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Missão com autoridades no México termina com saldo positivo, informa ABPA

Um dos pontos altos da missão foi o lançamento global do branding do Projeto Setorial Brazilian Pork, mantido pela ABPA em parceria com a Apex-Brasil

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Terminou com saldo positivo a ação realizada nesta semana pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), na Embaixada do Brasil na Cidade do México.

Focada no fortalecimento da imagem da cadeia de proteína animal do Brasil e nos esclarecimentos sobre informações equivocadas que circularam internacionalmente após a divulgação da Operação Carne Fraca, a ação foi comandada pelo presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, pelo embaixador do Brasil no México, Enio Cordeiro, e pelo diretor de Promoção Internacional do Ministério da Agricultura do Brasil, Eduardo Sampaio Marques.

Foram realizados diversos encontros com autoridades mexicanas, relacionadas às Secretarias de Economia e de Agricultura e Pecuária, especialmente de órgãos de sanidade e qualidade de alimentos, como o Serviço Nacional de Sanidade, Inocuidade e Qualidade Agroalimentária (SENASICA).

Um dos pontos altos da missão foi o lançamento global do branding do Projeto Setorial Brazilian Pork, mantido pela ABPA em parceria com a Apex-Brasil.

A ação aconteceu na Embaixada do Brasil na Cidade do México e contou com a presença de mais de 50 pessoas, entre importadores, lideranças, jornalistas e representantes do governo e da sociedade mexicana.

Na ocasião foi exibido um vídeo em espanhol, destacando a qualidade da carne suína do Brasil, o status sanitário do País e o perfil sustentável da produção nacional. Com o slogan “Brazilian Pork: a taste of Brazil in your life”, o material valoriza o bem-estar animal, além do controle e respeito à sanidade e à gestão ambiental. O vídeo também já foi desenvolvido em inglês e mandarim, para atender importantes mercados compradores.

“Juntamente com o embaixador do Brasil no México, Enio Cordeiro, e o diretor de Promoção Internacional do Ministério da Agricultura do Brasil, Eduardo Sampaio Marques, mostramos a qualidade e a sanidade dos nossos produtos. Somos um dos poucos países que nunca teve um foco de influenza aviária, que não tem pestes suínas clássica e africana, nem diarreia epidêmica suína. Esse é o melhor conceito para a proteína animal do Brasil”, avalia o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.

Durante o evento, Turra apresentou os diferenciais que fazem do Brasil o maior exportador de proteína animal do mundo. Segundo o presidente-executivo da ABPA, um dos objetivos da visita ao México foi recuperar a credibilidade do produto nacional que sofreu impactos após a circulação internacional de informações equivocadas da Operação Carne Fraca. O México é um dos mercados que permanecem com embargo total.

“Em um esforço conjunto com o Governo Brasileiro buscamos reconstruir nossa imagem no mundo. Explicamos para as autoridades mexicanas o que ocorreu após a operação, mostrando que um aspecto era combater a corrupção, e o outro é não generalizar, porque são ínfimos os casos problemáticos da carne brasileira. Em 2016, considerando somente duas das empresas de nosso setor, mais de 550 missões privadas vieram inspecionar a nossa carne e nada foi constatado contra os nossos produtos cárneos. A nossa crença é que, a partir dessa visita, o México reabra definitivamente suas portas para a proteína animal do Brasil – não apenas para aves e ovos férteis, mas também para suínos e carne bovina”, afirma Turra.

Fonte: Assessoria ABPA

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Notícias Boletim Logístico

Comercialização lenta de soja e milho reflete em fretes mais baixos na maioria das praças

Mesmo com a comercialização mais lenta, as exportações de soja atingiram, em abril, 14,70 milhões de toneladas contra 12,63 milhões ocorridas no mês anterior, um incremento de 16,3%.

