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Mais que uma vitória uma conquista

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Desde que nascemos entramos no mundo da competição, pois essa é a natureza dos seres vivos independente da sua espécie. Dessa forma, muitos de nós, seres humanos seguimos a nossa natureza de busca contínua para o aperfeiçoamento. Quando nos propomos a sermos Líderes encaramos um grande desafio, de fazer e ser diferente da multidão que segue apenas sua rotina diária de servir através do básico ou somente o necessário. Pela primeira vez parei para fazer uma análise profunda de algumas questões que envolveram a minha pessoa nos últimos tempos como líder.
Há pouco mais de dois anos frente à Associação Catarinense de Criadores de Suínos – ACCS, sempre foi unânime o apoio que recebi nas questões que envolveram a prestação de contas anual, isso devido à transparência do trabalho, que sempre foi norteada pela preocupação de investir bem os recursos da entidade. Preocupamo-nos também em assegurar as contas, por isso à entidade sempre fez auditoria externa para dar maior segurança aos Conselheiros da mesma.
Outra questão muito importante foi quando da realização da reunião de Diretoria Executiva para planejarmos as normas eleitorais. Neste momento coloquei meu nome à disposição para concorrer à presidência da ACCS e por unanimidade os presentes disseram que eu deveria continuar o trabalho que estava sendo desenvolvido. É do nosso conhecimento que, infelizmente algumas pessoas tentaram dividir a nossa Diretoria, colocando em discussão alguns assuntos que não competem única e exclusivamente à ACCS, como o fator preço. Mas, por contarmos com uma diretoria unida e profissional, tudo foi esclarecido. Os membros da Diretoria reeleita não permitiram conflitos. Eles entendem que preço, por exemplo, é uma questão de mercado, que infelizmente não compete à ACCS aumentar e baixar valores. Nossa equipe está concentrada em objetivos e metas para promovermos mais e melhor a suinocultura.
A eleição, que provou a unanimidade do setor em avaliar positivamente o trabalho da entidade, mostrou o quão importante é a continuidade da atuação séria e inúmeras vezes árdua que desempenho ao lado de uma Diretoria e de uma equipe. Avalio que foi uma eleição histórica para a entidade, pois foi a última com eleição e posse no mesmo dia, sendo que a próxima será eleição em outubro e posse em janeiro e o mandato que até então era de dois anos passará para quatro anos. Com isso os desafios serão maiores, teremos que buscar a cada dia novos parceiros para que o suinocultor, alvo do nosso trabalho, tenha melhor remuneração e qualidade de vida. 
Encerramos uma gestão abrindo as portas da ACCS para Empresas, Cooperativas, Frigoríficos e outras Entidades que, de uma forma ou outra, ajudam no desenvolvimento do setor. Outro grande parceiro da ACCS foi o Governo do estado que sempre ouviu o setor, embora nem sempre pode atender as nossas demandas. Aos deputados federais que nos apoiaram nas demandas em âmbito nacional. 
Desta maneira, quero deixar esclarecido aqui o meu comprometimento de que os próximos quatro anos terão a mesma intensidade e qualidade de trabalho, buscando sempre o melhor para o setor, contribuindo para que este Estado, caracterizado nesta atividade pelo diferencial sanitário e pela excelência de mão de obra, seja também o melhor estado de qualidade de vida de seus aguerridos produtores de proteína animal, a carne suína.
Em especial, declaro meus agradecimentos para a Diretoria Executiva desta nobre entidade que sempre me apoiou para que pudéssemos realizar um importante trabalho, nos destacando sempre no cenário nacional. Dedico esta Vitória a todos. MUITO OBRIGADO A TODOS e contem sempre conosco neste desafio que tem como Missão: PROMOVER A MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DO PRODUTOR E NO DESENVOLVIMENTO AUTO SUSTENTÁVEL DA SUINOCULTURA CATARINENSE.

Fonte: Ass. Imprensa da ACCS

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Segunda safra de milho avança, preço do leite se valoriza e exportações de carne de frango recuam no Paraná

Boletim de Conjuntura Agropecuária apresenta um panorama misto para o agronegócio estadual. Enquanto a segunda safra de milho avança e o preço do leite se valoriza, as exportações de carne de frango recuam, exigindo atenção e medidas estratégicas para retomar o crescimento nesse segmento.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Na semana entre 26 de abril e quinta-feira (02), o Boletim de Conjuntura Agropecuária trouxe análises importantes sobre diversos aspectos do cenário agrícola e pecuário no Paraná. Elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o documento traz como um dos pontos em destaque o andamento da segunda safra de milho do ciclo 2023/24. Com 5% da área total de 2,4 milhões de hectares entrando na fase final de desenvolvimento, a maioria permanece em frutificação (59%), enquanto 24% está em substrato e 12% em desenvolvimento vegetativo. Embora as condições de trabalho tenham continuado a deteriorar-se, a tendência é de uma desaceleração nesse processo. Segundo o Deral, 67% da área apresenta condição boa, 22% condição mediana e 10% condição ruim.

