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Livro que desvenda mitos da avicultura será lançado no 10º Encontro Unifrango

Obra de autoria da zootecnista Helen Fernanda Gomes integra a série infantil “Desmistificando o Agro”, que combate a desinformação na indústria da proteína animal

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Fotos: Assesosria

Existem muitos mitos que cercam a avicultura e o agro em geral. As informações falsas que circulam abrangem temas como uso indiscriminado da água, maus tratos e poluição. Mas os processos de produção de proteína animal evoluíram nos últimos anos, com o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. O comprometimento da cadeia com o bem-estar animal e a sociedade será abordado no lançamento do novo livro da série infantil “Desmistificando o Agro”, no primeiro dia do 10º Encontro Avícola e Empresarial Unifrango, em Maringá, na próxima terça-feira (18). Escrita pela zootecnista Helen Fernanda Gomes, a obra foca em acabar com os mitos ligados à avicultura.

Para o presidente da Unifrango, Hugo Bongiorno, o que mais se destaca no livro é o trabalho de conscientização com as crianças. “A ideia de criar um livro sobre os mitos da avicultura nasceu após conhecer a Helen em um evento de pecuária, acabei por fazer o convite e ela aceitou prontamente. Acredito que o projeto é importante por ser um conteúdo educativo que será difundido nas escolas e mostra o quanto precisamos estar próximo desse público, ainda mais por terem uma grande facilidade de aprendizado”, destaca.

Uma das grandes dúvidas do público em geral é acerca da utilização de hormônios no crescimento dos animais, que é proibida desde 1976, por meio do Decreto nº 76.986 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Acontece que a rápida evolução do animal é erroneamente associada ao uso da substância, mas, na verdade, esse sucesso da produção avícola está ligado aos investimentos em pesquisas. Isso fez com que a indústria melhorasse as condições genéticas, nutricionais e confinamento, potencializando o desenvolvimento do animal a patamares nunca antes vistos.

Quatro décadas após a publicação do decreto, o questionamento ainda é a principal dúvida da população. “O maior mito da avicultura sempre foi a questão dos hormônios; as pessoas têm muita dúvida sobre os processos de produção e como é possível uma ave tão pequena como um pintinho crescer tão rápido e, em poucos dias, se transformar em um frango pronto para o consumo. Espero que elas tenham essa resposta no nosso próximo livro, em parceria com a Unifrango, que é referência no setor de produção de aves, e vai possibilitar a quebra de mais um mito da produção animal”, aponta a escritora.

O livro dá continuidade à série de obras infantis em que Helen trata sobre desinformação no agro. A partir da visão da personagem “Anninha”, uma menina cheia de dúvidas e com vontade de aprender, a escritora detalha de maneira didática os processos envolvendo a produção de proteína animal. A proposta do projeto “Desmitificando o Agro” é ser uma fonte confiável de informação sobre produção animal e a produção agropecuária para a população em geral. A autora relata que o projeto nasceu a partir da percepção vivida em sala de aula, aliada à crescente desinformação da população, principalmente dos jovens que vem sendo cada vez mais exposta a uma grande quantidade de equívocos veiculados nas redes sociais, sendo imprescindível uma comunicação mais assertiva para esse público.

 

Sobre a autora

Formada em Zootecnia pela Unesp, Helen Fernanda Gomes também possui mestrado na área de qualidade de carne e doutorado em nutrição animal. A zootecnista trabalhou como docente na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Sinop (MT), e, atualmente, ministra aulas na Universidade Federal de Rondonópolis (UFR). Focada em desenvolver trabalhos na área da educação, a profissional, nos últimos anos, criou o projeto “Desmistificando o Agro”, proposta que busca desmistificar a produção animal e consumo de carne, levando informações científicas em linguagem apropriada para o público infantil.

Fonte: Assessoria

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Frísia envia 33 toneladas de alimentos e mais de 3,3 mil litros de leite ao Rio Grande do Sul 

Logística de entrega está sendo auxiliada pela Ocergs e visa atender a população gaúcha atingida pelas chuvas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Cooperativa Frísia está doando para a população do Rio Grande do Sul atingida pelas fortes chuvas 18 toneladas de feijão, 15 toneladas de farinha de trigo e mais de 3,3 mil litros de leite. As doações serão enviadas a partir deste sábado (11) por caminhões. Os alimentos são produzidos por cooperados na região dos Campos Gerais (PR).

Ao todo, são 300 sacas de feijão, de 60 quilos cada, que partirão amanhã, seguidos de 3.315 caixas de leite que irão sair do Paraná a partir de segunda-feira (13). Ainda serão enviados, até segunda-feira, um caminhão misto, com cargas de farinha de trigo e leite. A farinha será paletizada em embalagens de 1 kg cada.