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Foto: Shutterstock

O ritmo mais lento da comercialização de soja e milho apresentado neste ano tem influenciado nos preços de fretes praticados no país. Na maioria das praças analisadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) as cotações dos serviços de transporte dos produtos agropecuários se encontram em níveis abaixo do praticado no mesmo período do ano passado. É o que mostra o Boletim Logístico deste mês divulgado pela Conab.

Na Bahia, além da demanda mais fraca, a alta oferta de prestadores do serviço influencia ainda mais nas baixas cotações. Já no Distrito Federal, as reduções nos fretes foram motivadas pelos valores do óleo diesel que ficaram praticamente estáveis nos últimos meses, além da lenta comercialização da safra de soja influenciada pelos preços mais baixos da oleaginosa no mercado internacional.

Cenário semelhante é encontrado em Goiás, onde mesmo com a finalização da colheita nas regiões produtoras, a demanda por fretes foi baixa. Produtores comercializam pequenas quantidades para honrar os compromissos e a maior parte da produção está sendo estocada em armazéns próprios ou de terceiros. No Maranhão, a colheita está atrasada, em relação à safra anterior, por conta do plantio e limitada pelo excesso de chuvas. Enquanto isso, a comercialização e o escoamento da produção de soja estão ocorrendo com avanço abaixo do normal para o período.

Reversão

Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul os preços de frete também se encontram menores que os do mesmo período do ano passado, mas há sinalização de reversão do quadro nos próximos meses. “Em abril já foi possível observar redução na oferta de caminhões no principal estado produtor de grãos no país, Mato Grosso, em grande parte devido à migração para outros estados, que têm demandado transportes. Além disso, a proximidade do início da colheita de milho, tem feito com que espaços precisem ser liberados nos armazéns. Desta forma, alguma reação tem sido observada no mercado e maiores preços têm sido atribuídos aos fretes rodoviários”, analisa o superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth. “Em Mato Grosso do Sul, as cotações se mantiveram ainda com tendência de baixa em abril, mas já se começa a registrar ligeiro aumento na movimentação de cargas no período”, pondera.

No Piauí, a Conab verificou leve redução nos valores dos preços, nas diversas rotas de escoamento mesmo com o mercado de fretes apresentando aumento significativo na demanda e mantendo-se bastante aquecido. Já em São Paulo houve pouca variação nos fretes. Nenhuma praça paulista pesquisada apresentou aumento de preços e, em cinco delas, houve quedas. No Paraná não houve um comportamento uniforme no estado, com variação conforme a região analisada.

A exceção foi verificada em Minas Gerais. Quando comparado os preços de frete praticados em abril deste ano com o mesmo período do ano anterior há aumento. Essa elevação pode ser explicada pela alta de 4,4% no volume das exportações mineiras do agronegócio no primeiro trimestre de 2024 em relação ao primeiro trimestre de 2023. Destaque para os embarques de café e açúcar. No entanto, as cotações do serviço se mantiveram relativamente estáveis em relação a março de 2024.

Exportações

Mesmo com a comercialização mais lenta, as exportações de soja atingiram, em abril, 14,70 milhões de toneladas contra 12,63 milhões ocorridas no mês anterior, um incremento de 16,3%. A quantidade exportada foi a terceira maior já registrada para um mês em toda a série histórica, apesar dos baixos preços internacionais, do atraso na colheita e das perdas provocadas pelo clima. A China foi o principal importador da oleaginosa brasileira, tendo adquirido praticamente dez milhões de toneladas, correspondente a US$ 4,29 bilhões. A maior parte foi embarcada pelos portos do Arco Norte, que expediram 35,7% da oleaginosa comercializada contra 36% escoada por Santos.

Pelos portos do Arco Norte, foram exportados 43,7% da movimentação acumulada em abril/24, contra 35,3% no mesmo período do ano anterior. Na sequência, o porto de Santos aparece com 31,8% da movimentação contra 24,4% no mesmo período do exercício passado; o porto de Paranaguá, 4,1% contra 19,4% do ano passado; enquanto pelo porto de São Francisco do Sul, foram registrados 15% dos volumes embarcados, contra 11% do exercício anterior. Os estados que mais atuaram nas vendas para exportação foram: MT, MS, PR e MA.

