Conectado com
VOZ DO COOP

Bovinos / Grãos / Máquinas

Manejo nos primeiros dias define desempenho das futuras vacas de leite

Cuidados no nascimento, alimentação por colostro e higienização são detalhes que fazem toda a diferença quando o produtor pensa no futuro de suas vacas em lactação

Publicado em

em

Cuidados com as terneiras logo ao nascer ainda é um assunto muito discutido entre os criadores. A importância dos cuidados necessários para estes animais nas primeiras 24 horas de vida, apesar de parecer clichê, ainda é destaque entre profissionais. E para alertar técnicos da área, produtores e estudantes foi sobre isso que a médica veterinária Cristiane Azevedo falou durante o 13° Simpósio do Leite, que aconteceu nos dias 08 e 09 de junho em Erechim (RS). Com o auditório lotado, a profissional falou como ainda muitos erros que já deveriam ter sido abolidos são vistos em muitas salas de ordenha. Para Cristiane, pequenos detalhes fazem toda a diferença.

Durante a palestra “Criação de terneiras: como criar a futura vaca em lactação”, a médica veterinária mostrou aos participantes alguns números referentes à criação. “A quantidade de natimortos que vemos ainda é muito elevada. A cada 100 nascimentos, 7,5% nascem mortos ou morrem nas primeiras 24 horas”, conta. Segundo ela, dentro de alguns rebanhos assistidos por ela e a equipe, a taxa de mortalidade fica em torno de 7%. “Temos uma meta audaciosa, de baixar esse número para 5%”, diz.

E para que a realidade chegue ainda mais perto do produtor, a profissional demonstrou estes números em valores de produção. “Uma terneira nascida de inseminação artificial custa em torno de R$ 350 a R$ 700. Uma bezerra de embrião fica entre os R$ 1,5 mil e R$ 2 mil. Ou seja, o produtor demorou para emprenhar, investiu e a terneira morre por falta de assistência ao parto ou nas primeiras 24 horas, que é crucial para a sobrevivência da bezerra. Isso realmente é muito complexo”, afirma.

Para que este tipo de prejuízo não aconteça com o produtor, Cristiane deu algumas dicas aos presentes. “Alguns pontos básicos são manter a bezerra sadia, em um ambiente confortável e sem estresse”, aconselha. Ela alerta que a bezerra também sofre muito. “Elas são realmente bebês e precisam de todos os cuidados necessários para crescerem fortes e sadias”, diz.

A profissional ainda falou sobre o estresse térmico, muito comum em terneiras recém-nascidas. “Se a vaca sofre estresse térmico, a bezerra também sofre, já que ela não consegue regular a temperatura corporal em temperaturas muito baixas. E com essas situações de estresse a imunidade cai, causando assim diferentes problemas respiratórios”, informa.

Outro ponto destacado por Cristiane foi o fornecimento de água para as bezerras recém-nascidas. “Muitos acham que não, mas a bezerra no Brasil passa muita sede. 74% do peso desse animal é água. Se deixar ela sem a quantia necessária, ela morre de desidratação”, comenta. A médica veterinária confirma que deve ser fornecida água para os animais a partir do terceiro dia de vida. “E é água à vontade. O leite fornece água sim, mas é preciso que este animal tome também água e não somente o leite”, diz.

Custos

A profissional destaca que é importante trabalhar do nascimento à desmama, que varia entre 60 e 90 dias, para controlar a mortalidade. Segundo ela, em algumas regiões no Brasil este período de 90 dias é vital para o animal. “Há locais em que há 40% de taxa de mortalidade de bezerras, e este número é extremamente elevado”, afirma. Além disso, outro ponto destacado por Cristiane foi que os produtores criam somente fêmeas. “Então, quase 50% vai nascer fêmea e, considerando estes números, eu já estou perdendo 30% das minhas bezerras nos primeiros 90 dias vitais. Além disso, outros 10% eu vou perder no nascimento. Ou seja, entre nascer e desmamar, eu já perdi quase 50% da minha criação. E isso custa muito dinheiro”, alega. A profissional explica que dentro do sistema de produção o valor varia entre R$ 8 e R$ 12 por dia. “Se eu estou desmamando minha terneira com 90 dias, então, do nascimento à desmama eu já gastei R$ 1,5 mil até R$ 3 mil na minha futura vaca em lactação”, diz.

