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Lagartas estão no centro das discussões no Show Rural

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O Show Rural Coopavel, realizado pela Cooperativa Coopavel, em Cascavel, chega hoje (05) ao seu terceiro dia. Até agora o evento já recebeu 72.781 pessoas. Foram 27.430 na segunda-feira (03) e mais 45.351 ontem (04). Até a sexta-feira (07), mais de 200 mil pessoas devem passar pelo parque tecnológico. Todo esse público participa da programação em busca de tecnologias diversas para produção agrícola e pecuária. Boa parte delas, no entanto, tem foco em uma única questão: as lagartas da soja, especialmente a Helicoverpa armígera.
Em praticamente todas as empresas e instituições que atuam com agricultura a questão do manejo integrado de lagartas está sendo tratado de alguma forma. A intenção é promover a prevenção e evitar perdas milionárias, como já sofreram algumas regiões da 
Bahia por conta da Helicoverpa, e mais recentemente em outros Estados. Até nos Estados onde ainda não há ataques agressivos os reflexos são notáveis. De acordo com o pesquisador da Fundação Chapadão, Germison Vital Tomquelski, que está no Show Rural a convite da Bayer CropScience, no Mato Grosso do Sul, no atual ciclo da soja, os custos de produção aumentaram em cerca de 10% por conta de medidas preventivas às lagartas e, principalmente a H.armígera. Ele menciona que os produtores chegaram a fazer de três a cinco aplicações para evitar perdas pela ação das pragas.
Medidas
E, por conta disso, as medidas de prevenção se espalham, com ações de Manejo Integrado, desenvolvimento de sementes resistentes, produtos para eliminar as lagartas e técnicas para aplicação correta dos produtos. A Monsanto está promovendo no Show Rural, por exemplo, a Intacta RR Pro, a nova geração transgênica que promete resistência a lagartas. Segundo o gerente de Biotecnologia Sul da empresa, Guilherme Lobato, essa nova geração RR garante não apenas resistência às lagartas, mas agrega também produtividade.
O cuidado com a aplicação, no momento e da forma corretos são abordagens que estão sendo dadas por empresas de diferentes setores no Show Rural Coopavel. A Massey Ferguson está reunindo grupos de produtores para palestras em que eles são orientados sobre precisão em aplicação de produtos, apontando detalhes que vão desde a manutenção do equipamento até o dosador correto. A estratégia também está sendo aplicada pela Jacto, que trouxe ao evento o especialista em Tecnologia de Aplicação, Walter Wagner Mosquini. Ele alerta que o produtor pode estar desperdiçando produtos, por não investir em pequenos detalhes que fazem toda a diferença na aplicação de produtos.
Deriva de defensivos e correta aplicação para eficiência no combate a lagartas também estão sendo debatidos no Show Rural Coopavel no estande da Dow AgroScience. O especialista o professor MarcoAntonio Gandolfo faz alertas sobre a responsabilidade do produtor para o sucesso de suas aplicações, citando que há detalhes que estão totalmente sob controle do agricultor.
Lançamento