Já as exportações de milho no último mês atingiram 0,07 milhão de toneladas contra 0,43 milhão, observado no mês passado, e 0,47 milhão, ocorridas no mesmo período de 2023. O principal eixo de escoamento escolhido pelos produtores do cereal também foi o Arco Norte, que exportou 43,7% da movimentação em abril contra 31,8% em Santos.

O periódico mensal coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. O Boletim traz também informações sobre a movimentação de estoques da Conab, realizada por transportadoras contratadas via leilão eletrônico. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Maio/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessooria Conab
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Notícias

Cai poder de compra de avicultor frente ao farelo de soja

Com a venda de um quilo de frango vivo, o avicultor consegue comprar 2,28 quilos de farelo de soja, expressiva retração de 13,1% frente à quantidade possível de ser adquirida em abril e o menor volume deste ano.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios do frango vivo em maio estão abaixo dos observados em abril, ao passo que os do farelo de soja, importante insumo da atividade, apresentam forte alta.

Diante disso, cálculos do Cepea mostram que o poder de compra do avicultor frente ao derivado de soja está em queda e já é o menor desde dezembro do ano passado.

Dados do Cepea indicam que, nesta parcial de maio (até o dia 22), com a venda de um quilo de frango vivo, o avicultor consegue comprar 2,28 quilos de farelo de soja, expressiva retração de 13,1% frente à quantidade possível de ser adquirida em abril e o menor volume deste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, a desvalorização do animal vivo se deve ao enfraquecimento no ritmo de vendas da proteína e ao aumento da disponibilidade interna.

Com isso, muitos agentes de frigoríficos estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes, evitando elevar os volumes de carne em estoque.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Resultado da produção de frango no Paraná é reflexo de ações de inclusão social na avicultura

Programas de integração promovidos pelas empresas do setor geram resultados para toda a cadeia produtiva

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Paraná foi responsável por 34,3% da produção de frango no Brasil em 2023. Foto: Jonathan Campos/AEN

Reconhecido como o principal produtor de frango brasileiro, o Paraná fechou o ano de 2023 com 34,3% de participação na produção da avicultura brasileira, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) analisados pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab). Os números – que crescem a cada ano e consolidam o Estado como referência mundial no segmento – escondem uma realidade muitas vezes desconhecida do consumidor final: a presença significativa de pequenos produtores que impulsionam um setor tão estratégico para a economia.

O empresário Roberto Kaefer, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), lembra que os resultados obtidos no Paraná só são grandiosos graças ao papel de milhares de pequenos produtores que, de geração em geração, têm sustentado suas propriedades e gerado renda para suas famílias e contribuído para colocar a avicultura paranaense no cenário internacional.

O Estado é o principal responsável pelas exportações brasileiras do setor há mais de uma década, conforme o Relatório Anual da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), divulgado no final de abril. No ano passado, o Paraná foi responsável por 41,7% do volume total dos produtos avícolas comercializados pelo Brasil no mercado internacional.

 

CADEIA PRODUTIVA

Complexo industrial da JBS na cidade de Rolândia, que passou por um processo de ampliação em 2023. Foto: Gilson Abreu/AEN

Kaefer destaca a importância dos programas de integração promovidos pelas empresas do setor, com o objetivo de fornecer suporte técnico e financeiro aos pequenos produtores, fortalecer os laços comunitários e promover a inclusão social. “É um trabalho em parceria. Ao abrir as portas para os produtores locais, as empresas impulsionam a geração de renda em muitos municípios do Paraná, impulsionando o empreendedorismo e fortalecendo a economia regional”, enfatiza.

Somente a JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, conta com uma cadeia de produção integrada por meio de subsidiárias como a Seara, que abrange desde a criação de aves até o processamento e distribuição dos produtos finais. No Paraná, a empresa está presente em dez cidades, com 15 fábricas, uma granja, três centros de distribuição, três incubatórios e uma operação da JBS Transportadora.