Outro ponto importante para diminuir esses índices é acelerar o ganho de peso. Segundo ela, é preciso saber o quanto de peso cada bezerra ganha por dia. “A nossa meta é de no mínimo 800 gramas por dia. E quanto mais peso a bezerra ganha, mais leite ela vai produzir na primeira lactação, porque nessa fase de 90 dias, a bezerra tem um crescimento isométrico, ou seja, o crescimento da glândula mamária é proporcional ao corpo”, explica. Cristiane acrescenta que, como essa bezerra cresceu mais, ela desenvolveu mais a glândula e, dessa forma, vai produzir mais leite. “E isso pode variar de 700 a 1,5 litro (por dia) a mais na primeira lactação”, justifica.

Assistência

Outro ponto muito importante é a assistência que deve ser dada durante o parto. A profissional destaca que a assistência dada por um médico veterinário só é necessária quando o parto é difícil, já que o animal está preparado para fazer o parto fisiológico. Cristiane ainda acrescenta que existem algumas fases que são cruciais no momento do parto. “As duas primeiras são realmente fases em que é preciso correr contra o tempo”, diz. A médica veterinária explica que na primeira fase, quando o animal é separado do lote, o tempo pode demorar de duas a seis horas. “Novilha podemos esperar até três horas para intervir, já na vaca, duas horas”, conta. Agora, quando apontou a bolsa, que é o estágio dois do parto, isso é correr contra o relógio. De 30 a 45 minutos a terneira deve nascer. E aqui mora o grande problema, já que o maior índice de mortalidade está no estágio dois”, comenta. Ela informa que se o produtor não monitorar, não há como saber quanto tempo que está acontecendo cada estágio. Dessa forma, aumenta a possibilidade de morte. E, segundo a médica veterinária, 65% dos natimortos nas criações são fêmeas.

Ela ainda destaca que é necessário não somente dar assistência ao parto, mas também é muito importante ver e cuidar em que ambiente a vaca vai fazer o parto. “Se for no sistema pasto, é necessário ter uma boa cobertura vegetal e drenagem, pensando na terneira e na vaca”, diz. A profissional ainda recomenda que a bezerra seja retirada da vaca pelo menos duas horas após o parto para que ela não tenha contato com o ambiente. “Esse é um tempo mínimo para a vaca lamber a terneira”, conta. Cristiane ainda acrescenta que detalhes como umbigo, colostro e cuidados no parto respondem por mais de 70% da eficiência na criação de bezerros.

Cristiane informa que passos como cortar o umbigo da bezerra, desinfetar o animal em pé, com um frasco de boca larga, no mínimo duas vezes durante cinco dias seguidos, é o que faz toda a diferença. “A primeira cura do umbigo é a mais importante. Se eu não conseguir desinfetar bem a primeira cura, não é possível corrigir as curas consecutivas”, afirma. Ela informa que ao fazer isso o cordão umbilical está extremamente aberto, e assim facilita a penetração de bactérias. “A grande causa de morte em bezerras é por infecção interna do umbigo, e isso acontece muito”, diz.

Colostro

O colostro é outro ponto que a médica veterinária cita como essencial para o bom desenvolvimento da terneira. “É preciso dar a essa terneira recém-nascida um colostro de boa qualidade”, afirma. Cristiane comenta que a boa colostragem começa com uma boa higiene. “Se você higieniza bem o teto e não o tambor, nós pegamos um colostro com um milhão de bactérias, e assim esse colostro já não é mais de qualidade, já que eu estou dando mais bactérias do que anticorpos para a minha terneira, e dessa forma, já perde-se a eficiência da colostragem”, afirma. Também as mamadeiras devem ser muito bem higienizadas.

A cada 10 vacas, 70% delas tem o colostro de boa qualidade, mas é preciso monitorar, alerta a médica veterinária. “É muito importante monitorarmos para saber se o colostro é bom”, informa.

Cristiane ainda comenta que, quando o rebanho é maior, é importante que o colostro considerado bom de uma vaca que deu excedente seja congelado. “Às vezes outra vaca cria três dias depois e o colostro é ruim, então, eu posso pegar aquele colostro ótimo no banco de colostro”, comenta. Porém, segundo a profissional, apesar de o colostro congelado também ser de qualidade, o fresco contém mais propriedades imunológicas e imunidade celular.