Outro ponto de interesse é a dinâmica dos preços do leite. No Paraná, o preço recebido pelo produtor segue em alta, renovando os registros à medida que o inverno se aproxima. Atualmente cotado a R$ 2,40 por litro posto na indústria, o produto registrou um aumento mensal médio de 2,87%. No entanto, em comparação com março de 2023, ainda há uma queda significativa de 15,3%. Essa valorização é um alento para os produtores, especialmente diante da recente queda nos preços dos grãos.

Em termos de comércio internacional, o Brasil mantém uma posição de destaque. Segundo dados do Comtrade/ONU, o país é o segundo maior exportador global de cortes de cárneos congelados de suínos, com uma participação significativa de 26,1%. Essa posição coloca o Brasil atrás apenas da União Europeia, que detém uma fatia de mercado de 31,8%. Os Estados Unidos e o Canadá figuraram em terceiro e quarto lugares, respectivamente.

No entanto, nem todas as notícias são positivas. As exportações brasileiras de carne de frango tiveram uma queda significativa no primeiro trimestre de 2024. Em termos de faturamento, houve uma redução de 16,8% em comparação com o mesmo período de 2023, totalizando US$ 2,105 bilhões. Em relação à quantidade exportada, o recuo foi de 7,4%, com 1.190.027 toneladas em 2024 contra 1.285.049 toneladas em 2023. Durante esse período, a maior parte das exportações consistiu em carne de frango in natura, representando 97, 5% do total, enquanto apenas 2,5% foram de produtos industrializados, totalizando 29.466 toneladas.

Mandioca

A produção de mandioca no Paraná está projetada em 3,69 milhões de toneladas para 2024, 6% acima das 3,49 milhões de toneladas colhidas em 2023. O aumento de produção se deve à expectativa de que se colha, neste ano, uma área 2% maior do que em 2023. Em 2024, a área a ser colhida está estimada em 139,6 mil hectares. No ano passado a colheita atingiu 137,5 mil hectares.

Outra razão para o volume mais expressivo está nas maiores produtividades obtidas até o momento. O incremento de 25,4 toneladas por hectare para 26,4 toneladas por hectare foi possibilitado pelas variedades de maior potencial e pela preferência momentânea para a colheita das áreas de dois ciclos em detrimento às de um ciclo.

Tal situação, porém, tem dificultado o recebimento do produto nas fecularias, pressionado os preços. Em abril, o valor recebido pelo produtor foi de R$ 433,14, em média, representando um recuo de 3,9% em relação a março (R$ 450,52) e de 53% em relação a abril de 2023 (R$ 918,03).

O excesso momentâneo de produção pode se regular à medida que as colheitas cheguem às áreas de menor produtividade, de um ciclo. Caso contrário, a área colhida deverá ser

Foto: João Fernando Ogura/AEN

menor do que a estimada atualmente, com mais áreas sendo deixadas para se colher em 2025.

O Deral destaca, ainda, a rusticidade da cultura, pois abril foi um mês de poucas chuvas na maior região produtora, no Arenito Caiuá e, mesmo assim, as produtividades têm se mantido, diferentemente do que se observa na produção de grãos. Por outro lado, o solo excessivamente seco dificulta o arranquio da raiz, o que pode impactar o ritmo da colheita.

Cebola

O plantio da nova safra de cebola no Paraná terá início em meados de maio, quando cerca de 10,0% da área projetada de 3,6 mil hectares será cultivada. Esta superfície segue a média dos últimos cinco anos, bem como a expectativa de produção, de 104 mil toneladas.

A colheita deve iniciar em setembro e a comercialização se estende até maio de 2025, de acordo com o Deral. O Paraná é o sexto estado no ranking de produção de cebolas, respondendo por 7,1% da produção nacional, dentre os 16 que exploram a cultura no país.

O boletim destaca ainda que, nos dias 09 e 10 de maio, acontece em João Dourado (BA) o 34º Seminário Nacional da Cebola e o 35º Seminário da Cebola do Mercosul. O município é conhecido como a Capital da Cebola.

Fonte: Com informações AEN-PR
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Delegação do Pará conhece modelo de negócio das cooperativas paranaenses

Representantes do estado do Norte do País foram recebidos pelo vice-governador Darci Piana e o presidente da Ocepar, José Roberto Ricken, com quem trataram do relacionamento entre o setor produtivo e o Governo do Estado. Com foco no agronegócio, as cooperativas paranaenses figuram entre as maiores do Brasil e da América do Sul.

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Fotos: Roberto Dziura Jr/AEN

O vice-governador Darci Piana recebeu na quinta-feira (0) uma comitiva da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA). Os representantes visitaram Curitiba para conhecer mais detalhes sobre o modelo de negócios das cooperativas paranaenses, que contam com um amplo apoio do Governo do Estado e que estão entre as maiores do País.