A Embrapa, por sua vez, apresenta em seu estande ações de controle biológico e aplicação de áreas de refúgio. O engenheiro agrônomo da Embrapa Milho e Sorgo, Silvio Torres, alerta o agricultor de que a implantação de áreas de refúgio é uma prevenção ao desenvolvimento de pragas resistentes à tecnologia Bt. Ele destaca que o  refúgio, tanto na soja quanto no milho, são atualmente indispensáveis para garantia de vida longa aos transgênicos. Inclusive, a Embrapa Soja lançou ontem, no Show Rural Coopavel, a sua mais nova cultivar de soja, a BRS 359RR. A solenidade contou com a presença do presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, do chefe-geral da Embrapa Soja, José Renato Bouças Farias, e do presidente da Fundação Meridional, Luiz Meneghel Neto. nova cultivar já está à disposição para o ciclo 2014/2015. Ela é indicada para as regiões Norte, Oeste e Noroeste do Paraná, bem como regiões Sul e Centro-sul do Mato Grosso do Sul, além da região de Paranapanema (SP). Farias explicou que trata-se de uma soja precoce para semeadura antecipada, favorecendo o produtor que planta milho safrinha na sequência à oelaginosa. Conforme ele, a cultivar tem crescimento indeterminado e alto potencial produtivo, com bom desempenho em áreas com altitudes acima de 600 metros. Também reúne resistência a alguns nematóides, com alta qualidade fitossanitária. A rotação de culturas é indicada pelos técnicos como um meio que também colabora para controle de pragas e doenças.
E continua
Mas os debates em torno do controle de lagartas continuam no Show Rural Coopavel. A Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) promove hoje (05) e amanhã (06), no auditório principal do Parque Tecnológico Coopavel, às 15 horas, palestra sobre Manejo Integrado de Pragas.
A Expedição Safra também promove hoje, ao final do dia, encontro técnico com produtores, profissionais do agronegócio e jornalistas que estão participando do Show Rural. O evento será na fazenda Marcolin, no município de Catanduvas, a 15 quilômetros da feira. Serão apresentados relatórios das viagens da expedição e tratados assuntos diversos, entre ele, como não poderia deixar de ser, as lagartas.
E tem mais, coletiva com a imprensa está marcada pela Basf, para discutir estratégias de ação de combate à lagarte e princípios ativos que estão à disposição do mercado brasileiro para impor ações eficientes. Como se vê, o que não falta no Show Rural Coopavel são discussões acerca do controle de pragas, ou melhor, de lagartas. O que não se vê, são elas, todas controladas por tecnologias apresentadas no evento. As informações completas você vê na próxima edição de O Presente Rural.
Agenda Show Rural
A agenda do Show Rural Coopavel segue hoje com a participação de personalidades importantes. Logo pela manhã estará no Parque Tecnológico Coopavel o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, o ex-senador Osmar Dias. Ele estará acompanhado de outros executivos do banco. O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Norberto Ortigara acompanha a visita e ainda recebe o grupo de 25 produtores canadenses que chegam ao Parque Tecnológico Coopavel para conhecer as tecnologias que fazem do Brasil líder de produção agrícola. Tem ainda as presenças do vice-presidente da Toyota do Brasil, Luiz Carlos Andrade Junior e outros diretores da empresa; do presidente do Iapar, Florindo Dalberto; do presidente do Sistema Fecomércio, Darci Piana; do vice-presidente da Basf, Francisco Verza, entre outros executivos de multinacionais.