A médica veterinária ainda alerta o colostro deve ser ofertado o mais rapidamente possível para a terneira, já que em seis horas as células do material morrem. “Até seis horas após o nascimento, há 100% de absorção, após 12 horas essa absorção passa para apenas 50% e depois de 24 horas, há apenas 30% de absorção”, esclarece. Outro ponto importante destacado pela profissional foi a quantia de colostro oferecido à terneira. “É importante pesar a terneira para dar os 10% do colostro. Se ela pesar 30 quilos, serão três litros, se pesar 40, serão quatro litros de colostro”, orienta.

Sonda

Cristiane ainda comenta que não é incomum ser preciso utilizar a sonda esofágica. A profissional alerta que, às vezes, a terneira não tomará a quantidade de colostro necessária no tempo que deve. Uma das alternativas é complementar a nutrição por meio de uma sonda. Até mesmo, na hidratação de uma terneira muito doente, não é somente o colostro que auxiliará, e assim, a sonda é uma excelente ferramente de hidratação, auxiliando no tratamento. Outro ponto destacado por Cristiane é a utilização da sonda quando o produtor não sabe quanto colostro a terneira ingeriu após o nascimento. Ela acrescenta que a mamadeira ajuda a atingir as metas necessárias, mas o trabalho realizado deve ser muito rápido. “Quando a terneira nasce durante o dia é fácil fazer isso, já que esse animal está sedento para tomar mais leite. Mas e quando a bezerra nasce a noite e pousa com a vaca? Nesses casos a sonda é uma ótima opção para atingir as metas necessárias”, afirma, acrescentando que no mínimo dois litros devem ser dados pela sonda, ou mesmo os 10% de colostro, dependendo da fazenda.

Quantidade

Cristiane ainda alerta sobre a quantia de leite dada para a terneira. “Quatro litros ao dia não atende a exigência nutricional da terneira. 10% do peso ao nascimento é a manutenção do animal, mas com isso ele não ganha peso, só mantém a terneira viva”, avisa. Ela comenta que caso uma bezerra com uma média de 40 quilos receber quatro litros de leite por dia não vai atingir a meta de crescimento e contrairá doenças como diarreia ou pneumonia. “É preciso dar no mínimo de 15 a 20% do peso ao nascimento”, conta. Cristiane ainda ressalta que do primeiro ao terceiro dia de vida é necessário dar de quatro a cinco litros de leite, já que é neste alimento que existem os anticorpos e hormônios de crescimento necessários para o desenvolvimento do animal.

É importante que a quantia de leite seja bem regulada para que em uma média de 40 dias a terneira já esteja desmamada. “A desmama precisa ser gradual para a terneira, de forma que ela sinta pouco a transição”. A profissional ainda alerta sobre a necessidade de também, aos poucos, já inserir na dieta do animal feno ou outras rações e não somente o leite. “Podem ser dicas simples, mas que fazem a diferença no dia a dia para que o produtor não perca dinheiro e tenha aumento na sua produção”, finaliza.

Mais informações você encontra na edição de Bovinos, Grãos e Máquinas de agosto/setembro de 2016 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Continue Lendo

Bovinos / Grãos / Máquinas

Apesar de cinco meses de aumento, preço ao produtor de leite segue abaixo de 2023

Com alta acumulada de 12,9% no primeiro trimestre de 2024, valor ainda está 20,3% abaixo do verificado no mesmo período do ano passado, em termos reais.

Publicado em

em

Foto: Ari Dias/AEN

O preço médio do leite captado em março foi de R$ 2,3290/litro na “Média Brasil” do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, 4,1% maior que o do mês anterior, mas 20,3% abaixo do verificado no mesmo período do ano passado, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de março). Com esse resultado, o preço ao produtor acumula alta real de 12,9% neste primeiro trimestre. Porém, a média dos três primeiros meses deste ano está 21,7% inferior à igual intervalo de 2023.

Esta é a quinta alta mensal consecutiva no preço do leite pago ao produtor, e esse movimento é explicado pela redução da oferta no campo. A limitação da produção, por sua vez, ocorre devido ao clima adverso (seca e calor) e à retração das margens dos pecuaristas no último trimestre do ano passado, que reduziram os investimentos dentro da porteira.

