamento, esta atividade é restabelecida e o animal apresenta estro dentro de 3 a 5 dias, quando utilizado por, no mínimo, por 14 dias”, explica Pedro Filsner, médico-veterinário gerente nacional de serviços veterinários de suínos da Ceva Saúde Animal

Ao sincronizar o ciclo reprodutivo das leitoas, cria-se na granja uma programação que facilita a inseminação. Isso resulta em uma maior taxa de concepção e, consequentemente, em lotes mais homogêneos. Esta prática permite uma maior uniformidade dos lotes, tanto em quantidade como na idade média dos leitões nascidos, evitando oscilações que impactam índices zootécnicos e sanitários. Isso contribui para uma produção mais consistente e uma utilização mais eficiente das instalações e recursos da granja permitindo a adoção do sistema de manejo “todos dentro, todos fora”. “Essa é uma prática fundamental no manejo de suínos, refletindo um compromisso com a eficiência e a busca por resultados consistentes”, afirma Pedro.

Em busca de soluções que agregam na eficiência das granjas, a Ceva oferece aos suinocultores o Altresyn®, uma ferramenta desenvolvida para proporcionar maior eficiência no processo de sincronização de marrãs. A solução foi criada à base de Altrenogest, para garantir maior eficiência na sincronização do estro das fêmeas, uniformidade da produção e um intervalo correto entre os lotes.

Ao facilitar o manejo reprodutivo, estabelecer os intervalos entre os grupos de matrizes e melhorar o controle sanitário, a sincronização do estro oferece benefícios significativos para os produtores, sendo um passo importante para garantir o sucesso e a sustentabilidade da suinocultura.

Fonte: Assessoria
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Grupo Innovad fortalece sua posição no mercado brasileiro de nutrição animal ao adquirir a Oligo Basics

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Divulgação Oligo Basics

Grupo Innovad, líder global em soluções de nutrição e saúde animal, anuncia a aquisição da Oligo Basics, player renomado no mercado brasileiro de aditivos nutricionais para rações. Este movimento estratégico não apenas reforça a presença do Grupo Innovad no Brasil, mas também sinergiza os extensos portfólios de produtos de ambas as entidades.

Promovendo Inovação e Parceria

Ao combinar as diversas soluções do Grupo Innovad com a experiência local da Oligo Basics, uma parceria visa fornecer estratégias naturais exclusivas, adaptadas às necessidades crescentes dos clientes.

Ben Letor, CEO do Grupo Innovad, enfatiza : ” Esta aquisição ressalta nosso compromisso com a inovação e o crescimento sustentável, alinhando-se com nossos recentes esforços de expansão estratégica em ingredientes primários/naturais, incluindo a aquisição da Herbonis. Com a equipe local e a equipe local e a equipe local e a equipe local unidade de fabricação local da Oligo Basics, estamos empenhados em estabelecer uma posição robusta no Brasil e cultivar parcerias de longo prazo localmente .”

Expandindo oportunidades para os clientes

No geral, a aquisição da Oligo Basics ressalta o compromisso do Grupo Innovad em agregar valor, contribuir para a inovação e promover parcerias fortes no Brasil, nas Américas e outras regiões. Ao mesmo tempo que se alinha com a estratégia mais ampla do grupo de oferta de soluções sustentáveis ​​e eficazes para a indústria de produção animal.

Fonte: Ass. de Imprensa
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