José Antonio Ribas- Foto: Ass. Sindicarne

Por meio da Seara, a companhia é a segunda maior produtora de frango do Brasil e a líder na produção da categoria em todo o mundo, chegando a 90% dos lares brasileiros e exportando para 130 países.

José Antonio Ribas, diretor-executivo de CIEX e Agro na Seara, explica que, diariamente, a Seara fornece milhares de aves por dia à JBS. Esse volume é resultado do trabalho de mais de 1,6 mil criadores de aves integrados pelo país, principalmente no Paraná. “A produção agropecuária da Seara está estruturada no sistema de integração, onde os produtores e a empresa somam esforços com um objetivo em comum, produzir alimentos de qualidade”.

Dessa forma, o integrado oferece a estrutura das granjas, energia elétrica, ambiente adequado para a criação e mão de obra dedicada durante a fase de alojamento dos animais. A empresa, por sua vez, oferece a alimentação, os pintinhos de um dia, fretes logísticos com ração, frete dos animais e assistência técnica especializada. A remuneração pela atividade ocorre cada entrega de lote e ocorrem bonificações para os melhores resultados, considerando a eficiência zootécnica dos lotes e itens de qualidade avaliados dentro dos abatedouros.

 

PROGRAMAS

Segundo o diretor, a companhia conta com diversos programas formatados para estimular e valorizar as parcerias estabelecidas dentro da cadeia produtiva que conciliam com a melhoria do desempenho ambiental e financeiro de ambas as partes. São iniciativas que reconhecem as melhores práticas implementadas nas propriedades em busca de resultados diferenciados; com foco na capacitação e atualização técnica dos produtores; destinação de resíduos sólidos e sustentabilidade das propriedades rurais pelos integrados, entre outros.

Ribas destaca que, no Brasil, somente no sistema de integração são aproximadamente 10 mil famílias integradas, sendo 65% efetivamente da avicultura. “Os programas têm como objetivo levar informação aos avicultores, trabalhando questões básicas de liderança, comunicação até mesmo a gestão ambiental e financeira da sua propriedade”.

Ele explica que são alternativas para que esses produtores possam se aprofundar e entender os pontos mais relevantes da sua atividade, como questões de manejo, ambiência, tecnologia, comportamento e bem-estar animal. “Quanto maior for o domínio do seu negócio, mais protagonismo o produtor terá na condução dos desafios durante a vida do lote, isso permitirá mais segurança e previsibilidade dos resultados, possibilitando saúde econômica e financeira, qualidade de vida e um futuro melhor as próximas gerações”, pontua o diretor, enfatizando o impacto direto desse modelo na economia regional. “O Sistema de Integração impulsiona o desenvolvimento das regiões, infraestrutura local, estradas, escolas, supermercados, farmácias, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da comunidade”, ressalta.

 

SINDIAVIPAR  

O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) representa as indústrias de produtos avícolas. A carne de frango produzida no Paraná é exportada para 150 países. Em 2023, o Estado foi responsável por 34,3% da produção da avicultura brasileira, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) analisados pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).

O processamento de aves no Paraná se concentra em 29 municípios e 35 indústrias. Além disso, a avicultura gera 95,3 mil empregos diretos e cerca de 1,5 milhão de empregos indiretos no Estado. São mais de 19 mil aviários, aproximadamente e 8,4 mil propriedades rurais distribuídas em 312 municípios paranaenses. As indústrias associadas ao Sindiavipar são responsáveis por 94% da produção estadual.

Segundo o Relatório da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil ocupa o primeiro lugar no mercado global de carne de frango, sendo o principal exportador do produto. No ano passado, o Paraná foi responsável por 41,7% do volume total dos produtos avícolas comercializados pelo Brasil no mercado internacional.

Fonte: Assessoria do Sindiavipar
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