O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea seguiu em queda – o recuo foi de 2,5% de fevereiro para março. No acumulado do primeiro trimestre, a captação diminuiu 7,5%. Esse contexto reforça a disputa entre laticínios e cooperativas por fornecedores para garantir o abastecimento de matéria-prima.

A valorização do leite cru, contudo, não foi repassada na mesma intensidade para o preço dos derivados lácteos. Segundo pesquisas do Cepea, as cotações do leite UHT e do queijo muçarela no atacado do estado de São Paulo subiram 3,9% e 0,3% em março, respectivamente. Agentes de mercado relatam consumo ainda sensível na ponta final da cadeia, de modo que os canais de distribuição pressionam a indústria por valores mais baixos.

Ainda assim, a média dos lácteos no primeiro trimestre de 2024 frente ao mesmo período do ano passado registra queda menor que a verificada para o preço pago ao produtor. De janeiro a março, a baixa real nos valores do UHT e também da muçarela foi de 10,4%.

Ao mesmo tempo, as importações continuam sendo pauta importante para agentes do mercado. Embora as compras externas de lácteos estejam em queda, o volume internalizado neste ano ainda supera o do ano passado. Dados da Secex apontam que, em março, as importações caíram 3,3% frente a fevereiro. Porém, essa quantidade ainda é 14,4% maior que a do mesmo período do ano passado. Considerando-se o primeiro trimestre do ano, as aquisições somaram quase 577,5 milhões de litros em equivalente leite, 10,4% acima do registrado nos três primeiros meses de 2023.

Nesse contexto, a expectativa de agentes de mercado é que o ritmo de valorização do leite ao produtor perca força em abril.

Gráfico 1 – Série de preços médios recebidos pelo produtor (líquido), em valores reais (deflacionados pelo IPCA de março/2024). Fonte: Cepea-Esalq/USP.

 

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Bovinos / Grãos / Máquinas

Efeito do uso de levedura viva probiótica na eficiência alimentar de bovinos leiteiros

Consideradas microrganismos benéficos em dietas para ruminantes, as leveduras vivas probióticas promovem o crescimento da microbiota favorável do rúmen e estabilizam o pH ruminal. Diversos estudos mostram que a levedura viva Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 aumenta a digestibilidade da ração através de maior degradação da fibra (FDN do trato total), o que resulta em maior extração de nutrientes e energia da dieta.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

O uso de microrganismos vivos fornecidos diretamente como aditivo probiótico para bovinos tem aumentado significativamente nos últimos anos. Um desses exemplos é o uso da levedura viva Saccharomyces cerevisiae, responsável pela melhoria no desempenho e na eficiência alimentar de bovinos.

Para vacas em lactação, por exemplo, o uso da levedura viva Saccharomyces cerevisiae melhora o desempenho em todas as etapas de produção. Uma meta-análise realizada em 2010 envolvendo 14 experimentos e um total de 1.600 vacas leiteiras mostrou que o uso da levedura viva Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 melhorou significativamente a eficiência alimentar (+3% em kg de Leite Corrigido para Gordura/kg de Matéria Seca Ingerida) para vacas em início e no final da lactação (Figura 1).

Figura 1: Efeito da levedura viva Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 na eficiência alimentar de vacas em lactação. (LCG = Leite Corrigido para Gordura; MSI = Matéria Seca Ingerida).

Esses ganhos obtidos em aumento da produtividade ou eficiência alimentar podem ser explicados pela capacidade que a levedura viva tem em modificar o ambiente ruminal. Uma vez presente no rúmen, a levedura viva interage com a população microbiana (bactérias, fungos e protozoários) e os nutrientes (fibra, amido e proteína) em um ambiente anaeróbico e essas interações promovem maior estabilidade do pH ruminal (reduzindo o risco de acidose subaguda), estímulo ao desenvolvimento de bactérias fibrolíticas e aumento da digestibilidade da fibra.

Exemplo dessas modificações do ambiente ruminal foram observados em um trabalho conduzido ainda em 2007. Esse experimento mostrou que vacas suplementadas com a levedura viva Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 apresentaram aumento do pH ruminal (Figura 2). A análise de dados da literatura mostra que esse aumento do pH ocorre porque a levedura viva estimula o crescimento das espécies de bactérias utilizadores do ácido lático ruminal, principalmente Megasphaera elsdenii e Selenomonas ruminantium.

Figura 2: Efeito da levedura viva Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 no aumento do pH ruminal.