Fonte: O Presente Rural

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CNA apresenta propostas para o Plano Safra 2024/2025 ao ministro da Agricultura

Documento foi construído em conjunto com as federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais, produtores e entidades setoriais.

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, esteve na última quarta-feira (24) na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para escutar as propostas da entidade para o Plano Safra 2024/2025. Na oportunidade, o presidente da CNA, João Martins entregou ao ministro Fávaro um documento com dez pontos considerados prioritários. O objetivo da entidade é contribuir na elaboração do próximo conjunto de políticas públicas que visam apoiar e financiar a produção agropecuária no Brasil.

Fotos: Divulgação/CNA

Em seu discurso, o ministro Fávaro elogiou e destacou a importância do trabalho da CNA para que seja feito um novo Plano Safra mais assertivo e que atenda os anseios dos produtores. “Em linhas gerais, as prioridades apresentadas hoje estão todas sincronizadas com o que o Governo vem discutindo. Isso nos dá a certeza de que faremos deste um Plano Safra ainda mais inovador, com responsabilidade ambiental, com taxas de juros compatíveis, com linhas de créditos que venham atender os anseios de produtores nesse momento difícil, de renda achatada, de intempéries climáticas, pensando muito na modernização do seguro”, ressaltou Fávaro.

O documento apresentado ao ministro foi construído em conjunto com as federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais, produtores e entidades setoriais, durante encontros realizados com representantes das regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

Entre os pontos abordados no material estão o aumento dos recursos financiáveis; fortalecimento do seguro rural; regulamentação da lei que criou o Fundo de Catástrofe; rebate de taxas ou aumento do limite financiável; coibir as práticas de venda casada; priorização de recursos para as linhas de investimento, entre outros. “Ouvimos todas as partes do Brasil para construir uma proposta detalhada que beneficiem os produtores rurais”, afirmou Martins. “Nós da CNA estamos a disposição para ajudar no que for possível”, concluiu o presidente.

Fonte: Assessoria Mapa
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Mais um município paranaense formaliza adesão ao programa que possibilita ampliar vendas da agroindústria

Carambeí pode, a partir de agora, indicar pequenas agroindústrias locais a ampliar o potencial de venda para todo o Paraná, desde que estejam registradas no Sistema de Inspeção Municipal (SIM). O selo Susaf garante aos consumidores produtos de origem animal legalizados e com qualidade. Já são 136 municípios paranaenses com a adesão.

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O município de Carambeí, nos Campos Gerais, formalizou na quinta-feira (25) a sua adesão ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf/PR). O certificado foi entregue à prefeita Elisângela Pedroso, em evento com a presença do vice-governador Darci Piana. Agora, o município poderá indicar pequenas agroindústrias locais para ampliarem o potencial de venda para todo o Estado.

Fotos: Igor Jacinto/Vice Governadoria

Com a adesão, o Estado reconhece a equivalência do serviço de inspeção do município àquele que é exercido pelo Estado para o cumprimento de todas as normas higiênico-sanitárias. “O Governo está junto com vocês”, afirmou Darci Piana. Ele acrescentou que as agroindústrias têm 38.700 empresas envolvidas em alimentos e 38.500 representantes comerciais à disposição para ajudar na comercialização dos produtos. “Aqueles que trabalharem mais ou que sejam mais arrojados vão conseguir se destacar”, disse Piana. “Usem nossas instituições para conseguir um lugar ao sol, usem para ter mais espaço, tão necessário para ajudar nosso Estado e nosso País”, afirmou o vice-governador.

Estado e Ocepar estudam estratégias para transformar o feijão em produto de exportação
Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, de nada valeria o esforço do Estado e dos municípios para propiciar as possibilidades de venda, caso não houvesse agroindústrias dispostas a melhorar seus produtos. “O sistema existe primeiramente porque há espírito empreendedor no município”, disse.

Segundo ele, há três selos de inspeção para os produtos de origem animal: o municipal, o estadual e o federal, que determinam onde podem ser comercializados. As pequenas agroindústrias que têm apenas o selo de inspeção municipal só podem vender no próprio município. “Mas, muitas vezes, o produto é muito bom, segue boas práticas. Então nós estamos em uma estratégia para mudar isso, fazendo uma auditoria no serviço municipal. Se tem boa estrutura, capacidade técnica, bons métodos de trabalho, o Estado reconhece a equivalência ao seu serviço e retira as barreiras”, afirmou. “Na prática tem a ver com a capacidade técnica instalada, com estrutura e processo organizado”.

Novas oportunidades

Para a coordenadora do Susaf na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Mariza Koloda Henning, os certificados abrem novas oportunidades para os produtores paranaenses. “As agroindústrias que aproveitarem o momento vão ampliar sua renda”, disse.

A prefeita Elisângela destacou a união do município para ter um pacote de formação e qualificação de mão de obra. “Estamos crescendo, melhorando, e isso é progresso e desenvolvimento chegando a Carambeí”, afirmou. “Para alguns, a conquista do Susaf pode ser um pequeno passo, mas para nós é um grande salto”.

Susaf

Criado por lei em 2013 e regulamentado em 2020, o Susaf/PR é destinado especialmente à agroindústria familiar e de pequeno porte. A exigência é que elas estejam registradas no Sistema de Inspeção Municipal (SIM). O selo pode ser concedido aos municípios ou consórcios intermunicipais que apresentem como atribuição o serviço de inspeção e que ele seja estruturado, garantindo que o produto é de qualidade.