Piana lembrou que o cooperativismo paranaense é uma referência nacional e internacional, com boa parte das maiores cooperativas da América do Sul instaladas no Estado. “Essa pujança das cooperativas contribui com o desenvolvimento do Paraná e chama a atenção de outros estados, como no caso do Pará, em que os representantes buscam replicar esse modelo”, disse.

“O sucesso das cooperativas paranaenses está na sua organização, no bom relacionamento entre as instituições e, no caso das agrícolas, nos robustos investimentos em industrialização, o que agrega valor na produção, aumenta os lucros e a capacidade de geração de emprego e renda”, acrescentou o vice-governador.

O encontro foi intermediado pelo Sindicado e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). Segundo o presidente da entidade, José Roberto Ricken, um dos principais fatores que explica o sucesso das cooperativas paranaenses é o planejamento de longo prazo. “O Governo do Estado busca o desenvolvimento do Paraná e o compromisso das cooperativas e da Ocepar é de investir cada vez mais em agregar valor aos produtos estaduais com o fortalecimento da agroindústria e em buscar oportunidades de negócios em outros países”, afirmou.

Ricken também considera que a atual gestão estadual tem acertado na condução das políticas públicas voltadas à infraestrutura e logística, sobretudo nos novos contratos de concessão rodoviária e no projeto da Nova Ferroeste. “Infelizmente o Paraná passou 25 anos com um modelo de concessão rodoviária em que os investimentos previstos não foram feitos. Agora é preciso recuperar isso, além de investir em ferrovias, já que não é concebível continuar a escoar praticamente toda a produção estadual apenas pelo modal rodoviário”, argumentou o presidente da Ocepar.

Para o presidente da OCB/PA, Ernandes Raiol, o saldo da visita ao Paraná foi positivo e a intenção é estreitar ainda mais os laços para levar as experiências paranaenses ao estado da região Norte do País. “O Pará é um estado que está aberto para investimentos de toda a ordem, mas para isso precisamos melhorar a política pública voltada à produção, infraestrutura e logística”, ponderou.

“Saímos satisfeitos por conhecer as estratégias do Governo do Paraná, da Ocepar e de outros parceiros do setor produtivo e com a certeza de que devemos trabalhar para melhorar a organização empresarial, investir em energia limpa, na pavimentação das nossas estradas vicinais e na viabilização da Ferrogrão”, concluiu Ernandes, referindo-se ao projeto já existente para a construção de um corredor ferroviário de exportação via Bacia Amazônica.

Presenças

Também estiveram presentes no encontro o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti; o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará, Carlos Ledo; o deputado estadual do Pará Fábio Freitas; e o superintendente da OCB/PA, Junior Serra.

Fonte: AEN-PR
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Florestas públicas serão concedidas para gerar crédito de carbono

Floresta Nacional de Bom Futuro, com 17 mil hectares desmatados, e a Gleba João Bento, com quase 56 mil hectares em desmatamento acumulado nos estados de Rondônia e Amazonas, serão concedidas à iniciativa privada para restauração e geração de crédito de carbono. As duas unidades serão as primeiras a participarem de uma iniciativa de recuperação de vegetação nativa e gestão sustentável de florestas públicas na Amazônia.

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Foto: Divulgação/Mapa

A Floresta Nacional de Bom Futuro, com 17 mil hectares desmatados, e a Gleba João Bento, com quase 56 mil hectares em desmatamento acumulado nos estados de Rondônia e Amazonas, serão concedidas à iniciativa privada para restauração e geração de crédito de carbono. As duas unidades serão as primeiras a participarem de uma iniciativa de recuperação de vegetação nativa e gestão sustentável de florestas públicas na Amazônia.

O modelo de concessão é fruto de um acordo de cooperação técnica entre o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmado nesta sexta-feira (03), no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília. A parceria terá US$ 800 mil disponibilizados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em recursos não reembolsáveis do Fundo Verde para o Clima (em inglês Green Climate Fund), uma iniciativa internacional de enfrentamento às mudanças climáticas.

Além das unidades federais, também serão apoiados projetos de concessão nos estados. O diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, afirmou durante a cerimônia que serão investidos R$ 30 milhões em estudos para projetos de concessão na Amazônia.

“Vamos disponibilizar para o governo e para as populações das áreas, qual o resultado dos estudos, quais são os investimentos, qual a receita, quantos empregos serão gerados e qual é a rentabilidade e a atratividade para quem vai investir”, disse.

Os estudos apresentarão propostas de concessões de florestas públicas estaduais, que precisem passar pela recuperação da vegetação nativa, mas também prevejam como retomo financeiro aos investimentos propostas de manejo ambiental conforme a necessidade de cada área.

De acordo com SFB, a meta para concessões de florestas públicas federais, até 2026, é de 4 milhões de hectares, que deverão ser incluídos em projetos propostos pela iniciativa privada para recuperação e manejo florestal sustentável. De acordo com a instituição, a previsão é que essas iniciativas gerem 25 mil empregos e R$ 60 milhões ao ano em renda nos municípios alcançados.

Fonte: Agência BNDES de Notícias
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