Além de promover melhora no pH ruminal, o uso da levedura viva também apresenta efeitos positivos na digestibilidade da fibra. Outro estudo mostrou que a levedura viva probiótica aumentou em 4% a digestibilidade da fibra em relação ao tratamento controle (Figura 3). Esses autores observaram também melhora na eficiência alimentar para os animais tratados com a levedura viva.

Figura 3: Efeito da levedura viva Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 no aumento da digestibilidade da fibra.

A digestibilidade da fibra é item primordial para maximizar o retorno sobre os custos com alimentação. Desafios ambientais (tais como estresse térmico) comprometem a função ruminal e, consequentemente, aumentam a concentração de nutrientes nas fezes. A suplementação com leveduras tem demonstrado efeitos positivos para a colonização de bactérias celulolíticas (tais como R. flavefaciens, por exemplo) e fungos, sugerindo um impacto particularmente marcante na quebra de ligações lignina-polissacarídeo e melhorando o aproveitamento dos nutrientes ingeridos.

Em conclusão, leveduras vivas são consideradas microrganismos benéficos em dietas para ruminantes porque promovem o crescimento da microbiota favorável do rúmen e estabilizam o pH ruminal. Diversos estudos mostram que a levedura viva Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 aumenta a digestibilidade da ração através de maior degradação da fibra (FDN do trato total), o que resulta em maior extração de nutrientes e energia da dieta. Os benefícios para os produtores são vários: redução do risco problemas metabólicos e maior retorno sobre o investimento com alimentação, pois o uso da levedura viva como aditivo probiótico melhora tanto a produção de leite quanto a eficiência alimentar.

As referências bibliográficas estão com o autor. Contato: jmoro@lallemand.com.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de bovinocultura de leite e na produção de grãos acesse a versão digital de Bovinos, Grãos e Máquinas, clique aqui. Boa leitura!

Mateus Castilho Santos / Divulgação

Fonte: Por Mateus Castilho Santos, engenheiro agrônomo, mestre em Ciência Animal e Pastagens, PhD em Ciências Animais e Alimentares e gerente técnico da Lallemand Animal Nutrition para a América do Sul.
Continue Lendo

Bovinos / Grãos / Máquinas Em Uberaba (MG)

Casa do Girolando será inaugurada durante 89ª ExpoZebu

A raça Girolando terá agenda cheia na feira, incluindo lançamento do Ranking Rebanho, encontro com comitivas internacionais, julgamento e assembleia geral.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Girolando

Tudo pronto para mais uma participação da raça Girolando na ExpoZebu (Exposição Internacional de Raças Zebuínas), que acontece entre sábado (27) e 05 de maio, em Uberaba (MG). A partir deste ano, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando passa a contar com um espaço fixo dentro do Parque Fernando Costa, a “Casa do Girolando”, onde recepcionará os visitantes ao longo de todo o evento.

A inauguração da Casa do Girolando será na próxima segunda-feira (29), a partir das 18 horas. “O parque é palco de importantes exposições ao longo de todo o ano, como a ExpoZebu e a Expoleite, que contam com a presença da raça Girolando. E agora poderemos atender a todos na Casa do Girolando, levando mais informação sobre a raça para os visitantes”, assegura o presidente da entidade, Domício Arruda.

Durante o evento, também acontecerá o lançamento do Ranking Rebanho 2023, que traz os melhores criadores que melhor desempenham o trabalho de seleção, produção e sanidade dentro de seus rebanhos. “O Ranking Rebanho é uma referência para os criadores de Girolando que buscam melhorar seus indicadores e, como consequência, elevar a rentabilidade de seus negócios”, diz o coordenador Técnico do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG), Edivaldo Ferreira Júnior. Outro evento marcado para o dia 29 de abril, a partir das 13h, é a Assembleia Geral Ordinária, para prestação de contas.

A associação ainda receberá comitivas internacionais durante a 89ª ExpoZebu. Estão agendados encontros com grupos da Índia e do Equador, quando serão apresentados os avanços da raça Girolando, que é uma das que mais exporta sêmen no Brasil.

Competições

A raça Girolando competirá em julgamento nos dias 29 e 30 de abril, pela manhã e tarde, sob o comando do jurado Celso Menezes. Participarão 120 animais de 17 expositores.

Fonte: Assessoria da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando
Continue Lendo
CBNA – Cong. Tec.

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.