Os estabelecimentos interessados em obter o selo devem seguir os programas de autocontrole, como limpeza, desinfecção e higiene do ambiente e dos manipuladores. Além disso, são exigidos a manutenção das instalações e equipamentos, controle de potabilidade de água, seleção de matérias-primas, ingredientes e embalagens, controle de pragas e vetores e controle de temperatura. Também devem contratar profissional habilitado para a industrialização e conservação dos produtos.

No site da Adapar é possível conferir a lista com todos os municípios cadastrados. Por meio dos links, a pessoa interessada será encaminhada aos sites dos municípios, onde estão informações dos estabelecimentos e dos produtos indicados ao Susaf/PR.

Fonte: AEN-PR
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Governo federal destaca papel da Embrapa no crescimento da agricultura nacional

Durante cerimônia de comemoração aos seus 51 anos, entidade pública estabeleceu sete acordos de cooperação técnica, dos quais dois têm abrangência internacional.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na quinta-feira (25), da cerimônia de comemoração dos 51 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Em discurso, ele destacou o papel da Embrapa no desenvolvimento da agricultura nacional, em especial no Cerrado, e prometeu trabalhar para garantir recursos para suprir as necessidades da empresa. “É uma coisa tão absurda imaginar que um centro de conhecimento como a Embrapa deixe de fazer uma pesquisa porque falta R$ 1 milhão, R$ 2 milhões. Eu diria que é irresponsabilidade de todo mundo”, disse Lula, provocando a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, a apresentar os projetos da empresa.

“E não é bondade minha, não, é reconhecimento do que a Embrapa significa para esse país. O que a gente precisa calcular é que cada centavo que a gente coloca na Embrapa retorna para este país  em milhares de reais, que se transformam em dólares e que fazem a gente ser o maior exportador de carne, de soja, de milho, do que quiser”, afirmou.

Lula disse que a Embrapa é a referência máxima da tecnologia brasileira e defendeu a divulgação das soluções da empresa para a agropecuária em todo o mundo. Ele citou, como exemplo, que as soluções para o Cerrado brasileiro podem ser aproveitadas na Savana africana.

Foto: Divulgação/Embrapa

“Há 50 anos, ninguém dava um tostão furado por uma terra no Cerrado. Falavam: ‘essa terra não presta, a árvores nem crescem, elas ficam tortas’. Até que veio a Embrapa com pesquisa e transformou o Cerrado brasileiro numa coisa extraordinária de produção agrícola, fazendo com que o Brasil chegasse ao topo da produção, com pouca gente no mundo capaz de competir com o Brasil”, disse.

Parcerias
Durante a solenidade, a Embrapa estabeleceu sete acordos de cooperação técnica, dos quais dois têm abrangência internacional: um com o Banco Mundial e outro com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). Os cinco restantes selam novas parcerias com os ministérios da Fazenda; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; da Agricultura e Pecuária e da Ciência, Tecnologia e Inovação, além de envolverem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Também foram lançadas soluções tecnológicas para a agropecuária e entregues homenagens a profissionais e pesquisadores da Embrapa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu muda de um pequizeiro que produz frutos sem espinhos, desenvolvida pela empresa.

A Embrapa é uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária, que foi criada em 1973 para desenvolver soluções tecnológicas para um modelo de agricultura e pecuária adequado às condições brasileiras. Em celebração, a Embrapa realiza o evento Embrapa 50+, a revolução do futuro começa agora, com atividades até sábado (27) na sede da empresa.

A empresa informou que entrou em um novo ciclo, alinhando suas ações de pesquisa agropecuária às agendas nacionais e globais, como as de transição alimentar, climática, energética e digital.

Soberania e segurança alimentar; alimentos saudáveis e novas tendências de consumo; inclusão socioprodutiva e combate à fome e à miséria; saúde única; multifuncionalidade da agricultura e agricultura de baixo carbono; e conservação e uso racional da biodiversidade são exemplos de questões emergentes que estão no foco da Embrapa.

Fonte: Agência Brasil
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CBNA – Cong. Tec.

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