O Sistema Ocergs, entidade que reúne as cooperativas gaúchas, está auxiliando na entrega das doações, já que as cooperativas locais são pontos de distribuição dos alimentos.

As últimas informações apontam para mais de 400 mil pessoas desalojadas e desabrigadas. São 437 municípios do estado, dos 497, afetados pelas chuvas, atingindo 1,9 milhão de pessoas.

Fonte: Assessoria Frísia
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Governo Federal debate medidas para fortalecer vigilância contra PSC

Dezesseis estados brasileiros são classificados como Zona Livre de Peste Suína Clássica, enquanto outros 11 ainda são Zona não Livre da doença. Ministério da Agricultura prevê o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Dando continuidade as ações do mês da Saúde Animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou na última quinta-feira (09) o evento Avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC), com o objetivo de debater medidas para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

Promovido pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), a iniciativa foi realizada em conjunto com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e a Secretaria de Estado da Agricultura do estado de Alagoas (Seagri-AL).

O secretário da SDA, Carlos Goulart, destacou em seu discurso as ações que estão ocorrendo neste mês e o anúncio feito pelo ministro Carlos Fávaro, na última semana, sobre o Brasil estar livre de febre aftosa. “Será um grande avanço para a produção de suínos no Brasil e para o mercado externo”, pontuou.

Ainda, afirmou que o Mapa está empenhado no trabalho de identificação da doença, a fim de não ter qualquer comprometimento na capacidade produtiva dos suínos.

Foram apresentados no evento assuntos sobre a geração de emprego na suinocultura em 2023, resultados da campanha de vacinação contra a PSC em Alagoas, os avanços do Plano Estratégico e debates sobre temas pertinentes ao assunto. No ano passado, foram movimentados cerca de R$ 371,6 milhões na cadeia.

O evento contou com a participação do diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota; o conselheiro presidente da ABCS, Marcelo Lopes; o representante do IICA no Brasil, Christian Fischer; o diretor administrativo e financeiro da ABPA, José Perboyre; o presidente da Adeal, Marco Albuquerque; entre outros.

Peste Suína Clássica

É uma doença de alto impacto econômico, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, sem tratamento e cura. Nos últimos seis anos, houve a confirmação de 87 focos foram confirmados, em que a maioria desses focos ocorreu nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, mas foram resolvidos devido a atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Atualmente, o Brasil está dividido em Zona Livre (ZL) de PSC, abrangendo 16 estados e a Zona não Livre (ZnL) de PSC, abrangendo 11 estados.

Em resposta aos focos da doença, o Mapa, em parceria com associações privadas estruturou o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, que inclui ações para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na ZnL, com o objetivo de erradicação, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

O estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do plano piloto da campanha de vacinação, devido ao apoio dos parceiros locais, à sua extensão geográfica e ao rebanho de suínos. As 5 etapas da campanha de vacinação promoveram a mobilização de equipes de vacinação nos 112 municípios alagoanos, atingindo altas coberturas vacinais nas várias etapas. Ao total, alcançou mais de 640 mil imunizações contra a PSC (2021 a 2023), levando a vacinação de forma gratuita a mais de 5.500 propriedades rurais, vacinando em média 130 mil suínos por etapa da campanha de vacinação.

As etapas da campanha de vacinação, contaram com um investimento próximo a R$ 7 milhões, e essa ação é um resultado de uma importante parceria público privada que envolve diversas instituições que representam o setor suinícola, os quais uniram esforços junto ao Governo de Alagoas na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura brasileira.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Seguro rural

Ministério da Agricultura elabora proposta para atender produtores gaúchos

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas, Mapa trabalha em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Mapa

Para apresentar medidas céleres e efetivas para socorrer a agropecuária do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mantem um canal de diálogo constante com representantes do setor no estado.

Na última quinta-feira (09), voltou a se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e representantes de 122 sindicatos rurais dos municípios gaúchos e também do Ministério da Fazenda parar avaliar o impacto das ações já apresentadas e debater novas medidas.

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas que já estão sendo elaborados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está trabalhando em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR) que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul. “Há três anos, a safra do Rio Grande do Sul vem sofrendo com estiagens e chuvas intensas. É fundamental que tenhamos um amplo programa de Seguro Rural porque o seguro vai significar garantia de renda”, explicou o ministro.

Outra proposta que está sendo estruturada é a de um Fundo Garantidor de Operação de Crédito Rural, para que os produtores continuem tendo acesso às linhas de crédito para a reconstrução e retomada de suas atividades agrícolas. Também está sendo tratada, junto ao Ministério da Fazenda, a possibilidade da operacionalização de linhas de créditos por parte das cooperativas financeiras.

Visando dar mais agilidade ao processo de reconstrução, a equipe técnica de 15 engenheiros do Mapa foi disponibilizada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) para atuar na avaliação dos projetos.

Fonte: Assessoria Mapa
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CBNA – Cong. Tec.

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